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segunda-feira, 28 de junho de 2021

Saiba por que é importante o uso de prótese auditiva mesmo em casos de surdez profunda

O cérebro precisa de estímulo sonoro para identificar os diversos tipos de sons conduzidos pelo ouvido. Em caso de surdez mais grave, ruídos mesmo não identificados podem servir de alerta


Há como reverter um caso de surdez severa profunda, daquelas em que a pessoa praticamente não ouve mais? A resposta é sim, embora os casos sejam raros e, normalmente, as chances de conseguir escutar de forma clara são pequenas. Mas é possível, se houver uma condição mínima de recepção de som, oferecer ao menos a possibilidade de ouvir sons de alerta. Ainda que a capacidade de identifica-los não exista mais.

"Sempre que houver algum resquício auditivo no paciente para uma condição sonora, mesmo que seja em altos decibéis, nossa obrigação é adaptar esse paciente para uma prótese auditiva", explica Marcia Bonetti, fonoaudióloga e responsável técnica da Audiba, empresa de próteses auditivas. "Porque esse paciente precisa seguir com sua vida e certamente vai precisar, por exemplo, atravessar a rua. E com esse aparelho, vai poder ouvir uma buzina ou algum ruído que o impeça de sofrer um acidente", informa.

A tecnologia empregada atualmente em aparelhos auditivos já permite que casos de surdez severa profunda sejam atendidos para permitir à pessoa que enfrenta o problema seguir recebendo estímulos sonoros, ainda que não seja mais capaz de entender exatamente o significado do que está recebendo.

Dados de 2020 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) revelam que 5% da população brasileira, algo em torno de 10 milhões de pessoas, sofrem com algum problema relacionado à surdez. Desse total, 2,7 milhões não conseguem ouvir absolutamente nada.


Prevenção é o melhor caminho

É preciso, porém, agir de forma preventiva. O que significa, em casos em que o problema não é de nascença ou estar atento aos primeiros sinais da perda de audição. Que podem ser o volume excessivo da TV, a dificuldade de entender o que as pessoas estão dizendo - e a necessidade constante de pedir para que o interlocutor repita o que foi dito -, quadro de irritabilidade frequente e até certo desejo de evitar contato com amigos e parentes. "Quanto mais o paciente demorar para procurar ajuda de um profissional para fazer a adaptação a um aparelho auditivo, mais difícil essa adaptação se torna".

O ouvido é um condutor sonoro. Ele faz a captação dos sons para que o cérebro processe e identifique essas informações. Deixar o problema evoluir significa também deixar de mandar estímulos sonoros para o córtex cerebral responsável pela audição. O que faz com que o órgão pare de processar e codificar as informações. Como resultado, é possível até ouvir sons, mas começa a ficar mais difícil identifica-los, entender exatamente o que está sendo dito ou o que chega através dos ouvidos. "É como ir à academia, quanto mais você se exercita, mais músculos ganha. Quanto mais som eu mandar para o cérebro, maiores as possibilidades de que ele os identifique", compara Marcia.

Assim, em casos de perda profunda ou severa, o trabalho do profissional fonoaudiólogo responsável pela adaptação à prótese é encontrar o aparelho que atenda melhor à necessidade do paciente. Ainda que ele não seja mais capaz de compreender o estímulo sonoro que recebe, vai poder receber sons importantes para estar consciente do que se passa ao seu redor.

E nesses casos, é fundamental que o paciente seja acompanhado pela empresa ou profissional que faz a adaptação ao uso da prótese. "O acompanhamento é fundamental para que a adaptação seja bem sucedida", esclarece Marcia. "É preciso acompanhar o paciente para fazer os ajustes necessários de acordo com os exames, para saber se a resposta é positiva em relação à prótese, para a higienização adequada, para o acompanhamento da pessoa que está fazendo uso do aparelho", detalha. O acompanhamento precisa ser mensal, até que o profissional responsável pela adaptação entenda que é possível dar alta, e que a pessoa está perfeitamente adaptada à prótese.

 


Audiba

www.audiba.com.br

 

51% das brasileiras têm ou já tiveram dificuldades para menstruar, diz estudo

 Principalmente as mulheres dos 18 aos 24 anos, 56% delas.


Além da gravidez, existem diversas razões que podem fazer com que a mulher não menstrue. As causas mais comuns são os desequilíbrios hormonais, porém, não menstruar também pode ser sinal de um problema de saúde mais sério. Ou até mesmo sinal de SOP - Síndrome dos Ovários Policísticos.

E conforme constatou o Trocando Fraldas em seu mais recente estudo, 51% das brasileiras têm ou já tiveram dificuldades para menstruar. Principalmente as mulheres que estão tentando engravidar, 54% delas. 

O estado em que mais mulheres têm ou já tiveram dificuldade para menstruar é o Acre, com 74% das entrevistadas. No Distrito Federal, o percentual é de 53%. Já em Minas Gerais e em São Paulo, pelo menos 48% das participantes têm irregularidades no ciclo. E o Espírito Santo, é o estado em que menos mulheres têm ou tiveram esse problema, 44% das entrevistadas.

Quando a irregularidade no ciclo se repete e a mulher não sabe o que fazer, o melhor é sempre consultar um médico. Porém, pelo menos 18% das brasileiras não têm coragem de mencionar o fato para seu médico. Já entre as que estão tentando engravidar, 16% não falam com o médico. 

