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terça-feira, 26 de janeiro de 2021

FIV permite aos homens vasectomizados serem pais biológicos novamente

 O médico ginecologista da Clínica Origen de Medicina Reprodutiva, dr. Marcos Sampaio, fala sobre a Fertilização in Vitro e explica como a técnica pode ajudar casais, cujo homem passou por uma cirurgia de vasectomia, a terem filhos biológicos

 

De forma geral, os homens escolhem fazer uma vasectomia considerando o planejamento familiar, já que a cirurgia é um método contraceptivo definitivo. No entanto, ela pode ser revertida e o paciente pode engravidar a sua parceria algum tempo depois da cirurgia.  De acordo com o diretor e médico ginecologista da Clínica Origen de Medicina Reprodutiva, Marcos Sampaio, além da reversão do procedimento, uma opção também muito eficaz e segura, que possibilita que os homens vasectomizados sejam pais novamente, é a Fertilização In Vitro (FIV).  Os dois métodos têm o mesmo objetivo e, por isso, a decisão deve ser baseada na avaliação médica do casal.

Sampaio explica que, para realizar a vasectomia, de acordo com a lei de planejamento familiar (nº 9263/1996), o homem deve ter mais de 25 anos e, no mínimo, dois filhos vivos. “A cirurgia provoca uma azoospermia obstrutiva, condição caracterizada pela ausência de espermatozoides no sêmen ejaculado devido a um bloqueio que impede o encontro dos gametas com o líquido seminal. Ou seja, o homem continua ejaculando normalmente, porém sem espermatozoides”, esclarece.

 

A realização da vasectomia

A cirurgia é relativamente simples, sendo concluída em, aproximadamente, 20 minutos. “Após o paciente receber uma anestesia local, o médico faz um pequeno corte em cada ducto deferente e suturando-os em seguida”, ressalta Sampaio. Para fazer a reversão de vasectomia, o médico reconecta os ductos deferentes.

Com relação ao paciente, o tempo entre a vasectomia e a sua reversão é um fator decisivo. “Após 5 anos da cirurgia, a probabilidade de o homem engravidar a sua parceira começa a diminuir. Uma fibrose pode surgir no local, impedindo que o canal deferente seja reconectado, por exemplo”, explica.

Quando os critérios para a cirurgia de reversão de vasectomia não são atendidos, a fertilização in vitro é o procedimento mais indicado. “Para os homens vasectomizados, a FIV é uma alternativa viável porque o seu processo de fecundação acontece em um laboratório, após a coleta dos gametas do casal”, comenta Sampaio.

O médico explica que, primeiro, a mulher passa por uma etapa de estimulação ovariana para desenvolver o maior número de óvulos possível. No dia em que eles são coletados, ocorre a coleta da amostra seminal. No caso de homens vasectomizados (ou com algum tipo de azoospermia), a coleta dos espermatozoides é feita por uma técnica de recuperação espermática direto dos epidídimos ou dos testículos. A fecundação acontece com o auxílio da técnica ICSI - injeção intracitoplasmática de espermatozoides-, que insere o espermatozoide diretamente no óvulo, aumentando as chances de sucesso da técnica mesmo que o homem tenha uma quantidade pequena de gametas.

Para Marcos Sampaio, não há dúvidas de que a FIV é a técnica de reprodução assistida mais indicada para os casais em diferentes casos, tendo em vista suas inúmeras e inegáveis vantagens. “Além de ser a técnica de reprodução assistida que apresenta os percentuais mais altos de sucesso na gravidez, a FIV avançou consideravelmente nas últimas décadas e, hoje, permite o tratamento da infertilidade feminina provocada por diversas causas, como idade avançada, distúrbios de ovulação, endometriose ou mesmo infertilidade sem causa aparente”, ressalta.


Luzes vermelha, infravermelha, azul, âmbar e violeta: conheça os benefícios de cada uma e como agem no organismo


 

São utilizadas luzes de coloração diferentes nos tratamentos de fototerapia 
Divulgação

Fototerapia pode ser utilizada para tratamentos clínicos e estéticos - acnes, manchas, lesões e dores estão entre as principais patologias que podem ser tratadas com LED e laser

 

A fototerapia é um tratamento indolor e multifuncional. Com aplicação fácil, as luzes de LED e laser de baixa potência são recursos terapêuticos muito eficazes em diversas patologias, e podem garantir benefícios variados para os pacientes. Entre eles estão, a recuperação rápida de lesões, fraturas e feridas, alívio de dores crônicas e agudas, alívio de dores causadas por doenças reumáticas, além de melhora na rigidez das articulações e efeito anti-inflamatório.

Para que os tratamentos tenham efetividade e atinjam a região certa do corpo do paciente, são utilizadas luzes de coloração diferentes, como explica o gerente de pesquisa, desenvolvimento e inovação da Ecco Fibras, Lucas Sousa. “Podemos citar os diferentes comprimentos de onda que as luzes possuem, isso afeta a coloração que a luz terapêutica terá e qual a será a profundidade de ação, sendo que quanto menor o comprimento de onda mais superficial será o potencial de ação”, comenta Sousa.

É possível distinguir as luzes de efeito mais superficial e as de efeito mais profundo para, que assim, seja possível atingir com facilidade o tecido alvo do tratamento. “Após a luz ser absorvida pelo tecido do paciente, é o comprimento de onda que fará com que a ação seja em uma profundidade específica, isso é o que determina qual patologia será tratada.”, esclarece Lucas Sousa.

Além disso, cada comprimento de onda tem afinidade a cromóforos específicos no corpo, que seriam os alvos da luz. Cada cromóforo quando excitado irá liberar uma cascata fisiológica diferente. “Os efeitos fisiológicos e clínicos que cada uma das luzes podem desempenhar são diversos, elas podem ser aplicadas em mais de 10 áreas da saúde.”, avalia o gerente de pesquisa da Ecco Fibras, Lucas Sousa.

