O Sistema Nacional
de Controle de Medicamentos (SNCM) foi aprovado na última semana e entra em
vigor em abril de 2022
Recentemente, a Agência Nacional de Vigilância
Sanitária (Anvisa) decidiu que a Lei 13.410, aprovada em 2019, deve entrar em
vigor em 28 de abril de 2002. A legislação estabelece que a indústria
farmacêutica tem até abril de 2022 para implementar a rastreabilidade em sua
cadeia de medicamentos. Este sistema se conectará a uma base de dados central
chamada Sistema Nacional de Controle de Medicamentos (SNCM). O objetivo é
conseguir traçar o histórico de localização de cada medicamento, evitando
fraudes e facilitando possíveis recalls. Para isso, os medicamentos receberão,
na embalagem, o “Identificador Único de Medicamentos” (IUM), que traz um código
QR, além de outras informações relevantes como lote e data de fabricação.
“Há uma necessidade imediata de consolidar práticas
de rastreabilidade de medicamentos por meio da tecnologia e de aumentar os
esforços que atores da indústria e entidades reguladoras têm feito até agora”,
reflete o Vice-Presidente da Zebra Technologies no Brasil, Vanderlei
Ferreira. “Com a confirmação da data de início de vigência da lei, o setor
farmacêutico precisa redobrar esforços para preparar suas cadeias de
suprimentos com soluções de rastreabilidade que os preparem para atuar em
conformidade com a legislação, garantindo visibilidade real dos medicamentos e
a segurança dos consumidores”, completa.
Identificação, captura e análise de informações:
injeção de segurança para todos os níveis da cadeia de suprimentos
A digitalização da cadeia de fornecimento de
medicamentos significa segurança para todas as etapas, desde a produção até o
consumo. Com códigos de identificação e captura de dados, é possível
rastrear todo o ciclo do produto. Além disso, é possível evitar erros humanos
que podem ser gerados em um processo manual. Inserir informações de marcadores
como número de lote, data de validade ou temperatura é suscetível a
falhas. A tinta pode ficar embaçada ou a letra ilegível. Mesmo que o
regulamento seja cumprido com a inclusão das informações necessárias, não é
possível ter uma verdadeira rastreabilidade do processo sem a digitalização do
processo e o uso de etiquetas resistentes.
Tecnologia é vital para combater falsificação e
contrabando
Além dos rótulos de identificação, o controle de
temperatura por meio de etiquetas inteligentes é outra solução que está
definindo a tendência de controle das cadeias de fornecimento de medicamentos e
vacinas globalmente. Vários fornecedores e distribuidores do setor,
comprometidos com a segurança do paciente, já iniciaram uma corrida contra o
tempo para integrar essas soluções que ajudam a garantir o monitoramento
detalhado de todos os medicamentos, desde a fabricação até a venda em
farmácias.
Eles também incorporaram em suas operações outros
dispositivos, como computadores móveis modernos e scanners de captura que
digitalizam processos e aumentam a visibilidade da cadeia de suprimentos,
consolidando informações em uma única plataforma.
De acordo com o Fórum Econômico Mundial, o aumento
da rastreabilidade no setor pode reduzir a falsificação de instrumentos
globalmente em mais de 200.000 milhões de dólares por ano. “A rastreabilidade
da produção, manuseio e transporte adequados de medicamentos e vacinas tem um
impacto que não pode ser valorizado com qualquer moeda: salva vidas”, diz
Ferreira.
Zebra Technologies
blog Your Edge da Zebra
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