Diversificar é a maneira de não se restringir a uma
única solução. É por isso que no universo dos investimentos é tão importante. É
uma estratégia especialmente interessante quando se está em busca de segurança.
Quando a pessoa realiza investimentos variados,
recorre a ativos que funcionam de acordo com lógicas diferentes, tendo
condições de alcançar objetivos. Mesmo que um ou outro deles não se comporte
como o esperado.
A lógica dos riscos no mercado
financeiro
Sempre que uma pessoa investe, ela precisa ter em
mente o que ativo escolhido oferece em termos de rentabilidade, liquidez e
segurança.
A rentabilidade diz respeito à diferença entre o
resultado final e o valor aplicado inicialmente. Já a liquidez é a facilidade
de resgate do dinheiro investido, e a segurança, por sua vez, refere-se ao que
o ativo oferece em termos de proteção ao risco.
Títulos emitidos pelo governo brasileiro, por
exemplo, são mais seguros do que os emitidos por bancos, uma vez que o governo
é um agente muito mais rico e capaz de emitir moeda.
Ativos de renda
variável, por sua vez, não apresentam muita proteção, o que faz com que
esse seja um mercado indicado para quem está mais preparado para correr riscos.
Entretanto, eles contam com diferenciais em torno de rentabilidade.
É preciso conhecer a natureza dos ativos para saber
o que eles podem oferecer dentro de uma estratégia, seja ela de curto, médio ou
longo prazo.
A importância da
diversificação dos investimentos
Existe um entendimento entre os especialistas no
universo dos investimentos de que não é possível reunir segurança,
rentabilidade e liquidez em um mesmo ativo.
Entretanto, esses três elementos podem sim aparecer
dentro de uma
carteira de investimentos na qual constam diferentes ativos, cada qual com
um deles como diferencial.
Dessa forma, a diversificação se torna o meio capaz
de combinar os investimentos de maneira a conseguir o máximo retorno com o
menor risco possível para quem o faz.
Um investidor que coloca todo o seu dinheiro no
mesmo investimento corre o risco de perder tudo diante de qualquer
eventualidade. É o caso de quem tinha 100% de seus recursos investidos na
Poupança anos atrás. Quando ela foi confiscada, essa pessoa ficou sem ter a que
recorrer.
Como diversificar de maneira
estratégica
Com um bom planejamento, o investidor tenha
tranquilidade mesmo quando alguns ativos se comportarem mal, pois terá outros
para compensar essa perda. A ideia é ter como garantir melhores resultados no
final do processo.
Por exemplo, avalie um investidor que aplica parte
do seu dinheiro em ativos de renda fixa e outra parte em renda variável.
Considerando a renda fixa, ele destina uma
quantidade de seu capital para títulos que acompanham a taxa Selic, outra para
ativos que rendem de acordo com o IPCA e outra para títulos prefixados. Nesse
conjunto, ele faz negócio com o governo e também com instituições bancárias.
Visando uma maior rentabilidade, investindo em
ações, ele escolhe as empresas com maior potencial de crescimento.
No fim, esse investidor pode garantir segurança
para suas aplicações ao se associar ao governo brasileiro; liquidez, investindo
em ativos que permitem o resgate imediato e rentabilidade, escolhendo ações de
empresas que tendem a pagar bons dividendos futuros.
O que o investidor deve buscar
O segredo é compreender o mercado financeiro de
acordo com as opções colocadas à disposição do investidor. É válido ter em
mente que produtos financeiros podem se tornar obsoletos com o passar dos anos.
Um bom exemplo disso é a
Caderneta de Poupança. Durante muito tempo foi um ativo bastante
interessante para diferentes fins, mas que atualmente oferece pouco em termos
de rentabilidade e até de segurança quando comparada com outras soluções de
perfil parecido, mas com funcionamento muito mais moderno.
A busca pela diversificação permite que o
investidor escolha onde aplicar seu dinheiro considerando uma série de fatores
que fazem toda a diferença nesse mercado, mas que podem se anular quando o
objetivo é investir em um ativo só.
O entendimento de questões como o momento econômico
atual, o que o futuro reserva e os riscos de cada ativo, entre outras, precisa
ser considerado na formação de uma carteira de investimentos mais estratégica.
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