Saiba quais são principais efeitos e aplicação de cada uma dessas luzes:


Diferentes comprimentos de onda afetam a coloração que a luz terapêutica tem 
Divulgação

Violeta: É a luz mais superficial, ela aumenta a energia intracelular, otimizando o funcionamento das células envolvidas no processo de cura e funcionamento do organismo. “Essa luz é capaz de promover o aumento da oxigenação local e varredura de gases tóxicos. Ela ainda tem o efeito bactericida e clareador, por isso pode ser utilizada para casos de manchas, limpeza de pele, acnes e infecções.”, como explica Sousa.


Azul: Possui ação bactericida e fungicida. É uma importante aliada no combate à bactéria da acne, dermatites e infecções. Essa luz também favorece o controle da oleosidade, age aumentando a hidratação tecidual e iluminação facial. Seus usos mais comuns são no tratamento de dermatites, feridas e lesões infectadas, acne, manchas, limpeza de pele e até mesmo em pós operatórios.


Âmbar: Estimula a síntese e remodelamento de colágeno, auxilia na produção de elastina e fatores de crescimento. “Essa luz é capaz de provocar uma melhora na firmeza da pele, por isso pode ser utilizado em protocolos para casos de flacidez, estrias, marcas de expressão e rejuvenescimento, ela apresenta ação de lifting.”, revela o responsável por inovação na Ecco Fibras, Lucas Sousa.


Vermelho: Atua na microcirculação e angiogênese. Essa luz tem o poder de combater os radicais livres, por isso tem ação antioxidante. Além disso, ela tem efeito anti-inflamatório, ativa os biomoduladores celulares e provoca a Laserlipólise, ou seja, a quebra da molécula de gordura. Ela é utilizada para cicatrização de feridas, pós operatórios, tendinites, redução de medidas de gordura localizada, laser acupuntura e terapia ILIB.


Infravermelhos: É o laser de ação mais profunda, esse é um potente analgésico, que promove uma melhor absorção de cosméticos e fármacos. Também estimula o sistema imunológico, tem ação no sistema linfático e ainda promove a bioestimulação de tecidos profundos como ossos, cartilagens e tecido nervoso. Além disso, ela possui também ação anti-inflamatória e pode ser utilizado no tratamento de dores em geral além de ser utilizada em laser acupuntura.

“Alguns tratamentos, como dores agudas e lesões superficiais, apresentam resultados com poucas sessões, em média de 1 a 3. Já para procedimentos estéticos e de reabilitação o pacote de 10 sessões com atendimento de 2 vezes na semana pode ser suficiente.”, comenta Lucas Sousa. Contudo é importante pontuar que ao final do pacote o paciente deve realizar uma nova avaliação para determinar alta ou necessidade de aplicações complementares.

 


Ecco Fibras


Mestre em Reiki Explica: Afinal, o que Meditação tem a ver com ansiedade?

Você já tentou meditar e não conseguiu, e acha que isso aconteceu por que é uma pessoa ansiosa? Então, calma, não é bem assim. Muita gente procura por Meditação pelas mais variadas necessidades, mas, vai por mim, hoje em dia um dos principais motivos é a ansiedade, sem dúvida. Tanto as pessoas mais chegadas às terapias alternativas quanto aqueles que não são afins a esses caminhos certamente tentaram encontrar na prática meditativa uma solução definitiva ou ao menos uma forma de reduzir os impactos desse estresse emocional, por conta de transtornos no trabalho, nos estudos e relacionamentos. Mas, afinal de contas, o que Meditação tem a ver com ansiedade? Como alguém que pratica há mais de dez anos, e que já passou por tratamentos médicos para esse problema antes, é que venho aqui trazer a minha contribuição para você.



Ansiosos também meditam

Para começo de conversa, ninguém precisa se sentar para meditar no momento em que a ansiedade surge. Isso é praticamente impossível. Também não se trata de ter que passar obrigatoriamente dez, vinte ou trinta minutos meditando. Então, os ansiosos podem encontrar brechas em algum momento do dia para meditarem, mesmo por períodos curtos, e sequer precisam ficar sentados ou parados, se isso for incômodo, pois há várias posturas, isso sem contar que elas não são obrigatórias. Na verdade, a ideia de que a Meditação é um sistema imutável e rigoroso é falsa. Isso parte de um entendimento errado, onde se confundem os recursos para se alcançar o estado meditativo com uma espécie de “jeito certo” de se fazer a coisa. No meu livro, “Tudo o que você precisa aprender para começar a meditar”, esclareço dúvidas como essa, e cuidei de explicar isso ao leitor, mostrando vários recursos e como eles podem ser adaptados a diferentes necessidades de tempo, espaço, problemas de concentração e outros. Uma escolha correta dos recursos e um entendimento simples acerca do tempo e do ambiente onde meditar ajudam qualquer pessoa a ter êxito na prática, inclusive as ansiosas e impacientes. Dito isso, o próximo ponto importante a saber é que a Meditação se relaciona com a ansiedade a curto e a longo prazo.

 

Não se arranca a ansiedade e joga pela janela

Muita gente acha que pode fazer exatamente isso, tirar a ansiedade de si, como se fosse uma coisa, jogar fora, e voltar a ser quem sempre foi. Contudo, o que a experiência tem mostrado é que não é bem assim. Os nossos desequilíbrios são transformados, harmonizados, jamais expulsos. Meditação leva a relaxar e, segundo pesquisas já na década de setenta, por um cardiologista americano, Dr. H. Benson, o sistema cardíaco responde positivamente ao relaxamento. O que também pesquisas posteriores demonstraram. Então, no nível imediato, a Meditação reduz sim a ansiedade, uma vez que a prática atinge o nosso organismo, o que é percebido na mudança da respiração enquanto se pratica, bem como no bem-estar que se sente, ainda que seja uma técnica de mais ou menos cinco minutos. Esse é o impacto imediato, porém, como disse, é o começo de uma transformação...

