Pesquisar no Blog

sexta-feira, 20 de maio de 2016

EXPOSIÇÕES QUE VALEM UMA VISITA




contenção, dispersão

 
A GALERIA BAGINSKI em parceria com a GALERIA MURILO CASTRO inaugura uma exposição do artista ARTHUR LUIS PIZA, figura tão significativa do contexto artístico Brasileiro como Lygia Clark ou Sérgio Camargo, onze anos após a sua última mostra em Portugal. Tendo iniciado a prática artística na Gravura, desenvolvendo procedimentos e vocabulários próprios, Piza percorre um caminho onde a necessidade de utilizar a terceira dimensão depressa se torna evidente.

Intitulada “contenção, dispersão”, a exposição apresenta uma reflexão do percurso de Piza interpretando esta dupla condição contraditória como resultado do encontro de dois contextos artísticos, o Brasileiro e o Europeu. A partir de 1957, manifesta-se no seu trabalho o conflito entre os impulsos da expressão livre do Informalismo e a organização estruturada de um método Construtivista, originando uma nova relação com o suporte da gravura. Na exploração desta condição a dimensão estética do trabalho de Piza tem ganho formas distintas que, mantendo uma relação conceptual e metodológica com os processos da gravura, questionam a relação com o espaço, suportes, materiais e aproximação às obras.

Em “contenção, dispersão”, apresenta-se um conjunto de obras onde a espontaneidade da matriz é resultado de um ato de construção que, não deixando de ter uma origem ponderada e refletida, revela uma natureza casual. As obras implicam, assim, uma instabilidade que se encontra subordinada, tanto à sua vontade no momento de instalação, como à do espectador na sua descoberta, colocando-se o artista num plano reservado semelhante à omnipresença invisível.

ARTHUR LUIZ PIZA (São Paulo, SP, 1928) vive e trabalha em Paris, França. O seu percurso artístico inicia-se em 1940, estudou pintura e afresco com Antonio Gomide, tendo iniciado os estudos de gravura com Johnny Friedlaender, em Paris, a partir de 1953. Participou em inúmeras exposições individuais e coletivas, no Brasil Japão, Equador, França, Alemanha, Suíça, Suécia, Iugoslávia, Itália, Espanha, Dinamarca e Estados Unidos. Participou ainda nas Bienais de São Paulo (1951 a 1963), de Paris (1961 e 1963) e de Veneza (1966); bem como na Documenta de Kassel (1959). O seu trabalho encontra-se representado em diversas colecções públicas, entre as quais: Pinacoteca do Estado de São Paulo; Museu de Arte Moderna de São Paulo (MAM-SP); Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro (MAM-RJ); Bibliothèque Nationale de France; Centre Georges Pompidou; Musée d?art Modèrne de Paris; Museum of Modern Art (MoMA); Guggenheim de Nova Iorque; The Art Institute em Chicago; Lódz Art Museum; Victoria and Albert Museum, Londres; Tate Modern, Londres; Galleria Nazionale d?Arte Moderna de Roma, Albertina Museum em Viena; Muzej Svremene Umetnosti, Belgrado.



http://e.murilocastro.com.br/bendar/?atmca=3507859&atmmed=2328&atmte=1&atmem=Z2lvcm5hbGVkZWxsYWRvbm5hLml0QGpvcm5hbGRhbXVsaGVyLm9yZw==

GALERIA BAGINSKI
Rua Capita?o Leita?o, 51?53 1950?050 Lisboa
+351 21 3970719

O Espírito do Budô – A história das artes marciais no Japão

Exposição traz peças como arcos, flechas, armaduras e elmos para contar a história e a evolução das técnicas de combates até as artes marciais dos dias atuais

