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sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Dia Internacional da Eliminação da Violência Contra a Mulher

CAMPANHA ‘SINAL VERMELHO’ FAZ ILUMINAÇÃO ESPECIAL EM PONTOS TURÍSTICOS DE SÃO PAULO E SALVADOR PARA ALERTAR E AJUDAR A CAUSA

Com várias ações a favor da causa, o Instituto Mary Kay se une com AMB e CNJ para ajudar as mulheres a denunciar e pedir auxílio por meio do recurso silencioso de denúncia: desenho de um X na palma da mão


A Ponte Estaiada, em São Paulo, e os pontos turísticos de Salvador - Elevador Lacerda, Fontes Luminosas da cidade, Viaduto da BRT e Farol da Barra - estarão iluminados de vermelho nesta sexta-feira (25), representando o pedido de socorro de todas as mulheres vítimas de violência doméstica no País. A ação faz parte da campanha Sinal Vermelho, que alerta para o Dia Internacional da Eliminação da Violência contra a Mulher. A iniciativa é uma parceria entre o Instituto Mary Kay, a AMB (Associação dos Magistrados Brasileiros) e o CNJ (Conselho Nacional de Justiça) para dar continuidade à campanha lançada em 2020 em função do aumento de casos de violência doméstica durante a pandemia do Covid-19. 

A campanha em defesa dos direitos das mulheres traz diversas ações para proteger e defender as vítimas de diferentes tipos de agressões. Segundo dados da Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos, de janeiro a julho de 2022, o Brasil teve mais de 31 mil denúncias de violência doméstica ou familiar contra as mulheres. Além disso, o 16º Anuário Brasileiro da Segurança Pública 2022, feito pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, informa que 56 mil mulheres foram vítimas de estupro, e foram registrados cerca de 5 mil casos de assédios e 19 mil de importunação sexual, em 2021. A campanha Sinal Vermelho atua como uma forma de pedido de socorro, pois orienta as mulheres a apresentarem o desenho de um X vermelho feito com batom na palma da mão - que pode ser feito com outro material e cor também - em estabelecimentos como farmácias, órgãos públicos e agências bancárias parceiras espalhadas pelo País para receberem o auxílio necessário. 

A Campanha Sinal Vermelho já é Lei em 16 Estados e outros 09 já possuem Projetos para torná-la Lei. 

“É importante reforçarmos a divulgação desse recurso silencioso que, infelizmente, ainda é desconhecido por muitas. Dessa forma, conseguimos mostrar uma opção para quem está com receio de denunciar. É uma forma de lutarmos contra a violência e salvarmos vidas”, explica Eduardo Vilhena, responsável pelo Instituto Mary Kay. 

"Toda mulher que sofre abusos, ameaças e agressões deve pedir ajuda e denunciar o agressor imediatamente. Sabemos das dificuldades em denunciar, por isso, ações como a do 'X' vermelho na palma da mão contribuem, por serem recursos mais diretos. Estamos conscientizando todos a entrarem nessa luta e ajudarem uns aos outros com a denúncia", enfatizou a presidente da AMB, Renata Gil.
  


Mary Kay
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Exposição interativa inédita em São Paulo retrata tipo raro de psoríase

Artista plástico Pedro Varela pintou telas em aquarela a partir de relatos de pacientes, que podem ser conferidas de 25 a 27 de novembro; Ação da Boehringer Ingelheim e da Sociedade Brasileira de Dermatologia quer alertar a população

 

A capital paulista recebe a exposição inédita e imersiva “Um Olhar Delicado sobre a Psoríase Pustulosa Generalizada” entre os dias 25 e 27 de novembro, a partir das 10 horas, no Shopping Eldorado. A iniciativa da Boehringer Ingelheim e da Sociedade Brasileira de Dermatologia faz parte da campanha “PPG é Rara e Única”, movimento de conscientização sobre um tipo raro e grave da psoríase. Durante três dias, o público terá a oportunidade de conhecer mais características dessa doença dermatológica e assistir a vídeos numa verdadeira exposição multissensorial. 

Essa doença de pele não contagiosa se caracteriza principalmente por crises que são determinadas pelo surgimento de pequenas bolhas de pus, também chamadas de pústulas, que geralmente se manifestam repentinamente, e logo se espalham por uma grande extensão do corpo1. As crises de PPG podem durar dias ou mesmo semanas1. Coube ao artista plástico carioca Pedro Varela transformar relatos de paciente em arte, por meio de obras em aquarela, sua técnica mais explorada. Em telas coloridas, a PPG será retratada sob uma perspectiva sensível, distinta e única.  

A exposição conta com duas salas imersivas. Um dos ambientes retrata as características da PPG e mostra a vivência de pacientes. A segunda sala abrigará as telas pintadas pelo artista plástico, que teve como ponto de partida relatos de quem vive na pele a PPG. Histórias como a de uma paciente de Sorocaba, no Interior de São Paulo, que antes de confirmar o diagnóstico chegou a tratar a doença como alergia a corante e intolerância à lactose. Mas era PPG, no grau mais elevado e raro, que já comprometia 100% do seu corpo. Outro paciente, da capital paulista, também é retratado entre as cores da aquarela dessa mostra única. Ele, que convivia com a psoríase comum desde 1997 e desde então passou por vários tratamentos, enfrentou a primeira crise de PPG quase 20 anos depois. 

Através da arte, Boehringer Ingelheim e SBD querem que um maior número de pessoas conheçam a PPG e, principalmente, que possam aprender a identificar os sinais. A PPG tem tratamento e uma vez diagnosticada, ela pode ser controlada, diminuindo o impacto na rotina do paciente.