 

Uma consequência, e não uma causa

Algo muito interessante em Meditação é o fato de ser uma transformação conduzida com leveza, e de um jeito diferente, onde não há raciocínio exatamente. Nossa clareza mental vai aumentando na medida em que meditamos com alguma constância e, por isso, vamos vendo aos poucos como funciona nosso processo mental, como nos relacionamos com o que sentimos e, assim, acabamos entendendo mais a cada dia a nós mesmos. Passamos nossas vidas achando que a ansiedade é uma causa, no entanto ela é uma consequência. Estamos o tempo todo construindo e fortalecendo o ambiente onde a ansiedade inevitavelmente acontece. Não tem como ser diferente. Mas que ambiente é esse? É o ambiente das nossas relações, as relações que temos com o que sentimos, pensamos, com as imagens que fazemos de nós e dos outros. Quando a ansiedade é aceita e nós começamos a mudar o modo como nos relacionamos com o nosso mundo interior, então o ambiente vai se transformando também. Aos poucos ele não é mais “adequado” ao surgimento da ansiedade, e ela vai murchando, aparecendo apenas aqui e ali, ficando sem importância. Essa é a dimensão do longo prazo. Porém, a ansiedade não desaparece, ela se transforma em outra coisa, a sua energia vai se convertendo em autoconfiança, criatividade. Nisso, você se reequilibra, entende o que é harmonia espontânea, e inevitavelmente se descobre ao longo do processo de forma saudável. Afinal, saúde também é consequência, consequência da paz interior. Boa meditação a todos!



 

Luís A. Delgado -i ganhador do prêmio "Personalidade 2015" na categoria Arte Literária pela Academia de Artes de Cabo Frio-RJ – ARTPOP, e agraciado com o prêmio Clarice Lispector de Literatura na categoria "Melhores Romancistas" pela Editora Comunicação em 2015. Atualmente é sócio correspondente na Associação dos Diplomados da Academia Brasileira de Letras e Mestre em Reiki e Karuna Reiki, possuindo o mais alto título que um profissional do Reiki possa ter. Luís é autor da série de livretos "Janelas da Alma", disponíveis na Amazon, onde aborda temas relacionados a autoconhecimento, meditação, espiritualidade.

 

10 dicas que você precisa saber para iniciar 2021 com o pé direito na corrida

Parece que acabamos uma prova muito longa, mas é só 2020 que deu adeus. Foram tantas coisas inesperadas, provas adiadas e planos inacabados. Entretanto, um novo ano está vindo aí e com ele novos objetivos, metas e sonhos. E para você começar com o pé direito, correndo atrás de seus novos alvos, vou te contar 10 dicas para começar 2021 que podem fazer toda a diferença na sua jornada:

• Primeiro de tudo e o mais importante, você sabe, assim como eu, que o mundo está vivendo um momento delicado. Então, por favor, não se esqueça de realizar seus exames de rotina para checar se está tudo bem. Cuidar da sua saúde mental e física é um ato de autocuidado e, logo, de autoamor. Porque você é a pessoa mais importante da sua vida;

• Se entenda! É isso mesmo: entenda o momento que você está vivendo, entenda sua individualidade para ser realista com suas metas. O momento é de recomeço? Decomeços? Só você pode dizer o que você quer na busca por sua melhor versão;

• Após se localizar nos percursos da vida e com meta definida, agora vou contar um segredo - super segredo - PARA CORRER, VOCÊ PRECISA FORTALECER. Não se esqueça que a corrida é um esporte que exige fortalecimento muscular. Eu entendo que talvez você não goste, mas sem um fortalecimento adequado, talvez você não evolua o quanto pode na corrida, além de ter maior risco de lesões. Melhor não arriscar, não é mesmo?!

• Equipamento! Correr é maravilhoso e você já sabe, mas correr com a roupa adequada, é sensacional. Você já ouviu falar em roupas de alta compressão? E na praticidade de usar bermudas ou leggings para correr sem pensar onde colocar o celular, a garrafa d’água, documentos, gel, chaves, etc? Equipamentos de alta performance com bolsos laterais e tecnologia totalmente desenvolvida para você ter seus melhores resultados serão suas grandes aliadas;

• Meta definida, fortalecimento em dia, exames de rotina checados, bora começar? Calma, respira, vamos voltar ao primeiro ponto importante: sua mente. Foi um ano intenso, uma montanha-russa de emoções. E essa dica é só para lembrar como o esporte irá fazer bem à saúde mental, e ela é um dos pilares da sua inteligência emocional, uma das coisas que move sua vida. Dica de amiga;

• Descanso também é treino, então, por favor, dê o seu melhor, mas não se esqueça que descanso também deve fazer parte da sua rotina. E, para otimizar seus dias off, você sabia que existem roupas projetadas para acelerar a recuperação muscular e consequentemente o retorno aos treinos? A Authen conta com a Linha Recuperação Infravermelho, com a tecnologia InfraTech. Anota essa dica, mulher!

• Aquele cuidado básico, que por vezes a gente esquece, mas super importante, já que você mora em um país tropical, bonito por natureza e com muito sol também. Portanto, não se esqueça dos cuidados com a pele, use filtro solar e, para proteger ainda mais o rosto, indico o uso de peças de roupa de corrida com fator de proteção solar e acessórios, como óculos e viseira, próprios para atividades físicas. Além de proteger ainda dará um charme ao seu look de corrida;

• Essa dica é outro lembrete: ninguém começa do auge. E está tudo bem. Se ontem você corria 42km e precisou parar devido ao momento do mundo, lembre-se: você está recomeçando a experiência;

• Não se esqueça da sua segurança nos treinos ao ar livre, opte por treinos em parques abertos, locais em que há possibilidade de cumprir um maior distanciamento social. Por você e pelas outras pessoas;

• Seja sua melhor versão! E o seu melhor será nos 3k, nos 5k, nos 10k, nos 21k ou nos 42k. Porque só você sabe o quanto lutou para alcançar suas metas. Portanto, se orgulhe delas e sua versão de hoje, mesmo que balançada pela pandemia, é a melhor versão que você poderia ter no momento, porque esse é o melhor momento, não foi ontem e nem será amanhã, é hoje.

 

 

Gabi Marques - Esportista Authen

 

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Com aulas presenciais - ou não - como oferecer suporte emocional às crianças no novo ano letivo?


2021 começou, mas as incertezas continuam. Enquanto governo e prefeitura seguem falando em retomar as aulas presenciais a partir de fevereiro, com algumas restrições na capacidade de alunos em sala de aula, há um volume considerável de pais e professores que são contrários a essa retomada, ainda inseguros quanto às possibilidades de contágio pela Covid-19.    

