Pela campanha
Setembro Dourado, crianças que lutam contra o câncer participarão de ações no
jogo entre Cruzeiro e Santos, no Mineirão, para destacar a importância do
diagnóstico precoce e do tratamento da doença
Todos os anos, mais de 300 mil
crianças e adolescentes recebem o diagnóstico de câncer infantojuvenil no
mundo. Com intuito de chamar a atenção para a importância da identificação
precoce da doença e do tratamento adequado, destacados durante o "Setembro
Dourado", o Cruzeiro, em parceria com o Grupo Oncoclínicas e Axial
Medicina Diagnóstica, realizará ações com pequenos que lutam contra a
enfermidade no jogo contra o Santos, marcado para o próximo domingo, às 19h, no
Mineirão.
Acompanhados dos jogadores
estrelados, as crianças acessarão o gramado do Gigante da Pampulha momentos
antes do início da partida, vestidos com uma camisa da campanha e com uma capa
de "super-herói", enaltecendo a bravura dos jovens na batalha contra
o câncer. Os mascotes Raposão e Raposinho também estarão no campo com uma faixa
da campanha "Setembro Dourado".
Além de entrarem no campo, os
garotos que participarão da ação no domingo farão um tour pelo Mineirão, onde
conhecerão todas as dependências do estádio. Diretor de Marketing do Cruzeiro,
Rene Salviano considera que o clube deve sempre utilizar seu alcance midiático
na divulgação de causas importantes, como a tratada no Setembro Dourado.
"O Cruzeiro fica muito
feliz em contribuir com mais essa iniciativa. Além do futebol e dos demais
esportes que disputamos, a participação na área social também está em nossa
veia. É importante que todos os clubes também se engajem em questões
importantes para a sociedade. Ações assim contribuem grandemente na evolução do
tratamento dessas crianças", ressaltou.
Um gol de placa a
favor da conscientização
Segundo previsão do Instituto Nacional do Câncer (Inca) para 2018, o
Brasil deve registrar 12.500 novos casos de câncer na faixa etária de zero a 19
anos. A condição representa ainda a primeira causa de morte (8%) por doença
entre crianças e adolescentes no país. Entre os tipos mais incidentes nessa
faixa etária estão leucemias (26%), linfomas (14%) e tumores do sistema nervoso
central (13%).
"Diferente dos tumores que mais afetam a
população adulta e cujo risco aumentado está relacionado em grande parte aos
hábitos de vida, o câncer infantojuvenil não apresenta causas definidas que
possam indicar formas de prevenção", comenta Karine Corrêa Fonseca,
oncopediatra do Grupo Oncoclínicas em Minas Gerais. "Por isso é tão
importante promover campanhas que contribuam para o maior conhecimento das
famílias e sociedade em geral sobre sinais que possam levar a um diagnóstico
precoce da doença", frisa.
A especialista explica que na
fase inicial o câncer infantojuvenil pode apresentar sintomas comuns a outras
doenças da infância, como febre, tosse e vômito. Dores de cabeça, inchaço
abdominal, fadiga, perda de peso acentuada, tontura e surgimento de hematomas
sem trauma estão entre outros indícios que não podem ser ignorados.
"Sintomas que aparecem de forma persistente e
sem causa específica devem ser investigados. O câncer em crianças e
adolescentes apresenta respostas muito positivas aos tratamentos, com alto
potencial curativo - em especial quando identificado no início. Neste sentido,
meu conselho é que os responsáveis atentem às queixas sobre qualquer alteração
na saúde dos pequenos e não deixem de realizar o acompanhamento regular com um
pediatra", finaliza a Dra. Karine.
GRUPO ONCOCLÍNICAS
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