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segunda-feira, 27 de agosto de 2018

Cães e gatos exigem cuidados especiais durante o inverno


Especialista dá dicas para que os animais de estimação não sofram na estação mais fria do ano


O inverno chegou e diversos problemas de saúde tradicionais desta época do ano já começaram a incomodar muita gente. Se até mesmo homens e mulheres saudáveis sofrem com o frio, a estação mais gelada do ano faz com que os donos de animais, principalmente gatos e cachorros, tenham que adotar medidas importantes para garantir a saúde de seus companheiros.
De acordo com a médica veterinária da Esalpet, Jueli Berger, os animais que mais sentem frio durante o inverno são os cães com pelagem curta, entre eles os Pinschers, Dachshund (Linguicinha ou Cofap) e Chiuauas; e os cães que possuem pelos longos, mas que são tosados com lâmina baixa. “Como todos nós, os animais sofrem um pouco com o frio do inverno. Quanto menos pelos ele tiver, maior é a chance de que ele tenha algumas dificuldades para enfrentar essa fase do ano. Por esse motivo, os donos devem ficar muito atentos para garantir a saúde dos animais”, explica.
Quando tratamos dos cães, a especialista conta que os principais problemas de saúde são relacionados às bronquites, Tosse dos Canis (Gripe Canina) e, até mesmo, as graves pneumonias. Para deixar a saúde dos cachorros em dia, é fundamental, antes de tudo, que o dono certifique que o animal recebeu todas as vacinas necessárias. “Os cães precisam tomar, indispensavelmente, a vacina contra Gripe Canina. Esse é o primeiro passo para um inverno sem problemas. Já no caso dos gatos, a vacina essencial é a Quádrupla Felina”. Além disso, Jueli aconselha que os animais estejam sempre muito bem aquecidos. “Nesta estação, os donos podem abusar de roupas adequadas de lã, soft ou plush; cobertores; edredons; e, até mesmo, aquecedores de ambiente para os dias de inverno rigoroso”.
Para completar, a médica veterinária Jueli Berger sugere que os donos de cães e gatos disponibilizem uma alimentação balanceada, baseada em rações de boa qualidade. “O inverno não exige uma mudança na alimentação dos animais, pois eles tendem a comer um pouco mais se acharem necessário. O que eu sempre falo para os donos é que os cães e gatos devem receber alimentos com qualidade comprovada. Isso vale para qualquer estação do ano”, completa a especialista.



Prevenção é a melhor forma de evitar a leishmaniose visceral canina


Considerada uma zoonose, a Leishmaniose afeta humanos e cachorros podendo levar ao óbito

Visitas regulares ao veterinário são fundamentais para a prevenção da saúde dos cães 


Leishmaniose Visceral Canina (LVC) é um problema muito conhecido em diversas cidades brasileiras. Minas Gerais, Mato Grosso do Sul e a região nordeste estão entre os locais com mais incidências de casos. Segundo a Prefeitura de Valinhos, cidade do interior de SP, por exemplo, já foram registradas 2 mortes e há suspeitas de 61 animais infectados com a doença apenas nesse ano. Uma grande preocupação para os tutores não apenas pelo risco de também serem infectados, mas porque há um desafio muito grande na área veterinária para tratar os pets com a doença.

Segundo a Dra. Fabiana Zerbini, parceira da COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal) e gerente da Virbac,”o único tratamento autorizado no Brasil para LVC é a base de Miltefosina. Por isso, somente o médico veterinário pode dar orientações apropriadas para um correto tratamento e monitoramento da doença”.

A transmissão da LVC só ocorre através do parasito Leishmania, popularmente conhecido por Mosquito Palha ou Birigui, que se desenvolve em plantas e lugares muito escuros e úmidos. A transmissão do parasita acontece quando o mosquito pica um animal contaminado e, em seguida, pica uma pessoa.

“É importante saber que a LVC não é transmitida por mordida, arranhão, lambedura, urina ou fezes de animais infectados”, enfatiza a Dra. Fabiana.


