Pesquisar no Blog

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Novembro Azul: saiba por que o bigode virou símbolo dos cuidados com a saúde do homem

 O mês de novembro vem para conscientizar sobre o Câncer de Próstata, o tipo mais comum em homens. Além disso, é preciso abrir os olhos para os cuidados proativos e preventivos, que não são comuns para o público masculino

 

Durante todo o mês, o Novembro Azul traz a importância de conscientizar sobre o câncer de próstata, doença que afeta principalmente homens acima de 50 anos de idade. Como símbolo, a campanha traz o desenho do bigode, refletindo sobre a importância de dar cada vez mais atenção à saúde masculina. 

Em 1999, na Austrália, um grupo de 30 amigos resolveu deixar o bigode crescer para chamar a atenção sobre os cuidados com a saúde do homem. Nas ruas, eles arrecadaram quantias de dinheiro que, posteriormente, foram doadas para instituições de caridade. Como em 17 de novembro já se era comemorado o Dia Mundial do Combate ao Câncer de Próstata, o mês foi escolhido para iniciar o movimento. A ideia fez com que a história fosse contada cada vez mais e, em 2004, surgiu o Movember Foundation Charity - sendo a união de Moustache (bigode em inglês) com November (novembro) - para dar voz ao tema. 

Historicamente, os homens são menos preocupados com a própria saúde do que as mulheres e, com a chegada da pandemia, esse cenário ficou ainda mais grave. A principal maneira de evitar diagnósticos tardios é a partir da detecção precoce, que deve ser feita a partir de exames regulares e preventivos, assunto que ainda é um tabu para o público masculino. 

De acordo com dados do Ministério da Saúde, o câncer de próstata é o tipo mais comum em homens, (com exceção do câncer de pele não melanoma), causando a morte de 28,6% que desenvolve neoplasias malignas. A cada 38 minutos no Brasil, um homem morre por causa da doença, segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca). Até o final de 2022, são estimados 65.840 casos de câncer de próstatas no Brasil. 

“A partir do Novembro Azul, é necessário lembrar que o tema deve ser ainda mais discutido e ampliado. Com o diagnóstico precoce, as chances de cura do câncer de próstata aumentam significativamente - podendo passar de 90% - além de permitir que o tratamento seja menos invasivo”, destaca o oncologista clínico Andrey Soares, do Grupo Oncoclínicas São Paulo.

 

Além da próstata 

Apesar do câncer de próstata ser o mais comum em homens, é necessário também abrir os olhos para os cânceres de pênis e testículos. Mesmo sendo prevalentes em 2% e 5% dos casos respectivamente, não devem ser negligenciados. 

No caso do câncer de pênis, por exemplo, o diagnóstico tardio leva a mais de mil amputações por ano no Brasil. Suas causas possuem fatores como: falta de uma boa higiene e infecções - geralmente por relações sexuais - por HPV. Quanto ao câncer testicular, apesar de não ser associado a causas ambientais, costuma acontecer em jovens de 15 a 50 anos. Segundo dados do Ministério da Saúde, o problema pode até mesmo ser mascarado por ser confundido com processos inflamatórios e infecciosos. Por ano, cerca de 360 pessoas são diagnosticadas já em estágios avançados da doença.

 

Sem tabu! 

Um levantamento feito pelo Centro de Referência em Saúde do Homem do Estado de SP mostrou que não é à toa que 70% das mulheres comparecem às consultas médicas com seus parceiros, resultado de que o diagnóstico precoce e o cuidado proativo e preventivo não é comum para o público masculino. 

“Ainda existe uma resistência dos homens fazerem o acompanhamento médico de prevenção. Vale lembrar que pessoas afrodescendentes ou que tenham parentes de primeiro grau com a doença, é necessário fazer os exames antes dos 45 anos. Quanto antes o diagnóstico for feito, maiores são as chances de sucesso no tratamento, fazendo com que as chances de cura chegam a 90%”, finaliza o Dr. Andrey.

De novembro a novembro, é preciso estar sempre alerta aos sinais do câncer
 

A informação é ferramenta determinante para desmistificar o câncer de próstata e incentivar a descoberta da doença em estágios iniciais. Não à toa, no Novembro Azul a tônica central das ações de conscientização traz o reforço da necessidade de um olhar atento para a realização de exames preventivos e consultas com especialistas. 

Como estímulo a esse movimento, o Grupo Oncoclínicas promove a campanha De Novembro a Novembro, com uma série de ativações em plataformas digitais voltadas a um olhar positivo para o retorno das rotinas médicas no combate ao câncer de próstata. Nas mídias sociais e por meio do hotsite especial Link, são disponibilizadas informações gerais sobre prevenção, diagnóstico e tratamento do câncer de próstata e outros que afetam amplamente a população masculina, direitos dos pacientes e outras dúvidas frequentes. 

A iniciativa conta ainda com uma programação de conteúdos desenvolvidos por médicos especialistas voltados ao esclarecimento das principais dúvidas da população em geral, sobre os diferentes temas que se referem ao câncer.


Oncoclínicas
https://grupooncoclinicas.com/


O papel de uma rotina saudável na prevenção do câncer

Dra. Esthela Oliveira, especialista em medicina integrativa, explica como pequenas mudanças de hábitos podem ajudar a proteger seu corpo contra doenças
 

Dados da Organização Pan-Americana da Saúde mostram que o câncer, independente da natureza, é a segunda maior causa de morte global e embora não se saiba ao certo o fator determinante para o surgimento da doença, especialistas afirmam que um conjunto de elementos pode aumentar a predisposição ao desenvolvimento de tumores malignos. “Características genéticas hereditárias podem contribuir para o aumento do risco, mas por si só, este não é o fator determinante. Na verdade, quando investigado a fundo, o surgimento de um câncer por estar mais atrelado ao estilo de vida do paciente”, explica a nutróloga e especialista em medicina integrativa, Dra. Esthela Oliveira.

