Elaborado por
cinco projetos apoiados pela Petrobras, a publicação traz exemplos de
iniciativas que protegem diferentes biomas brasileiros, garantindo um ar mais
puro para as populaçõesRaízes dos Purus
Divulgação
Cinco projetos apoiados pelo Programa Petrobras
Socioambiental se reuniram para produzir um informativo digital que trata da
importância da conservação ambiental para a qualidade do ar que respiramos.
Atuando em diversos biomas brasileiros, como a Amazônia, a Caatinga e a Mata
Atlântica, os projetos promovem, por meio de diferentes estratégias, a
conservação e a restauração de florestas. Na publicação, que pode ser baixada
aqui, cada projeto mostra sua contribuição para que as populações de suas
áreas de atuação possam respirar um ar mais puro.
A qualidade do ar e as florestas em pé estão
conectados de muitas formas. Em primeiro lugar, as florestas são purificadores
naturais do ar, já que a superfície das árvores retém o material particulado,
que é prejudicial aos pulmões, enquanto as folhas atuam como filtros,
absorvendo gases poluentes. Além disso, a desmatamento de áreas florestais, em
especial na Amazônia, costuma ser acompanhado de intensas queimadas, que emitem
partículas e gases poluentes, representando um risco à saúde respiratória das
comunidades e populações próximas às áreas atingidas pelo fogo. O combate ao
desmatamento das florestas, e o restauração de áreas degradadas são estratégias
fundamentais para garantir que os cidadãos das atuais e futuras gerações possam
respirar um ar de qualidade, tanto nas áreas rurais, como nos centros urbanos.
Na Amazônia, os projetos Raízes do Purus e Florestas de Valor atuam em dois dos municípios
que mais emitem gases de efeito estufa (GEE) no Brasil, segundo o Sistema de
Estimativas de Emissões de Gases de Efeito Estufa (SEEG), iniciativa do
Observatório do Clima: Lábrea e São Félix do Xingu. Os projetos apoiam a
reabilitam áreas degradadas por meio da implementação de Sistemas
Agroflorestais, que regeneram o solo e recuperam a capacidade da área de
estocar e absorver carbono e outros GEE, além de ajudar a conter o fogo
alastrado pelas queimadas associadas ao desmatamento. A agricultura regenerativa
também é a aposta do projeto Viveiro
Cidadão para fortalecer os serviços ecossistêmicos prestados pelas
florestas, dentre
os quais está a purificação do ar.
No semiárido nordestino, o projeto No Clima da Caatinga trabalha
na conservação da Reserva Natural da Serra das Almas, que absorve uma
quantidade de carbono equivalente a 350 mil pessoas deixando de emitir este GEE
na atmosfera. E na Mata Atlântica, o projeto Semeando Água promove ações com
potencial de aumentar a segurança hídrica do Sistema Cantareira, e com isso, contribuem
para a filtragem de gases poluentes e para a umidificação do ar na região, que
é próxima à capital paulista.
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