 

Crédito: Junior Rosa

Sobre a PPG

A PPG é uma das formas mais graves e raras da psoríase, diferente da psoríase em placas e outras mais comuns1,2.Atualmente há cerca de 1500 casos diagnosticados em todo o Brasil, segundo dados do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus). A PPG ainda tem muitos aspectos desconhecidos, mas sabe-se que as crises estão relacionadas a alguns fatores desencadeantes como estresse, retirada súbita de corticoides, mutações genéticas, excesso de luz solar e até mesmo gravidez3-4. Sendo uma doença dermatológica grave costuma levar o paciente a um isolamento social, impactando desde o convívio com família e amigos, até a interação com colegas de trabalho e relacionamentos pessoais1. É comum que além das pústulas, o paciente tenha febre alta, dores intensas, entre outros sintomas como vermelhidão na pele, ardor, fraqueza muscular e náusea4.

 

Sobre a Boehringer Ingelheim

A Boehringer Ingelheim está entre as 20 principais farmacêuticas do mundo e é a maior de capital fechado, com cerca de 52 mil funcionários que atuam em mais de 130 mercados em três áreas de negócios: Saúde Humana, Saúde Animal e fabricação de biofármacos. Sua atuação é direcionada para terapias inovadoras que transformam vidas, hoje e para as próximas gerações. Como uma empresa biofarmacêutica líder em pesquisa, a Boehringer Ingelheim cria valor por meio da inovação em áreas com altas necessidades médicas não atendidas. Em 2021, obteve vendas líquidas de 20,6 bilhões de euros e investiu 4,1 bilhões de euros em Pesquisa e Desenvolvimento, aproximadamente 20% das vendas líquidas. No Brasil desde 1953, a companhia atua em todo o território nacional e está instalada no estado de São Paulo, com escritório na capital e fábricas em Itapecerica da Serra e Paulínia. Pelo sexto ano consecutivo, a empresa foi reconhecida pela certificação Top Employers, que elege as melhores empregadoras do mundo por suas iniciativas de recursos humanos.

 

Sobre a SBD

A Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) foi criada em 1912, em sessão inaugural na Santa Casa de Misericórdia do Rio de Janeiro, com seu estatuto registrado no dia 05 de fevereiro, data em que é celebrado o Dia do Dermatologista no Brasil. Atualmente com mais de 10 mil associados, a entidade conta com dermatologistas que colaboram com o avanço da especialidade por meio de estudos originais, em especial nas áreas de doenças infectocontagiosas e tropicais, comprovando que a dermatologia brasileira segue importante à ciência e ao desenvolvimento da especialidade mundialmente.

 

Serviço

Evento: Exposição “Um Olhar Delicado sobre a Psoríase Pustulosa Generalizada”

Data: Dias 25, 26 e 27 de novembro

Horário: Das 10h às 22h

Local: Shopping Eldorado

Endereço: Avenida Rebouças, 3970, Pinheiros, São Paulo

 

 

 

Referências

1-Bachelez H. Pustular Psoriasis: The Dawn of a New Era. Acta Derm Venereol. 2020 Jan 30;100(3):adv00034

2- Strober B, Kotowsky N, Medeiros R, et al. Unmet Medical Needs in the Treatment and Management of Generalized Pustular Psoriasis Flares: Evidence from a Survey of Corrona Registry Dermatologists. Dermatol Ther (Heidelb). 2021;11(2):529-541.

3 - Sampogna F, Tabolli S, Söderfeldt B, et al. Measuring quality of life of patients with different clinical types of psoriasis using the SF-36. Br J Dermatol. 2006;154(5):844-9.

4 -Kharawala S, Golembesky AK, Bohn RL, Esser D. The clinical, humanistic, and economic burden of generalized pustular psoriasis: a structured review. Expert Rev Clin Immunol. 2020;16(3):239-252


Cinco estações da CPTM terão ação de saúde em referência ao Novembro Azul neste sábado (26/11)

As estações Dom Bosco, Guaianases, São Miguel Paulista, Mauá e Guarulhos vão oferecer serviços de aferição de pressão arterial, testes de glicemia e orientação sobre o câncer de próstata

 

Neste sábado (26/11), os passageiros que passarem pelas estações Dom Bosco, Guaianases (Linha 11-Coral), São Miguel Paulista (Linha 12-Safira), Mauá (Linha 10-Turquesa) e Guarulhos-Cecap (Linha 13-Jade), terão a oportunidade de participar de ações de saúde e orientação sobre prevenção ao câncer de próstata. 

A inciativa, promovida em referência à campanha Novembro Azul, acontecerá das 8h às 16h. Durante o evento, os alunos da área de saúde da instituição de ensino PROZ Educação oferecerão serviços de aferição de pressão arterial (sem limite de atendimentos) e 500 testes de glicose para pessoas com histórico de diabetes na família ou diabéticas (limitados a 100 por estação). 

Além disso, haverá atendimento direcionado a dicas e orientações sobre os cuidados de prevenção ao câncer de próstata.
 

Campanha Novembro Azul em combate ao câncer de próstata


O câncer de próstata, tipo mais comum entre os homens, é a causa de morte de 28,6% da população masculina que desenvolve neoplasias malignas. No Brasil, um homem morre a cada 38 minutos devido à doença, segundo dados mais recentes do Instituto Nacional do Câncer (Inca).

A próstata, que está localizada abaixo da bexiga, é uma glândula do sistema reprodutor masculino que pesa cerca de 20 gramas e se assemelha a uma castanha. Na fase inicial, o câncer de próstata não apresenta sintomas. Quando alguns sinais começam a aparecer, cerca de 95% dos tumores já estão em fase avançada, dificultando a cura.

Por isso, a única forma de garantir a cura é o diagnóstico precoce. Mesmo na ausência de sintomas, homens a partir dos 45 anos com fatores de risco, ou a partir dos 50 anos sem fatores, devem ir ao urologista e fazer os exames capazes de identificar alterações na próstata.
 

Ações de Cidadania

Todas as iniciativas são realizadas com o apoio da CPTM, que abre espaços em suas estações para a realização de atividades ligadas a promoção do bem-estar de seus passageiros.