Os dados por estado demonstram que, o estado em que mais mulheres falariam com seu médico é o Tocantins, com 90% das participantes. No Rio de Janeiro e em São Paulo, 86% e 81%, respectivamente, falam ou falariam com o médico sobre irregularidades no ciclo. E o Amapá é o estado em que menos mulheres falariam com seus médicos, com 70% das entrevistadas.



Conheça os principais métodos preventivos contra a gripe

 Campanha Nacional de Vacinação é a principal forma de no combate à doença


A 23ª edição da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe foi iniciada no Brasil em 12 de abril. O Ministério da Saúde estima imunizar cerca de 90% dos brasileiros contra a influenza, doença que atinge milhares de pessoas todos os anos. De acordo com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), no período do outono e inverno, a gripe atinge cerca de 5% a 15% da população, resultando em até 5 milhões de casos graves e 500 mil mortes ao redor do mundo.

Dr. Nelson Tatsui, Diretor-Técnico do Grupo Criogênesis e Hematologista do HC-FMUSP, explica que a doença geralmente se manifesta por meio de irritação na garganta, tosse seca e congestão nasal e pode evoluir para febre, dor no corpo e expectoração. "Os sintomas são similares aos apresentados pelo coronavírus, mas para gripe já existe um forte controle preventivo. A campanha se torna importante para reduzir a circulação da influenza, diminuir o número de hospitalizações, além de facilitar o diagnóstico da Covid-19 por exclusão, uma vez que os sinais apresentados são semelhantes", aponta.

Segundo o especialista, o influenza passa por diversas mutações ao longo do ano, impedindo sua erradicação. Com isso, as doses do imunizante também são fortalecidas e modificadas ano após ano. "É extremamente importante nunca deixar de se vacinar, pois o organismo precisa estar sempre protegido contra as novas cepas", recomenda. Estudos apontam que a vacinação é o melhor método de prevenção contra o vírus, pois reduz de 39% a 75% a mortalidade por complicações.

De acordo com Dr. Nelson, a gripe está associada às estações mais frias do ano. "O vírus permanece ativo o ano inteiro, mas a diminuição da temperatura, a baixa umidade do ar e o maior nível de poluição atmosférica, favorecem a transmissão do influenza", explica. Doenças como sinusite, otite e pneumonia também são características da época e podem se manifestar como complicações da gripe.

Todo ano, o influenza afeta entre 20% a 30% das crianças e cerca de 10% dos adultos. O médico destaca que o público infantil e gestantes fazem parte do grupo prioritário nas campanhas de vacinação, pois têm grandes chances de desenvolver outras enfermidades. "A gripe deixa o organismo ainda mais debilitado e diminui a imunidade, servindo de porta de entrada para quadros mais graves. Os pequenos estão desenvolvendo seu sistema imunológico e mulheres grávidas ficam mais suscetíveis à contração de infecções", esclarece.

O médico enfatiza que os métodos preventivos são a melhor forma de evitar a contaminação. "Lavar sempre as mãos, manter-se hidratado e evitar lugares sem ventilação estão entre alguns cuidados que podem ser priorizados, porque afastam a infecção. A vacina é fundamental para se proteger", finaliza.



Criogênesis

https://www.criogenesis.com.br

 

Casos de miopia aumentam consideravelmente. Entenda o por quê

Estima-se que até 2050, metade da população mundial será míope


Estima-se que 28% da população mundial, hoje, tenha algum grau de miopia. No entanto, o problema de visão tem crescido tanto que estima-se que até 2050 ao menos metade da população será míope. Mas, por que isso acontece?

Segundo o Dr. Hallim Féres Neto, Oftalmologista do Conselho Brasileiro de Oftalmologia, o uso de telas artificiais - a alteração na produção de dopamina devido à luz artificial no lugar da luz natural favorece a miopia. "O que realmente se sabe é que o sol influencia na estabilização do grau. O aumento de tempo em telas é a consequência do menor tempo ao ar livre que já vinha diminuindo nos últimos anos, mas foi nesse último ano que chegou a praticamente zero", conta.

Um estudo chinês foi publicado no JAMA no começo deste ano, trouxe dados interessantes:

após acompanhar cerca de 120 mil crianças e adolescentes chineses entre 6-13 anos desde 2015, descobriram que nas crianças entre 6 a 8 anos havia 5% de míopes em 2019. No final de 2020 miopia na mesma faixa etária chegou a 20% e o aumento aconteceu também em todas as outras faixas etárias do estudo.

Dr. Hallim conta que a miopia é caracterizada pela dificuldade de enxergar o que está longe da gente e quando muito alta, aumenta o risco de outras doenças oculares. "Um grau acima de 6 de miopia traz 21,5 mais chances de descolamento de retina e 40 vezes mais chance de maculopatia miópica, doenças que podem causar cegueira. Em comparação, uma pessoa com 1,5 grau de miopia tem o dobro de chances de alguém que não tem miopia de sofrer desses males", exemplifica. 

A Sociedade Brasileira de Pediatria preconiza que a exposição às telas varie de acordo com a idade da criança:

- Até 2 anos não devem ter contato com telas

- 2 e 5 anos até 1 hora por dia, fracionada e supervisionada

- 6-10 anos, até 2 horas fracionadas e supervisionadas

-11-18 anos até 3 horas

- Sem telas durante refeições e desligar pelo menos 1 hora antes de dormir.

