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domingo, 23 de agosto de 2015

Pontapé inicial contra a malária




Artigo de professora da Unesp é publicado no Estadão Noite
A malária é uma doença causada pela picada do mosquito Anopheles infectados pelos parasitos do genêro Plasmodium. Esta parasitose afeta, principalmente, populações pobres e marginalizadas de países em desenvolvimento, dentre eles o Brasil, especialmente a região amazônica e países do continente africano. Os altos índices de mortalidade e morbidade associados a esses parasitos são atribuídos a fatores socioeconômicos das populações atingidas e à complexa relação parasito-homem, as quais provocam atrasos no desenvolvimento de novos medicamentos ou vacinas eficazes para o tratamento e controle dessa doença. De acordo com a organização Médicos Sem Fronteiras, a malária mata todos os anos cerca de 580 mil pessoas, sendo que 90% de todas estas mortes ocorrem na África subsaariana.
O controle da malária inclui medidas preventivas como diminuição da população de insetos pela borrifação das paredes dos domicílios das regiões endêmicas com inseticidas de depósito e identificação de casos humanos pelo diagnóstico rápido, apurado seguido por intervenção terapêutica. O monitoramento da eficácia do tratamento antimalárico é igualmente decisivo. Isso exige controle da eliminação dos parasitos para que se possa detectar precocemente qualquer recrudescimento da doença devido às variedades resistentes aos medicamentos utilizados.
Podemos dizer que já houve algum progresso no controle da malária, com redução na transmissão e no número de casos. Mas isso não é suficiente. Já existem relatos sobre a circulação nas regiões endêmicas de cepas de Plasmodium resistentes (não-responsivas) a medicamentos de ultima geração, como é o caso da artemisina, o que poderá reverter a tendência positiva do controle já alcançado.
Ao longo do desenvolvimento da infecção no homem, os parasitos apresentam diferentes formas (hipnozoítas, trofozoítas, merozoítas e gametócitos), o que dificulta o desenvolvimento de vacinas eficazes. O anúncio feito dia 24 de julho, pela indústria farmacêutica Glaxo Smith Kline (GSK), sobre o parecer favorável dado pela agência europeia reguladora de medicamentos EMA (European Medicines Agency) para o uso da vacina antimalária “Mosquirix”, em desenvolvimento há quase 30 anos, é um pontapé inicial no avanço do controle da malária e, quem sabe, na sua futura erradicação, pois apenas uma combinação de ferramentas de prevenção, diagnósticas e quimioterápicas associadas a vacinas eficazes poderão assegurar continua redução no número de casos, mortalidade e, quem sabe, sua erradicação. Muito ainda precisa ser feito, pois apesar de estar longe de ser eficaz, “Mosquirix” atrai apoio financeiro para novas pesquisas, pavimentando o caminho para o desenvolvimento de novas vacinas de segunda geração. A “Mosquirix” corresponde, até o momento, ao único, porém, grande passo para a futura eliminação da malaria.
A tempo, a inspiração para a “ Mosquirix” é a descrição da proteina circunsporozoita  de Plasmodium, feita pelo casal Ruth e Vitor Nussensweig em 1985,  pesquisadores da USP, posteriormente transferidos para a Universidade de Nova Iorque após o golpe militar de 64 (http://revistapesquisa.fapesp.br/2004/12/01/uma-quimica-que-deu-certo/)

Marcia Graminha - docente da Faculdade de Ciências Farmacêuticas da Unesp em Araraquara e coordena pesquisas de novos medicamentos para o controle de doenças parasitárias.

Sua higiene íntima não tira férias






Acessos a banheiros públicos, calor e roupas apertadas podem deixar a região íntima feminina suscetível a bactérias prejudiciais à saúde da mulher, por isso algumas ações preventivas podem fazer toda a diferença durante sua viagem

 No período de férias, tudo que se quer é deixar as preocupações em casa e aproveitar os momentos de descanso ou lazer da melhor maneira possível. Porém alguns hábitos merecem cuidado especial, mesmo quando estamos fora de nossa rotina, e um deles é a higiene íntima.
Por isso preparamos algumas dicas que podem ajudá-la a manter sua saúde íntima em dia, mesmo quando você sai da rotina:
·         Mantenha seu nécessaire completo – ter lenços umedecidos sempre à mão é uma das formas de garantir sua higiene intima.
·         Viagem de carro e de longa duração – em paradas na estrada, aproveite para fazer uso dos lenços umedecidos íntimos. Você nunca sabe se encontrará um banheiro limpo no caminho. 
·         Para viagens de avião, trem e ônibus, a preocupação é a mesma e vale manter os lenços íntimos em local de fácil acesso, assim você pode manter sua região íntima limpa, fresca e protegida em qualquer lugar.

