A população de pessoas com mais de 60
anos no Brasil foi inferior a 10% durante todo o século XX. Na última década,
porém, esse perfil passou por rápidas transformações. De acordo com o último
levantamento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), entre
2005 e 2015, a proporção de pessoas com mais de 60 anos de idade cresceu em
velocidade superior à da média mundial, saindo de 9,8% para 14,3%. Isso
significa que dos 207 milhões de brasileiros, mais de 26 milhões estão acima
dos 60 anos. A previsão é de que em 2027, menos de 10 anos, portanto, essa
fatia chegue a 37 milhões de pessoas.
Os idosos ou a população da terceira
idade sempre permaneceu esquecida pela maior parte dos setores da economia.
Avaliava-se, talvez, que eles já não teriam mais desejos ou necessidades
específicas a serem atendidas. Ou que os mesmos produtos, serviços e
atendimentos prestados à população adulta em geral deveria ser direcionada a
eles. Porém, conforme aponta levantamento realizado pela Confederação Nacional
de Dirigentes Lojistas, a realidade é justamente contrária. A pesquisa mostra
que 34% dos idosos brasileiros sentem falta de produtos específicos para
atender suas necessidades.
Nos últimos anos, estamos assistindo
a uma movimentação – que poderia ser em volume um pouco maior – de empresas que
passaram a se dedicar a esse público crescente. Isso é realmente importante. Os
produtos mudaram, a tecnologia avançou absurdamente, a velocidade de
informações é outra, assim como o vestuário, modo e estilo de vida, acesso às
informações, viagens, condições de compra. Tudo mudou e muda diariamente. As
pessoas continuam querendo ser bem atendidas em suas necessidades, olho no olho
quando a compra é presencial, com agilidade e informações coerentes. Os
detalhes fazem toda a diferença, não importa a faixa etária. São os detalhes
diferentes que contam: usabilidade, custos, aplicação, características.
Por isso, sim, a população idosa deve
ter acesso e poder contratar um Seguro de Vida adequado à sua realidade assim
como pessoas de qualquer outra idade podem e fazem. Por que não contemplar
nesses seguros serviços de acompanhantes, cuidadores, auxiliar de enfermagem,
nutricionistas, fisioterapeutas, serviços odontológicos; acompanhamento a
laboratórios e médicos, orientação para caminhadas, personal trainer
especializado nesta geração?
Por que não disponibilizar um seguro
desenvolvido especialmente para esse público e que garanta alguns benefícios
importantes para o dia a dia da família, como assistência residencial, com
serviços de chaveiro, eletricista, encanador, entre outros, além de dicas de
nutrição e orientação para a realização de atividades físicas para os segurados?
Que ofereça desconto em medicamentos e, especialmente, indenização em caso de
morte do titular, seja por acidente ou causas naturais?
Claro, muitos pensarão que um seguro
para essa fatia da população representa um grande risco para uma seguradora.
Porém, com o crescimento dessa parcela da nossa sociedade - não só no Brasil,
mas em todo o mundo - com o aumento da expectativa de vida e, principalmente,
com todo o avanço médico e da tecnologia, é possível oferecer um bom seguro a
essas pessoas, de modo que resguardem suas necessidades e de suas famílias e
possa, além de tudo, dar alguma segurança a esses cidadãos.
Que bom que já há empresas no mercado
atentas a isso! Que outras empresas em muitos outros segmentos também possam
abrir os olhos para as necessidades e vontades desses consumidores também!
Francisco
de Assis Fernandes - diretor comercial da American Life, seguradora brasileira
reconhecida por oferecer seguros a nichos específicos com mais de 25 anos de
mercado – www.alseg.com.br
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