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quinta-feira, 31 de março de 2016

Planos negam, mas tratamento psicológico para autismo garante além das 40 sessões




É mais comum do que se imagina pais de crianças autistas receberem uma noticia trágica: seu plano de saúde só cobrirá as primeiras 40 sessões do tratamento da terapia de seu filho.
A prática dos planos de limitar o número de sessões de psicóloga e acompanhamento terapêutico contraria qualquer recomendação médica, segundo Gabriela Guerra, advogada especializada em Direito à Saúde. “Nestes casos, o recomendado é um acompanhamento contínuo, e por tempo indeterminado”, diz ela. “A conduta das empresas particulares se configura abusiva e afronta o Código de Defesa do Consumidor”.
O fato de o número de sessões recomendado pelo médico não estar harmonizado ao limite mínimo dado pela ANS, perde relevância  na medida em que a alegada limitação, abusiva, impede a execução de terapia essencial ao desenvolvimento mental de uma criança autista.
Assim,  a recusa dos convênios se configura induvidosa iniquidade, inclusive por restringir direitos e obrigações fundamentais inerentes à natureza do contrato. “A prática ameaça seu objeto e o próprio equilíbrio contratual nos termos do artigo 51 do Código de Defesa do Consumidor”, diz Gabriela.
É importante observar ainda que a análise de uma situação que envolva uma criança autista se trata de uma circunstância excepcional, que subtrai a possibilidade de se aplicar o critério mínimo determinado pela ANS. Afinal, é possível que um resultado de dano irreparável ou de difícil reparação à saúde do pequeno paciente pode ser obtido.
A advogada considera válido frisar que a continuidade do tratamento recomendado pelos médicos e a “realização das sessões por tempo indeterminado estão vinculadas ao tratamento de autismo, bem como ao controle da evolução da doença”. Isto, segundo Gabriela, “significa que um pedido de não limitação das sessões não exige nada mais do que a obrigação da seguradora. É dever da empresas suportar as despesas com sua realização, visto que há cobertura da doença acometida”.
Caso uma ação do tipo ocorra, e persista após contestação, é recomendável que o usuário busque o apoio da Justiça, a fim de conquistar o tratamento mais adequado. “Posso assegurar que o ganho de causa é praticamente garantido”, diz Gabriela Guerra.
  

Gabriela Guerra, Joanna Porto e Danielle Bitetti, advogadas no escritório Porto, Guerra & Bitetti Associados
Porto, Guerra & Bitetti Advogados
Av. Giovanni Gronchi, 1294 – Morumbi - Cep. 05651-001 São Paulo/SP
Tel: (11) 9 55808791 / 2649 5712 - www.pgb.adv.br

Aprenda a se livrar do estresse






Psicóloga consultora da Netfarma  dá dicas para manter a calma no dia a dia




Sabemos que a calma é uma das qualidades necessárias para o bem viver. O homem moderno, porém, ao tentar conciliar todos os seus afazeres relativos à família, casa, trabalho, estudos, e outras tarefas, precisa ter sabedoria e discernimento para não cair nas garras do estresse, grande inimigo da calma e da serenidade. 
Segundo a psicóloga consultora da Netfarma.com.br, Sandra Mara, para evitar o estresse, é importante se atentar a certos cuidados e manter alguns bons hábitos.  Ela diz:
No estado de calma, conseguimos fazer mais e melhor. Já sob estresse, a pessoa tem sintomas não apenas psicológicos como também físicos. Entre os psicológicos estão ansiedade, angústia, irritação, problemas de concentração, entre outros. Já os físicos incluem tensão muscular, dor de cabeça, tontura, queda de cabelos, e mais. É um quadro que prejudica amplamente o bem-estar e a qualidade de vida da pessoa”, acrescenta.   
Saúde mental
 De acordo com dados da pesquisa mais recente da Isma-BR/ International Stress Management Association, nove em cada dez brasileiros que trabalham têm sintomas de ansiedade em algum grau, e metade sofre de algum grau de depressão.  
A fim de evitar ou combater o estresse, a psicóloga consultora da Netfarma listou algumas sugestões:
Medite:  Já foram amplamente comprovados os benefícios da meditação para a saúde e o bem-estar. Entre para um grupo de meditação e aprenda a relaxar sua mente.
Faça exercícios: Praticar atividades físicas com regularidade como corrida, caminhada, lutas marciais ou dança, distrairá sua mente e liberar no organismo a endorfina, substância produzida pelo cérebro que é considerada um analgésico natural e que promove o bem-estar. Além disso, treinar ajudará a deixar você mais relaxado e a ter uma melhor qualidade de sono, o que certamente irá amenizar seu nível de estresse.
Invista na alimentação saudável: Comer bem é outro hábito que auxilia no combate ao estresse, pois uma alimentação pobre em nutrientes ou uma dieta restritiva, além de causarem fraqueza e mal-estar, podem ocasionar mau humor, que é um primeiro passo para desenvolver o estresse. Alguns alimentos fazem o organismo produzir mais serotonina, neurotransmissor que atua no cérebro regulando humor, sono e apetite. Entre eles estão: cereais, laticínios, ovos e frutas como abacate e banana. Por isso, incluir esses itens em seu cardápio é uma boa ideia.  Pesquise um pouco sobre nutrição e busque incluir todos os grupos alimentícios nas suas refeições, diariamente.
Reserve espaço na agenda para o lazer: Por mais corrida que seja a sua rotina, procure reservar momentos para o lazer e o descanso, nem que seja por curtos períodos. Uma quick massage relaxante na hora do almoço, uma caminhada de 20 minutos em um parque próximo do trabalho, a leitura de um bom livro à noite em casa. Se não quiser terminar o dia estressado, evite que sua rotina seja 100% tomada de tarefas e obrigações. Seu corpo e sua mente precisam relaxar!
Tome chás relaxantes: As infusões com ervas calmantes – como a camomila, a erva cidreira e a valeriana – também são boas alternativas, por serem uma maneira prática, de baixo custo e eficaz de reduzir o estresse. Além do efeito calmante dessas ervas, o próprio ritual de preparar e saborear o chá também ajuda a desacelerar, consequentemente amenizando a ansiedade e o estresse. Por isso, vale a pena insistir no chazinho da tarde ou da noite!
Caso sinta que o estresse pode estar saindo do controle, acarretando sintomas psicológicos e físicos sérios e afetando seu bem-estar e sua rotina, vale a pena marcar uma consulta com um psicólogo. Um profissional especializado poderá ajudá-lo a identificar as causas do seu estresse.
E lembre-se: ter calma não quer dizer estar em um local sem qualquer barulho, confusão ou trabalho duro. Quer dizer estar perto dessas coisas e mesmo assim ter o coração tranquilo. Saúde!