A Fundação Japão promove até 21 de junho, a exposição O Espírito do Budô – A história das artes marciais no Japão, na Cinemateca Brasileira.
Inédita em São Paulo, a mostra percorre o mundo desde 2007 revelando o espírito das artes marciais japonesas e sua inserção no cotidiano do povo japonês e também ao redor do mundo. No Brasil, esteve pela primeira vez em 2008, quando foi apresentada apenas no Rio de Janeiro. Desta vez, chegando da Estônia, a exposição passará por São Paulo, Curitiba e Recife, seguindo então para o Paraguai.  
A exposição está dividida em duas partes: a primeira é composta de armas históricas, como arcos e flechas, armaduras e elmos, destacando o desenvolvimento e as mudanças nas artes marciais do Japão do século VIII ao XIX.
A segunda parte enfatiza a reorganização do bujutsu para budô, ou seja, as transformações das artes marciais japonesas nos séculos XIX e XX, que transformaram técnicas de combates utilizadas em guerras, passando pelo conceito de defesa pessoal, até chegar à filosofia atual, de promover a atividade física com o intuito de desenvolver o corpo e a mente.
Também compõem a mostra algumas das principais modalidades do budô, suas vestimentas e equipamentos, como espadas de bambu, protetores, arcos e flechas, etc, utilizados por praticantes e estudantes nos dias atuais.
A entrada é gratuita, de segunda a quarta-feira, das 9h às 18h, e de quinta a domingo, das 9h às 20h.


As artes marciais no cinema
No mesmo período, a Cinemateca Brasileira promoverá uma mostra de cinema japonês com foco em artes marciais.

A programação incluirá títulos dos consagrados diretores Kenji Mizoguchi, Yoji Yamada, Masayuki Suo e Takashi Koizumi. Farão parte da mostra nove cópias em película, que serão exibidas gratuitamente por duas semanas.

Fazem parte da mostra os filmes O intendente Sansho (1954, Kenji Mizoguchi), A nova saga do clã Taira (1955, Kenji Mizoguchi), Contos da lua vaga depois da chuva (1953, Kenji Mizoguchi), O portal do inferno (1953, Teinosuke Kinugasa), Crepúsculo Seibei (2002, Yoji Yamada), A espada oculta (2004, Yoji Yamada), Honra de samurai (2006, Yoji Yamada), Sumô, suor e peleja (1992, Masayuki Suo) e Depois da chuva (2000, Takashi Koizumi). A programação completa pode ser acompanhada no site da Cinemateca Brasileira: http://www.cinemateca.gov.br/


O Espírito do Budô

O Espírito do Budô – A história das artes marciais no Japão foi planejada e produzida a partir do interesse pela cultura das artes marciais do Japão ao redor do mundo.

As peças apresentadas nesta mostra oferecem uma nova visão não somente da história das artes marciais no Japão, mas também sobre o senso estético, criatividade, história social e o modo como pensa o povo japonês.

Será possível conhecer algumas das armas desenvolvidas para as guerras montadas, como arcos, espadas e armaduras, e a transformação que estas peças sofreram ao longo do tempo, o desenvolvimento de novas armas e técnicas de combate.

Ao final, será possível entender que aquilo que um dia havia sido desenvolvido para “tirar a vida” (bujutsu), hoje está transformado em budô, para “promover a vida”. O budô é, hoje, difundido mundialmente, com competições internacionais e até mesmo inserção nos Jogos Olímpicos, com o judô.


Fundação Japão

A Fundação Japão desenvolve atividades de intercâmbio cultural internacional em parceria com mais de 130 países no mundo, com enfoque em três grandes áreas: Intercâmbio Artístico e Cultural, Ensino da Língua Japonesa no Exterior e Estudos Japoneses e Intercâmbio Intelectual.

Fundada em 1972, a Fundação Japão tem o objetivo de promover o intercâmbio cultural internacional. Com sede em Tóquio, conta com um escritório em Quioto e dois institutos de língua japonesa (Urawa e Kansai). Mantém 22 escritórios fora do Japão, em 21 países pelo mundo.