De acordo com a especialista hábitos como tabagismo, ingestão de álcool em excesso, alta exposição solar, alimentação inadequada, sobrepeso e sedentarismo estão no topo da lista de fatores de risco que favorecem o desenvolvimento de cânceres de diferentes tipos. “Por isso, podemos afirmar que a prevenção do câncer está diretamente relacionada a um estilo de vida mais saudável, especialmente na fase adulta”, pontua a nutróloga.

Apesar de ser nítida a importância de cultivar hábitos saudáveis, essa pode não ser uma tarefa simples em meio a rotina intensa das grandes cidades. Por essa razão, a Dra. Esthela Oliveira recomenda começar com pequenas mudanças no dia a dia. “O primeiro passo é evitar alimentos ultraprocessados e dar preferência a alimentos de origem orgânica, como cereais integrais, leguminosas, frutas e verduras. Afinal uma alimentação saudável e rica em nutrientes aumenta a quantidade de oxigênio transportado pelo corpo, o que resulta em mais energia e melhor resposta imunológica do organismo”, aconselha.

Com uma alimentação mais balanceada, pode ser o momento ideal para incluir as atividades físicas na sua programação da semana, para garantir a sensação de bem-estar físico e mental. “É importante lembrar que o sedentarismo é o segundo principal fator de risco para cárceres em mulheres, por exemplo. Não movimente-se mais e conte sempre com a supervisão de um profissional, especialmente no início. Além disso, quando feita atividade a céu aberto é indispensável o uso de protetores solares”, reforça a médica.

O hábito de fumar é o mais maléfico quando se trata de câncer, ele pode desencadear a doença no pulmão, sangue, pâncreas, esôfago, laringe e diversas outras áreas do corpo, inclusive na pele. Pesquisas mostram que fumantes correm um risco três vezes maior de desenvolverem diferentes tipos de câncer. A especialista ressalta que manter os exames de rotina em dia, também faz toda a diferença no processo preventivo e para um diagnóstico precoce.

“Um estilo de vida saudável compreende muito mais que uma alimentação equilibrada, a prática de exercícios físicos rotineiros e o abandono de vícios, trata-se de autocuidado diário. É importante realizar exames e consultas periódicas, não apenas quando se sente uma dor diferente ou algum sintoma suspeito e cuidar da saúde tanto física, quanto da saúde mental”, recomenda a especialista em medicina integrativa.

A prevenção por meio de uma rotina de exames ainda é o melhor caminho. Por isso, a Dra. Esthela Oliveira ressalta a importância de investir tempo no acompanhamento médico para evitar a doença ou ter um diagnóstico mais preciso e precoce.

 

Esthela Oliveira - Médica do esporte (RQE 76855), membro titular da Sociedade Brasileira de Medicina do Exercício e do Esporte e médica do corpo clínico do Hospital Israelita Albert Einstein. É pós-graduada em nutrologia pela Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN). Pós-graduada em Medicina Integrativa pelo Instituto de ensino e pesquisa Albert Einstein. Em 2019 realizou o curso de Mind Body Medicine na Universidade de Harvard. Fundadora da Side Clinic, espaço que busca trazer uma visão mais ampla no cuidado com os pacientes, acompanhando-os em todas as etapas da vida e em todas as suas esferas: físico, emocional e mental, por meio da associação de técnicas integrativas, como ferramenta para complementar a medicina tradicional.

draesthelaoliveia l @sideclinic


Uma a cada 100 pessoas sofrem com tendinite, segundo OMS

Músculos enfraquecidos podem ocasionar o problema

 

Segundo o Ministério da Saúde afirma cerca de 12 milhões de brasileiros sofrem com doenças reumatológicas, que ocupa o segundo lugar no ranking de gastos com auxílio saúde no Brasil. Ficando atrás apenas da artrose e das dores na coluna, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), de cada 100 trabalhadores do Estado de São Paulo, um apresenta algum sintoma relacionado a tendinite. 

O fisioterapeuta Cadu Ramos, de São Paulo, explica que a tendinite é uma inflamação do tendão. “O tendão é um cordão fibroso cuja função é unir o músculo ao osso, porém, por questões traumáticas ou degenerativas esse tendão pode sofrer um estresse e uma sobrecarga quando os estão enfraquecidos músculos -- o que acaba sendo transferida para o tendão e então acontecem as inflamações”. 

Geralmente o problema se manifesta pela presença de dor no local, que pode irradiar para toda a musculatura ao redor. “A dor pode piorar com o movimento e resultar em diminuição da força e, quando se torna persistente, pode causar atrofia da musculatura”, alerta o especialista. 

O corpo humano tem mais de 4.000 tendões em todo o corpo e todos eles podem sofrem a inflamação, mas as áreas mais afetadas são punhos, antebraços e pés. E por ser bem abrangente, pode acometer qualquer pessoa, principalmente aquelas que não fortalecem os músculos. “As causas costumam mais relacionadas são: falta de alongamento e força muscular; falta de condicionamento físico em geral e postura inadequada. Além disso, movimentos repetitivos, principalmente no uso de computadores, tablets ou celulares, também podem causar o problema”, explica Cadu. 

Mas, outras causas também podem desencadear a inflamação, como carregar peso excessivo e a idade avançada, já que com o passar dos anos a circulação sanguínea para o tendão fica deficiente e estresse e ocasiona contratura muscular e fadiga que, por consequência, prejudicam esses tendões.

Uma tendinite pode durar dias, semanas, meses e até se tornar um quadro crônico que irá desencadear problemas mais sérios como compressão das articulações, sobrecarga articular, hérnia de disco, problemas nos joelhos, desgaste de cartilagem, e por ai vai. 

Por isso, para se livrar do problema, Cadu conta que o tendão precisa de ajuda mecânica de alongamento, movimento e força muscular para aliviar essa tensão. “A melhor maneira de evitar é com manutenção: alongamento, mobilizações, atividade física e fortalecimento da musculatura. Com isso é possível aumentar a amplitude articular, que graças a esses estímulos, as cadeias musculares ganham elasticidade e fortalecimento de músculos específicos -- é isso que faz uma patologia ortopédica alcançar a cura mais rápida e eficiente”, finaliza o fisioterapeuta.
 

