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quarta-feira, 6 de maio de 2020

3 dicas para lidar com a demanda parental durante o isolamento social


A psicóloga e escritora ensina como achar um equilíbrio entre a demanda parental e as próprias emoções nesse período de pandemia



Hoje o assunto não poderia ser outro a não ser algo que possa nos auxiliar a enfrentarmos demandas externas que geram grande impacto emocional durante a pandemia em que estamos vivendo.

Sabemos que não é fácil mudar toda a nossa rotina familiar e que se ver desempenhando múltiplos papéis em tempo integral pode nos deixar pra baixo.

Além disso, nos fazer questionar nossa a capacidade de lidar com os nossos filhos. “Sou uma boa mãe?”. “Sou um bom pai?”.

Não bastando toda a mudança, nos vemos sendo bombardeados diariamente com conteúdos que nos dizem que devemos aproveitar ao máximo o tempo em família, além de que precisamos compreender que nem sempre estaremos dispostos, nem sempre a paciência ajudará ou mesmo teremos conhecimento de causa para lidar com tudo ao mesmo tempo.

Então, você se depara com a aula remota dos seus filhos, aquela enxurrada de lições, as funções se acumulando (ou se encavalando) e fica a sensação de que se ficar o bicho pega, se correr o bicho come: faço o meu trabalho home office ou acompanho meu filho durante a aula on-line? Preparo o almoço ou brinco com a criança?

Por isso, separei 3 dicas úteis para te ajudar a tentar manter a saúde mental em dia nesse período:


1) Você é ótimo, mas não é super

Fazer lição de casa, trabalhar em home office, manter a casa organizada e ainda estar em dia com a saúde física e emocional não é tarefa fácil.

Sendo assim, saiba reconhecer seus limites e dividir as tarefas que forem possíveis separar com o marido (ou esposa) e até mesmo os filhos.


2) Nem sempre você estará bem pra fazer tudo que precisa

Tudo bem, você é um ser humano e como tal tem seus altos e baixos, ou seja, não é todo dia que dará conta de mil e uma tarefas.

Vale a pena listar as prioridades do dia para que não sinta a culpa te atormentando depois.


3) Estabelecer rotina ajuda, mas...

O nosso cérebro demora para registrar que entramos em um novo modus operandi, portanto, não se cobre em criar uma rotina nova instantaneamente.

No mais, não sabemos quanto tempo essa crise irá durar e sabemos o quão angustiante é viver sem poder se preparar minimamente para o que virá.

Portanto, se acolha e procure não se culpar pelo o que não consegue fazer e, sim, se orgulhe daquilo que dá conta, pois você merece!







Ellen Moraes Senra - psicóloga, palestrante, escritora e professora universitária. Escreve livros para todas as faixas etárias, assim como também para o público negro, sempre com a proposta de que o diálogo, o autoconhecimento e o autoamor são as bases para a felicidade tanto consigo mesmo, quanto com as demais relações a serem construídas na vida.  Dentre suas obras estão “Autoamor: um caminho para a autoestima e regulação emocional feminina”, “A psicologia e a essência da negritude” e “Feiurinha Sabe tudo”. Também é colunista do Jornal Empoderado e da Revista Statto. Saiba mais em @psicologaellensenra.


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