Independente de iniciarmos o ano com aulas online, presenciais ou adotando o ensino híbrido, a maior preocupação nesse momento deve ser direcionada ao cuidado com a inteligência emocional e ao desenvolvimento de um trabalho socioemocional com as crianças e os adolescentes.    

Os temas inteligência emocional e desenvolvimento socioemocional nunca estiveram tão em alta. Eles já tinham sua relevância, mas com a pandemia ficou ainda mais claro para as pessoas que trabalhar estas questões na infância e na adolescência proporcionam inúmeros benefícios.    

Dentro da competência socioemocional são trabalhados pontos essenciais para o desenvolvimento humano. Podemos reforçar na criança a sua própria identidade, ou seja, ajudá-las a entender quem elas são, quais os seus pontos fortes e fracos e, até mesmo, orientá-las quanto a identificação e como lidar com os mais variados sentimentos. Com as habilidades socioemocionais entendidas, torna-se possível alcançar, de forma mais assertiva, os objetivos traçados, fica mais simples tomar decisões de maneira responsável e até gerenciar as próprias emoções. Quanto mais cedo as pessoas têm consciência da importância das habilidades socioemocionais, melhores são os resultados em diversos setores da vida. Isso significa que entender tudo isso desde a infância traz benefícios reais e garante preparo e equilíbrio para a vida adulta.    

Pensando assim, o ideal é que os pais e responsáveis transformem em rotina o estímulo a certas habilidades, como: desenvolver empatia, apreciar a diversidade e, acima de tudo, respeitar os outros e as diferenças existentes entre as pessoas   

Claro, também é possível trabalhar o tema na escola. Aliás, o desenvolvimento das habilidades socioemocionais em crianças precisa ser realizado em parceria entre a escola e a família, uma vez que essas características estão no dia a dia, nas pequenas atitudes, desde as atividades mais simples até as mais complexas. Não se constrói isso sem a participação da família ou sem a ajuda da escola.    

Incentivar e ensinar crianças e adolescentes a estabelecer relacionamentos com os colegas da escola, que eles saibam lidar com diferentes opiniões e costumes e, principalmente, a trabalhar em equipe são alguns pontos chaves, assim como é extremamente interessante que eles aprendam a lidar com os próprios conflitos, sejam eles internos ou externos.    

Afirmo com segurança que crianças e adolescentes que conhecem e respeitam os próprios sentimentos, que têm empatia pelo outro, que conhecem limites e sabem respeitar as vontades dos outros, tornam-se adultos mais seguros, menos suscetíveis a julgamentos e muito mais felizes com as próprias escolhas. Volte suas atenções aos seus filhos, incentive as crianças e adolescentes do seu convívio a trabalhar o lado socioemocional. Faça isso você também. Todos nós temos somente a ganhar com esse esforço e dedicação!  

 

  

  

Sueli Conte - especialista em educação, mestre em neurociências, psicopedagoga, diretora e mantenedora do Colégio Renovação, instituição com mais de 35 anos de atividades do Ensino Infantil ao Médio, com unidades nas cidades de São Paulo e Indaiatuba.  

 

Amamentação, baixa produção de leite é fato ou fake?

Enfermeira obstetra e consultora de amamentação explica uma das principais causas de desmame precoce


A mãe, em especial de primeira viagem, se desespera: o bebê, tão pequenininho, chora toda hora e parece desesperado. Surgem diversos palpites ao seu redor e a insegurança: será que seu leite "é fraco" ou está com produção baixa?

A sensação de não estar produzindo leite suficiente é uma das principais causas de desmame precoce e, segundo a enfermeira obstetra da Unifesp e consultora de amamentação, Cinthia Calsinski, há situações que iniciam e agravam a baixa lactação e todas estão interligadas, fazendo com que mãe e bebê entrem em um círculo vicioso ruim.

"Precisamos começar pelo ponto mais importante para uma boa mamada: a pega correta. Quando é inadequada, o bebê não consegue ingerir um bom volume de leite e ainda pode machucar o mamilo, causando dores e fissuras", explica.

Nesses casos, o bebê não ganha peso e chora porque não se sente saciado. Isso interfere no emocional da mãe. "Há situações ainda em que há uma boa produção de leite, mas com a pega inadequada e a não retirada do leite da mama, o organismo entende que não é preciso fabricar tanto leite e reduz a produção ou deixa de aumentá-la", conta Cinthia.

A falta de estímulo pode fazer com que a mãe entre precocemente com fórmulas e bicos artificiais (mamadeira ou chupeta) e aí ocorre a confusão de bicos. "O bico artificial estimula a musculatura inadequada para mamar no seio e, ao gerar baixo estímulo, reduz a produção do leite materno e aumenta a oferta da mamadeira."

Se a criança chora porque está com fome e os pais lhe dão a chupeta para se acalmar, também atrapalham a pega correta e a baixa ordenha. Sair desse looping não é fácil e Cinthia afirma que, de fato, nem sempre a produção de leite materno é suficiente para a demanda do bebê, mas cada caso precisa ser avaliado individualmente e na maioria dos casos com algumas adaptações e correções é possível aumentar a produção de leite.

"A mamãe precisa se lembrar de que está tudo associado: pega correta, conforto ao amamentar, boa extração do leite e de ganho de peso, ela estar descansada e hidratada, não usar bicos artificiais... A maternidade é feita de escolhas. Não há certo ou errado, desde que essas escolhas sejam feitas de forma consciente e pautadas em informação de qualidade", conclui a consultora.

 


Cinthia Calsinski Enfermeira Obstetra • Enfermeira Graduada pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp • Mestre em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp • Doutora em Enfermagem pela Universidade Federal de São Paulo-Unifesp • Enfermeira Obstetra pelo Centro Universitário São Camilo • Consultora do Sono Materno-Infantil formada pelo International Maternity


Seria o início de ciclos uma das maiores causas da angústia humana moderna e adoecimento da mente?