Cadu Ramos - Fisioterapeuta clínico - CREFITO 130030 - Especialista em Fisioterapia e Traumatologia -- Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM), em Aparelho Respiratório -- Ventilação Mecânica Universidade Federal de São Paulo (UNIFESP) -- Escola Paulista de Medicina (EPM) e em Fisioterapia em Geriatria -- trabalho voltado para queixa principal, atividades da vida diária (AVD ‘S) e socialização do idoso. (Instituto ILEA). Graduado em Fisioterapia pela Universidade Bandeirante de São Paulo. @fisiocaduramos


Doença Renal Crônica é silenciosa e afeta mais de 10 milhões de brasileiros

Dados da Sociedade Brasileira de Nefrologia indicam que o número de doentes renais no Brasil dobrou na última década. Estima-se que 10 milhões de brasileiros sofram de alguma disfunção renal, mas as técnicas endovasculares melhoram qualidade de vida desses pacientes

 

A doença renal crônica é um importante problema de saúde pública que afeta milhares de pacientes em todo o país. Caracterizada pela perda progressiva e irreversível da função dos rins, a doença requer, como parte do tratamento a hemodiálise. 

O procedimento consiste na colocação de um acesso venoso em local de fluxo sanguíneo elevado. O sangue é então depurado em uma máquina e devolvido ao corpo. O tempo e a quantidade de sessões por semana dependem do estadiamento da doença renal crônica. 

A doença renal crônica é mais frequente em pacientes hipertensos, diabéticos, que usam anti-inflamatórios não hormonais indiscriminadamente ou com histórico familiar de insuficiência renal. 

O uso de cateter como acesso venoso é o mais comum, mas também o que apresenta mais problemas. Estudo conduzido por profissionais de enfermagem, publicado na Revista da Escola de Enfermagem da USP¹, apontou que 100% dos eventos adversos relacionados à hemodiálise são de cateter obstruído por coágulo sanguíneo. As complicações envolvendo o cateter podem ser graves e prejudicar o tratamento do paciente. 

Outro problema frequente é a retirada acidental da agulha do acesso venoso, que pode causar até a morte do paciente. Levando-se em conta que, segundo a OMS, há 133 mil pessoas no mundo que precisam de diálise -- aumento de 33% em 10 anos -- e esse número deve triplicar até 2030, é preciso buscar formas de melhorar a via de acesso do tratamento. 

Segundo o cirurgião vascular Dr. Caio Focássio, Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular da capital paulista, isso é possível por meio de uma técnica endovascular que pode aumentar a expectativa e a qualidade de vida do paciente. 

“É uma técnica em cortes, sem fissura, que mantém a fístola, que é o nosso acesso, ativa”, explica. 

Dr. Caio conta que a cirurgia endovascular conecta a veia e a artéria, construindo a fístola com a própria veia ou com uma prótese, geralmente no braço do paciente. “Em dois anos a fístola pode fechar, mas há técnicas para mantê-la aberta por mais tempo”, diz o médico. 

“Com as técnicas endovasculares, é possível triplicar a vida útil, assistindo esse acesso periodicamente e mantendo a fístola ativa com consultas regulares ao médico vascular”, conclui Dr. Caio. 

  

FONTE: Dr. Caio Focássio - Cirurgião vascular formado pela Faculdade de Medicina da Santa Casa de São Paulo e Membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular. Pós graduado em Cirurgia Endovascular pelo Hospiten -- Tenrife (Espanha). Médico assistente da Cirurgia Vascular da Santa Casa de São Paulo.

Instagram: @drcaiofocassiovascular

 

Referências: ¹ Sousa, Maiana Regina Gomes de, Silva, Ana Elisa Bauer de Camargo, Bezerra, Ana Lúcia Queiroz, Freitas, Juliana Santana de, & Miasso, Adriana Inocenti. (2013). Eventos adversos em hemodiálise: relatos de profissionais de enfermagem. Revista da Escola de Enfermagem da USP, 47(1), 76-83. Link


Câncer de próstata: quando os sintomas aparecem já pode ser tarde demais

Crédito: Matheus Campos
Dr. Paulo Pizão, oncologista
 O incômodo do toque na próstata no momento em que o urologista examina o homem é tão fugaz que qualquer piada a esse respeito chega a ser patética. O desconforto não dura nem um minuto e compensa demais se comparado a receber a notícia de que, em virtude do câncer, o paciente poderá ter que conviver com sequelas ou tem risco de morte porque o tumor da próstata atingiu outras partes do corpo. No papel de docente universitário eu falo aos meus alunos que, como médicos, temos que dar o exemplo e não compartilhar ou achar graça de tamanho gesto de imaturidade. 

O câncer de próstata praticamente não tem sintomas e tem duas maneiras de se apresentar. Ele pode ficar oculto por anos e não se manifestar. Ou ele é agressivo e chega aos ossos -- ou outros órgãos -- atingidos por metástase, quando a corrente sanguínea ou vasos linfáticos do corpo contém células cancerosas. 

O desafio atual da oncologia quanto ao câncer de próstata é classificar no paciente qual desses dois perfis tem o seu tumor. Esse conhecimento existe na medicina, mas ainda precisa de validação. Um tratamento só pode ser determinado depois de muito rigor e comprovação. 

Por isso é importante o rastreio da população difundido na campanha anual do Novembro Azul. A incidência do câncer de próstata aumenta a partir dos 50 anos, idade que o homem deve começar anualmente a fazer exames de toque e de sangue (PSA). 

Há alguns indícios do perfil do paciente acometido pelo câncer de próstata: ter 50 anos ou mais; ter antecedência familiar; ser da raça negra, ser sedentário ou obeso. 

Por não apresentar sintomas não tão específicos, esse tumor masculino pode surpreender o paciente em estágio avançado. Se ele sentir uma dor óssea, encontrar sangue na urina, ter dificuldade para urinar ou sensação de que a bexiga não esvazia totalmente quando vai ao banheiro, já pode ser muito tarde para garantir que não haja consequências desagradáveis. 

