Para Rafael
Franco, CEO da Alphacode, antes de separar um orçamento para fazer parte das
novas tendências, é preciso ponderar os benefícios e impactos positivos para o
público
O metaverso está cada vez mais popular,
normalizando conversas, compras e até mesmo a prática de atividades físicas por
meio de avatares digitais. Grandes empresas da área de tecnologia como o
Facebook, Microsoft e Roblox estão criando universos completamente virtuais que
são utilizados com a integração de diversos recursos digitais, como realidade
virtual e realidade aumentada.
O principal objetivo é conectar o mundo real e o
virtual por meio da imersão dos usuários. No entanto, no mundo comercial, ainda
não ficou claro como os clientes de determinadas empresas podem se beneficiar
de ações dentro do metaverso.
De acordo com Rafael Franco, CEO da Alphacode, empresa que atua em São
Paulo, Curitiba (PR) e Orlando (FL-EUA), responsável pelo desenvolvimento de
aplicativos para marcas como Habib’s, Madero e TV Band, o metaverso é mais uma
onda que aparece no universo da tecnologia. “Eu participo de projetos digitais
há mais de 20 anos e já passei por muitos hypes e bolhas. Desde aquele momento
em que toda marca queria ter a sua própria rede social, ao ponto onde elas
queriam colocar, a todo custo, games dentro do orkut. Estamos passando, nesse
momento, por algumas novas ondas, como o NFT e o Metaverso. Isso não é
necessariamente algo ruim ou bom, mas as pessoas que investem em tecnologia
devem refletir sobre o que o cliente ganha com esse tipo de interação”, pontua.
Dados levantados pelo Bloomberg Intelligence Unit
revelaram que o metaverso promete movimentar 800 bilhões de dólares até o ano
de 2024, fazendo com que marcas gigantes como Adidas e Disney investissem no
universo digital. A Nike, por exemplo, criou seu próprio mundo virtual dentro
da plataforma Roblox, possibilitando que os usuários consigam usar as roupas da
empresa e praticar exercícios físicos por meio de dispositivos móveis.
Para o CEO da Alphacode, é preciso criar
estratégias que façam sentido antes de mergulhar de vez com uma operação nesse
tipo de tecnologia. “Recentemente vi que uma rede de supermercados americana
anunciou a sua chegada ao Metaverso. Porém, essa chegada aconteceu em um jogo
majoritariamente infantil. Observando, é possível notar que a experiência não
traz nenhuma vantagem para o cliente, sendo apenas uma exposição de marca em
busca, talvez, de mídia espontânea. Isso pode até ser algo bom, mas em muitos
casos, a conta não irá fechar”, declara.
Rafael Franco acredita que o cliente deve ser o
ponto central de qualquer ação. “Eventualmente, as empresas estão deixando de
lado projetos sérios de integração, omni-canalidade, rastreamento de entrega e
melhorias de logística para que o orçamento seja colocado onde estão os
holofotes. No entanto, acredito que as decisões que tomamos em projetos de
tecnologia devem olhar mais para o cliente e os benefícios que serão gerados
para o público que consome os produtos ou serviços de uma determinada marca”,
finaliza.
Rafael
Franco - Empresário que atua no mercado de tecnologia há 20
anos, a paixão o levou a se aprofundar nesta área e por isso se graduou em
Ciência da Computação com pós em Engenharia de Software. Também foi executivo
de multinacionais liderando projetos premiados por grandes empresas. Em 2015
fundou a Alphacode, empresa presente em São Paulo, Curitiba (PR) e Orlando
(FL-EUA) em que atualmente é CEO. Lidera um time de especialistas em
experiências digitais com grande destaque para projetos de aplicativos mobile,
sendo responsável por projetos de grande porte neste segmento como Grupos
Habib’s, Madero e TV Band. Comanda o time responsável por dezenas de
aplicativos que atendem mais de 20 milhões de pessoas todos os meses,
principalmente nos segmentos de Delivery, Saúde e Fintechs.
https://site.alphacode.com.br/
@Alphacode
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