Além da importância do diagnóstico precoce, novembro
azul traz alerta sobre os direitos dos pacientes
Dados da Sociedade Brasileira de Urologia mostram que a
incontinência urinária afeta 10 milhões de pessoas no Brasil, sendo que, no
homem, a ocorrência está associada, na maioria dos casos, a cirurgia na
próstata pós câncer. Muitos homens acreditam a única solução para esta condição
crônica é o uso de fraldas, entretanto, todos os planos de saúde do país são
obrigados pela ANS - Agência Nacional de Saúde Suplementar - a custear o
tratamento definitivo: uma prótese para incontinência urinária.
Pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que 25% dos homens submetidos à remoção cirúrgica da próstata podem tornar-se incontinentes após a prostatectomia radical. "A incontinência urinária é a consequência que mais afeta a qualidade de vida do homem, até mais que a disfunção erétil. Além de prejudicar a sexualidade, também tem efeitos negativos na vida social, causando depressão, ansiedade, problemas de autoestima e nos relacionamentos interpessoais", explica o urologista do Hospital da Clínicas e um dos responsáveis pelo estudo, Cristiano Gomes.
Nos casos leves e moderados, o tratamento é feito com slings - malhas cirúrgicas que funcionam como um suporte reforçando a sustentação da uretra - e injeções endoscópicas.

Nos casos graves, o tratamento recomendado é a colocada de uma prótese, chamada de esfíncter urinário artificial - que é interna e substitui o papel do esfíncter - músculo em formato de anel que bloqueia a passagem da urina. Totalmente contida no corpo e imperceptível, a prótese importada é considerada o padrão ouro no tratamento, sendo eficaz em 90% dos casos.
Estudos mostram que a incontinência urinária é uma das condições mais degradantes para o homem - considerada o "câncer social". Para o urologista Valter Muller, chefe do serviço de urologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, a condição pode causar até depressão. "O homem não consegue ter convívio social nem sexual. Acredita que está sempre cheirando urina, tem medo de sair de casa e passar por um sufoco. E essa situação pode sim causar uma depressão - porque ele acredita que aquilo não terá cura", explica o especialista.
Pesquisa realizada pelo Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo apontou que 25% dos homens submetidos à remoção cirúrgica da próstata podem tornar-se incontinentes após a prostatectomia radical. "A incontinência urinária é a consequência que mais afeta a qualidade de vida do homem, até mais que a disfunção erétil. Além de prejudicar a sexualidade, também tem efeitos negativos na vida social, causando depressão, ansiedade, problemas de autoestima e nos relacionamentos interpessoais", explica o urologista do Hospital da Clínicas e um dos responsáveis pelo estudo, Cristiano Gomes.
Nos casos leves e moderados, o tratamento é feito com slings - malhas cirúrgicas que funcionam como um suporte reforçando a sustentação da uretra - e injeções endoscópicas.

Nos casos graves, o tratamento recomendado é a colocada de uma prótese, chamada de esfíncter urinário artificial - que é interna e substitui o papel do esfíncter - músculo em formato de anel que bloqueia a passagem da urina. Totalmente contida no corpo e imperceptível, a prótese importada é considerada o padrão ouro no tratamento, sendo eficaz em 90% dos casos.
Estudos mostram que a incontinência urinária é uma das condições mais degradantes para o homem - considerada o "câncer social". Para o urologista Valter Muller, chefe do serviço de urologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado do Rio de Janeiro, a condição pode causar até depressão. "O homem não consegue ter convívio social nem sexual. Acredita que está sempre cheirando urina, tem medo de sair de casa e passar por um sufoco. E essa situação pode sim causar uma depressão - porque ele acredita que aquilo não terá cura", explica o especialista.
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