O que diferencia os seres humanos dos outros animais é a consciência, a capacidade de raciocínio e compreensão de si e do ambiente. É a partir desta qualidade exclusiva que desenvolvemos a noção de tempo, de finitude, ou seja, de começo, meio e fim. Na modernidade, o conceito de tempo se transformou: o que antes era circular – uma reprodutibilidade da vida –, passa a ser propriedade do homem, no qual é possível ter a liberdade para criar, desenhar o próprio destino, passando o plano de vida a ser de sua responsabilidade e trazendo o dever de fazer algo com a existência. O que, por sua vez, gera uma extrema angústia. Seria ousaria dizer que essa é a maior angústia moderna, uma das causas mais frequentes do sofrimento psíquico e do adoecimento da mente?

Sendo assim, foi preciso desenvolver ferramentas para auxiliar nesta árdua tarefa de desenhar a vida. Uma das primeiras ferramentas que utilizamos foi o ano solar, essa uma volta – 365 dias que levam para completar um ciclo de estações na Terra – é um ciclo estável da natureza e passou a ser a maior referência do homem. Um período de começo, meio e fim para que haja a possibilidade de estabelecer planos e projetos. Recorremos, também, aos rituais para estabelecer conexões com o tempo e, um dos maiores rituais da humanidade, no qual todas as “raças” e “credos” estão unidos, é a celebração do Ano Novo, do próximo ciclo que está por vir, da página em branco que apazigua a alma e traz a ideia de que podemos fazer diferente, melhor! Pode parecer meramente simbólico, mas a grande valia do simbolismo é não ser nem verdadeiro, nem falso, mas uma ferramenta de ancoragem, de ordenação e no caso do “Réveillon” de esperança.

O ritual nos ajuda a elaborar e nos fortalece para seguirmos em frente. A renovação do calendário mexe com o nosso psiquismo e somos encorajados a projetar mudanças que vínhamos adiando, ou que não priorizávamos na rotina – pois, a prática do dia a dia é a de obedecer ao desejo do outro, a vontade da sociedade. É como se recebêssemos a chance de melhorar o entrosamento conosco mesmo, de entrar em contato com seu eu interno e suas necessidades e vontades reais; e, assim, fazer uma reorganização para alcançá-las. Porém, na maioria das vezes, essa ritualização é realizada de uma maneira hiperidealizada, acreditando que a “magia do ano novo” torne o 1º de janeiro algo bem diferente do que foi o dia 31 de dezembro. Quando isso acontece, ao invés de fortalecimento após o período de euforia da celebração, aparece a ansiedade ou o aumento dela, a desilusão, entre outras sentimentos que podem levar ao aparecimento ou agravamento de doenças psíquicas.

A “magia” de 2020 para 2021 materializa-se na vacina, afinal o mundo parou por causa de um vírus. Cidades fecharam, ruas ficaram vazias, famílias tiveram que se isolar, pais, avós, amigos só pela tela. Nossa realidade foi abruptamente modificada, perdemos mais seres humanos que na Segunda Guerra Mundial e a sociedade, que já apresentava altíssimos índices de sofrimento psíquico, passa a enfrentar uma crise global de saúde mental (como foi denominada pela Organização das Nações unidas em seu alerta em maio de 2020).

Um ano que provocou mais medo, aumentou a preocupação excessiva e a falta de concentração, como pudemos notar na primeira etapa da pesquisa “Sociedade de Vidro na Pandemia” conduzida por nós, do Instituto Bem do Estar – em parceria com a NOZ Pesquisa e Inteligência –, não poderia deixar de despertar esse sonho mágico. Mas, infelizmente, as vacinas não são milagrosas e apesar da aprovação ainda não sabemos quando uma outra “nova realidade” irá chegar. Sabemos que, por enquanto, vamos continuar mantendo todos os cuidados, ou seja, usar máscaras, “tomar banho” de álcool em gel, manter o distanciamento social e, acima de tudo, cuidar da saúde da mente. Pois, sem esse cuidado, não é possível sonhar, planejar e realizar.

O primeiro passo para cuidar da saúde da mente e conseguir controlar a ansiedade, o estresse e os sentimentos que levam a depressão é ter a coragem de olhar para dentro. O autoconhecimento é a chave mais poderosa para transformar a realidade dolorida. Assim como muitos brasileiros tiveram a oportunidade de olhar um pouco mais para seus sentimentos e emoções com a pesquisa* - que acaba de encerrar a segunda etapa, que teve como foco a nova realidade que se instaurou após oito meses de pandemia – você também pode parar, desconectar do externo e conectar-se com você mesmo, notando quais sentimentos passam por você. Esse olhar é muito semelhante àquele encontro com seu eu interno de Ano Novo, mas, lembre-se, sem julgamento, sem ser um acerto de contas consigo onde são traçadas metas irreais e/ou esperado por acontecimentos hiperidealizados – os quais somente irão desencadear mais ansiedade, frustração e culpa.

*Os dados colhidos serão apresentados no book “Sociedade de Vidro na Pandemia” que contará com a comparação dos dados levantados e uma análise propositiva do impacto da pandemia na saúde da mente da população brasileira, realizada por especialistas convidados. O book será público e está previsto para o início do segundo trimestre deste ano.

 

 


Isabel Marçal - especialista em gestão de projetos sociais, com 15 anos de experiência no setor de Impacto Social, à frente da gestão de organizações. Atualmente cursa psicanálise e é presidente e cofundadora do Instituto Bem do Estar. Apaixonada pela vida, seres humanos e suas relações. Sonha com uma sociedade mais saudável e justa, por isso, acredita que o primeiro passo esteja na consciência individual de cada ser humano. 

 

Instituto Bem do Estar

 www.bemdoestar.org


 

O que está na lista dos famosos cinéfilos?

Existem muitos conceitos que poderia fazer de um filme o favorito. Cada um tem sua magia, alguns fatores de certos filmes podem ser meus preferidos. Mas sem sombra de dúvidas, no contexto geral, Forest Gump é especial para mim. Assim como todos nós, os famosos atores hollywoodianos também têm aquele filme favorito e fui buscar o que alguns desses ícones da atuação gostam e também falar um pouco de cada produção.

Harrison Ford, o eterno Han Solo, elege O Sol É Para Todos (1962). Não há espanto, uma vez que, inspirado em um livro homônimo, é um clássico tanto da literatura quanto do cinema. A visão infantil de um grande caso de justiça social da história, traz um debate pertinente que envolve racismo, ruptura da pureza e coragem.

