Segundo dados da Federação Internacional do Diabetes (IDF), o Brasil ocupa o 6º lugar entre os 10 principais países que têm adultos com a doença na faixa etária de 20 a 79 anos. No ranking, aparece na 3ª posição entre os países com maior prevalência de diabetes tipo 1, com mais de 92 mil pessoas abaixo dos 20 anos de idade, atrás apenas da Índia e Estados Unidos.
O diabetes é uma condição crônica e acontece quando o corpo não produz insulina ou não consegue aproveitar adequadamente a insulina que produz. Existem o diabetes tipo 1 e o tipo 2. Entenda cada um deles:
Tipo 1: Quando não há insulina suficiente no corpo para que se consiga utilizar a glicose vinda da alimentação. Entre 5% e 10% do total de pessoas têm o diabetes tipo 1 e é mais frequente na infância e adolescência.
Tipo 2: Essa é a condição mais prevalente. Cerca de 90% dos paciente têm diabetes tipo 2, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz.
A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato comenta que os tratamentos avançaram bastante e atualmente os pacientes com diabetes tipo 1 e 2 contam com novas insulinas que possuem ação mais prolongada, insulina inalatória e, para o diabetes tipo 2, medicações via oral.
Mas o segredo para controlar a doença, segundo a especialista, não está apenas nos avanços dos medicamentos. “A mudança no estilo de vida é considerada fator essencial para o controle do diabetes. Todos nós precisamos de atividade física, mas o paciente com diabetes precisa ainda mais, aliando alimentação equilibrada e manejo nos níveis de estresse, já que a doença é totalmente influenciada por esses fatores”, explica Dra. Lorena.
O diabetes não controlado pode levar a complicações
crônicas como a perda da visão, da função renal, perda da função dos
nervos e, consequentemente, à condição do pé diabético, que
pode provocar a amputação do membro. Riscos de doenças
cardio e cérebro vasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), são
outras complicações que podem surgir devido ao diabetes mal controlado.
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