Serviço

Ação de Saúde -- Campanha Novembro Azul
Data: 26 de novembro
Horário: 8h às 16h
Locais:
• Estação Dom Bosco - Linha 11-Coral
• Estação Guaianases - Linha 11-Coral
• Estação São Miguel Paulista - Linha 12-Safira
• Estação Mauá - Linha 10-Turquesa
• Estação Guarulhos-Cecap - Linha 13-Jade


Hospitais privados apontam aumento de 140% nos casos de Covid-19 em novembro

Percentual de pacientes atendidos no pronto-socorro com a doença hoje é de 21%, contra 37% em julho, último pico da doença, indica pesquisa Anahp

 

Uma pesquisa realizada pela Anahp (Associação Nacional de Hospitais Privados) com seus associados revela um aumento de 140% no aumento de casos de Covid-19 nos hospitais privados em novembro. Além do vírus, outras síndromes gripais também mostraram elevação de 78%.

Ao comparar o período atual com o último pico, registrado em julho, o percentual de atendimentos para Covid-19 no pronto-socorro dos hospitais está em 21%, contra 37% naquele mês.

Em relação ao agravamento da doença, o resultado obtido na comparação entre as duas ondas mostra que ambas tiveram um comportamento similar, já que o percentual de pacientes que evoluíram para internação foi de 14% em novembro contra 13% em julho.

De acordo com Camila Almeida, infectologista do Hospital e Maternidade Santa Joana, atualmente, os casos de contaminação por Covid-19 são causados pela variante conhecida como BQ.1, que é uma sublinhagem da Ômicron, responsável pela onda de julho.

“Até o momento, não há dados que demonstrem uma maior gravidade da doença devido à infecção pela BQ.1. Está sendo observado aumento de hospitalizações e de internações em UTI, mas ainda inferior a períodos anteriores. Os sintomas têm sido leves, com quadro de coriza, febre, dor de garganta etc. Os pacientes que estão sendo internados são aqueles com comorbidade e idosos”, explica a especialista.

Outro dado interessante obtido por meio da pesquisa é o aumento também de casos de síndromes gripais nos hospitais, já que 78% das entidades associadas à Anahp relataram o crescimento da procura por atendimento médico.

Conforme a infectologista, as ocorrências de casos gripais nesta época de fim de ano refletem uma mudança de sazonalidade, já que o histórico é de circulação do vírus entre fevereiro e julho. Para Camila, a mudança de comportamento deve estar atrelada às flexibilizações de medidas preventivas, como a não-utilização de máscara.

“Outros vírus também estão circulando no momento, como o VSR (Vírus Sincicial Respiratório), levando também a um aumento da procura de atendimentos por quadros respiratórios.”

 

Abaixo os resultados obtidos:

 

Pergunta

Novembro

Julho

Qual foi o percentual de aumento do número de casos de Covid?


140%

95%

A sua instituição percebeu aumento do número de casos de síndromes gripais?


78% (sim)

76% (sim)

Indique o percentual de atendimentos de PS relacionados a síndromes gripais


23%

81%

Indique o percentual de atendimentos de PS relacionados à Covid-19


21%

37%

Dos pacientes internados por Covid via PS, qual percentual de pacientes foi encaminhado para UTIs?


14%

13%

Indique o percentual de atendimentos de PS relacionados a síndromes gripais que geraram internação

8%

8%

 

Ações como uso de máscara, higiene das mãos e distanciamento de pessoas sintomáticas continuam sendo primordiais para reduzir os riscos de contágio, destaca Camila.

A especialista reforça também que a vacinação é fundamental neste contexto e atualizar o esquema vacinal é de suma importância. “Devido às frequentes mutações do vírus da Covid-19, provavelmente, continuaremos registrando ondas da doença, pelo menos durante um tempo”, finaliza.
 

Essa pesquisa faz parte da publicação Indicadores Hospitalares Anahp do mês de novembro de 2022. Para conferir o conteúdo na íntegra acesse aqui.

 

Anahp  - Associação Nacional de Hospitais Privados

 Instagram (@anahp.br)

Facebook (@anahpbrasil)

www.youtube.com/anahpbrasil.  
 

Avanço no tratamento medicamentoso sem mudança no estilo de vida pode levar paciente com diabetes a complicações graves

Segundo dados da Federação Internacional do Diabetes (IDF), o Brasil ocupa o 6º lugar entre os 10 principais países que têm adultos com a doença na faixa etária de 20 a 79 anos. No ranking, aparece na 3ª posição entre os países com maior prevalência de diabetes tipo 1, com mais de 92 mil pessoas abaixo dos 20 anos de idade, atrás apenas da Índia e Estados Unidos. 

O diabetes é uma condição crônica e acontece quando o corpo não produz insulina ou não consegue aproveitar adequadamente a insulina que produz. Existem o diabetes tipo 1 e o tipo 2. Entenda cada um deles: 

Tipo 1: Quando não há insulina suficiente no corpo para que se consiga utilizar a glicose vinda da alimentação. Entre 5% e 10% do total de pessoas têm o diabetes tipo 1 e é mais frequente na infância e adolescência.  

Tipo 2:  Essa é a condição mais prevalente. Cerca de 90% dos paciente têm diabetes tipo 2, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz. 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato comenta que os tratamentos avançaram bastante e atualmente os pacientes com diabetes tipo 1 e 2 contam com novas insulinas que possuem ação mais prolongada, insulina inalatória e, para o diabetes tipo 2, medicações via oral. 

Mas o segredo para controlar a doença, segundo a especialista, não está apenas nos avanços dos medicamentos. “A mudança no estilo de vida é considerada fator essencial para o controle do diabetes. Todos nós precisamos de atividade física, mas o paciente com diabetes precisa ainda mais, aliando alimentação equilibrada e manejo nos níveis de estresse, já que a doença é totalmente influenciada por esses fatores”, explica Dra. Lorena. 

O diabetes não controlado pode levar a complicações crônicas como a perda da visão, da função renal, perda da função dos nervos e, consequentemente, à condição do pé diabético, que pode provocar a amputação do membro. Riscos de doenças cardio e cérebro vasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), são outras complicações que podem surgir devido ao diabetes mal controlado.

 

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
https://endocrino.com/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/

 

Tratamento para microvarizes: dermatologista tira as suas dúvidas

As microvarizes são pequenos vasos sanguíneos que aparecem, normalmente nas pernas, destacando linhas em tons arroxeados e avermelhados. Mesmo que não apresentem sintomas, esteticamente incomodam muitas pessoas. De acordo com a médica Patrícia Farah, do Departamento de Estética Avançada Sadalla Amin Ghanem, empresa do Grupo Opty, a escleroterapia é o tratamento utilizado nesses casos e é conhecida popularmente como “secagem dos vasinhos” ou mesmo como “aplicação”. 

 

Como prevenir as microvarizes? 

Não se sabe exatamente o que causa as microvarizes. Existem indícios de que elas se desenvolvam por uma predisposição genética e sabe-se que elas  acometem mais mulheres do que homens. Segundo Dra. Patricia, a prática de atividades físicas, uma alimentação saudável e o controle do peso podem apresentar benefícios na prevenção de microvarizes.  

 

Saiba como funciona a Escleroterapia 

Conforme explica a dermatologista, a escleroterapia é um procedimento estético e o procedimento consiste em fazer aplicações de uma substância, chamada de esclerosante, em cada vasinho visível.

"Essa substância injetada provoca uma irritação nas paredes internas desses vasos, provocando um processo inflamatório para fechar e não permitir a circulação de sangue. Após as aplicações, os vasos tratados tendem a serem absorvidos pelo organismo e somem", detalha.

Cada caso deve ser avaliado por um profissional para verificar as condições do paciente e a quantidade de vasos. "A partir de uma pré-avaliação, será possível indicar a quantidade de aplicações e de sessões necessárias", finaliza a médica. 

 

Batalha de campeões: A saúde mental dos atletas de alto nível em grandes competições

A história do esporte mostra como grandes atletas precisaram passar

por provações e enfrentar batalhas mentais para se manter no topo 

 

Títulos, premiações, o êxtase dos fãs em todo o mundo, uma vida que poucos têm e muita glória. É o que se imagina de atletas como Neymar, Mbappe e Cristiano Ronaldo. Mas fica o questionamento: quão bem preparados mentalmente estão esses profissionais para que possam atingir sua máxima performance e entregar tudo aquilo que a “galera” espera?

De acordo com Laura Castro, fundadora e psicóloga da Vigilantes do Sono, healthtech referência no combate à insônia e que recentemente expandiu suas linhas de cuidado para atuar também em outros aspectos relacionados à saúde mental e ao bem-estar, o cuidado com a saúde de atletas até pouco tempo atrás não era algo discutido com frequência e a barreira e estigma para falar sobre algo tão importante, pode ter influenciado situações que ocorreram com ícones do esporte.

Ao longo da história, reis e imperadores do esporte tiveram a maior disputa de todas – o enfrentamento de distúrbios mentais e emocionais – e nem todos venceram. Adriano Imperador, “cria” do Flamengo, por exemplo, vivia seu auge no futebol italiano, quando o falecimento de seu pai o deixou com a saúde mental fragilizada, fato compartilhado por ele em entrevista à imprensa, e repercutido em outros portais especializados. Nunca mais voltou a ser o mesmo Adriano com chutes literalmente bombásticos e a carreira meteórica acabou no futebol estadunidense, em 2016.

Laura explica que, para um atleta de alto nível, conseguir manter o equilíbrio de funções orgânicas é um fator extremamente sensível, pois uma questão de segundos pode fazer muita diferença. “Questões pessoais e familiares são importantes e, às vezes, é impossível conciliar a resolução delas com o nível esperado de desempenho, e esse também é um treino fundamental, respeitar os limites da saúde tanto física quanto emocional”, diz a especialista.



A torcida pesa…

Recentemente, alguns casos no futebol latino-americano chamaram atenção. Williams Martinez, 38 anos, era um veterano zagueiro uruguaio que atuava pelo Villa Teresa, com passagens pelo tradicional futebol inglês e o francês. Por conta de um quadro de depressão, atentou contra a própria vida, e infelizmente conseguiu. O caso ocorreu em 2021. 

No Brasil, a situação do atleta Michael, que atuou pelo Flamengo em 2020, também traz um alerta para o assunto. Por conta de uma má-fase, sofreu represália e constante cobrança dos torcedores, o que desencadeou para ele um forte quadro de depressão. A história poderia ser diferente, mas Michael contou com uma rede de apoio de outros jogadores e staff do clube. Tchê Tchê, volante do Botafogo, declarou no “The Players Tribune”, que sofreu de depressão no período em que atuou pelo São Paulo. Mais uma vez, a situação se deu pela represália de torcedores.

“Muito se fala sobre o lado bom da vida de jogador, mas ainda pouco sobre essa questão extremamente importante: a saúde mental. Pode ser bastante estressante para um atleta aguentar a pressão, ainda que não haja agressão ou ofensas. Decepcionar a torcida já pode se constituir como um fator relevante e que traz impacto emocional significativo”, aponta Laura.

A especialista destaca ainda que a solução pode estar também no ‘jogo em equipe’. “Os atletas com seus treinadores e colegas devem conversar sobre esses aspectos, sobre como se sentem e buscar apoiar uns aos outros, e quando necessário buscar o apoio profissional”. Laura explica que não há uma regra para isso, já que o que pode motivar um atleta, como o desafio da torcida, pode afetar sensivelmente outro, portanto, nessa batalha é importante respeitar a individualidade de cada um. 