"Eu tenho dois filhos pequenos e sei que nesse último ano isso foi inviável. Só de horário de escola eles têm mais tempo de tela do que isso. E no horário livre eles não estão tão livres assim para poder brincar onde e com quem quiserem", lembra o oftalmologista, que recomenda, então, seguir a "regra dos 20": "a cada 20 minutos na tela, olhar por 20 segundos pela janela. Isso faz com que a musculatura dos olhos relaxe para focar o que está longe, reduzindo a tensão interna dos olhos".

Também é fundamental receber luz natural e educar as crianças para prevenir o excesso de telas - o que começa no exemplo dos pais.

 


Dr. Hallim Feres Neto @drhallim - CRM-SP 117.127 | RQE 60732 • Oftalmologia Geral • Cirurgia Refrativa • Ceratocone • Catarata • Pterígio • Membro do CBO - Conselho Brasileiro de Oftalmologia • Membro da ABCCR - Associação Brasileira de Catarata e Cirurgia Refrativa • Membro da ISRS - International Society of Refractive Surgery • Membro da AAO - American Academy of Ophthalmology

 

As 11 profissões mais perigosas do mundo

Profissões como detetive particular, eletricista, bombeiro e desarmador de minas trazem riscos que podem ser fatais

 

Você já parou para se perguntar quais são as profissões mais perigosas do mundo?

Muitas pessoas, na hora de escolherem suas carreiras, não pensam nos riscos que aquela profissão pode causar à sua segurança e saúde.

O contato com indivíduos perigosos, ou a possibilidade de sofrer acidentes e traumas, podem ser motivo de desistência da profissão.

Já para aqueles que amam o que fazem, isso é apenas parte do trabalho.

Veja a seguir uma lista que preparamos com as principais profissões de alto risco.

 

Correspondentes de guerra

O correspondente de guerra é aquele jornalista que precisa estar onde todos querem fugir: guerras ou conflitos armados.

Por apurar os fatos direto do front de uma zona de guerra, os riscos da profissão são altíssimos, envolvendo tiros, torturas, sequestros e mortes.

 

Dublê de filmes

Por trás de quase todo ator, existe um dublê contratado para estar presente nas cenas mais perigosas.

Os riscos fazem parte da rotina do profissional, pois eles atuam em cenas de tiroteio, de acidentes, atropelamentos, quedas, incêndios, entre outras. O que envolve, lesões, fraturas, machucados e, às vezes, à morte, dependendo do que está sendo filmado.

 

Desarmador de minas

Desativar minas terrestres requer muita estratégia, experiência e uma dose de sorte. Um erro mínimo provocado pelo profissional pode ocasionar sua morte, ou a perda de partes do corpo.

Apesar dos avanços tecnológicos, desarmar minas requer a precisão que só um ser humano pode ter. Enquanto robôs conseguem desarmar minas de maneira eficaz em 80% dos casos, o resultado alcançado por um profissional humano é de 99,6%.

 

Mineradores

O trabalho dentro das minas subterrâneas está sujeito a altos riscos e graves acidentes. Em 2013, o acidente e o resgate dos 33 mineiros que ficaram dois meses soterrados em uma mina do Chile revelaram ao mundo as condições precárias da profissão.

A busca por metais preciosos pode ocasionar a morte, já que durante a atividade é possível que ocorram deslizamentos de terra, explosões e incêndios. Além disso, dentro das minas o profissional também enfrenta altas temperaturas e um ambiente claustrofóbico.

 

Bombeiros 

A carreira de bombeiro é uma das mais admiradas do mundo - seja pela responsabilidade e coragem do profissional - e ao mesmo tempo uma das mais perigosas.

Os bombeiros não atuam apenas em incêndios, mas em acidentes, desabamentos e deslizamentos com o intuito de salvar vidas. Os riscos, portanto, envolvem queimaduras, asfixia e fraturas, podendo ser fatais.

 

Construção civil

O risco faz parte da vida dos trabalhadores da construção civil, que exercem atividades em lugares altos, manuseiam máquinas de corte, solda e outros produtos químicos.

Não é à toa que os profissionais da construção civil são as maiores vítimas por morte acidental no ambiente de trabalho. Além disso, muitos trabalhadores sofrem com condições precárias de trabalho e falta de equipamentos de segurança. 

 

Eletricista

Os riscos que envolvem a profissão do eletricista são fatais, não existindo oportunidade para o erro.

Mesmo com todo o aparato de segurança, as intervenções elétricas expõem o trabalhador a altos riscos de eletrocussão, que levam as vítimas, na maioria das vezes, à morte.

 

Detetive

Ser um detetive particular e investigar fatos para um cliente envolve todos os perigos relacionados à segurança, já que o profissional está exposto a situações de violência, agressão, perseguição e sequestros.

Por isso, os detetives estão sujeitos a uma série de riscos, como acidentes, lesões e ferimentos de bala, que podem até ocasionar a morte.

 

Caminhoneiro

A profissão de caminhoneiro também se enquadra dentre as mais perigosas, trazendo altos riscos para os profissionais.

Muitos viajam de norte a sul sem descanso estando sujeitos a acidentes nas estradas -, muitas vezes ocasionados por falta de sono - assaltos e roubos de carga, o que podem provocar a morte do motorista ou graves problemas de saúde. 

 

Piloto de avião

Os riscos envolvendo os pilotos de avião, apesar de não tão recorrentes, costumam ser fatais. Acidentes aéreos, quedas e explosões podem ocorrer durante um voo, levando não só os pilotos, mas os passageiros à morte.

Além disso, o piloto ainda tem que lidar com fatores externos que oferecem riscos, como mudanças climáticas e falhas de equipamento, em que um erro na tomada de decisão também pode ser fatal.