De acordo o Dr. Paulo César Giraldo, professor da Universidade de Campinas e coordenador do Guia da Febrasgo, roupas justas e apertadas podem favorecer o aparecimento de problemas ginecológicos, pois abafam a região íntima, dificultando a ventilação do local.
DICA - Para o cuidado diário, Dermacyd® oferece opções para todas as idades e diferentes fragrâncias. A linha Dermacyd® 24h limpa sem desequilibrar a região íntima, o que amplia a sensação de bem-estar por até 24 horas. A exclusiva fórmula traz a combinação de ácido lático, lactoserum e BioEcolia®, um princípio ativo natural biosseletivo que mantém equilibrado o pH natural da região íntima por mais tempo, ajudando a prevenir possíveis odores e prolongando a sensação de proteção e bem-estar.

Sobre a Sanofi - www.sanofi.com.br.

sábado, 22 de agosto de 2015

A mudança de cor como sinal de alerta




Cor da urina revela desidratação e até mesmo outras doenças
Muita gente nem imagina, mas a cor da urina pode dizer muito sobre a nossa saúde. De acordo com a médica nefrologista do Hospital Nossa Senhora das Graças (HNSG), Dra. Fabiana Contieri, a cor, o aspecto e o cheiro da urina merecem atenção e podem trazer informações importantes sobre o organismo. É possível, por exemplo, saber se uma pessoa está com infecção, desidratada ou até mesmo com alguma doença mais grave.
As cores amarelo escuro, âmbar ou mel, por exemplo, podem indicar desidratação. Segundo a nefrologista a quantidade de água ingerida durante o dia tem relação direta com a concentração urinária. “Se a pessoa bebe pouca água, a urina fica mais escura, o que pode indicar desidratação, e quando a ingestão é correta, a urina fica bem diluída, com a cor amarela clara”, comenta a especialista.
Entre as cores que podem indicar algum problema de saúde, estão a laranja, acastanhada, verde e até mesmo vermelha. “ A urina mais avermelhada pode indicar doença no trato urinário como cálculos ou tumores, localizados nos rins, ureteres, bexiga e uretra”, comenta a nefrologista. Segundo a nefrologista, a urina saudável deve ser amarela clara, quase transparente, sem cheiro, com o mínimo de espuma e não deve causar qualquer dor ou desconforto ao urinar.
A médica recomenda que as pessoas bebam em média dois litros de água por dia. Além de hidratar o organismo, o hábito evita complicações, como a infecção urinária, e formação de cálculos urinários. “Quando bebemos pouca água, nossa urina concentra e os riscos aparecem. Porém, deve-se cuidar para não beber água abusivamente, pois mesmo o excesso faz mal”, comenta. Também é importante ir ao banheiro quantas vezes for necessário. “ O hábito feminino de evitar qualquer banheiro e permanecer horas com a bexiga cheia é desaconselhável e aumenta o risco de infecção urinária”, complementa a Dra. Fabiana.
Cheiro e mudança da cor
Além do aspecto da cor outro ponto a ser observado é o cheiro. A nefrologista explica: “A urina com cheiro está associada a infecção do trato urinário”, diz. Também é importante observar se apresenta mais espuma do que o habitual, o que pode traduzir a presença de perda proteica e uma doença renal. “A urina leitosa também pode significar infecção”, destaca ainda a médica.
Entretanto, apesar da especialista explicar que a mudança da cor da urina pode indicar que algo não vai bem, não é motivo para se desesperar. Algumas condições podem mudar a cor, como a ingestão de alguns medicamentos que contém vitamina B, suplementos vitamínicos, e drágeas com corantes, cuja eliminação é urinária. Também há alterações na cor quando consumidos alguns alimentos, como cenoura, beterraba e amora. Na dúvida, é sempre importante consultar um especialista.
Qual é a sua cor?
Transparente: Quando bebe muito água, talvez até em exagero.
Amarelo palha muito claro: Normal
Amarelo Transparente: Normal
Amarelo Escuro: Normal, mais precisa beber mais água
Âmbar ou mel: Indica desidratação, deve-se beber mais água.
Espuma Efervescente: Pode indicar excesso de proteína na dieta ou problema renal.
Laranja: Pode ser falta de água, ou por causa do pigmento da comida. Se persistir pode ser problema no fígado ou vesícula.
Rosada|Avermelhada: Pode ser da comida. Se persistir, pode ser problema do fígado, vesícula, rim, próstata, infecção ou tumor.
Acastanhada: Indica desidratação severa ou problema de fígado.
Azulado ou esverdeado: Pode ser da comida, medicação, ou infecção bacteriana.
Na dúvida recomendamos sempre procurar um medico para exame de urina.

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