Principal incentivo tem que vir de lideranças das empresas para estimular colaboradores a assumirem responsabilidades no futuro da organização
A
cada ano, os empreendedores de pequenas, médias e grandes empresas têm ouvido e
discutido sobre o sistema de decisão horizontal e de decisões compartilhadas.
Não é uma novidade no mundo corporativo, mas está bem longe de ter uma
representatividade real, por muitas vezes. Isso porque a evolução de uma
empresa depende de diversos fatores, como soluções inovadoras e um atendimento
diferenciado, porém, é a mudança de mentalidade um dos principais agentes para
se ter um crescimento exponencial.
Ano
após ano, empreendedores de pequenas, médias e grandes empresas têm ouvido a
importância de envolver suas equipes em processos de tomadas de decisão, como
forma de aumentar a inovação e o engajamento. Gestão horizontal não é uma
novidade no mundo corporativo, mas sabemos que sua representatividade ainda é
muito pequena comparada à do predominante modelo hierárquico de tomada de
decisão.
“Essa
mudança de mentalidade tem de vir, necessariamente, de cima para baixo.
Antigamente, as maiores decisões pertenciam a um grupo minoritário da companhia
ou lideranças, que eram capazes de capturar as oportunidades, analisar as
opções e tomar as decisões. Mas hoje, as empresas mais inovadoras são aquelas
que reconhecem que vivemos em um mundo tão complexo que é um erro pressupor que
os líderes saibam de tudo, e dividir os problemas, obstáculos e próximos
passos, com colaboradores aumentam a capacidade de uma empresa de tomar boas decisões.
”, afirma Pedro Nascimento, Chief Operating Officer do Grupo
Anga&Din4mo, holding de serviços de implementação de cultura humanizada,
capitalismo consciente e inclusão social.
Basicamente,
é fazer com que o funcionário tenha um senso próximo ao de “dono” da
organização. Empresas com gestão horizontal e decisões compartilhadas dão mais
autonomia para os colaboradores criarem propostas e tomarem decisões. “Eles são
incentivados a se posicionar, expressar opiniões, usar a criatividade e assumir
riscos. E de se fazerem ouvidos quando não concordam com uma decisão que os
afeta. É um grau de responsabilidade que os fazem se sentir empreendedores do
negócio, dando o melhor de si para produzirem e obterem o sucesso almejado”,
explica.
Justamente
por esse olhar do todo e de dentro da empresa, que possibilitasse ter um melhor
entendimento dos problemas e dos obstáculos enfrentados e das maiores dores das
partes envolvidas, que se cria um diálogo que é essencial para gerenciar
qualquer tipo de negócio, não apenas do ponto de vista do capital, mas também
humano. Cabem às direções e principais lideranças da organização começarem esse
exercício de dentro para fora, promovendo não apenas uma maior capacidade de
tomada de decisão da organização, mas um maior engajamento dos colaboradores
com processos democráticos de forma geral: elemento fundamental para
tornar a sociedade mais integrada, conectada e justa.
Grupo Anga e Grupo Din4mo
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