 

Pescador

Muitos nem imaginam que a pesca pode ser uma atividade de alta periculosidade.

Os pescadores estão sujeitos a afogamentos, ferimentos com equipamentos - pelo manuseio de gaiolas pesadas e outras ferramentas de pesca - e condições climáticas extremas.

Além disso, os profissionais também enfrentam condições precárias nas embarcações e falta de fiscalização trabalhista, o que contribui para a precarização da pesca.


Seis dicas para se destacar nos marketplaces e aumentar as vendas

Para especialista, marketplaces funcionam como vitrine, apresentando ofertas variadas para milhares de pessoas; no entanto, para obter êxito, é preciso saber utilizar estas ferramentas

 

O mercado de marketplaces no Brasil não para de crescer e tem se mostrado uma excelente estratégia para quem deseja fazer negócios pela Internet. Somente no primeiro semestre de 2020, foram transacionados mais de R 30 bilhões em vendas nos chamados shoppings virtuais - um crescimento de 56% em relação ao ano anterior. "A pandemia teve papel significativo nesta alavancagem, já que o aumento das vendas online representa uma das principais mudanças de hábito dos brasileiros no último ano", afirma Marcelo Dantas, CEO da Estrela10, loja de departamentos virtual especializada em vendas por marketplaces.

No ano passado, a empresa faturou R 500 milhões, sendo 80% deste montante originado das conversões obtidas por meio dos principais marketplaces atuantes no Brasil: Mercado Livre, B2W, Magalu, Amazon, Via Varejo e Carrefour. Para o ano que vem, a loja pretende expandir sua operação para mais quatro marketplaces.

Para o CEO, vender através dos shoppings virtuais é uma boa opção para os empreendedores que desejam começar a ofertar seus produtos online ou desejam criar sua loja virtual. "Os marketplaces funcionam como uma vitrine, apresentando ofertas variadas para milhares de pessoas. No entanto, para obter êxito, é preciso saber utilizar estas ferramentas", diz Dantas.

O especialista preparou uma lista com seis dicas para melhorar o desempenho das vendas dentro dos marketplaces. "Embora estas plataformas ofereçam facilidades, há muita competitividade e isso requer estratégias que busquem diferenciação", alerta ele.


1 - Categorize seus itens de forma adequada

Conforme explica o CEO da Estrela10, é importante que os produtos sejam elencados de acordo com suas categorias. "Isso faz com que aqueles clientes que visitam o marketplace encontrem seu anúncio na ferramenta de busca da plataforma", esclarece ele, lembrando que nem sempre o consumidor digita o que deseja com exatidão e procura os produtos por categorias.

Quando bem categorizados, os produtos têm mais chances de vendas, uma vez que há mais visualizações durante a navegação do usuário (o próprio marketplace passa a recomendar mais sua mercadoria quando o cliente clica em um produto semelhante ou complementar ao seu).

A classificação deve estar de acordo com o título, suas características e as necessidades do público-alvo. "Uma sugestão é acompanhar os padrões do mercado e se o produto corresponder a mais de um grupo, acrescentar tags relacionadas às categorias". Por exemplo, uma furadeira pode se encaixar tanto em eletroeletrônicos como ferramentas domésticas. "Em casos assim, é necessário adicionar mais de uma tag".


2 - Capriche na descrição dos produtos

É por meio da descrição de produtos que o vendedor tem oportunidade de encantar o público e apresentar as vantagens da mercadoria. A descrição permite ainda que o anúncio possa ser encontrado pelos consumidores quando eles fizerem pesquisa nos mecanismos de buscas e na própria plataforma. "Por isso é fundamental preparar uma descrição caprichada, repleta de informação e capaz de atrair o consumidor. Isso aumenta as chances de ele efetuar a compra em sua loja, e não na da concorrência", esclarece.

Uma boa descrição começa no título e deve se estender por todo o texto. O ideal é que seja pautada em técnicas de SEO (Search Engine Optimization), com palavras-chave fortes, que traduzam o produto de forma realista e clara. Também é importante apresentar o material em que é feito o produto, suas dimensões, como usar, vantagens, indicações e contraindicações.

Quanto mais completas forem suas descrições, mais benefícios que o negócio terá. "Portanto, nada de copiar a descrição do fabricante. Além de não gerar credibilidade, o anúncio não é bem-visto pelos algoritmos dos buscadores", esclarece Dantas.


3 - Utilize boas imagens nos anúncios

A concorrência dentro de um marketplace é muito grande, portanto as imagens para apresentação dos produtos fazem muita diferença para se destacar perante os consumidores. Sendo assim, o ideal é escolher e até mesmo produzir fotos profissionais das mercadorias, para que as imagens sejam as melhores possíveis. "Elas devem estar nítidas, com boa resolução e precisam mostrar o produto com clareza. Afinal, o cliente só terá acesso ao produto quando ele for entregue", diz Dantas.


4 - Otimize a gestão de preços

Dentro dos marketplaces, o público costuma fazer uma pesquisa muito minuciosa pelos melhores preços - afinal, as compras online acabaram com a necessidade de "bater perna".

Desta forma, se o preço de uma mercadoria for muito acima do praticado por outras lojas, o cliente vai preferir a concorrência e, se for muito baixo, ele vai desconfiar que é golpe ou que o item não tem qualidade. O ideal é manter o equilíbrio entre a margem de lucro de forma a não prejudicar seus resultados financeiros nem a competição do mercado.

