De acordo com a entidade, tecnologia fotovoltaica ultrapassa 42,4 gigawatts de capacidade instalada no País, somando as grandes usinas e os pequenos sistemas de geração própria em telhados e terrenos
Os investimentos em transição energética brasileira
a partir da fonte solar no Brasil acabam de atingir R$ 200 bilhões no País,
somando as grandes usinas fotovoltaicas e os sistemas de geração própria de em
telhados, fachadas e pequenos terrenos, o que amplia de forma expressiva o
protagonismo brasileiro na descarbonização da economia e no combate ao
aquecimento global.
Os dados são da Associação Brasileira de Energia
Fotovoltaica (ABSOLAR). Segundo a entidade, a fonte solar ultrapassou os 42,4
gigawatts (GW) de potência instalada, o que equivale a capacidade de mais de
três usinas de Itaipu, a segunda maior do mundo. Segundo o balanço da entidade,
o setor fotovoltaico gerou mais de 1,2 milhão de empregos verdes no País na
última década.
“A energia solar é uma das fontes mais competitivas. E, por isso, é a que
cresce mais rápido. Quem investe consegue economizar até 90% na conta de
energia. E o retorno é rápido, pois o preço das placas caiu mais de 50% no ano
passado”, comenta Ronaldo Koloszuk, presidente do Conselho de Administração da
ABSOLAR.
Já Rodrigo Sauaia, CEO da ABSOLAR, ressalta que o protagonismo da tecnologia
fotovoltaica na transição energética brasileira contribui fortemente para o
desenvolvimento social, econômico e ambiental, em todas as esferas da
sociedade. “Além de acelerar a descarbonização das atividades econômicas e
ajudar no combate ao aquecimento global, a fonte solar tem papel cada vez mais
estratégico para a competitividade dos setores produtivos, alívio no orçamento
familiar, independência energética e prosperidade das nações”, explica.
Somente de janeiro a abril deste ano, a fonte solar adicionou 5,4 GW na matriz
elétrica nacional, somando as grandes usinas solares e os sistemas de geração
própria de energia em telhados, fachadas e pequenos terrenos, o que amplia de
forma expressiva o protagonismo brasileiro na transição energética
global.
Atualmente, a participação da fonte solar equivale a 18% da matriz elétrica
brasileira. Adicionalmente, pelos cálculos da ABSOLAR, o setor fotovoltaico já
evitou a emissão de 51,9 milhões de toneladas de CO2 na geração de
eletricidade. De acordo com a entidade, desde 2012, os negócios no setor
fotovoltaico garantiram mais de R$ 61,9 bilhões em arrecadação aos cofres
públicos
Na geração distribuída, são 28,9 GW de potência instalada da fonte solar. Isso
equivale a cerca de R$ 142 bilhões em investimentos, R$ 42,2 bilhões em
arrecadação e mais de 867 mil empregos verdes acumulados desde 2012, espalhados
pelas cinco regiões do Brasil. A tecnologia solar é utilizada atualmente em
99,9% de todas as conexões de geração distribuída no País, liderando com folga
o segmento.
Já no segmento de geração centralizada, as grandes usinas solares possuem mais
de 13,5 GW de potência no País, com cerca de R$ 58,4 bilhões em investimentos
acumulados e mais de 407,4 mil empregos verdes gerados desde 2012.
Nenhum comentário:
Postar um comentário