Resultado foi impulsionado pelo setor privado, que registrou alta de 1,9% entre abril e julho deste ano
O número de pessoas
empregadas na cadeia produtiva da saúde cresceu 1,8% entre abril e julho deste
ano ao atingir 4.613.996 de trabalhadores, considerando os setores públicos e
privados e empregos diretos e indiretos. No mesmo período, o mercado de
trabalho total cresceu 2,2%, aponta o "Relatório do Emprego na Cadeia
Produtiva da Saúde", publicação do Instituto de Estudos de Saúde
Suplementar (IESS).
Do total de empregados
na cadeia da saúde em julho de 2021, 79% eram vínculos do setor privado com
carteira assinada - proporção que se manteve desde abril deste ano. As regiões
Norte (3,3%) e Nordeste (2,2%) foram as que apresentaram maior aumento no intervalo.
Em julho de 2021, o saldo mensal de empregos na cadeia da saúde foi de 42.568,
puxado pelas regiões Sudeste e Nordeste com, respectivamente, 13.932 e 12.149
empregos. O valor representa um avanço considerável comparado ao saldo de
11.715 de empregados registrado em junho de 2021.
No intervalo, o setor
privado cresceu 1,9% e o público 1,7%. Cabe destacar que, no Brasil, não existe
uma base de dados que disponibiliza o total de pessoas empregadas no serviço
público municipal na área de saúde. Dessa forma, o IESS levanta informações do
emprego na saúde nos sites de cada prefeitura. Até o momento, o Instituto
conseguiu dados de 292 municípios, que representam 55,8% da população nacional.
Já no saldo acumulado
entre janeiro e julho de 2021, o subsetor privado que mais gerou empregos na
cadeia da saúde foi o de prestadores, com 154.283 novos postos formais de
trabalho; o resultado foi seguido pelos subsetores de fornecedores (52.283) e
operadoras (7.791). "No acumulado deste ano, o saldo do setor privado registrou
214.357 novos empregos, dado que representa 11,5% do saldo gerado pelo mercado
de trabalho. Os números demonstram como o avanço da cadeia da saúde é favorável
para a economia como um todo", opina José Cechin, superintendente
executivo do IESS.
Na análise do número
de pessoas empregadas por esfera de governo, as variações foram negativas nos
âmbitos federal (-0,2%) e municipal (-0,3%) entre abril e julho deste ano. Por
outro lado, na esfera estadual, houve crescimento de 4,9% no número de
empregados no mesmo período, com destaque para as regiões Nordeste (7,6%) e
Norte (7,3%). Nesse recorte, a única variação negativa foi no Centro-Oeste, com
redução de -0,8%.
Instituto de Estudos
de Saúde Suplementar - IESS
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