Por fim, a Copa do Mundo está chegando, o maior evento esportivo do planeta, e Laura Castro tem um recado para os futebolistas: “trabalhar no desenvolvimento de uma certa resiliência para lidar com as reações da torcida é um ponto fundamental, cuidar da própria mente é tão importante quanto estar com o físico em dia e ganhar títulos e glórias. Afinal, é com a saúde mental em dia que poderão usufruir também das conquistas”.



Vigilantes do Sono

https://www.vigilantesdosono.com


PREVENÇÃO À RETINOPATIA DIABÉTICA

Números de exames oftalmológicos no SUS dobram em relação aos do período da pandemia
 

Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, os efeitos da vacinação e a queda dos indicadores de morbidade e mortalidade por covid-19 ajudaram os pacientes e buscarem os serviços públicos para fazer diagnóstico e prevenção de doenças que afetam a visão, como a retinopatia diabética
 

Após período de queda significativa no volume de consultas, exames e procedimentos oftalmológicos pelo Sistema Único de Saúde (SUS), em virtude do impacto no atendimento causado pela pandemia de covid-19, uma nova tendência se instala na rede pública. Dados analisados pelo Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO), a partir de registros do Ministério da Saúde, mostram a retomada do volume de produção a níveis que superam os anteriores à emergência epidemiológica. 

De acordo com os números analisados pela instituição, houve um crescimento de 95% na produtividade dos exames para diagnóstico de retinopatia diabética em 2022 com relação a 2020, ano mais crítico da pandemia. O cálculo leva em conta os exames registrados entre janeiro e agosto de cada ano, intervalo sobre o qual já estão disponíveis os dados referentes ao ano atual. 

De janeiro a agosto de 2020, foram realizados 3.307.868 procedimentos deste tipo. Já no mesmo período de 2022, o Ministério da Saúde aponta a realização de 6.442.530 exames relacionados à retinopatia diabética, número que supera, inclusive, o desempenho pré-pandemia, quando foram computados 5.159.498 procedimentos em 2019. Confira:


Na avaliação do CBO, essa retomada na produtividade do SUS demonstra o efeito positivo da queda dos indicadores de morbidade e mortalidade por conta da covid-19 e do aumento da cobertura vacinal contra essa doença. “A população agora se sente mais segura. Com isso, o temor de ir a um serviço de saúde por receio de se contaminar com o coronavírus deixou de ser um problema”, ressalta Cristiano Caixeta Umbelino, presidente do Conselho.
 

Detalhamento - O relatório inédito do CBO avaliou os registros dos quatro tipos de exames para o diagnóstico da retinopatia diabética disponíveis no SUS: biomicroscopia de fundo de olho, mapeamento de retina, retinografia colorida binocular e retinografia fluorescente binocular. O detalhamento dos números mostra que todos estes procedimentos registraram aumento no número de produção neste ano em relação a 2020. 

Em 2019, de janeiro a agosto, foram realizados, em média, cerca de 645 mil exames desses quatro tipos a cada mês. No mesmo período do ano seguinte, quando foi decretada a pandemia, em 2020, esse total baixou para 413 mil mensais. Em 2022, com a volta da normalidade aos atendimentos do SUS, a média já ultrapassa 805 mil procedimentos, número superior ao registrado antes da crise sanitária. 

“A demanda reprimida durante as fases mais críticas da pandemia já é expressa no número de procedimentos registrados nos oito primeiros meses do ano. Apesar dos índices dessa retomada serem animadores, precisamos considerar os potenciais impactos que a crise da covid-19 pode ter causado na visão das pessoas, sobretudo, na dos portadores de diabetes que ficaram um longo período sem realizar o rastreio da retinopatia diabética”, avalia o presidente do CBO.
 

Estados e regiões -- Ao avaliar a produção de exames para retinopatia diabética a partir da sua distribuição geográfica, é possível constatar que a melhora da cobertura ocorreu nas cinco regiões, na comparação entre os intervalos janeiro-agosto dos anos 2019 e 2022. Os destaques vão para as regiões Sudeste (90%), Norte (30%) e Sul (24%). Em seguida, estão Centro-Oeste e Nordeste com aumento de 23% e 15%, respectivamente. Confira também a variação 2021-2022 para o mesmo período nas cinco regiões brasileiras. 

Os dados das unidades federativas confirmam a tendência de alta e o desempenho positivo é registrado na grande maioria dos estados. Em valores absolutos de procedimentos, São Paulo lidera os registros de 2022 com 2,1 milhões de procedimentos realizados, seguido por Pernambuco com 601 mil e Rio Grande do Sul com 599 mil. 

Já os estados com os maiores aumentos proporcionais entre 2019 e 2022 foram o Amapá, com alta de 4400% no volume de procedimentos realizados no período de janeiro a agosto de cada ano; Rondônia, com variação de 181%; e Alagoas, com alta de 129%. Quatro estados, além do Distrito Federal, não registraram, em 2022, um número de procedimentos capaz de superar as notificações de 2019: Distrito Federal (-70%); Paraíba (-34%); Mato Grosso do Sul (-33%); Ceará (-16%) e Mato Grosso (-9%). 

Confira abaixo o volume da produção ambulatorial de cada Unidade Federativa do País. 


Perfil -- De forma geral, as mulheres representam a maioria dos pacientes que são submetidos aos exames de diagnóstico para retinopatia, conforme mostram os dados analisados pelo CBO. Nos períodos de janeiro a agosto, nos anos de 2019, 2020, 2021 e 2022, foram feitos 8,3 milhões de testes na população feminina. Outros 5,3 milhões foram aplicados em homens. Com relação à idade, a maior produção ocorreu na população com idades acima de 40 anos. Esse segmento somou, só em 2022, um total de 3,7 milhões de exames. Confira nas tabelas abaixo dados acerca do perfil do paciente com retinopatia diabética:


Novembro Azul -- Com o propósito de impulsionar ainda mais o processo de retomada dos atendimentos, o CBO tem estimulado ao longo de novembro a realização de mutirões de atendimento para a retinopatia diabética em todo o País. A complicação ocular, sem diagnóstico e tratamento precoces, pode evoluir rapidamente e levar à perda parcial ou total da visão. 