Tom Hanks, de ficção o seu personagem Forest Gump supostamente entende, mas esse ator gosta mesmo é de Uma Odisseia no Espaço (1968). Foi um marco à época com os cenários incríveis e uma criatividade sem tamanho. O confronto entre homem e máquina no espaço resulta em uma viagem no espaço e tempo que, realmente, na década de 60, ninguém imaginaria.

Johnny Depp tem cara de caricatura e a maioria de seus personagens parecem sair direto de um desenho. Portanto, quando diz que o espetáculo de produção O Mágico de Oz (1939) é seu filme favorito, nós realmente acreditamos. Cores, dramas, problemas de aceitação envolvem esse enredo maravilhoso e dá vida a um dos clássicos infantis mais amados do mundo.

Morgan Freeman, ator de muitos sucessos que fica difícil escolher um só, me surpreendeu com a sua escolha, Moulin Rouge - Amor em Vermelho (2001). A dramática história de uma cortesã e um poeta, com um cenário de tirar o folego. Com muita música e boemia, a produção foi indicada à 8 Oscars e venceu 2, figurino e direção de arte.

Uma Thurman, a Mamba Negra de Quentin Tarantino, escolheu Confidências à Meia-Noite (1959). Perfeito para os momentos de fossa, o romance é uma viagem no tempo para os mais velhos e uma espécie de viagem na história para os mais jovens. Um acomodado solteiro e uma despreocupada garota vão arrancar suspiros e sorrisos dos espectadores.

Robert De Niro, o impecável Vito Corleone, aposta em Vidas Amargas (1955). Um filme épico em que um menino disputa o amor do pai com o irmão. O jogo vira quando ele vai atrás de sua mãe, até então dada como morta porque virou prostituta, para conseguir um empréstimo e salvar a fazenda da família. Eu, claramente, consigo imaginar De Niro assistindo esse filme.

Esses são os filmes preferidos dos famosos, e o que fica bastante evidente é a preferência por clássicos. Afinal, um clássico é sempre a primeira escolha para assistir mais de uma vez.

 


Daniel Bydlowski -  cineasta brasileiro, é membro do Directors Guild of America e artista de realidade virtual. Faz parte do júri de festivais internacionais de cinema e pesquisa temas relacionados às novas tecnologias de mídia, como a realidade virtual e o future do cinema. Daniel também tenta conscientizar as pessoas com questões sociais ligadas à saúde, educação e bullying nas escolas. É mestre pela University of Southern California (USC), considerada a melhor faculdade de cinema dos Estados Unidos. Atualmente, cursa doutorado na University of California, em Santa Barbara, nos Estados Unidos. Recentemente, seu filme Bullies foi premiado em NewPort Beach como melhor curta infantil, no Comic-Con recebeu 2 prêmios: melhor filme fantasia e prêmio especial do júri. O Ticket for Success, também do cineasta, foi selecionado no Animamundi e ganhou de melhor curta internacional pelo Moondance International Film Festival.


Verão e pandemia: dicas para aproveitar a estação de forma saudável e responsável


Cada estação do ano pede cuidados específicos com a saúde. Neste verão, além da preocupação com as altas temperaturas, alimentação e exposição solar, é preciso incluir novos itens à lista de precauções por conta da pandemia do coronavírus. A clínica-geral do Hospital Edmundo Vasconcelos, Ligia Raquel de Brito, destaca algumas dicas para tornar este período mais seguro em diversos aspectos.  

No quesito alimentação, a prioridade deve ser o acondicionamento dos produtos, principalmente os que apresentam em sua composição ovos ou maionese. Segundo a médica, é importante mantê-los sempre refrigerados a fim de evitar o risco de contaminações. “O ideal é não deixar alimentos fora da geladeira para prevenir o contágio por microrganismos como a Salmonela, uma das causas da diarreia”, explica Ligia. “Caso a escolha seja comer fora de casa, prefira opções embaladas e lacradas. E claro, higienize a superfície dos recipientes”, acrescenta. 

Outro conselho ainda seguindo o tema comida, é consumir, preferencialmente, alimentos leves como frutas, legumes e verduras, que devem ser limpos corretamente antes da ingestão. A hidratação não ficou de fora dos hábitos a serem seguidos na época mais quente do ano, e por isso, a clínica-geral indica deixar garrafas de 500 ml de água previamente separadas para serem consumidas durante o dia. “A hidratação ajuda a prevenir a insolação, assim como o uso correto do protetor solar”, explica a profissional.  

Caso a prevenção não seja seguida e a exposição excessiva ao sol seja uma realidade, a médica explica que ainda assim é possível amenizar o incômodo como ardência e vermelhidão. “É preciso hidratar bem a superfície da pele com cremes. Outra solução para aliviar o desconforto é tomar banho frio - não gelado, explica Ligia. “Se o quadro evoluir para a descamação da pele, é essencial lembrar que ela nunca deve ser retirada ou puxada. Por conta do excesso do sol, essa superfície já está mais sensível e machucada. Quando há a retirada de pele de forma manual, aumentam os riscos de infecções secundárias”. 

E, como a pandemia não acabou, a médica destaca que é preciso manter as medidas de prevenção, o que inclui o distanciamento social, a higienização das mãos e o uso de máscaras. É com elas, aliás, que a clínica-geral, pede cuidados especiais. “Em dias mais quentes é comum transpirar mais, o que exige mais trocas de máscaras. Elas devem ser trocadas sempre que estiverem úmidas”, diz. “E, para que este processo seja seguro, é importante guardar as máscaras usadas em sacos separados”, acrescenta. 

 

 

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Acidentes de trânsito no verão: atendimento especializado reduz risco de morte e sequelas

Especialista do Hospital 9 de Julho alerta que mesmo pessoas sem lesões aparentes devem procurar atendimento

 

As medidas de isolamento adotadas ao longo de 2020, por conta da pandemia, tiveram um impacto positivo no número de acidentes de trânsito. Com menos veículos em circulação nas cidades e diminuição na frequência de viagens de lazer, o Estado de São Paulo registrou queda no número total de acidentes no período, com 11 mortes no trânsito para cada 100 mil habitantes.