Quando o tumor na próstata é descoberto, o protocolo médico orienta vigilância com consultas marcadas em determinados períodos para o teste PSA. Não há indicação de medicação ou outro tratamento se o desenvolvimento do tumor estiver sob controle. No entanto, se o índice do PSA dobrar de uma hora para outra, é hora de tratar “com mão pesada”. 

A resistência do homem em cuidar da saúde e prevenir doenças se evidencia nesta época. A diferença na reação do público do Outubro Rosa e do Novembro Azul é enfática. O índice de presença de participantes num evento de conscientização para um e para o outro sexo é destoante. Não raro, as mulheres se engajam também nas ações do Novembro Azul para depois ter argumentos e cobrar dos maridos.

Parabéns às mulheres!


Dr. Paulo Pizão - O oncologista Dr. Paulo Eduardo Pizão é um profissional global. Por ter trabalho como docente em faculdade, como pesquisador na indústria farmacêutica, gestor em instituições de saúde e por atuar no atendimento clínico, tem uma visão geral do setor e conhece o mecanismo desse segmento. Coordena o Serviço de Oncologia Clínica do Hospital da PUC Campinas; coordena a equipe médica da Oncologia Vera Cruz Hospital; é pesquisador no Centro de Pesquisa Clínica São Lucas (PUC-Campinas) e coordena a disciplina de Oncologia Clínica no Curso de Medicina da Faculdade São Leopoldo Mandic, Campinas-SP.


ESG aplicado ao Setor de Seguros

O setor de seguros desempenha um papel importante na promoção do desenvolvimento sustentável, ou da sustentabilidade econômica, social e ambiental. O seguro promove ações que ajudam indivíduos, famílias e empresas a compreender, prevenir e reduzir riscos, fornecendo segurança financeira e resiliência. Da mesma forma, a cobertura de seguros atua como facilitadora de atividades e soluções que podem promover a sustentabilidade.

Em comparação com os negócios de seguros de vida, houve menor compreensão e discussão sobre as principais questões ESG para os negócios de auxílios de vida e saúde. Ao longo dos anos, grande parte da discussão sobre sustentabilidade girou em torno do papel destes seguros como investidores institucionais, o que certamente é uma das principais contribuições do setor, mas não necessariamente o principal negócio. No entanto, nos últimos anos houve um aumento na preocupação com programas de ESG nas seguradoras e espera-se que aumente ainda mais com o passar do tempo.

Os riscos ESG podem variar por país, região, linha de negócios, tipo de cobertura, características ou preferências do cliente e outros fatores. Por exemplo, as questões relacionadas com poluição do ar podem aumentar potencialmente os riscos de subscrição de mortalidade, morbidade e hospitalização.

Do ponto de vista da reputação, as seguradoras devem ficar atentas contra os riscos de publicidade adversa como resultado da falta de implementação um programa de ESG, ou mesmo contra o risco de “greenwashing” quando o programa de ESG não possui efetividade. Essa publicidade afetará o moral dos funcionários, bem como as percepções de clientes e investidores.

Já pela perspectiva ética, o apetite ao risco na subscrição deve ser orientado pela cultura e normas implementadas no programa de Compliance da seguradora. Assim, ao considerar os riscos ESG, especialmente, relevantes para os negócios do grupo, esses riscos também devem ser considerados para os funcionários da empresa quando atuam como clientes individuais, uma vez que estão igualmente expostos aos mesmos riscos. Vale ressaltar que a localização geográfica do risco real subscrito pode influenciar a gravidade do risco ESG, por exemplo, se o risco de violações de direitos humanos é mais provável ou se a legislação ambiental é aplicada ativamente.

Da mesma forma, cada seguradora deve considerar seus objetivos financeiros e estratégicos. Alguns riscos ESG são apoiados por uma estrutura legal/regulatória, por exemplo, a Lei da Escravidão Moderna do Reino Unido, e alguns estão sendo cada vez mais reconhecidos como potencialmente financeiros, por exemplo, mudanças climáticas, degradação do ecossistema e poluição, o que pode exigir uma resposta mais rigorosa. Isso deve ser levado em consideração para garantir a identificação e codificação apropriadas dos riscos ESG que a seguradora não quer ou não pode subscrever. Em última análise, cada seguradora deve tomar uma decisão sobre o equilíbrio desses objetivos.

Consequentemente, o patrocínio e apoio da liderança sênior para o programa de ESG é fundamental. O incondicional suporte do CEO e dos membros do conselho é mais do que aconselhável para tornar a implementação um sucesso. Isso também é importante para estabelecer os processos internos de encaminhamento para riscos ESG. Esses representantes de nível sênior podem assumir a responsabilidade individual dos riscos ESG ou fazer parte de um comitê ESG mais amplo que supervisiona a implementação.

 

Patricia Punder - advogada e compliance officer com experiência internacional. Professora de Compliance no pós-MBA da USFSCAR e LEC – Legal Ethics and Compliance (SP). Uma das autoras do “Manual de Compliance”, lançado pela LEC em 2019 e Compliance – além do Manual 2020. 

www.punder.adv.br

 

Conheça estratégias para as empresas desenvolverem uma negociação positiva com entidades sindicais

Sabe-se que o sucesso das negociações coletivas resulta em maior saúde financeira, melhoria na cultura interna e das condições de trabalho nas empresas. Aliás, o capital humano é um dos maiores ativos de qualquer instituição. Por conta disso, a relação com os trabalhadores precisa estar no centro dos esforços do empresariado.

A partir dessa perspectiva, é impositivo que haja um eficiente planejamento jurídico de todas as etapas da negociação coletiva. Esse planejamento começa antes mesmo das partes iniciarem as primeiras conversas. Com o apoio de um escritório especialista nessa seara, pode-se estudar o histórico das negociações que já aconteceram nessa categoria e, por consequência, analisar melhor a pauta das reivindicações que serão discutidas na mesa de negociação. Geralmente, são questões comuns à operação e à atividade exercida.