O problema de saúde pública envolvendo essa doença fez com que, liderados pelo CBO, oftalmologistas e entidades parceiras, passassem a promover inúmeras ações, em diferentes estados. Em cada iniciativa, pacientes com suspeita da doença são avaliados por especialistas, passam por exames e são encaminhados para os cuidados necessários. 

“O CBO tem um compromisso com a saúde ocular da população brasileira. A campanha de novembro é uma tradição iniciada em 2014, suspensa, unicamente, em 2020 devido à pandemia. Naquele ano, foi necessário pensar novas maneiras de atingir o público, e a internet, assim como em vários outros setores da sociedade, foi uma importante aliada diante da crise”, lembra Wilma Lelis Barboza, 1ª secretária do CBO.
 

Maratona on-line - Além da mobilização nos estados e municípios, que garantirá o atendimento efetivo a milhares de pessoas, o CBO promove o projeto “24 Horas pelo Diabetes”, uma maratona de atividades on-line que acontecerá no dia 26 de novembro (sábado), a partir de 9h. Por meio de seu canal no Youtube e de outras plataformas digitais, a entidade oferecerá à população, de forma gratuita, uma série de conteúdos educativos sobre a retinopatia diabética e outras possíveis consequências da condição. 

Serão entrevistas, debates, palestras e reportagens que apresentarão cuidados com a doença, ajudarão a identificar sinais e sintomas e orientarão os interessados sobre o que fazer em caso de suspeita.


Dia Nacional de Combate ao Câncer: cuidado com a saúde mental de pacientes oncológicos

Especialista do CEUB frisa a importância da interdisciplinaridade dos tratamentos e aponta o êxito da psicoterapia na vida dos pacientes e familiares


Para reforçar as ações de sensibilização ao Dia Nacional de Combate ao Câncer, no próximo 27 de novembro, especialista do Centro Universitário de Brasília (CEUB) alerta para a importância da saúde mental no contexto oncológico. Segundo levantamento divulgado pelo Observatório de Oncologia, a chance de um paciente com câncer desenvolver depressão varia entre 22% a 29%. A análise também aponta que pacientes com câncer de mama têm de 10% a 25% mais chances de ter síndromes depressivas. Isso se dá, também, porque os fármacos utilizados para o tratamento oncológico contribuem para o aumento da depressão e ansiedade.

Quando o assunto é o cuidado com saúde mental para pacientes oncológicos, além de ser ainda mais objeto da atenção, as mulheres são mais abertas aos tratamentos interdisciplinares de saúde, incluindo a psicoterapia. Mas a saúde mental requer atenção em todos os momentos do tratamento. “Ainda é muito marcante a resistência do diálogo sobre esse tipo de adoecimento. As campanhas de promoção de saúde devem tocar no fator da saúde mental”, explica Lígia Fonseca, professora de Psicologia do CEUB.

De acordo com a psicóloga, receber um diagnóstico de câncer gera uma explosão de sentimentos que precisam ser acolhidos por profissionais durante todo o tratamento, amenizando as dores subjetivas de cada um. “Geralmente o paciente e a família se deparam com uma sensação forte de angústia, medo, sofrimento e impotência ou até negação, e isso precisa ser avaliado e cuidado”, completa.

Segundo Lígia, na intervenção em pacientes já em cuidados intensivos, os profissionais de psicologia trabalham nos pacientes os processos de “enlutamento” das funções originárias do corpo. No caso do homem e do câncer de próstata, o processo costuma ser mais complicado, por estar associado ao contexto histórico-cultural da masculinidade da posição de poder relativo à potência sexual. “Socialmente, o homem faz o enlutamento da parte que sofrerá a intervenção cirúrgica. A família precisa ser atendida nesses processos de desconstruções”.

A criação de políticas públicas de atenção à saúde também é fundamental para que os pacientes oncológicos possam compreender os efeitos do diagnóstico e do tratamento, no sentido de amenizar mecanismos de defesa como negação, regressão e isolamento das pessoas próximas durante a jornada. “As campanhas de combate ao câncer devem incluir fortemente a pauta da saúde mental. Tudo o que acomete o físico tem sua repercussão no emocional”, arremata.


Dia Nacional de Combate ao Câncer

O Dia Nacional de Combate ao Câncer foi instituído pela Portaria nº 707/1988 do Ministério da Saúde, com o objetivo de ampliar o conhecimento da população brasileira sobre o câncer, principalmente sobre a sua prevenção. Câncer é o nome dado a um conjunto de mais de 100 doenças que têm em comum o crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos. Dividindo-se rapidamente, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis, determinando a formação de tumores, que podem espalhar-se para outras regiões do corpo.

 

Dentes sensíveis: tratamento eficaz precisa considerar fatores como problemas gástricos, alimentação e estresse

Especialista destaca que muitos pacientes ignoram as causas mais abrangentes da sensibilidade; que, sim, piora no inverno

Divulgação
Signature Clínica Boutique


Se você sofre só de pensar em consumir aquele sorvete delicioso ou aquela sopinha caseira quentinha, antecipando a sensação desagradável que sentirá nos dentes sensíveis, você não está sozinho. Estudos mostram que o problema da hipersensibilidade dentinária - termo médico para a sensibilidade dental - atinge mais de 30% da população. A boa notícia é que tem tratamento, mas envolve outros fatores, que vão muito além daquele creme dental especial.