Para ajudar na precificação, Dantas recomenda que seja feita uma avaliação do preço oferecido por outros vendedores, e em seguida fazer as contas sobre os custos e as margens de lucro. "Depois, estabeleça um preço competitivo. Vale a pena também melhorar o prazo de entrega e o preço do frete, pois isso costuma agradar os consumidores", afirma o executivo.


5 - Cumpra todas as exigências da plataforma

Uma das formas de se destacar nos marketplaces é cumprir todas as orientações da plataforma, o que significa enquadrar os anúncios quanto às exigências como restrição de produtos que não podem ser vendidos, utilização de imagens nítidas, títulos para os anúncios, descrições bem elaboradas, categorização adequada, cumprimento de prazos para a entrega, entre outros.

"Geralmente, as plataformas não penalizam os lojistas quando eles deixam de cumprir uma ou mais exigências pela primeira vez. Elas os orientam e solicitam que aquilo não se repita, exceto quando há situações mais sérias como o não envio do produto. Isso pode gerar sanções como a perda da conta", revela o CEO da Estrela10. Logo, ele recomenda que os lojistas fiquem atentos e cumpram todas as exigências para que não sejam penalizados e percam a chance de fazer bons negócios.


6 - Crie uma estratégia para obter boas avaliações

As avaliações também são levadas em conta por quem compra em marketplace. Muitas vezes, os usuários só adquirem um produto ou serviço se o vendedor for bem classificado - daí a importância de conquistar elogios e uma boa reputação. "Para isso, é importante atender bem o usuário, respondendo rapidamente e de forma clara suas dúvidas, oferecendo produtos de qualidade, prazos de entrega rápidos e preços competitivos. Busque também incentivar as boas avaliações com mimos e um bom tratamento. Isso sempre causa boa impressão e fidelidade", aconselha Dantas.

 


Estrela10

https://www.estrela10.com.br

 

Inadimplência nos condomínios de São Paulo cai ao mínimo histórico

Medido pela AABIC, índice IPEMIC encerrou maio em 1,88%, pela primeira vez abaixo de 2% desde o início do levantamento, em 2004

 

A inadimplência nos pagamentos de taxas condominiais no Estado de São Paulo caiu abaixo de 2%, pela primeira vez, atingindo 1,88% em maio. O patamar é o novo mínimo da série histórica do levantamento da Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo (AABIC), iniciado em 2004. O menor índice registrado até então havia chegado a 2,17%, em março deste ano.

De acordo com o Índice Periódico de Mora e Inadimplência Condominial (IPEMIC), medido pela entidade, a taxa de maio deste ano caiu quase pela metade ante maio de 2020, em que o indicador ficou em 3,39%, com algum efeito do impacto econômico causado pela pandemia. Em maio de 2019, o índice apurou percentual de 2,90%. A AABIC considera para cálculo da inadimplência os valores de boletos de taxas condominiais emitidos e não pagos até a data do vencimento por três meses seguidos.

Segundo o presidente da AABIC, José Roberto Graiche Júnior, a redução no IPEMIC revela que condôminos adaptaram os orçamentos à sua capacidade de honrar compromissos, mesmo com o agravamento da crise econômica por efeito da segunda onda da pandemia. Além disso, avalia o dirigente, com o enfrentamento de uma onda mais agressiva da Covid-19 em 2021 e as medidas mais restritivas de circulação adotadas no ano, os moradores passaram a valorizar mais a permanência em home office e também os serviços de manutenção dos condomínios.

“A pandemia fez com que os condôminos ficassem mais tempo onde moram, o que ajudou a estimular a percepção da importância de qualidade e bem-estar nos locais em que residem”, explica Graiche Júnior. Segundo ele, os serviços prestados nos condomínios também têm relação direta com a qualidade de vida das pessoas. “O pagamento da taxa condominial é sempre fundamental, pois é utilizada para manutenção das áreas comuns, limpeza, segurança, atendimento e preservação e outros serviços em geral”, ressalta.

No consolidado do ano, de janeiro a maio, o IPEMIC mostra que a inadimplência média no período está também no menor patamar histórico da série, iniciada há 17 anos. A média do índice em 2021 até maio alcançou o percentual de 2,30%, contra média de 2,88% registrado em igual período de 2020 e 2,93% em 2019. “Hoje, o boleto condominial já faz parte da programação financeira das famílias e a tendência é que o número de devedores continue caindo nos próximos meses”, diz o presidente da AABIC.

 


AABIC - Associação das Administradoras de Bens Imóveis e Condomínios de São Paulo


O Projeto de Lei que altera a Lei de Improbidade Administrativa: erro ou acerto?

Artigo elaborado pela advogada Isabella Bittencourt Mäder Gonçalves Giublin e pela acadêmica de Direito Eloise Bertol traça considerações e comentários sobre o Projeto de Lei nº 10.887/2018

 

Muito se tem criticado a urgência conferida ao Projeto de Lei nº 10.887/2018, que altera a Lei de Improbidade Administrativa. Afinal, a rigor, a Lei estaria caminhando bem até o momento, ainda mais no cenário de tentativa de combate à corrupção que se tem enfrentado nos últimos anos, não sendo bem vista a urgência desenfreada com que se pauta a sua mudança, deslegitimando a próprio desígnio do projeto.

De fato, a já noticiada aprovação do Projeto de Lei pela Câmara dos Deputados causa estranheza, e não é por menos, afinal, a votação às pressas de uma Lei de tal magnitude pode resultar em alterações legislativas próximas, retrabalho, (re)discussão, pois possivelmente não houve o diálogo necessário. Sem contar com a evidência de que há muitos interesses em jogo, como uma maior permissibilidade da prática do nepotismo, por exemplo.

