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sexta-feira, 5 de março de 2021

CFM defende medidas preventivas à Covid-19

Distanciamento social, uso de máscaras, higienização das mãos, proteção de olhos e mucosas, bem como o cuidado com os grupos vulneráveis, são até o momento, os meios reconhecidamente eficazes para prevenir a transmissão e o aparecimento de novos casos de Covid-19. É o que afirma o Conselho Federal de Medicina (CFM) em nota divulgada à sociedade nesta quinta-feira (04).

No documento, o CFM enfatiza que a vacinação contra a covid-19 de todos os brasileiros, no menor espaço de tempo, é o caminho mais seguro de se evitar que o contágio pelo coronavírus continue a causar adoecimento e mortes. Segundo a autarquia, "as vacinas representam a esperança de superação da pandemia e o CFM apoia incondicionalmente que elas sejam disponibilizadas para toda a população".

De acordo com a autarquia, os governos devem fazer a análise criteriosa de indicadores epidemiológicos, capacidade da rede de atendimento e impactos sociais e econômicos, antes de adotarem medidas restritivas, que devem ser de curta duração e considerar as realidades de cada localidade.

"Além de providenciarem a infraestrutura adequada para os atendimentos, a fim de garantir a ampla assistência, os governos devem considerar que a adoção de medidas restritivas de caráter local pode reduzir, momentaneamente, a pressão da demanda sobre o sistema de saúde, como tentativa de evitar o colapso. Por outro lado, podem também gerar consequências graves e de efeito duradouro para a sociedade, como o fechamento de empresas, desemprego e surgimento de doenças mentais em adultos, jovens e crianças", cita a nota.

Os conselheiros aproveitaram a oportunidade para reforçar o reconhecimento e agradecimento a todos os médicos e profissionais da saúde, "que mesmo diante do perigo e do enorme desgaste físico e emocional, permanecem firmes na linha de frente na defesa da vida".

ABAIXO, LEIA O TEXTO DA NOTA DO CFM NA ÍNTEGRA

NOTA À POPULAÇÃO

CFM se posiciona sobre medidas contra a covid-19

Diante do aumento do número de casos de contaminação e óbitos decorrentes da pandemia de covid-19, bem como da importância fundamental da proteção da saúde e da vida, o Conselho Federal de Medicina (CFM) ressalta que:

• É fundamental que o brasileiro, no seu cotidiano, adote medidas como uso de máscaras, a higienização frequente das mãos, o distanciamento social e a proteção de olhos e mucosas, bem como os cuidados com os grupos vulneráveis, sendo estas reconhecidas, até o momento, como os meios eficazes de prevenir o aparecimento de novos casos de covid-19. Para o CFM, observar essas regras protege a sua vida, de sua família e daqueles que você ama;

• Além de providenciarem a infraestrutura adequada para os atendimentos, a fim de garantir a ampla assistência, os governos devem considerar que a adoção de medidas restritivas de caráter local pode reduzir, momentaneamente, a pressão da demanda sobre o sistema de saúde, como tentativa de evitar o colapso. Por outro lado, podem também gerar consequências graves e de efeito duradouro para a sociedade, como o fechamento de empresas, desemprego e surgimento de doenças mentais em adultos, jovens e crianças;

• A adoção de medidas restritivas de caráter local deve ser precedida de análise criteriosa de indicadores epidemiológicos, capacidade da rede de atendimento e impactos sociais e econômicos, devendo ser de curta duração e considerar as realidades específicas;

• O CFM enfatiza que a vacinação contra a covid-19 de todos os brasileiros, no menor espaço de tempo, é o caminho mais seguro de se evitar que o contágio pelo coronavírus continue a causar adoecimento e mortes. As vacinas representam a esperança de superação da pandemia e o CFM apoia incondicionalmente que elas sejam disponibilizadas para toda a população.

• Finalmente, o CFM reforça o reconhecimento e agradecimento a todos os médicos e profissionais da saúde, que mesmo diante do perigo e do enorme desgaste físico e emocional, permanecem firmes na linha de frente na defesa da vida.

Brasília, 4 de março de 2021.

CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA


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