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Caso os tutores não sejam cautelosos, o passeio
pode se tornar uma verdadeira cilada
Não
há dúvidas, o passeio diário é fundamental para a saúde física e emocional do
animal de estimação, porém, alguns locais ou simples caminhadas podem esconder
alguns perigos para animais mais vulneráveis.
As
médicas veterinárias da rede de hospitais WeVets - Giovanna Jurado e Luísa
Rocchi, listaram os principais perigos e como garantir que todos divirtam-se em
segurança.
- Altas temperaturas proliferam parasitas;
Já
é sabido que o calor contribuiu com a proliferação de ectoparasitas (pulgas e
carrapatos). Por essa razão, para garantir a saúde do animal é muito importante
manter a imunização em dia, caso haja algum tipo de contato com bactérias
causadoras de zoonoses. De acordo com a dra. Giovana, as principais
vacinas são: V10, que protege o animal da Cinomose; Parvovirose; Coronavirose;
Hepatite Infecciosa Canina; Adenovirose; Leptospirose Canina, etc. Além da
anti-rábica, vacina de giárdia e Leishmaniose.
- Riscos da exposição ao calor ou frio intenso;
A
dra. Luísa, alerta sobre a exposição ao calor ou frio extremo. Durante as altas
temperaturas é muito importante se atentar aos horários dos passeios, uma vez
que a temperatura do ambiente e do chão, principalmente asfalto, pode queimar
as patinhas, que não são preparadas para resistir a superfícies quentes, além
de sofrerem com quedas bruscas de pressão por conta do calor. “As patinhas dos
cães não são resistentes ao calor e em contato com solos quentes sofrem com
queimaduras. O ideal é programar os passeios para início da manhã ou fim de
tarde e noite” – alerta a veterinária.
Já
as temperaturas mais baixas provocam mudanças fisiológicas importantes no
animal e ao contrário do calor, o ideal é optar por passeios no período da
tarde, entre 10h e 15h, quando a o frio dá uma trégua. A exposição em horários
de queda de temperatura pode causar gripes, resfriados, entre outros problemas
de saúde de animais com pré-disposição.
- Atenção aos itens de Segurança;
Todo
tutor adora ver seu pet livre para correr e brincar, porém, existem lugares
apropriados para isso. Em grandes cidades, é extremamente importante que o
animal ande sempre com coleiras de identificação, guias e em alguns casos
focinheiras para proteção dele e dos demais. “Sugerimos sempre os peitorais,
que devem ser resistentes e confortáveis, e sempre com a placa de
identificação” – indica Giovanna.
Já
Luíza alerta sobre os riscos externos, como carros, bicicletas e até o convívio
com outros animais. “É natural que o animal disperse durante o passeio. Nestes
casos é comum que outras coisas tirem sua atenção, por isso, estar preso ao
tutor evita escapadas que podem ser fatais” – comenta.
Além
disso, os animais que não são tão sociaiveis assim, também precisam do seu
momento de descontração e nestes casos o mais indicado é que o animal use
focinheira, garantindo a segurança dele e dos demais.
Por
fim, as veterinárias afirmam que os passeios são de extrema importância e devem
ser feitos regularmente. Com todos os cuidados, a prática só tornará o animal
mais feliz e mais saudável, além de estreitar a relação com seu dono. E
reforçam que nem todo lugar é apropriado para levar o cão, alguns ambientes com
som alto, aglomerações e muito fechados, podem estressar o animal. “É obrigação
do tutor preocupar-se com a higiene do animal, oferecer água fresca em todos os
passeios e respeitar os limites do animal’ – finalizam.
Rede de hospitais Veterinários - WeVets
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