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quinta-feira, 29 de junho de 2017

Mesmo no frio, excesso de sono pode ser sinal de alerta



Que o frio do inverno faz um convite irresistível para uma cama quentinha e um filme, todo mundo sabe. No entanto, a vontade permanente de querer dormir ou até mesmo de ficar deitado pode ser um alerta emitido por nosso organismo. Quem dá o aviso é o médico Theo Webert, que atua em nutrologia e qualidade de vida.

Segundo ele, é normal sentir vontade de se jogar na cama depois de um dia todo fora de casa, mas todo o excesso precisa ser bem observado. “Sentir aquela fadiga incompreensível por vários dias consecutivos é sinal de que algo não vai bem com sua saúde. Quando digo saúde, me refiro tanto a saúde física como mental”, afirma.

O especialista elenca que sedentarismo, desequilíbrio hormonal, má alimentação, estresse e sono acumulado são alguns dos problemas que contribuem para o cansaço. “Se não tratado, pode provocar baixa autoestima, enxaquecas e até outras doenças no organismo como psoríase e gastrite,”, revela.

A alimentação bem regulada é, para o médico, a melhor alternativa para despistar e evitar sintomas da fadiga. “O grande segredo de nosso corpo é respeitá-lo e isso começa com uma dieta saudável, que reequilibre nossas funções vitais, valorizando sempre a alimentação rica em frutas e verduras frescas”, lembra.

Além disso, continua, praticar exercícios físicos e relaxar pode não só ajudar como também prevenir o problema. “Em todo caso, sempre é bom procura uma avaliação médica, já que cada corpo é um universo”, ressalva.





Uso excessivo de celulares e outros dispositivos móveis pode ser fobia



 Saiba se você é um nomofóbico


A crescente utilização da internet por meio de dispositivos móveis, intensificados pela facilidade, dinamicidade e praticidade na aquisição e disseminação de informações, compartilhamento de dados, realização de operações financeiras, compra de produtos, serviços e outros, se faz cada vez mais presente na vida cotidiana.

Introjetados na sociedade contemporânea, os celulares, smartphones, tablets e computadores tornaram-se “necessários” na sociedade, que até em alguns casos podem ser comparados a ingestão de alimentos.

Conforme dados da consultoria IDC Brasil, estima-se que, neste ano, mais de 30% das operações financeiras sejam realizadas por meio de soluções móveis, aplicativos que possibilitam a realização de pagamentos e diversos serviços bancários, além da compra de presentes, dentre outras ações.

Conhecida como “Nomofobia”, a fobia ou medo de permanecer isolado e desconectado do mundo virtual é um dos grandes males da sociedade atual.
Os sintomas da abstinência do uso de aparatos tecnológicos e internet no convívio social é tão grave que em até alguns casos, podem ser comparados com a abstinência de drogas como álcool e o cigarro.

Para o professor e psicólogo da Faculdade Santa Marcelina (FASM), Breno Rosostolato, é necessário e urgente discutir com profundidade o problema da dependência desses aparelhos, uma vez que o uso desses dispositivos faz parte de um fenômeno social cada vez mais comum e rotineiro na relação das pessoas com a informatização.

O perigo é tão iminente que algumas correntes psicológicas cogitam que o vício do uso de dispositivos móveis e da internet podem ter uma correlação com a Síndrome do Pânico. “A pessoa acometida pela síndrome não consegue sair de casa sem o aparelho, com medo de passar mal na rua e não ter um contato imediato para ajuda. Convence-se que o aparelho é imprescindível e indispensável para se sentir segura” – alerta.

De acordo com Rosostolato, embora o uso da tecnologia seja importante e essencial na contemporaneidade, fundamental é entender o cerne da questão, que pode estar associada ao prazer.

“O uso indiscriminado e demasiado de aparelhos conectados a internet pode estar associado a banalização do prazer, que em algum momento, irá causar problemas e dificuldade na vida da pessoa viciada”.

O especialista ainda destaca que se o indivíduo não têm controle de suas ações, acessa a internet constantemente, verifica mensagens, e-mails, redes sociais e outras funções com frequência, chega atrasado em compromissos, não realiza as refeições em horários habituais, perdendo o controle dos próprios horários, ou mesmo não conclui atividades simples do dia a dia devido ao uso do celular, talvez sejam indícios e alertas de dependência, pois conforme explica, o vício é ritualístico, ou seja, a pessoa está condicionada a usar o aparelho para sentir-se bem, fazendo da ação uma rotina e um hábito.

“A repetição desse comportamento transforma-se em um movimento automático, concretizando e sedimentando o estado de dependência”, afirma.
Em consequência da preocupante situação, o psicólogo salienta que é imprescindível que as pessoas e familiares que percebam algum indício de Nomofobia em um indivíduo, procurem atendimento clínico profissional, a fim de não comprometer seu cotidiano e os relacionamentos sociais.





Inverno e ingestão de água: por que ficar atento?



A má hidratação diária pode acarretar diversos problemas, explica o Dr. Eduardo Yukio Tanaka, da Clínica Unix


Não é novidade para ninguém que nosso organismo necessita de água para se manter saudável. Cerca de 70% de nosso corpo é formado por água, sendo que a ingestão de pelo menos dois litros diários de líquido previne diversos problemas renais, de pele e ligados à desidratação. “No inverno, precisamos lembrar que apesar de não perdermos líquidos através do suor, o consumo de água, já que com a queda das temperaturas, a maioria se esquece da hidratação. É aí que os problemas de saúde aparecem”, lembra o Dr. Eduardo Yukio Tanaka, da Clínica Unix. Dada à importância, segue alguns pontos que devemos estar atentos:


Problemas de saúde:

Como suamos menos, a urina é a principal forma de excreção de líquido de nosso corpo e a falta de água provoca sua acidificação, gerando problemas como cistite e pedra nos rins. “Quem já está acostumado a ter infecção urinária, deve redobrar a atenção nesta época do ano”, frisa Tanaka. O consumo de águatambém auxilia na eliminação de toxinas, digestão, lubrificação de cartilagens e cuidados com a manutenção das temperaturas corporais.


As alternativas:

Durante o inverno, é claro que sentiremos menos sede e de fato nosso corpo necessita de menos líquido que durante o verão, já que as atividades físicas são menos intensas e a exposição ao sol é menor, entretanto, existe uma queda muito drástica no consumo de água. “Frutas ricas em água são uma ótima opção, assim como os chás. Refrigerantes devem ser evitados, pois são bebidas ácidas, que de certa forma, agridem a bexiga e ocasionam a cistite”, afirma Tanaka, que ainda lembra uma das consequências do problema, a infecção urinária. Chás diuréticos são muito bem vindos, por auxiliarem o funcionamento dos rins, assim como alimentos cozidos. “Eles contêm uma porcentagem maior de líquidos em sua composição, o que também ajuda na hidratação, assim como as sopas”, comenta. Porém, mesmo com algumas alternativas, a água não deve ser totalmente substituída! 





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