Aos críticos do Projeto de Lei, portanto, questiona-se não só a pressa na tramitação do Projeto, mas o alto nível de efetividade que a Lei nº 8.429/92 apresentou, representando um verdadeiro retrocesso aprovar, agora, um projeto para algo que, aos olhos de quem a defende, anda bem.

O principal ponto, alvo de duras críticas, é quanto à necessidade da comprovação do elemento doloso, não sendo mais permitida a presença da culpa para o ajuizamento das ações de improbidade. Ou seja, será preciso comprovar a conduta dolosa do agente para a configuração da prática do ato de improbidade – mais difícil de se comprovar na prática –, de modo a, supostamente, enfraquecer o combate à corrupção.

Outro ponto que, com igual rigor, tem sido combatido, diz respeito ao prazo prescricional para a propositura da ação, que passaria a ser de 8 (oito) anos, contados a partir da ocorrência do fato, porque as ações de improbidade seriam ações demoradas e complexas. Até então, não há prazo para o exercício de ação, nem mesmo prazo para término da fase do inquérito civil.

Além disso, com relação à indisponibilidade de bens, o Projeto de Lei apresentou uma maior dificuldade no bloqueio dos bens dos acusados, a qual, até então, era feita ao bel prazer do autor da ação de improbidade.

Porém, o Projeto que revê a Lei de Improbidade Administrativa, em si, não é de todo mal. Muito ao contrário, a urgência com que o Projeto tem sido tratado é o que chama a atenção, mas o Projeto, em si, é bem visto, na medida em que a Lei nº 8.429/92 é muito ampla, gerando enorme insegurança jurídica.

Os abusos perpetrados principalmente pelo Ministério Público, tolhendo por vezes direitos de gestores (ou terceiros, que em nada contribuíram com a prática do ato reputado como doloso ou culposo), que passam a vida respondendo por processos infindáveis, precisava de prazo para acabar.

Não era mais possível compaginar com uma Lei arcaica, que permite o ajuizamento de ações de improbidade anos depois de agentes públicos terem deixado seus cargos. Ou ainda, que permite que empresas as quais sequer foram vencedoras de licitações, discutidas nas ações de improbidade, passem a responder por algo do qual sequer tenham na memória, simplesmente porque participaram de uma licitação, sem um único indício sequer de conluio ou situação semelhante, cuja acusação é motivada apenas em suposições.

Pior ainda é a situação de esses acusados permanecerem anos com seus bens indisponibilizados (casos que chegam a mais de 20 anos – e não são poucos), sofrendo ainda medidas nefastas de ampliação de indisponibilidade de bens ao longo desse tempo, sem um desfecho definitivo.

Nem mesmo é possível continuar a permitir que inquéritos civis incompletos, por vezes com duração de longos anos, resulte numa ação de improbidade, simplesmente porque alguma medida “deve” ser tomada, como se a acusação e a punibilidade sempre fosse uma resposta esperada, ou um mecanismo de vingança.

Ou seja, não são poucas as vezes que nos deparamos com situações pra lá de exageradas envolvendo ações de improbidade administrativa, de modo que a previsão de um prazo prescricional para aplicação das sanções, assim como prazo certo para a instauração e o término do inquérito civil, tal como prevê o Projeto de Lei, é impositiva.

A retirada da possibilidade de responsabilização por ato culposo do agente público veio em boa hora, assim como a definição de um prazo prescricional, para a promoção de uma maior segurança jurídica, reduzindo um alto índice de ações de improbidade administrativa propostas por motivos irrelevantes, que não geram benefício algum à sociedade.

Outra mudança significativa e vista com bons olhos é o óbice do trâmite da ação de improbidade caso o acusado tenha sido absolvido na esfera criminal, confirmada por decisão colegiada, em que se tenha discutido os mesmos fatos.

Da mesma forma que a restrição de decretação de indisponibilidade de bens, que passa a se dar de forma mais controlada (possibilitando o exercício da atividade empresarial, atentando à continuidade da prestação do serviço público, garantindo a proteção ao bem de família e ao valor que não coloque em xeque a subsistência do acusado), se mostra uma alteração acertada.

Segundo o texto do Projeto, permite-se a indisponibilidade de bens desde que demonstrado no caso concreto o perigo de dano irreparável ou de risco ao resultado útil do processo, quando o juiz se convença da probabilidade da ocorrência dos atos descritos na petição inicial, podendo o réu ser ouvido ou não. Ou seja, para a decretação da indisponibilidade de bens, acredita-se que deva ser exigida a prova de desfazimento dos bens dos réus ou de que eles estão tentando impedir a execução da sentença – situação que deveria ter sido recomendada desde a década de 90, quando da publicação da Lei de Improbidade.

Portanto, sim, pode causar certa desconfiança a tramitação com urgência do Projeto de Lei, de modo a atender interesses particulares de alguns, porém, não significa que representará uma maior permissibilidade de atos corruptos, mas sim, tornará os processos mais ágeis, permitindo uma maior segurança jurídica e protegendo garantias fundamentais dos agentes públicos (e outros envolvidos), há anos esquecidas.

 


Isabella Bittencourt Mäder Gonçalves Giublin - pós-graduada em Direito Público pela Universidade Anhanguera em Licitações e Contratos Administrativos pela Pontifícia Universidade Católica do Paraná, membro da Comissão de Gestão Pública da OAB Paraná e advogada do escritório Assis Gonçalves, Kloss Neto e Advogados Associados.

