Arquitetas dão
dicas para quem tem pouco espaço e quer adequar sua casa para mais tempo de
trabalho em home office.
Desenhamos cada ambiente de acordo com a rotina do
cliente, para que eleseja, além de trabalho, prazeroso. Como este do
#goup_emotion, projetado na sala de um empresário multitarefas e com pouco espa
Nathalie Artaxo.
Nathalie Artaxo.
Home Office
Antes de definir um local ideal para home office, é
importante lembrar que cada pessoa é única e que todo trabalho pode demandar um
estímulo diferente no de espaço. “O bacana de poder trabalhar home office é
exatamente isso. Poder personalizar seu espaço de trabalho transformando-o em
um foco de produtividade”, explica Amanda Mori.
O melhor local é aquele que você se sente bem e que
te limite das distrações improdutivas. Ter um local fixo, como um cômodo
dedicado para fazer uma sala de home-office é super bacana, mas não é a
realidade da maioria das casas que com espaços enxutos, muitas vezes precisam
ter mais de uma função. “Como dica para resolver essa questão mais desafiadora,
sugerimos trabalhar com espaços multifuncionais, com mini armários, gavetas em
que seja viável guardar os objetos de trabalho quando esse espaço mudar de
função.
O mais importante para um local de trabalho
prolongado, é pensar na ergonomia. Normalmente a mesa de jantar é a predileta
para esse esporádico uso, mas o ideal é trocar a cadeira por não ter a altura
ideal. A altura mais ergonômica de uma mesa de trabalho sentado é de 75
centímetros. Se for para trabalhar em pé o ideal é 90 centímetros. É importante
também iluminar bem o local, evitando fadiga visual e acidentes.
O mobiliário deve ser ergonômico prioritariamente,
mas encontrar uma harmonia neste mobiliário com o restante da casa e da
decoração é fundamental para que o home office mantenha a função desejada de
forma prolongada sem agredir e atrapalhar o conforto e usabilidade do restante
do lar. “Para encontrar os móveis ideais, sugerimos sempre testar in loco,
especialmente cadeiras de trabalho que podem ser bastante pessoais. Porém, caso
não seja possível, especialmente neste momento, busque sempre na etiqueta o
selo de ergonomia”, indica Juliana Silva.
Nas paredes, cores mais fechadas e frias são as
mais indicadas para compor o ambiente, pois além de neutras, elas proporcionam
conforto visual e emocional momentâneo em contraste com o brilho das telas do
computador e celular. “Psicologicamente, as pessoas tendem a associar o verde a
sensação de tranquilidade, azul com paciência e serenidade, amarelo,
criatividade, entre tantas outras coisas relacionadas ao "se sentir
bem" de cada um”, explica a arquiteta.
Sobre a iluminação, alguns cuidados são
importantes. Como por exemplo, espaços com luz natural, o ideal é investir um
uma cortina para controlar a iluminação. “Outro ponto é verificar se a luz está
vindo da esquerda ou direita, pessoas destras devem receber a iluminação da
esquerda para a direita, e pessoas canhotas, da direita para a esquerda, isso
por que a mão pode fazer sombra, dificultar o trabalho e gerar um cansaço
visual maior”, explica Mori.
Quando a luz é artificial, o ideal é preferir luzes
brancas, que possuem maior quantidade de azul em seu espectro e por isso inibem
a produção de melatonina, aceleram o metabolismo e deixam as pessoas mais
despertas e consequentemente mais produtivas.” Em caso de home office integrado
à outros ambientes do lar, uma boa solução é utilizar uma luminária de mesa”,
fala Juliana.
Dica importante: “Observamos que ao parar de
trabalhar, para entrar num ciclo de relaxamento é importante desligar as luzes
brancas e dar preferência ao ambiente mais escuro "mea luz" ou com
luzes amarelas que terão o efeito contrário e retornará o ambiente
"lar" da sua casa”, finaliza Amanda Mori.
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