“Pode parecer um problema simples, mas tem gente que deixa até mesmo de viajar para lugares mais frios para não sentir a sensibilidade nos dentes, já que com o vento e a baixa temperatura, a sensação dolorosa não se restringe ao momento da refeição, está presente o tempo todo. O inverno passa a ser um período complicado, e isso gera um grande impacto na qualidade de vida”, explica o cirurgião-dentista Andreas Koren , sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique. 

O especialista explica que os dentes são como uma esponja, com milhões dos chamados “túbulos dentinários”. São micro túneis que recebem a umidade da saliva e que estão diretamente ligados ao nervo e a à polpa do dente. “Qualquer tipo de interferência, seja mecânica, como a mastigação, ou uma alteração de temperatura, movimenta essa umidade”, revela o Dr. Andreas. “Quanto mais gelado ou quente os alimentos e líquidos, maior a velocidade que essa umidade transita nesses micro túneis; e é isso que estimula os nervos e causa a sensibilidade”.

O Dr. Andreas ressalta que, quando os dentes estão sensíveis, geralmente há uma região da boca que, provavelmente, está muito exposta à saliva ou, por alguma agressão exagerada aos dentes, o limiar de dor está reduzido, fazendo com que a tolerância aos estímulos também seja menor. “Comparando com a nossa pele: quando tomamos muito sol, por exemplo, ela fica sensibilizada; e qualquer intervenção, como um toque ou um banho quente - o que normalmente é bem tolerado - passa a causar incômodo ou até dor. Com os dentes também é assim”.

O cirurgião-dentista aponta as causas mais comuns para esse distúrbio, indicando que é preciso sempre considerar um tratamento multidisciplinar. “Alterações gástricas podem causar refluxos, que levam mais acidez à boca, da mesma maneira que as dietas ricas em ácidos ou aminoácidos, como a que os atletas amadores ou profissionais costumam adotar. Até o estresse da vida moderna, com muita pressão, e os transtornos psicológicos, como a ansiedade e a depressão, são fatores de risco, pois desencadeiam problemas como o ranger dos dentes, por exemplo. Os medicamentos receitados nesses casos, muitas vezes, diminuem a salivação. E tudo isso causa desgaste nos dentes, provoca retração da gengiva e pode expor as raízes, causando sensibilidade”, enumera.

Segundo o Dr. Andreas, é comum hoje, em seu consultório, atender pacientes com o que ele chama de invalidez odontológica. “São pessoas com dentes extremamente desgastados, trincados, fraturados, com gengivas retraídas e exposição de raízes de forma muito precoce. Vemos isso cada vez mais em pessoas jovens, aos 30 anos, quando se trata de algo que deveria se manifestar apenas aos 60”, indica. “Muitos estão passando por fases de vida complicada, por isso, temos que ter um olhar mais abrangente. Não adianta apenas usar uma escova e uma pasta. Isso é a mesma coisa que você romper um tendão do seu joelho e andar de muleta.Você  vai andar, mas não vai resolver seu problema”, compara. 

O sócio e diretor clínico da Signature Clínica Boutique informa que há produtos odontológicos que oferecem um nível de conforto e podem amenizar a sensibilidade. “São bases químicas, que interagem com o esmalte do dente, neutralizando os ácidos que entram em contato direto, diminuindo aquela agressão”, comenta. “Há substâncias que também agem nos túbulos, reduzindo o fluxo da umidade. Mas, a sensibilidade é um sinal de alerta importante que o nosso corpo dá para investigarmos as possibilidades de forma mais assertiva, com protocolos sérios e o apoio de outros especialistas médicos”, completa o Dr. Andreas Koren.


24H PELO DIABETES

 Maratona online organizada por oftalmologistas estimula conscientização sobre doença que pode causar cegueira

 

A internet será o palco de uma grande mobilização de conscientização sobre a importância da prevenção, diagnóstico e tratamento precoce da retinopatia diabética, uma doença decorrente do diabetes que afeta milhões de pessoas. Sem diagnóstico e tratamento adequado, em casos extremos, ela pode causar cegueira. A ação -- batizada como “24h pelo diabetes” -- acontece neste sábado (26), a partir das 9 horas. A iniciativa conta com a promoção e coordenação do Conselho Brasileiro de Oftalmologia (CBO). 

O projeto “24h pelo diabetes” oferece conteúdo de qualidade a quem convive com a doença ou quer entender melhor seus mecanismos e formas de prevenção, controle e tratamento. Além de palestras, debates, entrevistas e reportagens durante a maratona online, oftalmologistas de vários lugares do País, capitaneados pelo CBO, desenvolvem diversas ações de atendimento presencial ao longo do mês. A primeira edição aconteceu em 2020.

 

Programação -- Com grade multidisciplinar que aborda a doença e sua repercussão no corpo humano, em especial na visão, sob a ótica de diversas especialidades médicas, o “24h pelo Diabetes” proporciona ao público conteúdo voltado à conscientização sobre o tema. As abordagens são variadas, indo de esclarecimentos sobre mitos e verdades acerca do diabetes, até debates sobre questões relacionadas às políticas públicas e aos direitos do paciente no Sistema Único de Saúde (SUS). 

Durante o dia 26, os internautas poderão assistir a vídeos educativos com mensagens claras sobre o problema, explicando a importância do diagnóstico precoce e do tratamento continuado. Toda a programação foi construída com o intuito de trazer informações seguras e de qualidade ao público, sendo suporte para criação de hábitos de autocuidado que minimizam os efeitos da condição, como a alimentação saudável e a prática de atividades físicas. 

No quadro “Pergunte ao Doutor”, por exemplo, dúvidas de milhares de pessoas serão esclarecidas por especialistas. Por se tratar de uma doença multifatorial, várias fontes médicas foram selecionadas para sanar questões em torno do diabetes e suas consequências. “Queremos que o público tenha uma vivência multidisciplinar, o que torna possível a compreensão do diabetes como condição que requer a adesão a novos hábitos em diversos setores da vida do paciente”, explica Cristiano Caixeta Umbelino, presidente do CBO.