 

Eloise Bertolmn - acadêmica no escritório Assis Gonçalves, Kloss Neto e Advogados Associados, graduanda em Direito pela Universidade Federal do Paraná e pesquisadora do Centro de Estudos da Constituição (CCONS).


A mitigação da regra da impenhorabilidade salarial

Interpretação abrangente da lei já reconhecida pelo Superior Tribunal de Justiça


Uma das maiores dificuldades dos credores numa execução judicial, é obter êxito na busca por bens como alternativas que visem a adimplência de seu crédito.

Mesmo hoje, com diversas ferramentas cada vez mais tecnológicas e, portanto, com meios mais eficientes disponíveis para os credores buscarem bens dos devedores, como é o exemplo do Sisbajud, que agora tem a possibilidade de estender a busca por até 30 dias, o índice de execuções frustradas ainda é muito significativo e acaba por fazer muitos credores amargurarem grandes prejuízos oriundos de obrigações e contratos não cumpridos.

Por outro lado, ainda que se tenha aprimorado os sistemas de busca de bens, existem no nosso ordenamento jurídico bens que são impenhoráveis aos olhos da Lei, como, por exemplo, àqueles dispostos no artigo 833 do Código de Processo Civil (CPC), de modo que não seriam alternativas a serem utilizadas para adimplir determinado crédito e, por conta disso, muitas vezes a obrigação judicial acaba não sendo satisfeita.

Neste cenário, compete aos credores utilizar a criatividade e o bom senso para mitigar a regra da impenhorabilidade, e assim conseguir alcançar a tão almejada satisfação do crédito.

Seguindo nessa estratégia, muitos advogados têm pleiteado a penhora de parte do salário do devedor e obtido êxito frente aos Tribunais, ainda que, à luz do inciso IV, do artigo 833 do CPC este bem seja considerado impenhorável. Desse modo, questiona-se como esses advogados têm tornado este pleito viável?

É simples. Uma vez que eventual penhora não comprometa a subsistência do devedor, é possível e até mesmo razoável, a constrição parcial daquele provento, a fim de que seja destinada para o pagamento de determinado crédito.

Isso porque, ainda que a lei vede a penhora deste tipo de objeto, impedir a constrição do salário do devedor em razão da proteção à sua subsistência, por outro lado, pode também ferir a dignidade do credor, e é por isso que é preciso ponderar ambos os valores na busca pelo equilíbrio e pela efetividade do cumprimento de uma ordem judicial.

O Superior Tribunal de Justiça (STJ) já teve a oportunidade de se manifestar sobre o tema. Ao enfrentar o caso, no julgamento do REsp 1.326.394/SP, em 12/03/2013, a Ministra Nancy Andrighi observou a necessidade de se fazer uma “interpretação teleológica para harmonizar a regra geral”. Ela ponderou que a regra da impenhorabilidade visa garantir ao devedor um mínimo para sua subsistência. Todavia, trata-se, também, de “limitação aos meios executivos, que garantem a efetividade da tutela jurisdicional”.

Percebe-se, pois, o bom senso sendo usado no julgamento em comento, além de ter dado ampla interpretação à Lei. Verifica-se que requerer a penhora dos rendimentos exige ponderação de quem pleiteia, visto que se deve observar se aquele percentual perseguido irá comprometer o sustento do executado. Não se pode objetivar, com a penhora do salário, a miserabilidade do devedor, e sim encontrar nela um meio de satisfazer seu crédito sem que isso comprometa valores personalíssimos.

Alguns anos depois, novamente a questão chegou a Corte Superior, que mais uma vez firmou entendimento pela possibilidade de penhora do salário do executado. Ao enfrentar o caso, em 27/05/2014, o Ministro Sidney Beneti entendeu pela possibilidade da penhora, uma vez que se verificou o esvaziamento da conta bancária do executado com vistas a limitar os meios executórios, bem como se ponderou a profissão do devedor que, médico, poderia ter um percentual de seus rendimentos bloqueados, sem que isso prejudicasse a sua subsistência nem a de sua família, de modo que entendeu que este caso concreto se enquadra na exceção à regra da impenhorabilidade.

Vejam que, para confirmar a penhora, o Ministro também fez uso do bom senso e acabou por mitigar a regra da impenhorabilidade do salário, de modo que, analisando o conjunto dos autos e ponderando as peculiaridades do caso, deu uma interpretação mais abrangente à Lei e decidiu pela penhora parcial do salário do devedor. A profissão do executado foi fator importante na decisão.

Desde então, esse entendimento vem sendo repetido naquela Corte. Contudo, ainda se percebe certa resistência de muitos juízes de primeira instância em conceder a medida e se aterem então à interpretação literal e restritiva da Lei, razão pela qual se faz necessário recorrer à instância superior para o credor fazer valer seu direito, no uso desta alternativa para dar efetividade à tutela judicial e, portanto, a satisfação daquele crédito que se persegue.

No entanto, em um movimento contrário ao que se vinha observando e representando um importante precedente, no último dia 31 de maio, o Tribunal de Justiça São Paulo, em uma decisão nos autos do agravo de instrumento 2053722-80.2021.8.26.0000, determinou a penhora de 15% do salário do executado. No caso em análise, a relatora Carmen Lucia da Silva, da 25ª Câmara daquela Corte, observou a possibilidade de concessão da penhora de parte do salário do devedor, reconhecendo a mitigação da regra de impenhorabilidade e ponderando valores de ambos os lados.