Nesse sentido, desenham-se cenários com intuito de prevenir situações negativas que podem ocorrer durante a negociação, vislumbrando-se quais os riscos envolvidos e o que trará maior segurança jurídica. Assim, é possível antecipar argumentos e utilizar as técnicas necessárias para que se alcance os objetivos almejados pela organização.

Quando se inicia a negociação, o advogado é fundamental para trazer respaldo em relação a pauta de propostas da empresa, bem como na análise do pleito dos trabalhadores. Ele também analisa a viabilidade jurídica e o enquadramento legal, do que pode ou não ser flexibilizado.

Aliás, o empresário que consegue reconhecer o valor de uma boa negociação sempre terá mais tranquilidade em relação aos limites do que estará em debate e depois de como consubstanciar o que foi acertado em cláusulas.

Nessa primeira etapa, são usadas técnicas que vão além dos termos propriamente ditos, como linguagem corporal, intenções e os pontos a serem flexibilizados, buscando focar no interesse da empresa.

Lembrando que nas negociações sindicais não se leva em conta apenas as questões legais trabalhistas, mas também se consideram fatores como a situação econômica do país e da empresa, dentre outros aspectos. Além disso, o crescimento econômico que se espera para o ano que vem, sem dúvidas, irá influenciar as próximas negociações coletivas.

Outro ponto importante das negociações coletivas é quanto ao acompanhamento das mudanças na legislação trabalhista que estão acontecendo a todo vapor. Isso porque, recentemente, houve inúmeras alterações de parâmetros.

Depois de terminada a etapa da negociação, todas as atenções devem ser voltadas para a formalização do acordo entre as partes. Existem muitos casos em que não houve o olhar jurídico, sendo escritas expressões em textos finais aprovados que levaram a interpretações dúbias, resultando, por óbvio, em judicializações.

Todos esses esforços prévios e concomitantes às negociações são primordiais para evitar demandas judiciais desnecessárias. Considerando que o Judiciário tende a ter um viés muito mais técnico para julgar as questões e pode não ser atingido o efeito que era esperado por ambas as partes.

De todo modo, dentro das estratégias, o setor de recursos humanos da empresa também tem um papel primordial em todo o processo. Ele pode promover a conscientização dos trabalhadores sobre a situação financeira da empresa, pode divulgar os esforços para promover melhorias aos colaboradores, ou seja, estabelecer uma comunicação eficiente entre todos. Com essa atitude proativa, a chance da proposta da empresa ser aceita é muito maior!

Antigamente, as empresas faziam as negociações coletivas quase que a portas trancadas, sem envolver os demais trabalhadores e raramente explicando suas propostas. Hoje, as empresas modernas já buscam envolver os líderes de setores e demonstrar as propostas com os argumentos pelos quais elas foram realizadas. Essa forma de atuação empresarial tem comprovadamente mais chances de sucesso e também de evitar possíveis greves ou insurgências.

Não obstante, nota-se que o planejamento jurídico especializado, pode contribuir para a promoção de uma nova cultura organizacional de respeito e valorização do colaborador, aumentando as chances das negociações sindicais terem sucesso para ambas as partes, bem assim mitigando a hipótese de judicialização.

 

Stefhanne Caroline de Souza Santos Magalhães - advogada trabalhista empresarial no escritório Moreira Garcia Advogados. Tem MBA em Gestão de Negócios pelo Ibmec/RJ, e é especialista em Direito e Processo Trabalhista, pela Uninter, e em Direito Processual, pela PUC/MG.


Isenção do IR por Nefropatia Grave: como obter?

As nefropatias graves afetam inúmeras pessoas ao redor do mundo. Em vista de casos constantes, a isenção do imposto de renda para pacientes diagnosticados com esta enfermidade visa, justamente, fornecer um auxílio financeiro para enfrentarem o tratamento exigido e oferecer o máximo suporte possível. Mas, para adquiri-la, os contribuintes devem se atentar a algumas normas exigidas pelos órgãos fiscalizadores para não terem de lidar com barreiras ou empecilhos burocráticos.

Compreendidas pelo rol de 17 doenças categorizadas através da Lei nº 7.713/88, as nefropatias graves representam um estágio avançado da doença renal, em sua maioria das vezes negligenciadas ou não tratadas adequadamente. Quando evoluídas, podem incapacitar os pacientes para suas funções laborais ou, ainda, colocar seriamente sua vida em risco. Para identificar tal gravidade, o próprio diagnóstico informará o grau de comprometimento da doença, em uma classificação numérica de zero a cinco.

Em dados divulgados pela World Kidney Day, atualmente 10% da população mundial padece de alguma doença renal crônica. Por isso, é extremamente importante disseminar a possibilidade de obtenção da isenção do IR para aposentados e pensionistas que se enquadram na categoria, a fim de adquirirem seu direito legal e terem um apoio econômico para lidarem com essa situação.

Para serem contemplados com esta concessão, os contribuintes devem adquirir um laudo assinado por um médico pertencente à rede de saúde pública. Nele, devem constar a comprovação da doença com seu estágio identificado, estado atual (curado ou em tratamento), data de início do diagnóstico, resultados dos exames feitos e seu respectivo CID. Existe um modelo disponibilizado pela Receita Federal para padronizar esse processo, além de facilitar sua resolução em tempo hábil.

Aqueles que forem transplantados também terão direito à isenção do IR, uma vez que a justificativa de tal procedimento é, justamente, o agravamento de uma doença renal ao estágio da nefropatia grave. Levando em consideração que a análise deste documento pode ser feita por profissionais não especialistas na doença, é essencial que os dados sejam preenchidos de maneira clara e objetiva, evitando interpretações equivocadas que possam dificultar a obtenção da isenção do IR.

Ainda, é importante ressaltar que, mesmo não apresentando mais a doença, a isenção do IR deve ser garantida igualmente, já que o dia inicial de sua identificação servirá apenas como base de cálculo na recuperação do valor total referente aos pagamentos indevidos. Uma vez obtido, este documento deve ser apresentado às fontes pagadoras a fim de solicitar a restituição retroativa de todas as quantias arcadas até então – seja no próprio INSS ou aposentadorias privadas e complementares.