 

Canal oficial -- Todas as atividades da maratona “24h pelo diabetes”, como debates e palestras, serão transmitidas no canal oficial do CBO no YouTube durante todo o dia. A ação integra a programação do Novembro Azul, campanha nacional que coloca em foco os cuidados e a prevenção contra o diabetes. Ao longo do mês, oftalmologistas de várias partes do Brasil organizam mutirões de atendimento a pessoas que vivem com esse problema. Nos encontros, os interessados são atendidos com exames específicos voltados, principalmente, ao diagnóstico precoce da retinopatia diabética. 

No site do “24h pelo Diabetes” -- edição 2022 - já é possível acessar diversos conteúdos relacionados ao tema, como vídeos, podcasts e depoimentos de celebridades em apoio à campanha. Diversas edições do quadro “Pergunte ao Doutor” também já estão disponíveis para acesso. Confira todos os detalhes em Link. 

O “24 horas pelo diabetes” conta com o engajamento de médicos voluntários de diversas áreas da saúde. Além dos profissionais, diversas entidades públicas e privadas empenharam apoio à iniciativa. A Sociedade Brasileira de Retina e Vitreo (SBRV) é uma das principais entidades responsáveis pela promoção da ação junto ao CBO.


Medicina reprodutiva favorece gravidez aos 50 anos

Chance de complicações na gestação natural aumenta gradativamente a partir dos 35 anos

 

Doenças maternas, como hipertensão e diabetes, assim como doenças genéticas do feto, são riscos a serem enfrentados por gravidez tardia. 

Do ponto de vista fisiológico, uma gravidez natural aos 50 anos é uma situação rara, pois a produção de óvulos já está bastante diminuída ou encerrada com a menopausa, que tende a acontecer entre 45 e 55 anos. As gestações nessa faixa etária ocorrem, principalmente, por métodos específicos da Medicina Reprodutiva, como congelamento de óvulos, fertilização em vitro e outros. 

A partir dos 35 anos, a chance de complicações aumenta gradativamente, afirma Vinícius Pacheco Zanlorenci, obstetra e professor da Faculdade Evangélica Mackenzie do Paraná (FEMPAR). Segundo ele, há o risco maior de doenças maternas, como hipertensão e diabetes, além de doenças genéticas do feto, as cromossomopatias. A mais conhecida delas é a Síndrome de Down. 

Para evitar problemas durante a gestação, é fundamental que a mulher procure avaliação pré-concepcional para avaliar seu estado de saúde, rastrear possíveis doenças e tratá-las adequadamente o quanto antes para que a gestação ocorra no organismo mais saudável. “É de suma importância o acompanhamento de pré-natal com equipe de saúde para acompanhamento e tratamento adequado da gravidez”, pontua o especialista. 

Psicóloga e docente do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde (CCBS) da Universidade Presbiteriana Mackenzie (UPM), campus Higienópolis, Patricia Delfini, salienta que, independentemente de idade, a confirmação de uma gravidez tende a causar surpresa e mobilizar sentimentos diversos. A especialista explica que a ambivalência emocional é uma característica comum nas gestantes devido o surgimento do medo e insegurança. 

Os cuidados são maiores para mulheres que têm uma gravidez em idade avançada e é necessário ter um cuidado extra para reduzir qualquer risco de maior gravidade. “Pensando em uma gestação que acontece aos 50 anos, a mulher terá indicações médicas de pré-natal específicas. Atualmente, considera-se que as condições de saúde e o estilo de vida da mulher são melhores preditores de uma boa gestação do que a idade cronológica em si, então há um acompanhamento antes da gravidez acontecer para ver se aquela mulher tem boas condições de saúde para minimizar qualquer tipo de risco que possa sofrer”, destaca a professora. 

Dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE) mostram que, entre 2010 e 2020, a quantidade de mulheres que deram à luz após os 50 anos cresceu 55%. O adiamento da maternidade é uma tendência incontestável, muitas mulheres com esse desejo planejam engravidar por volta dos 40 anos de idade, prova disso é o aumento no número de partos nessa faixa etária, que cresceu 33% em uma década (entre 2009 e 2019), diz Vinícius Zanlorenci. A chance de gestação espontânea diminui com a idade. 

Para amenizar as preocupações, a docente do CCBS orienta que uma boa condição de saúde, cuidado em todos os aspectos de nutrição, prática de atividade física e cuidados preventivos minimizam drasticamente os riscos de uma gravidez aos 50 anos. 

De uma perspectiva psicológica, Patricia Delfini fala que a maturidade advinda com a idade pode contribuir para o exercício da maternidade, então ser mãe aos 20 anos pode gerar mais insegurança e instabilidade em relação aos diferentes papéis que ela exerce na vida. “A segurança em si é adquirida com o passar do tempo. Claro que isso não é uma regra geral, mas existe essa tendência. A vivência de cada pessoa pode ser singular, individual e única independentemente da idade. Para algumas mulheres, isso pode ser um momento muito gratificante, predominam sentimentos positivos, mas sem dúvida nenhuma, inseguranças e medos vão aparecer”. 

Na última década, foi possível perceber as principais mudanças na Medicina que auxiliam a gestação tardia. O especialista da FEMPAR comenta que as técnicas de reprodução assistida tornaram possíveis a gestação em mulheres após os 40 anos e com idade mais avançada. “É fundamental um aconselhamento pré-gravídico para analisar a saúde da mulher e programar a melhor maneira para que ocorra uma gestação saudável. A medicina materno-fetal passou por grandes avanços tecnológico nas últimas décadas, permitindo o diagnóstico precoce de muitas alterações fetais e inclusive o tratamento intrauterino de algumas patologias”.


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