Pesquisar no Blog

sexta-feira, 25 de novembro de 2022

Avanço no tratamento medicamentoso sem mudança no estilo de vida pode levar paciente com diabetes a complicações graves

Segundo dados da Federação Internacional do Diabetes (IDF), o Brasil ocupa o 6º lugar entre os 10 principais países que têm adultos com a doença na faixa etária de 20 a 79 anos. No ranking, aparece na 3ª posição entre os países com maior prevalência de diabetes tipo 1, com mais de 92 mil pessoas abaixo dos 20 anos de idade, atrás apenas da Índia e Estados Unidos. 

O diabetes é uma condição crônica e acontece quando o corpo não produz insulina ou não consegue aproveitar adequadamente a insulina que produz. Existem o diabetes tipo 1 e o tipo 2. Entenda cada um deles: 

Tipo 1: Quando não há insulina suficiente no corpo para que se consiga utilizar a glicose vinda da alimentação. Entre 5% e 10% do total de pessoas têm o diabetes tipo 1 e é mais frequente na infância e adolescência.  

Tipo 2:  Essa é a condição mais prevalente. Cerca de 90% dos paciente têm diabetes tipo 2, quando o organismo não consegue usar adequadamente a insulina que produz. 

A endocrinologista Dra. Lorena Lima Amato comenta que os tratamentos avançaram bastante e atualmente os pacientes com diabetes tipo 1 e 2 contam com novas insulinas que possuem ação mais prolongada, insulina inalatória e, para o diabetes tipo 2, medicações via oral. 

Mas o segredo para controlar a doença, segundo a especialista, não está apenas nos avanços dos medicamentos. “A mudança no estilo de vida é considerada fator essencial para o controle do diabetes. Todos nós precisamos de atividade física, mas o paciente com diabetes precisa ainda mais, aliando alimentação equilibrada e manejo nos níveis de estresse, já que a doença é totalmente influenciada por esses fatores”, explica Dra. Lorena. 

O diabetes não controlado pode levar a complicações crônicas como a perda da visão, da função renal, perda da função dos nervos e, consequentemente, à condição do pé diabético, que pode provocar a amputação do membro. Riscos de doenças cardio e cérebro vasculares, como o acidente vascular cerebral (AVC), são outras complicações que podem surgir devido ao diabetes mal controlado.

 

Dra. Lorena Lima Amato - A especialista é endocrinologista pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP), com título da Sociedade Brasileira de Endocrinologia (SBEM), endocrinopediatra pela Sociedade Brasileira de Pediatria e doutora pela USP.
https://endocrino.com/
www.amato.com.br
https://www.instagram.com/dra.lorenaendocrino/

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Posts mais acessados