Ao longo deste processo, muitos contribuintes podem ser solicitados a passar por uma perícia médica a fim de comprovar tal diagnóstico. Caso se encontre nessa situação e seus documentos enviados estejam corretos, devem estar cientes de que não há possibilidade de negarem seu direito à isenção, uma vez que uma recente decisão do STJ deixa clara a não obrigatoriedade dos sintomas atualmente da doença para a concessão deste benefício.

Em meio a estes eventuais riscos de contestação e empecilhos, é recomendado que os aposentados e pensionistas busquem sempre um apoio de uma empresa especializada no segmento, para que conduzam essa solicitação com assertividade e prestem todo o apoio necessário para impedir negações ilegais e injustificadas. Com este trabalho organizado, certamente conseguirão recuperar todos os valores devidos corretamente.

 

Bruno Farias - sócio da Restituição IR, empresa especializada em restituição de imposto de renda.

 

Restituição IR

https://restituicaoir.com.br/

 

Especialista dá dicas de como fazer compras seguras durante a Black Friday

Com o aumento de fraudes digitais, é preciso ficar atento para não cair em armadilhas


A Black Friday deste ano (25/11) deve movimentar R$ 6 bilhões no comércio eletrônico, com mais de 8 milhões de pedidos online, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). Já uma pesquisa divulgada nesta semana pelo Google e Instituto Ipsos aponta que 71% dos brasileiros pretende comprar na Black Friday de 2022, um aumento de 16% em relação ao ano passado. E apesar de 60% dos brasileiros já saberem quais itens desejam comprar na data de descontos, a maioria ainda está indecisa sobre em qual loja ou e-commerce deve apostar.

 

Os dados são animadores para consumidores e comércio, mas também para ataques digitais e golpes online. É nessa hora que o cuidado deve ser redobrado para garantir uma compra segura via internet durante a Black Friday. O monitor Checkpoint Research apontou que, somente no mês de julho, o Brasil teve, em média, um salto de 122% em ataques cibernéticos. Esse número é maior que a média da América Latina, que concentrou um aumento de 62%.

 

Para evitar esse e outros tipos de fraudes eletrônicas, as empresas estão investindo em segurança cibernética. Esse tipo de ação protege não somente os dados das empresas como os dos clientes, essencial para manter a qualidade nos serviços e a boa reputação do site: quanto mais seguro o e-commerce, mais recomendações positivas, garantindo mais acessos de internautas.

 

Se por um lado as empresas estão investindo nessa segurança, por outro, os clientes precisam ficar atentos para se proteger. O sócio e diretor executivo da EXA Tecnologia, Alan Morais, alerta para diferentes tipos de golpes, entre eles, o do PIX. “O uso da ferramenta é atrativa para o cliente, já que, com poucos cliques, o pagamento é compensado na hora e a venda celebrada. Mas, infelizmente, fraudar um QR code ou até mesmo utilizar um CNPJ falso tem se tornado um golpe comum. No final das contas, o cliente fica sem o valor pago e sem o produto”, analisa.

 

Para evitar esse e outros tipos de fraudes online, o especialista dá algumas dicas:

 

1 – USE APLICATIVOS DE SEGURANÇA QUE CONTENHAM FUNCIONALIDADE ANTI-PHISHING – para ter certeza de que as “ofertas” que chegarem via e-mail ou de outras formas não são de páginas falsas. O chamado phishing, ou pescaria digital, é uma fraude eletrônica muito comum na qual o usuário é direcionado a páginas falsas, em geral simulando as de grandes empresas, nas quais são roubados dados pessoais para, com eles, fazer compras e transferência de valores.

 

2 – NÃO CLIQUE EM LINKS DESCONHECIDOS: Desconfie de ofertas feitas diretamente no seu WhatsApp ou redes sociais, já que nem o app de conversas, muito menos Facebook, Instagram ou Messenger permitem às empresas mandarem sugestões diretamente ao consumidor oferecendo brindes ou descontos, sem que seja previamente autorizado pelo cliente. Qualquer mensagem promocional “imperdível” nesse formato é, potencialmente, uma ameaça.

 

3 – CHECAGEM DO CNPJ EM PAGAMENTOS VIA PIX: Se a compra online é com uma loja ou vendedor que você já conhece, e o pagamento será feito por PIX, opte por usar o CNPJ da empresa como chave do destinatário – no site da Receita Federal, é possível checar gratuitamente, aqui, se aquele CNPJ de fato pertence a quem está vendendo o produto.

 

4 – DESCONFIE DE OFERTAS MUITO TENTADORAS E CHEQUE A REPUTAÇÃO DAS EMPRESAS – Faça uma pesquisa sobre o produto que você quer comprar e duvide de uma tentadora promoção de 70%; além disso, veja o que clientes estão dizendo sobre aquele fornecedor em sites de avaliação do serviço, como ReclameAQUI.

 

5 - USE SEMPRE SEU PRÓPRIO EQUIPAMENTO: Não compartilhe computadores públicos, celulares de terceiros e nem wi-fis públicos ou abertos para uma compra online. Recomenda-se não usar rede wi-fi pública e nunca fazer transação bancária com senha em conexões que não sejam particulares. Sempre usar computador com antivírus, firewall ativado e navegador e sistema operacional atualizados.

 

6 – SE RECEBER UM LINK DE OFERTA DIRETO DO VENDEDOR, NUNCA INFORMAR CÓDIGO DE VALIDAÇÃO: Se você se engajou numa transação online, especialmente, fora de lojas oficiais, confiáveis, em algum momento o golpista vai enviar a você um “código de confirmação” para a suposta promoção. Leia o que está escrito naquele código – se for “acessar WhatsApp”, por exemplo, o criminoso se apodera de sua conta no aplicativo.

 

7 – DESCONFIE DE PROMOÇÕES ABSURDAS: Em primeiro lugar verifique se o site é confiável. Sempre desconfie de SMS e anúncios nas redes sociais que não sejam de páginas oficiais. O consumidor deve checar se a promoção da rede social é verdadeira entrando no site oficial do varejista e buscar o produto anunciado.

