Waving tem a proposta de fazer as publicações de seus usuários alcançarem pessoas de diferentes países em tempo real, de maneira gamificada
Misture o alcance
do Tik Tok e a efemeridade cheia de charme do Snapchat; adicione gamificação,
tire uma selfie e poste para o mundo: pronto! Esta é a receita da Waving, rede
social recém-lançada pelos empreendedores brasileiros Gabriel Cantarin (26
anos), Paulo Cappa (20 anos) e Antonio Carlos Cronemberger (28 anos). Os jovens
acumulam anos de experiência em tecnologia e desenvolvimento e possuem envolvimento
em mais de 30 projetos, inclusive vivências no Vale do Silício, em São
Francisco (Califórnia - EUA).
Voltada para o público de 16 a 23 anos, a Waving tem como proposta fazer com
que as publicações de seus usuários alcancem pessoas de diferentes países em
tempo real, seguindo o ritmo da pontuação obtida com as atividades executadas e
com o engajamento e interações anteriores. A expectativa é atingir a marca de
1,5 milhão de usuários este ano.
"Cada movimento realizado dentro da plataforma rende uma determinada
pontuação, por exemplo, se alguém postou uma foto e recebeu mensagens, curtidas
e novos seguidores, todas estas ações acumulam pontos que garantem um poder de
alcance cada vez maior", explica Gabriel.
A pontuação, batizada de Waving Coins, libera ainda mais funcionalidades ao
usuário, sobretudo aquelas ligadas ao alcance. "Ao enviar para o mundo -
da mesma forma como se marcam pessoas no Snapchat- a foto é disparada para
pessoas aleatórias que podem ser de diferentes países. Quanto mais moedas, mais
alcance e mais pessoas que ainda não fazem parte da rede do usuário serão
impactadas", diz Cantarin. Segundo ele explica, à medida em que há
engajamento, tudo o que se faz na rede gera mais Waving Coins, o que faz com
que o jogo ganhe ainda mais sentido. "No Waving, não existe a
possibilidade de comprar moedas. A graça da brincadeira é que as pessoas
aumentem seu alcance porque realmente se empenham nas interações", afirma
ele.
O termo gamificação vem do inglês gamification e significa utilizar mecânicas e
características de jogos para engajar, motivar comportamentos e facilitar o
aprendizado de pessoas em situações reais, tornando as experiências mais densas
e acessíveis em situações que, normalmente, não estão associadas a jogos.
"Esta é a nossa estratégia para conquistar o público jovem. Nossa aposta é
fazer uma rede social moderna e cheia de estímulos, aproveitando uma tendência
que deve se popularizar nos próximos anos", esclarece Gabriel.
Uma novidade é a marca d’água que permite aos usuários enviar fotos com o nome
do destinatário de forma automática, facilitando localizar quem vazou o
conteúdo caso a imagem caia na rede sem autorização. "Esta é uma medida de
segurança bastante importante e um diferencial, já que as redes mais populares
não contam com este recurso", diz.
"A rede social é nova e muitas funcionalidades ainda estão por vir, mas os
usuários presentes já têm se divertido bastante", fala Paulo.
Nenhum comentário:
Postar um comentário