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quarta-feira, 29 de setembro de 2021

Dia Mundial do Coração: como nossa dieta pode nos ajudar a ter um sistema cardiovascular mais saudável

Neste 29 de setembro, o mundo celebra o Dia Mundial do Coração, uma data especial criada pela Federação Mundial do Coração para ajudar a prevenir doenças cardíacas e AVC. A ONG internacional Sinergia Animal aproveita a oportunidade para conscientizar o público sobre os benefícios de uma alimentação baseada em vegetais na saúde cardiovascular 

 

Doenças cardíacas são a principal causa de morte do mundo, matando 18,6 pessoas por ano, segundo a Federação Mundial do Coração. Apenas no Brasil, a Sociedade Brasileira de Cardiologia estima que uma pessoa morre de doença cardiovascular a cada 90 segundos. Esses números têm aumentado durante a última década por conta de muitos fatores: a genética tem sua influência, mas o estilo de vida das pessoas também — principalmente a frequência com que se exercitam, se fumam e o que comem. 

“O aumento de casos de doenças cardiovasculares é preocupante e faz com que repensemos nossas escolhas nutricionais. Quando se trata de nossos hábitos alimentares, os cientistas descobriram que uma alimentação baseada em vegetais está associada a menores níveis de problemas cardíacos e de mortalidade”, afirma Fernanda Vieira, diretora global de políticas alimentares da Sinergia Animal.

 


Segundo estudo realizado por cientistas do Departamento de Saúde Pública da Universidade de John Hopkins, uma das mais renomadas do mundo, pessoas que mantiveram uma alimentação à base de plantas — sem o consumo de produtos de origem animal como carne vermelha, frango, peixe, ovos e laticínios — foram associadas a um risco 16% menor de desenvolvimento de doenças cardiovasculares e um risco 32% menor de mortalidade por problemas cardiovasculares. A pesquisa analisou mais de 12 mil adultos, de 1987 até 2016. 

Dentre as pessoas que adotaram uma alimentação baseada em vegetais também houve diferenças. Aquelas que consumiam mais alimentos integrais, como grãos, frutas, verduras, nozes e legumes, foram consistentemente associadas a riscos ainda mais baixos dessas doenças. Por outro lado, os participantes que mais consumiram produtos de origem animal obtiveram um maior risco de incidência de doenças cardiovasculares e de mortalidade, seja por problemas cardíacos ou outras causas. 

Um outro estudo, da Universidade de Oxford, apontou conclusão semelhante: a alimentação vegetariana foi associada a menores riscos de desenvolvimento de doenças cardíacas e, também, a colesterol e pressão sanguínea mais saudáveis. Essa pesquisa avaliou os dados de mais de 44 mil pessoas.

 

Dando aos vegetais uma chance

“Além de poder ser mais saudável, a alimentação à base de plantas é muito saborosa, fácil de preparar e econômica", afirma Vieira. Milhares de pessoas experimentam essa mudança anualmente no Brasil. Só entre 2012 e 2018, houve um crescimento de 75% da população vegetariana brasileira, segundo pesquisa IBOPE.

Uma das qualidades mais valiosas de uma alimentação vegana são os legumes, feijão, lentilha, grão-de-bico, soja e ervilhas. “Às vezes nem lembramos de quão variadas nossas refeições podem ser. Além de serem deliciosos e comporem a base de receitas que vão desde sopas até hambúrgueres veganos, esses ingredientes são uma fonte de proteína muito mais saudável que produtos de origem animal”, explica. 

 

 

Sinergia Animal


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