 

EXA Tecnologia


Ansiedade matemática: Por que as pessoas têm medo de cálculos

A matemática é considerado um dos vilões na vida dos estudantes, mas afinal, por que ficamos ansiosos diante de cálculos matemáticos? Entenda 

 

“Deus criou 1+1 e o diabo criou X+Y”. Quem nunca ouviu frases como essa durante a escola? Elas fazem parte da convenção de que a matemática é uma matéria difícil de ser assimilada e seus conceitos, complexos demais para serem compreendidos, mas quanto disso é realmente verdade e quanto diz respeito ao nosso psicológico? Conheça a ansiedade matemática.



O que é a ansiedade matemática?


De acordo com o Pós PhD em neurociências, Dr. Fabiano de Abreu Agrela, em seu artigo “Ansiedade matemática e inteligência”, publicado pela editora Atena, a ansiedade matemática é “um conjunto de crenças, sintomas físicos e emocionais que algumas pessoas experimentam ao lidar com matemática”.


Ela é caracterizada pela apatia ou repulsa dos alunos pela matemática, mas a ansiedade matemática vai além dos sintomas físicos, também podendo causar sensações desagradáveis, antecipação de punição e pode desencadear uma série de efeitos negativos.


A ansiedade matemática tem raízes em ideias negativas socialmente aceitas sobre a matemática que, muitas vezes, não refletem a realidade, ela pode ser até configurada como uma fobia causada por sentimentos de desamparo e tensão diante de estímulos que envolvem cálculos e números.


A ansiedade à matemática apresenta três elementos emocionais, um ambiente específico e três critérios delimitadores. Reações fisiológicas sentidas e relatadas como desagradáveis, tais com taquicardia, sudorese, extremidades frias, gastrologias, dores de cabeça, náuseas. Sentimentos de fuga e esquiva que tem por função a retirada da estimulação aversiva, faltar a aula, ficar doente no dia da prova. Reações cognitivas peculiares, de maneira negativas à matemática” Afirma no artigo.



Como a ansiedade matemática pode ser tratada ou evitada?


Por ser um problema profundamente enraizado na nossa mente e na própria sociedade, a ansiedade matemática não é fácil de ser superada, mas para isso, é necessário que três pilares importantes unam forças: O professor, a escola e a família.


O professor desempenha papel importantíssimo, pois a forma como a disciplina será aplicada, ensinada, influenciará no sentimento adquirido em relação à matéria. [...] É muito importante que o aluno que apresente ansiedade matemática conte ao seu docente e aos familiares para que as devidas providências sejam tomadas tanto pela escola, quanto pela família. A escola pode atuar com a psicopedagoga e a família precisa ver de onde é a raiz do problema para que o mesmo seja solucionado rapidamente”. Explica Dr. Fabiano de Abreu no artigo. 

  

Prof. Dr. Fabiano de Abreu Agrela   - PhD em neurociências, mestre em psicologia, licenciado em biologia e história; também tecnólogo em antropologia com várias formações nacionais e internacionais em neurociências. É diretor do Centro de Pesquisas e Análises Heráclito (CPAH), Cientista no Hospital Universitário Martin Dockweiler, Chefe do Departamento de Ciências e Tecnologia da Logos University International, Membro ativo da Redilat - La Red de Investigadores Latino-americanos, do comitê científico da Ciência Latina, da Society for Neuroscience, maior sociedade de neurociências do mundo nos Estados Unidos e professor nas universidades; de medicina da UDABOL na Bolívia, Escuela Europea de Negócios na Espanha, FABIC do Brasil, investigador cientista na Universidad Santander de México e membro-sócio da APBE - Associação Portuguesa de Biologia Evolutiva. Membro de 4 sociedades de alto QI, entre elas a Mensa International e a mais restrita do mundo Triple Nine Society.


Detran.SP: veículos com placas final 9 devem ser licenciados em novembro

Caminhões com placas terminadas em 6, 7 e 8 também devem efetuar o procedimento; documento que libera a circulação é exigido em todo o país e é 100% digital

 

Atenção! O Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo (Detran.SP) informa que os veículos de placas com final 9, além dos caminhões com placas terminadas em 6, 7 e 8, devem ser regularizados até o dia 30 de novembro. O procedimento é realizado de maneira 100% online, por meio do sistema bancário.

 

Portanto, o motorista não precisa ir a uma unidade de atendimento Detran.SP ou Poupatempo para emissão anual eletrônica do Certificado de Registro e Licenciamento do Veículo (CRLV-e), documento de porte obrigatório, que permite a circulação do veículo.

 

Após o pagamento da taxa de licenciamento e eventuais débitos no sistema bancário, estará disponível o download para a impressão do CRLV-e, que deverá ser realizada em folha A4 branca, diretamente no portal do Detran.SP, Poupatempo, no aplicativo “CDT – Carteira Digital de Trânsito” do Governo Federal ou ainda no portal de serviços da SENATRAN (Secretaria Nacional de Trânsito).

 

Neste ano, o valor da taxa para licenciar o veículo é de R$ 144,86, independentemente do calendário de vencimento. O ajuste da taxa é realizado com base na divulgação da Coordenação da Administração Tributária do Estado de São Paulo, considerando que o valor da UFESP (Unidade Fiscal do Estado de São Paulo) possui um aumento anual. Assim como no ano passado, não há cobrança de taxa do seguro DPVAT em 2022, conforme decisão do Conselho Nacional de Seguros Privados (CNSP).

 

Vale lembrar que deixar de licenciar o veículo é uma infração gravíssima e pode acarretar uma série de problemas para o condutor, como remoção do veículo ao pátio, multa de R$ 293,47 e sete pontos na carteira de habilitação, conforme determina o Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

 

Como Licenciar

 

Para licenciar o veículo é preciso informar o número do Renavam e pagar via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico, os débitos do veículo, como por exemplo: IPVA, possíveis multas exigíveis e a taxa de licenciamento.

 

O pagamento poderá ser feito via internet banking, aplicativo ou caixa eletrônico nos bancos conveniados (Santander, Bradesco, Banco do Brasil, Safra, Itaú, Caixa Econômica Federal) e nas Lotéricas.

 

O documento digital fica disponível para download e impressão no item ‘Licenciamento Digital’ nos portais do Poupatempo (www.poupatempo.sp.gov.br), Detran.SP (www.detran.sp.gov.br) e Senatran (portalservicos.senatran.serpro.gov.br), além dos aplicativos Poupatempo Digital, Detran.SP e Carteira Digital de Trânsito – CDT. O motorista poderá imprimir em papel sulfite comum (A4-branca).


Calendário de Licenciamento do Estado de São Paulo para veículos de passageiros, ônibus, reboque e semirreboque 


 Calendário de Licenciamento no Estado de São Paulo para veículos registrados como caminhão ou caminhão-trator

 


Venda de figurinhas aquece mercado de brinquedos no Brasil

Corrida pelo prazer de colecionar fizeram as figurinhas alcançarem a 1ª posição no top 10 do mercado em setembro


Há menos de 20 dias para o início da Copa do Mundo 2022, a busca pelo prazer de colar a última figurinha no álbum da copa continua. Desde seu lançamento, no dia 19 de agosto, as vendas movimentaram consideravelmente o mercado de brinquedos no Brasil.

Segundo o NPD Group, empresa de inteligência de mercado que monitora o comércio de brinquedos no Brasil, somente nos primeiros 12 dias de vendas o segmento cresceu 70 posições e tornou-se o 4º tipo de brinquedo com mais vendas unitárias. No mês de setembro as vendas de figurinhas foram responsáveis por colocar o segmento na primeira posição, com dois produtos no top 10 de itens mais vendidos do mercado de brinquedos.

Atualmente o canal físico é o que mais se destaca nas vendas de figurinhas, representando 98% das vendas. Ainda segundo o NPD Group, com a queda no volume de vendas nas bancas, o canal de lojas generalistas, que vendem outras categorias além de brinquedos, ganhou espaço e representa quase 80% das vendas. Nos dois casos, os números são consideravelmente superiores às vendas da categoria de brinquedos como um todo.

Ainda que agora siga em um ritmo menos acelerado do que no seu lançamento, o mercado ainda segue aquecido. Na primeira quinzena de outubro, este segmento como um todo já caiu algumas posições, principalmente considerando a sua competição com outros produtos para o dia das crianças, porém o top item mais vendido do mercado, continua sendo o Blister Cartela C/ 10 Envelopes de Figurinhas da Copa Do Mundo Qatar 2022.

 

The NPD Group

www.npd.com

 

Como a tecnologia pode ajudar na internacionalização das empresas?

Expandir o negócio para outros países é o sonho de muitos empresários, isso pode ser algo simples como a entrega de produtos em outros país ou algo mais complexo como a abertura de uma unidade local, assim o processo de internacionalização apresenta desafios, desde a adaptação da cultura local, até as normas e regras que devem ser seguidas em cada país, dessa forma contar com um sistema de gestão eficiente e organizar os processos são sem dúvida pontos importantes nessa jornada.

A internacionalização é o processo de expansão da área de atuação de uma empresa no mercado internacional, dessa ação deriva-se não apenas trocas econômicas, mas também políticas e valores culturais com o intuito de oferecer produtos e serviços que sejam aceitos em diferentes mercados

Visando colaborar com o movimento de internacionalização, desde 2007, o Brasil adotou o uso da International Financial Reporting Standards (IFRS), que em tradução livre significa “Normas Internacionais de Relatório Financeiro”, presente em mais de 100 países. Essa normatização trouxe a harmonização do sistema contábil brasileiro com outros países membros, uma vez que apresenta regras de como devem ser feitos os procedimentos contábeis dentro da companhia, permitindo uma análise transparente, principalmente a possíveis investidores internacionais.

Embora essa medida já tenha sido adotada há mais de uma década, não é difícil encontrar empresas que ainda não aplicam em seus relatórios as normas estabelecidas. Dentre alguns motivos, podemos destacar a complexidade do sistema tributário brasileiro, que faz com que o foco da organização seja apenas liquidar os impostos e não utilizar os relatórios como ferreamente na tomada de decisão, mas também o temor de investir tempo e altos valores em um ERP.

Mas, como isso impacta o processo de internacionalização? Em tudo, afinal, antes de levar a empresa para navegar em outras terras, é essencial ter alinhado os processos operacionais, além de ter instaurada uma cultura organizacional que priorize os registros e informações e não apenas a arrecadação de impostos. Para isso, contar com um sistema de gestão é, sem dúvida, a melhor alternativa para solucionar tais pontos.

A partir do momento em que uma empresa decide expandir sua atuação em âmbito internacional, é essencial que ela esteja apta ao uso de ferramentas que possuam a capacidade de integração com diferentes cenários, atendam às regras e normas tributárias independentemente da nação, tenham funcionalidades multilíngue e multimoedas, e principalmente, sejam escalonável, resumindo um ERP global.

Para as organizações que já fazem uso de um ERP global, todo o processo de internacionalização passa a ser simplificado, tendo em vista que o mercado global, em relação ao Brasil, possui maior flexibilidade em relação ao cumprimento de normas tributárias e afins. Assim, a empresa passa a se preparar simultaneamente no desenvolvimento de logística e adequação operacional, seguindo os padrões internacionais.

Claramente, investir na internacionalização da empresa é uma estratégia eficaz na busca pelo crescimento do negócio, entretanto, o sucesso dessa jornada está no preparo da organização, que começa na estruturação dos seus processos, visando adotar práticas operacionais eficientes. Ademais, esse conjunto de ações sustentáveis e inteligentes garantem não só o crescimento da organização, como abrem novas oportunidades, afinal, para aqueles que almejam crescer, o céu não deve ser o limite e sim o alvo.

 

Douglas Custódio - gerente administrativo da SPS Group, destaque dentre as cinco maiores consultorias de SAP Business One do Brasil.

SPS Group
www.spsconsultoria.com.br

Posts mais acessados