No entanto, o mês de janeiro costuma registrar aumento de circulação de carros nas estradas. O auge do verão estimula um aumento nas viagens e, mesmo nesse ano atípico, exige mais atenção dos motoristas. Segundo o Departamento Estadual de Trânsito de São Paulo, em janeiro de 2020 foram registrados mais de 13 mil acidentes de trânsito com vítimas, dos quais 406 resultaram em óbito.

Dr. Renato Poggetti, cirurgião em Trauma e coordenador do Centro de Referência de Trauma do Hospital 9 de Julho, afirma que, em acidentes de trânsito, o socorro rápido é fundamental para aumentar a chance de sobrevivência. “O primeiro atendimento profissional deve ser realizado em até uma hora após o incidente, para evitar complicações como sequelas graves e até mesmo a morte”, diz o especialista.

Após o socorro no local do acidente, o paciente deve ser levado a um hospital capacitado para o tratamento de casos urgentes. Nessa etapa, o atendimento precisa ser feito por profissionais especializados, com abordagem multidisciplinar, ágil e coordenada.

A pandemia de Covid-19 impôs mudanças também na resposta médica a traumas. Desde a chegada do novo coronavírus ao país, o atendimento emergencial a acidentes de trânsito, entre outros traumas, passou a contar com novos desafios - como a dificuldade em saber se o paciente está contaminado. “Para evitar que se contaminem, as equipes de trauma precisam trabalhar sempre com a possibilidade de que aquela pessoa esteja transmitindo o coronavírus e manter-se paramentada e alerta durante todo o tempo”, conta o especialista.

Dr. Renato Poggetti alerta que, mesmo em casos de acidentes de menor gravidade, no qual os envolvidos parecem não ter sofrido ferimentos, é necessário procurar um hospital especializado para avaliação profissional. “No trauma, nem sempre as consequências são visíveis e as vítimas podem estar com lesões internas, até mesmo com hemorragias graves com risco de morte. Por isso, é essencial buscar atendimento para realização de exames”, diz.


Dores de cabeça podem ser evitadas com alimentação saudável

Nutricionista indica alimentos ‘bons’ e ‘ruins’ para controlar crises de cefaleia 


A cefaleia é o termo médico usado para definir a dor de cabeça e é caracterizada por dor pulsante e latejante, enquanto a enxaqueca é uma dor crônica, que geralmente começa com uma dor latejante em um dos lados da cabeça. De acordo com estudo realizado pela Sociedade Brasileira de Cefaleia, 15,2% da população brasileira sofrem de enxaqueca, enquanto 13% de cefaleia tensional e 6,9% de cefaleia crônica diária. Cintya Bassi, nutricionista do São Cristóvão Saúde, explica que as dores de cabeça possuem estreita relação com o sedentarismo, obesidade e hábitos de vida, como tabagismo e má alimentação.

A nutricionista ressalta que uma alimentação saudável é fundamental para manter o equilíbrio do organismo, já que assim são obtidos os nutrientes necessários para a sustentação do ser humano. "A inclusão ou exclusão de alimentos da dieta pode auxiliar no combate às crises de dores de cabeça, especialmente se realizada de forma individual e personalizada. Para isso, muitas vezes, o problema deve ter acompanhamento de uma equipe multidisciplinar, que poderá avaliar a sensibilidade do indivíduo a diferentes alimentos".

Entre os alimentos que podem auxiliar no controle das crises, estão aqueles que possuem Ômega 3, como sardinha, salmão, cavala, atum e linhaça. Para controle do estresse e liberação de hormônios que aumentam o bem-estar, Cintya Bassi indica banana, erva-cidreira, maracujá e granola.

"Além disso, há ainda os alimentos que inibem a produção de prostaglandinas, que são responsáveis pela sensação da dor, como orégano, gengibre, cravo e canela. Já as vitaminas do complexo B atuam na quebra de moléculas de gorduras e proteínas, aumentando a energia das células cerebrais e reduzindo o excesso de estrogênio - que, especialmente no período menstrual, desencadeia crises de cefaleia", explica a nutricionista do São Cristóvão Saúde. As vitaminas do complexo B são encontradas em alimentos como vegetais folhosos verde escuro, legumes, grãos, ovos, frango, frutos do mar, amêndoas, iogurtes, leite e queijos, principalmente aqueles com menor teor de gordura.

Em contrapartida, os alimentos que devem ser avaliados como possíveis causadores da dor de cabeça são adoçantes artificiais e produtos diet e light, além do excesso de cafeína, que alteram a circulação sanguínea e é encontrada no café, chá mate e refrigerante a base de cola. "Outro possível causador é o consumo de bebidas alcoólicas em excesso, que podem provocar vasoconstrição, um processo de contração dos vasos sanguíneos. Além de alimentos que aumentam a produção de prostaglandinas, como chocolates, queijos duros e alimentos industrializados ou embutidos, que possuem glutamato monossódico", explica.

A nutricionista finaliza lembrando que, "por ser uma doença que pode ter diversos fatores desencadeantes, a alimentação é uma parte do processo. Se as dores forem constantes, uma avaliação médica deve ser considerada".

 


Grupo São Cristóvão Saúde


Locação por temporada: saiba os principais cuidados

 O verão chegou e junto com ele chega também a alta temporada para locações de imóveis; nesta realidade, o advogado especialista em Direito do Consumidor, Plauto Holtz, lista cinco cuidados que devem ser tomados para não cair em golpes e sair no prejuízo

 

Com a chegada do verão, é normal que a locação por temporada seja muito buscada pelos brasileiros. Muitos pensaram que a pandemia do coronavírus afetaria esta realidade mas, com a implementação dos protocolos de segurança, os planejamentos de viagens voltaram ao normal. De acordo com um estudo do Airbnb, foi constatado um aumento de 150% na procura por imóveis de temporada durante a pandemia. Para evitar problemas futuros, na hora de alugar imóveis durante as férias, é importante que os inquilinos tomem alguns cuidados e conheçam seus direitos.

Segundo Plauto Holtz, advogado, especialista em Direito do Consumidor e sócio-fundador da Holtz e Associados, é necessário estar sempre de olhos abertos para evitar dores de cabeças tanto do locador quanto do inquilino. “Em relação aos meios de locação, é sempre bom ressaltar que os aluguéis sejam feitos, de preferência, por meios de aplicativos que são próprios para isso. Isso proporciona uma segurança maior para quem irá alugar. Além disso, é muito perigoso quando as contratações são feitas por telefone ou em sites que não são especializados no assunto”, ressalta.