IDENTIFICAR A DOENÇA

Essa pode ser uma tarefa muito difícil já que os sintomas, quando aparecem, podem se confundir com outras doenças. Contudo, algumas manifestações no corpo do animal de estimação podem indicar que há presença de LVC como: lesões de pele, perda de peso progressiva, atrofia muscular, intolerância a exercícios, apetite diminuído, cansaço, lesões oculares, sangramento nasal, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia.

Dra. Fabiana ainda alerta: “deve-se sempre fazer o diagnóstico de Leishmaniose acompanhado de um veterinário, pois 60% dos cães infectados são assintomáticos”.

A prevenção é o método mais eficiente para evitar a contaminação. Recomenda-se o uso de inseticidas e repelentes em animais saudáveis como nos infectados, para evitar a reinfecção. Entretanto, ter a avaliação e acompanhamento veterinário ainda é a principal maneira de precaução.




 

COMAC (Comissão de Animais de Companhia do SINDAN - Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Saúde Animal
 

Especialista recomenda oito cuidados para cães com dermatite atópica


Recomendações abrangem atenção especial aos banhos, tosa, dieta e ambiente.

Apoquel, da Zoetis, trata a doença com eficácia e é aprovado por tutores


Cães com dermatite atópica são aqueles alérgicos a proteínas presentes no ambiente, como ácaros, pólen, bolores etc. A doença, que se manifesta principalmente por meio do prurido (coceira) e lesões de pele, não tem cura.
Por conta disso, é fundamental que os tutores tenham cuidados especiais no manejo destes animais e procurem o tratamento médico mais eficiente e com os menores efeitos colaterais possíveis.

A médica veterinária Flávia Clare, da Universidade Severino Sombra e da Clínica VetCare, do Rio de Janeiro, faz oito recomendações para cães com este tipo de alergia:

1.           Banhe o seu cãozinho apenas com produtos prescritos e não utilize perfumes. Evite água muito quente e o seque em temperatura ambiente ou com secador morno a frio.

2.           Ao tosar, não utilize máquina. Corte os pelos com tesoura.

3.           Limpe o ambiente onde o animal costuma ficar com sabão ou detergente neutro e enxague abundantemente.

4.           Não deixar o cão em locais onde há acúmulo de poeira. Lave a caminha do animal uma vez por semana. Se possível, remova tapetes, carpetes e objetos onde o pó possa se acumular.

5.           Não deixe o cão por perto quando você utilizar desodorante ou perfumes.

6.           Controle mensalmente a infestação de ectoparasitas (pulgas, carrapatos etc).

7.           Evite alterações de dieta e petiscos. Consulte sempre o médico veterinário quanto a mudanças alimentares.

8.           Ao menor sinal de aumento da coceira ou aparecimento de lesões de pele, procure o médico veterinário.


Medicamento age na fonte da coceira e agrada tutores

Uma terapia inovadora tem contribuído de forma significativa para recuperar a saúde dos cães com dermatite atópica e outras dermatites alérgicas que causam coceira. Trata-se do Apoquel, da Zoetis, companhia líder em saúde animal. É o único tratamento desenvolvido para agir diretamente na fonte da coceira.
O medicamento tem efeito rápido e é seguro para o uso prolongado, pois tem a eficácia e a rapidez de ação dos corticoides, porém sem causar os efeitos colaterais desta categoria.

Os impactos positivos gerados por Apoquel são reconhecidos pelos tutores, como demonstra estudo internacional1:


Considerando os benefícios do medicamento, 83% dos tutores que participaram da pesquisa consideram a experiência com Apoquel “excelente” ou “muito boa” e 62% afirmam que a qualidade de vida dos seus cães melhorou “extremamente”. A grande maioria dos tutores (94%) também reconhece melhorias para a própria qualidade de vida por conta da eficácia do tratamento de seus animais de estimação.



1Cosgrove SB, Cleaver DM, King VL, Gilmer AR, Daniels AE, Wren JA, Stegemann MR. Long-term compassionate use of oclacitinib in dogs with atopic and allergic skin disease: safety, efficacy and quality of life. Veterinary Dermatology, 26:171-e35, 2015.





Zoetis


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