Construir próximo à rede
aérea tem sido uma das origens de acidentes com eletricidade mais comuns em
nosso país.
A falta de atenção, o
não uso de Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo, a ilusão de que nada
de mais sério irá acontecer são alguns dos erros fatais que profissionais, a
maioria autônomos, cometeram uma vez só.
Dos 213 acidentes
fatais que aconteceram na rede aérea de distribuição em 2015,
segundo dados levantados pela Abracopel – Associação Brasileira de
Conscientização para os Perigos da Eletricidade, 43 vitimaram pedreiros
e ajudantes, 15 pintores/ajudantes morreram e outros 17
eletricistas autônomos também perderam a vida, além de 03 instaladores
de fachadas e painéis e 03 instaladores de TV a cabo e telefonia. Ou
seja, somente dentro deste segmento foram 66 pessoas mortes em 2015.
O que chama a atenção é
que em 99% dos casos estes ‘acidentes’ seriam facilmente evitados por simples
informação e conscientização dos riscos que a eletricidade oferece.
A Abracopel tem como
missão a diminuição destes e outros acidentes envolvendo eletricidade. Porém, no caso em questão são profissionais
que, bem ou mal, conhecem os riscos que seu trabalho envolve e não é admissível
ignorá-los, sendo que o risco é a sua vida!
Sempre é bom lembrar que
foram quase 600 mortes com origem em eletricidade no ano de 2015. Quase
2 mortes por dia. É um número que não dá para ignorar, principalmente se
pensarmos que estes números não são oficiais. Acredita-se que o número real de
mortes por eletricidade seja até 5 vezes maior que este.
As empresas
concessionárias de energia elétrica fazem um excelente trabalho de
conscientização, algumas delas são parceiras da Abracopel em diversas ações e
ajudam, e muito, a propagar o ideal da eletricidade segura. Mas, estamos muito
longe de um país minimamente seguro neste segmento.
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