* A psicóloga Sandra Mara é consultora da Netfarma e atende na Clínica Dr. Família 

COMO ENSINAR AS CRIANÇAS A ATUAR COM TOLERÂNCIA EM UM MOMENTO DE TOTAL INTOLERÂNCIA





Brigas entre manifestantes, discussões acaloradas em redes sociais, amizades rompidas por questões políticas. O cenário recente de debate não só gera incômodos, mas mostra também a falta de tolerância no dia a dia do brasileiro. Nem as crianças passam incólumes, o que fica claro em brigas no recreio e piadinhas em sala de aula.  

“As crianças têm sentido o efeito da crise e da polarização. Sentimos isso claramente em nosso dia a dia”, explica Marco Gregori, criador da rede viaE, método educacional vivenciado por cerca de três mil alunos na Grande São Paulo, cuja proposta é estimular competências e habilidades demandadas para o século 21, como empreendedorismo, tecnologia, colaboracionismo e a própria tolerância.

“Quando mais educação, maior a tolerância, que, muitos confundem, não é se adaptar ao que os outros querem, mas sim ter a capacidade de compreender, lidar com avaliações diferentes e conviver com estas opiniões divergentes de modo respeitoso”, explica Gregori.
Segundo ele, assim como a capacidade de pensar criticamente e de resolver problemas, a tolerância é essencial para os jovens que desejam estar preparados para a vida e as demandas do futuro.

“Certamente os pais sentem de modo intenso a necessidade de serem tolerantes em seu dia a dia. O motivo é que esta não é uma habilidade qualquer, mas algo que o mercado de trabalho e a vida pedem. Um líder tolerante, por exemplo, tende a ser muito mais valorizado. Eles conseguem formar equipes de trabalho mais efetivas ao reunir gente diferente, com pensamentos e lógica distintas, o que garante uma visão maior do mundo, maior capacidade de solução de problemas e de pensar fora da caixa”, diz.

E como desenvolver esta habilidade nas crianças? “Este é um ensinamento que passa pela educação focada em empatia, respeito, resiliência e pensamento crítico”, diz Gregori. “Por isso, a educação que traga não apenas elementos tradicionais, como matemática e gramática, mas também itens emocionais é a melhor opção”, completa.
Abaixo, as dicas de Gregori para promover a tolerância entre as crianças:


    Dê o exemplo: mostre que você – mãe, pai, avó, avô, tio, tia, padrinho, madrinha - pode lidar com opiniões distintas da sua, com maturidade e respeito.

2.      Ensine empatia: é fundamental ajudar as crianças a pensar no que se passa na cabeça do outro, apoiá-las no ato de se colocarem nos sapatos alheios e entenderem que há lógicas distintas. Explique que é impossível ser o outro, mas o exercício de tentar, com certeza, é rico.

3.      Lembre situações positivas de tolerância – traga à memória dos pequenos casos em que eles lidaram com gente de posição diferente, sem estresse. Pode ser o amiguinho de outro time, o primo de outra religião, não importa: o que se busca é que ele tenha em mente uma lembrança positiva de um momento de tolerância.

4.      Fundamente no pensamento crítico: ajude as crianças por meio da adoção da racionalidade. Pergunte se faz sentido que elas maltratem outras crianças por conta de questões políticas ou posições sobre o cenário econômico que são de seus pais. Ao pensar racionalmente, a resposta fica obvia.

5.      Contextualize e pacifique – a crise do Brasil é ampla. Não será resolvida por brigas e discussões. Explique e lembre isso aos pequenos e o incentive a ter uma posição construtiva. “Se todos adotarmos essa linha de raciocínio, teremos um ótimo começo”, finaliza Gregori. 




Marco Gregori - empreendedor e CEO da holding educacional Eduinvest e da Rede VIAe – método de aprendizagem que promove e estimula competências e habilidades em sintonia com as demandas do século 21 na educação básica e técnica. Também é investidor e conselheiro do Canal Revisão - que leva pelo YouTube temas didáticos aos estudantes de modo transdisciplinar e inovador - e fundador do Programa Futuro, projeto que prepara adolescentes por meio de práticas colaborativas e de cunho social. Formado pelo ITA, Gregori tem extensão por Harvard e MBA em estratégia de negócios e empreendedorismo pela Wharton Business School. Acredita que a educação precisa ser revista e priorizada para ser o eixo da revolução que transformará a sociedade e isso o motiva a atuar na formação de jovens e a promover educação que os faça protagonistas da sua própria vida e carreira.

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