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sexta-feira, 15 de maio de 2020

O que é diversificação de investimentos e por que é importante


Diversificar é a maneira de não se restringir a uma única solução. É por isso que no universo dos investimentos é tão importante. É uma estratégia especialmente interessante quando se está em busca de segurança.

Quando a pessoa realiza investimentos variados, recorre a ativos que funcionam de acordo com lógicas diferentes, tendo condições de alcançar objetivos. Mesmo que um ou outro deles não se comporte como o esperado.


A lógica dos riscos no mercado financeiro

Sempre que uma pessoa investe, ela precisa ter em mente o que ativo escolhido oferece em termos de rentabilidade, liquidez e segurança.

A rentabilidade diz respeito à diferença entre o resultado final e o valor aplicado inicialmente. Já a liquidez é a facilidade de resgate do dinheiro investido, e a segurança, por sua vez, refere-se ao que o ativo oferece em termos de proteção ao risco.

Títulos emitidos pelo governo brasileiro, por exemplo, são mais seguros do que os emitidos por bancos, uma vez que o governo é um agente muito mais rico e capaz de emitir moeda.

Ativos de renda variável, por sua vez, não apresentam muita proteção, o que faz com que esse seja um mercado indicado para quem está mais preparado para correr riscos. Entretanto, eles contam com diferenciais em torno de rentabilidade.

É preciso conhecer a natureza dos ativos para saber o que eles podem oferecer dentro de uma estratégia, seja ela de curto, médio ou longo prazo.


A importância da diversificação dos investimentos

Existe um entendimento entre os especialistas no universo dos investimentos de que não é possível reunir segurança, rentabilidade e liquidez em um mesmo ativo.

Entretanto, esses três elementos podem sim aparecer dentro de uma carteira de investimentos na qual constam diferentes ativos, cada qual com um deles como diferencial.

Dessa forma, a diversificação se torna o meio capaz de combinar os investimentos de maneira a conseguir o máximo retorno com o menor risco possível para quem o faz.

Um investidor que coloca todo o seu dinheiro no mesmo investimento corre o risco de perder tudo diante de qualquer eventualidade. É o caso de quem tinha 100% de seus recursos investidos na Poupança anos atrás. Quando ela foi confiscada, essa pessoa ficou sem ter a que recorrer.


Como diversificar de maneira estratégica

Com um bom planejamento, o investidor tenha tranquilidade mesmo quando alguns ativos se comportarem mal, pois terá outros para compensar essa perda. A ideia é ter como garantir melhores resultados no final do processo.

Por exemplo, avalie um investidor que aplica parte do seu dinheiro em ativos de renda fixa e outra parte em renda variável.

Considerando a renda fixa, ele destina uma quantidade de seu capital para títulos que acompanham a taxa Selic, outra para ativos que rendem de acordo com o IPCA e outra para títulos prefixados. Nesse conjunto, ele faz negócio com o governo e também com instituições bancárias.

Visando uma maior rentabilidade, investindo em ações, ele escolhe as empresas com maior potencial de crescimento.

No fim, esse investidor pode garantir segurança para suas aplicações ao se associar ao governo brasileiro; liquidez, investindo em ativos que permitem o resgate imediato e rentabilidade, escolhendo ações de empresas que tendem a pagar bons dividendos futuros.


O que o investidor deve buscar

O segredo é compreender o mercado financeiro de acordo com as opções colocadas à disposição do investidor. É válido ter em mente que produtos financeiros podem se tornar obsoletos com o passar dos anos.

Um bom exemplo disso é a Caderneta de Poupança. Durante muito tempo foi um ativo bastante interessante para diferentes fins, mas que atualmente oferece pouco em termos de rentabilidade e até de segurança quando comparada com outras soluções de perfil parecido, mas com funcionamento muito mais moderno.

A busca pela diversificação permite que o investidor escolha onde aplicar seu dinheiro considerando uma série de fatores que fazem toda a diferença nesse mercado, mas que podem se anular quando o objetivo é investir em um ativo só.

O entendimento de questões como o momento econômico atual, o que o futuro reserva e os riscos de cada ativo, entre outras, precisa ser considerado na formação de uma carteira de investimentos mais estratégica.






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