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sexta-feira, 24 de janeiro de 2020

Janeiro Roxo: motoristas são orientados sobre prevenção da Hanseníase



Concessionárias paulistas do Grupo CCR estão apoiando a campanha que busca sensibilizar sobre os cuidados e prevenção da doença
 Neste domingo (26/01), Dia Mundial de Luta conta a Hanseníase, painéis de mensagens instalados nos Sistemas Castello-Raposo, Anhanguera-Bandeirantes, trecho Oeste do Rodoanel e nas principais rodovias do sudoeste paulista alertarão os motoristas sobre a doença. A iniciativa é coordenada pela ARTESP (Agência de Transportes do Estado de São Paulo) e tem apoio da CCR ViaOeste, CCR AutoBAn, CCR SPVias e CCR RodoAnel. 

Os painéis estarão veiculando as seguintes mensagens: “Janeiro Roxo - Todos Contra a Hanseníase” e “Observe manchas na pele e procure um médico”. Com isso, pretende-se que a população busque informações sobre os sinais e sintomas da doença que tem cura, mas, se não diagnosticada e tratada a tempo, pode provocar sequelas irreversíveis. A ação é uma parceria com a SBH - Sociedade Brasileira de Hansenologia. 

De acordo com a SBH, o Brasil é o segundo país com mais casos de hanseníase, atrás apenas da Índia. Por ano, são registrados perto de 30 mil casos da doença, nos vários estados brasileiros e dentre as várias classes sociais, incluindo adultos e crianças. O tratamento é gratuito em todo o território nacional e, em 2017, o Ministério da Saúde instituiu o mês de janeiro e a cor roxa para conscientização sobre a hanseníase. 

Os principais sinais da doença são manchas esbranquiçadas ou avermelhadas na pele, alteração ou perda da sensibilidade ao calor, frio, dor e ao toque. O doente de hanseníase também pode ter áreas de dormência e sensação de formigamento e fisgadas no corpo, além de diminuição da força muscular, podendo apresentar dificuldade para segurar objetos. 

A doença pode provocar o surgimento de caroços e placas em qualquer local do corpo e diminuição da força muscular. A hanseníase é a doença infecciosa que mais cega. Se for diagnosticada a tempo, as sequelas podem ser controladas e o paciente terá uma vida normal. Os exames de laboratório conseguem identificar menos de 50% dos casos, mas a SBH alerta que o exame clínico é suficiente para o diagnóstico.



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