É interessante que o inquilino mantenha a atenção em alguns pontos necessários, como registrar um contrato de locação, manter-se atento à tudo que estará pagando no imóvel para evitar surpresas, além de estar sempre ciente das regras de conduta previstas no Regimento Interno do local.  “Um dos problemas mais comuns relacionados a locação por temporada são os casos de fraudes. Quando o crime acontece, o consumidor descobre somente quando chega ao local do imóvel ou após o depósito feito a título de sinal. Por conta disso, é muito recorrente que os consumidores acabem saindo no prejuízo”, explica.

Pensando nisso, o advogado lista alguns cuidados que podem ser tomados para alugar imóveis na temporada. Confira: 

 

1. Cuidado com as fraudes: como já citado acima, casos em que o consumidor é enganado não são novidades. Para não sair no prejuízo, é sempre bom manter os olhos abertos. “Em casos como estes, o consumidor tem o direito do reembolso total, além dos danos morais. Mas infelizmente, em quase 100% dos casos ele fica no prejuízo, já que dificilmente conseguirá encontrar o criminoso. Eles costumam sempre utilizar contas bancárias em nomes de terceiros - os tão conhecidos ‘laranjas’”, conta o advogado.

 

2. Mantenha-se sempre atento: é normal que os consumidores acabem se confundindo em relação aos principais mitos e verdades sobre as locações. “A principal verdade sobre o assunto é que, como já falei, a locação através de sites especializados é confiável. Um site de locações sempre se certifica com mais segurança sobre a existência daquele locador. Já em relação ao principal mito, é que toda oferta é risco de golpe. Isso nem sempre é verdade. Fazendo a locação, através de sites especializados e com antecedência, há uma flexibilidade maior na negociação, bem como de conseguir uma boa oferta”, complementa.

 

3. Cuidados com o pagamento: uma das principais dicas é manter os olhos abertos com as formas de pagamento na hora de locar um imóvel. “Se a pessoa não conhece o locador, não deve antecipar depósitos ou pagamento à vista via boleto. Geralmente o criminoso exige um sinal. Sempre opte por pagar via cartão de crédito, e em parcelas, pois, caso haja problema, fica mais fácil contestar junto a operadora do cartão. E assim, reaver o dinheiro”, entende o advogado.

 

4. Sempre contate um advogado: por mais que em alguns momentos uma locação para temporada pareça ser fácil e rápida, é sempre importante ter o olhar de um profissional para evitar cometer erros. “A função do advogado é justamente orientar no sentido de uma contratação mais segura, sem surpresas, através da elaboração de um contrato que atenda a necessidade das partes. E, se mesmo assim houver problemas, a solução será mais rápida”, acredita. 

 

5. Cuidado com as ofertas: por mais que pareçam ser uma tentação, as ofertas milagrosas não existem. “Quando encontrar uma oferta exageradamente boa, desconfie sempre. Não acesse links enviados pelas pessoas, pois podem ser de sites maliciosos e certamente terão acesso aos seus dados bancários e senhas. Além disso, evite passar dados pessoais para quem não conhece. Ressalto a importância de dar preferência às plataformas próprias para locação. Elas são mais transparentes e geram uma confiança maior entre as partes”, conclui o advogado.


VACINA/COVID: Sindhosfil esclarece possível recusa e como ficam as relações de trabalho

 

Sindicato explica que rescisão de contrato por negativa à vacina está descartada por ora, mas orienta conscientização


A vacinação contra a Covid-19 teve início no Brasil, envolvendo, na primeira fase, os profissionais da área da saúde e, diante de discussões relacionadas à prováveis impactos nas relações de trabalho quanto à imunização e sua obrigatoriedade ou não ao prestador de serviço, o   Sindhosfil (Sindicato das Santas Casas e Hospitais Filantrópicos do Estado de São Paulo) traz esclarecimentos acerca da questão.

O presidente da entidade, Edison Ferreira da Silva, explica que não há possibilidade explícita em lei para a dispensa por recusa da vacina pelo empregado, mas cabe ao empregador, diante de sua obrigação legal prevista no artigo 158 da CLT (Consolidação das Leis do Trabalho) e diante de seus compromissos já preconizado nas Normas Regulamentadoras, “agir em compasso com a integridade do trabalho e ambiente laboral, bem como cumprir as regras do poder de comando do vínculo trabalhista”. “Saliente-se que quando a atitude estiver em desconformidade com as autoridades e de vínculo de trabalho pode propiciar risco na relação de trabalho face ao não cumprimento das normativas externas e internas, mesmo sendo avaliado que o direito à liberdade individual não pode se sobrepor ao direito coletivo na atividade laboral”, ressalta Silva.

Segundo o presidente do Sindhosfil, a rescisão de contrato por recusa de vacina está descartada por ora. “Não há, até o momento, respaldo legal para tornar obrigatório a vacina ao empregado e tampouco respaldo para a coação ao imunizante quando este recusar ao procedimento preventivo”, fala. “Deve-se seguir as regras do vínculo empregatício com todas as obrigações acordadas e preconizadas nas Normas Regulamentadoras existentes e sugere-se que haja uma ampla conscientização aos empregados quanto à vacina e suas prerrogativas individuais, para a família e aos colegas de trabalho”, acrescenta.

O Sindhosfil orienta que a forma sugerida de conscientização deve ser através de alerta documental e/ou por comunicações internas, sobre as consequências que podem advir diante da recusa ou inércia, “vez que esta atitude pode propiciar danos aos outros diante da sua corresponsabilidade”, pontua Silva. “Enfrentamos um cenário de precariedade de mão de obra e afastamentos de colaboradores diante da pandemia, destacando que as entidades não podem evidenciar um maior aumento de ‘turnover’ (alta rotatividade) dos seus quadros de Recursos Humanos. Desta análise realizada, o nosso entendimento é que a vacina está sendo objeto de uma campanha mundial e inserida em nossa realidade”, conclui o presidente do Sindhosfil.

 

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