Construção
social da velhice se destaca e revela polêmica; futuro pós-pandemia
aponta novos cenários
A
pandemia do coronavírus chamou a atenção para uma discussão social sobre o
lugar do idoso na sociedade. O fenômeno do envelhecimento populacional e o
espaço de atuação dos longevos nunca estiveram tão em evidência como na
contemporaneidade.
A
média de idade no país e no mundo já vinha sendo problematizada por estudiosos
de todas as áreas já que a expectativa de vida nunca foi tão elevada, com uma participação
tão grande das pessoas maduras em relação ao total das populações.
“As
pesquisa apontam o quanto o mundo envelheceu. Nos últimos 150 anos, a
humanidade ganhou em média dois anos e meio a cada década de vida. Não por
acaso, os centenários são o grupo que mais cresce em todo o mundo. Ainda são
minoria, não são numerosos em números absolutos, mas estão crescendo a taxas
geométricas, maiores que qualquer outro grupo etário”, explica o pesquisador
Alexandre Correa.
Estudando
a longevidade no Brasil e no mundo por mais de 20 anos, Correa aponta não
somente o crescimento da taxa de pessoas com mais idade, mas a sua ampla
atuação no mercado de trabalho e o quanto alguns países não estavam preparados
para atender as demandas geradas por esse público, em especial, o Brasil.
“A
crise do coronavírus colocou holofotes sobre a questão. Nos últimos dias no
país, contabilizaram-se mais de 10 mil mortes, sendo, segundo o Ministério da
Saúde, sua grande maioria, idosos. Ainda há uma pressão sobre os mais idosos quanto
aos riscos que correm com a exposição ao vírus, ao saírem às ruas”, explica o
pesquisador.
No
entanto, a revolução silenciosa da longevidade, que Correa chama Revolução
Prateada, já apontava para possíveis cenários de transformação, que hora ou
outra esbarraria nas questões etárias.
“Aqui
no Brasil, como no mundo, vemos assimetrias até dentro da própria capital
paulista. Enquanto alguns bairros têm expectativa de vida comparável à
Dinamarca, como o Jardim Paulista, com quase 80 anos, outros, como o Jardim
Ângela, possuem expectativa de vida de apenas 55,7 anos, comparável à Nigéria.
Não estávamos preparados para mudanças bruscas nesse sentido, tanto do ponto de
vista econômico quanto social. A quantidade de idosos no Brasil e no mundo
nunca chamou tanto a atenção dos mais diversos órgãos da sociedade”, afirma.
Para
o pesquisador, se antes da chegada do Covid-19 ao Brasil a população mais idosa
precisava buscar representatividade, mesmo com as profundas mudanças apontadas
na pirâmide populacional, o pós-coronavírus pode trazer novos contextos.
“Além
da estrutura que deverá ser repensada para atender esses longevos, entender que
eles são parte importante da população brasileira e que continuam atuantes,
será fator decisivo no cenário pós-pandemia. Além do que, se antes eles já
buscavam qualidade de vida, agora certamente olharão para essas questões com
novos olhares”, finaliza Correa.
Longevidade criativa – Os resultados das
pesquisas reunidas por Alexandre Correa estão compilados no livro “Longevidade
Inteligente”, recém-lançado pelo estudioso.
No
total são 168 páginas, onde o pesquisador revela indicadores de como essa curva
da longevidade acentuou-se ao longo dos anos, bem como as características e
impactos destas mudanças.
No
livro, Alexandre afirma, com base em análise científica, que as mudanças terão
impactos na sociedade, na economia, na cultura e no mercado de trabalho.
Ricamente
ilustrado com gráficos e informações de análise profunda sobre longevidade, o
autor ainda oferece dicas de como viver a velhice com saúde e qualidade de
vida. Publicado pela editora Novatec, não se trata de uma publicação técnica
sobre terceira idade, mas, nas palavras do autor, “um livro para quem gosta de
livros e de boas histórias”.
O
Livro “Longevidade Criativa” está disponível para compra no site da editora
Novatec, com cupom especial de desconto de lançamento de 25% na versão
impressa, usando o código SILVERS. O endereço é:
Em
versão ebook poder ser adquirido pelo site da Amazon.
Sobre o autor
ALEXANDRE CORREA LIMA é
Palestrante corporativo e CEO da MIND PESQUISAS. Pós-graduado em Administração
de Marketing, possui um Master em Comunicação Empresarial (MBC) e cursou a
Escola Avançada de Pesquisa de Mercado na University of Georgia (Atlanta/EUA). Ainda
jovem, renunciou à diversos “empregos dos sonhos” para se dedicar às suas
paixões: a comunicação, os processos criativos e o estudo dos comportamentos e
das tendências de mercado que impactarão empresas, profissionais e sociedade. Possui
mais de duas décadas de experiência em projetos criativos de comunicação, tendo
atendido empresas de todo o Brasil, sendo ganhador de diversos concursos de
criatividade e festivais de publicidade. Escreve para jornais e revistas de
todo o país e é constantemente entrevistado sobre temas de sua área de atuação.
Ao longo de sua trajetória foi responsável pela condução e análise de milhares
de pesquisas de mercado, de satisfação de clientes e colaboradores, sendo hoje
um dos maiores especialistas do Brasil nesse tema. É autor do livro
“Pesquisas de Opinião Pública” (Novatec) lançado em 2017. Um dos palestrantes destacados pela revista
T&D, referência em RH, que apresentou os destaques do mercado de palestras,
foi escolhido entre vários brasileiros para palestrar no TEDx UnisVarginha,
realizado em setembro do ano passado, na cidade mineira. É Professor da FGV e
palestrante dos temas de inovação, criatividade, futuro e tendências, atuando
ainda em palestras inspiracionais e transformacionais para empresas que querem
e merecem mais. Viaja o mundo em busca de curiosidades sobre a cultura e modo
de vida dos habitantes do planeta Terra, e no canal de sua autoria, de nome
“Longevidade Inteligente”, oferece conteúdos segmentados sobre o fenômeno.
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