No Brasil, a Fundação Japão em São Paulo foi inaugurada em 1975. Desde então, atua como uma porta de comunicação entre a Fundação Japão e o Brasil, desenvolvendo diversas atividades para promover o intercâmbio cultural, como as exposições itinerantes que circulam pelo mundo promovendo a compreensão da arte e da cultura japonesa.


Cinemateca Brasileira
Largo Senador Raul Cardoso 207, Vila Clementino, São Paulo – SP
Tel: (11) 3512-6111 / contato@cinemateca.org.br
de segunda a quarta-feira, das 9h às 18h, e de quinta a domingo, das 9h às 20h
 Visitação: até 21 de junho de 2016
Entrada gratuita

Realização
Fundação Japão
Cinemateca Brasileira

Apoio
Consulado Geral do Japão em São Paulo




Exposição mostra ao público obras de jovens artistas portugueses em São Paulo

Projeto ficará em exibição durante um mês, a partir de 2 de junho, e faz parte do calendário do Experimenta Portugal 2016

Entre os dias 02 e 30 de junho, o Consulado Geral de Portugal verá o seu principal espaço de exposições ocupado por obras, intervenções e performances de jovens artistas portugueses e brasileiros. A atração faz parte da segunda edição do Experimenta Portugal, que celebra o mês português na capital paulista com uma oferta variada de eventos e espetáculos.

O projeto pretende criar uma oportunidade para experimentação em que os artistas Filipe Barrocas, Gabriel Brito Nunes, Inês Moura, Nuno Cassola Marques, Rita Natálio, Joana Levi, Ana Gandum e Flávia Vieira possam dialogar e responder ao espaço expositivo e ao contexto para o qual estão produzindo suas obras, na grande maioria, inéditas. Com mapas, vídeos, instalações, ações e desenhos, eles discutirão questões em torno do tema do encantamento existente entre Portugal e o Brasil, gerando uma reflexão sobre a identidade do estrangeiro e os conceitos de fronteira.

“Acredito que o estudo das ressonâncias entre a arte portuguesa e brasileira é muito interessante. Temos artistas muito forte em ambos os países. É importante pensarmos nas eventuais traduções da memória colonial que partilhamos nos interesses e práticas contemporâneas”, conta Rita Natálio, uma das artistas da exposição, cujo trabalho engloba performance, poesia e a pesquisa acadêmica.

No lado português, integram a mostra artistas que vieram morar no Brasil e, atualmente, aqui desenvolvem sua carreira artística. Já os brasileiros entraram no projeto a convite dos artistas portugueses.  

Abrindo a Sala Fernando Pessoa do Consulado para a experimentação e a criação de jovens artistas em início de carreira, o Consulado Geral dá continuidade ao seu programa de exposições e ações que tem como objetivo o apoio e difusão da produção contemporânea portuguesa em artes visuais, sempre em diálogo próximo com o Brasil e os artistas brasileiros.


Sobre o Experimenta Portugal

Para celebrar o mês de Portugal em São Paulo, a segunda edição do Experimenta Portugal, além do torneio de golfe, contará com uma série de eventos culturais, gastronômicos e de negócios, com o objetivo de promover a integração dos dois países em diversos âmbitos. Com o título “Brasil/Portugal - A inovação e o empreendedorismo como ferramentas de transformação”, o encontro de empresários e empreendedores, um dos mais importantes do calendário do Experimenta, acontece no dia 10 de junho, no Unibes Cultural, e contará com convidados ilustres, como João Vasconcelos, Secretário da Indústria de Portugal, Abilio Diniz, presidente dos Conselhos de Administração da BRF e da Península Participações, Rui Moreira, presidente da Câmara Municipal do Porto, e Guilherme Afif Domingos, presidente do Sebrae.