A Magistrada observou, de forma assertiva, que o que se busca é “harmonizar duas vertentes do princípio da dignidade da pessoa humana – de um lado, o direito ao mínimo existencial; de outro, o direito à satisfação da execução”. Assim, ponderou que após diversas tentativas frustradas de satisfazer seu crédito, vez que a execução se arrastava desde 2012, a concessão da penhora parcial dos recebimentos do devedor era a medida judicial adequada para o caso em análise.

É incontroversa a possibilidade de se mitigar a regra da impenhorabilidade do salário, sendo possível a realização de penhora parcial quando demonstrado que outras tentativas de satisfação do crédito já foram realizadas, sem sucesso, bem como que o percentual perseguido não comprometa a subsistência do devedor e, por outro, possa garantir a satisfação do crédito e o cumprimento da tutela judicial, harmonizando ambas as vertentes do princípio da dignidade da pessoa humana, que é o que no final das contas se pretende proteger.

 


Renata Martins Belmonte - líder de equipe da área de recuperação de créditos do escritório Albuquerque Melo Advogados.


4 dicas eficientes para reduzir custos na empresa em 2021

A pandemia da Covid-19 afetou a economia mundial e obrigou muitos empreendedores a repensarem seus negócios e reduzir custos. José Claudionor, CEO da ADV Tecnologia, empresa fornecedora de sistema de gestão, listou quatro dicas eficientes para melhorar a eficiência dos gastos de uma empresa, independente do tamanho e da área de atuação, e o melhor, sem comprometer o desempenho dos colaboradores e nem afetar os processos operacionais. 

 

Identificando os gargalos e as oportunidades

Antes de tudo é importante analisar que atitudes muito simples podem revelar oportunidades de redução de gastos.

O departamento de Recursos Humanos pode atuar na educação financeira dos funcionários, já que tem um papel importante na conscientização dos colaboradores. “É possível criar estratégias para economizar papel de impressão, aproveitando os dois lados da folha de sulfite, por exemplo. A tinta pode ser usada na opção de impressão econômica. Atitudes como essas otimizam o uso das impressoras e reduzem gastos. Um outro exemplo é parar o uso de copos descartáveis e oferecer copos permanentes para cada funcionário”, diz José.

Contratação e demissão frequentes de funcionários também implicam em custos (salários, remunerações adicionais, aviso prévio e encargos trabalhistas disputados na Justiça). Nesse caso, a terceirização e a tecnologia podem ajudar, eliminando a necessidade de contratar funcionários para determinadas tarefas. 

 

Investindo no planejamento 

Outra recomendação para reduzir gastos é investir no planejamento financeiro, principalmente no que se refere aos tributos. O planejamento tributário visa à escolha do melhor regime de tributação para a empresa. 

Segundo José Claudionor, o planejamento tributário bem realizado permite que a empresa reduza a carga tributária (impostos, contribuições, taxas) através de procedimentos legais. "Dessa maneira, é possível desenvolver uma vantagem competitiva do negócio dentro do mercado de atuação, fazendo investimentos melhores e oferecendo preços mais baixos com um atendimento personalizado e produtos qualificados." 

 

Cuidados com o fluxo de caixa 

O fluxo de caixa pode ser um aliado no gerenciamento dos lucros e gastos da empresa. Ele é o responsável por envolver as receitas, despesas, investimentos, capital de giro e os saldos em conta corrente. Manter esse fluxo devidamente controlado é fundamental para a saúde financeira da empresa. É importante ressaltar que o caixa tanto recebe quanto fornece dinheiro, sendo um dos pilares de sustentação de seu negócio. 

José Claudionor reforça que o empreendedor deve identificar sinais negativos que acusem debilidade no fluxo de caixa. "Fazer uma gestão eficiente é fundamental para cortar gastos. É preciso avaliar produtos armazenados em estoque, mercadorias sem rotatividade nas prateleiras, promoções específicas para obter vendas, retiradas contínuas de dinheiro do caixa e custos operacionais elevados." 

 

Reduzir custos de uma empresa com um sistema de gestão 

Por fim, um sistema de gestão empresarial pode auxiliar em todo esse processo. "Essa solução tem como principais características agilização nos processos, otimização no fluxo de informações, gestão em tempo real, maior segurança, e também dispensa o uso de planilhas do Excel", explica o CEO da ADV Tecnologia. 

O software também tem potencial para identificar com precisão os desperdícios, as despesas supérfluas, compras mal elaboradas, precificação inadequada, fornecimento precário e prejuízos com clientes. Tudo porque fornece uma visão, ao mesmo tempo, detalhada e geral de toda a organização.  

Isso quer dizer que todos os registros necessários a uma eficiente gestão financeira podem ser gerados através de um ERP (valor das mercadorias em estoque, saldo de caixa, volume das despesas, total das contas a receber e a pagar, demonstrativo de resultado mensal, balanço patrimonial e outros). 

O CEO finaliza dizendo que o sistema pode ainda ser personalizado para atender às necessidades da empresa. “Outra vantagem dessa solução é que ela pode ser adquirida através de módulos, ou seja, se a empresa considera o custo alto para a implantação do sistema integral, poderá optar pelo módulo que mais precisa (o setor mais carente no momento) e implantá-lo. Com o tempo, poderá obter outros módulos conforme suas necessidades e valor disponível para investir e melhorar seu negócio.” 

 

ADV Tecnologia

https://www.advtecnologia.com.br/reduzir-custos-de-uma-empresa/

 

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