Consulado Geral de Portugal (Sala Fernando Pessoa)
 Rua Canadá, 324 – Jardim América - São Paulo/SP 
  Segunda à Sexta-Feira | Entre 10h00 e 18h00
Abertura: 02/06/2016 | Horário: 18h00
Visitação: 03/06/2016 a 30/06/2016 |
Sábado de Performances: 18/06/2016 | Horário: A partir das 11h00
Encerramento: Conversa com os Artistas | Data: 30/06/2016 | Horário: 19h00
O evento é gratuito e aberto ao público.



Museu de Arte Sacra de São Paulo homenageia Corpus Christi com Trajetória de Jesus de Nazaré
Utilizando-se de 20 cenas da trajetória de Jesus, da Anunciação até a Ascensão, o santeiro Wandecok Cavalcanti apresenta esculturas que contam de forma cronológica o recorte da história


O Museu de Arte Sacra de São Paulo – MAS-SP, instituição da Secretaria da Cultura do Estado de São Paulo, em celebração às comemorações de Corpus Christi, abre a exposição Trajetória de Jesus de Nazaré, composta por trabalhos executados pelo santeiro Wandecok Cavalcanti e curadoria de Jorge Brandão.
Com núcleos dedicados a passagens bíblicas relevantes - da Anunciação do Anjo a Maria sobre sua gravidez até a Ascensão de Cristo – o artista exibe 38 obras em argila com fortes referencias tanto a arte popular como barroca.
As imagens foram distribuídas de acordo com cada momento da trajetória de Jesus: a Santa Ceia, por exemplo, terá 12 imagens, enquanto a Ascensão de Cristo, apenas uma. As 20 cenas, apresentadas de forma cronológica: 1- Anunciação - Maria e o Anjo, 2- Caminho de Belém, 3- Sagrada Família, 4- Descanso na Fuga para o Egito, 5- Jesus Menino com Maria e José, 6- Cristo faz o Milagre dos Peixes, 7- Jesus é batizado, 8- Jesus com as Crianças, 9- Entrada de Jesus em Jerusalém, 10- Lavapés, 11- A Santa Ceia, 12- Cristo no Horto das Oliveiras, 13- Jesus é Açoitado, 14- Cristo Coroado, 15- Maria Madalena, 16- Jesus e as Mulheres, 17- Jesus é Crucificado, 18- A Descida da Cruz, 19- Nossa Senhora da Piedade com Jesus, 20- Ascensão de Cristo.
As peças foram confeccionadas com terracota e cinco tipos e tonalidades de argila (marfim, preta, creme, shiro e tabaco), recurso utilizado para mostrar e enfatizar detalhes, como cor de cabelo e de rosto, tudo em tom natural, sem nenhum pigmento ou pintura. O que as diferencia é que cada uma tem um ponto de queima. “O barro, por hora, torna-se nobre aplicado ao requinte de detalhes fundamentais para o artista Wandecok Cavalcanti, que neste momento muito maduro, o fez extravasar e aflorar sua devoção nesse conjunto de obras desenvolvido especialmente para narrar a Trajetória de Jesus de Nazaré no Museu de Arte Sacra de São Paulo”, define o curador da mostra.
Com essa exposição, o museu pretende se abrir a novos formatos de contato com o público bem como espaço de incentivo ao trabalho de novos artistas: “O Museu de Arte Sacra que habitualmente exibe obras centenárias de seu próprio acervo e de coleções particulares, que já proporcionou ao público a possibilidade de admirar obras da fase sacra de artistas modernos como Anita Malfati e Brecheret, também dá espaço para artistas ainda vivos que produzem arte sacra. Por essa razão, julgamos importante propiciar a exposição de obras de Wandecok Cavalcanti, que nos apresenta sua visão da Trajetória de Jesus de Nazaré”, esclarece José Carlos Marçal de Barros, diretor executivo do MAS/SP.

Museu de Arte Sacra de São Paulo 
Avenida Tiradentes, 676 – Luz, São Paulo
Tel.: (11) 3326.3336 – agendamento de visitas monitoradas
Terça a domingo, das 9h às 17h
Visitação: até 31 de julho de 2016



Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados