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domingo, 5 de janeiro de 2025

A vermifugação deve fazer parte da rotina dos pets?

A utilização periódica de vermífugos é indispensável para manter cães e gatos protegidos contra a ação de parasitas

 

Garantir a saúde dos pets vai muito além de carinho e boa alimentação — envolve cuidados essenciais, como a vermifugação. Este procedimento é fundamental para prevenir e combater a ação de vermes, como os nematoides (vermes redondos) e cestoides (vermes chatos), que estão entre os parasitas mais comuns a afetar os animais.

A transmissão de vermes para os pets pode ocorrer de diversas maneiras, dependendo do tipo de parasita e das condições do ambiente. Em geral, cães e gatos se infectam ao ingerir animais já parasitados, como roedores, pulgas e lesmas, ou ao engolir ovos de parasitas presentes no ambiente, originados das fezes de outros animais.

Quando infectados, os cães podem apresentar sintomas como vômito, diarreia, aumento de volume abdominal, fraqueza e apatia. No entanto, as verminoses frequentemente agem de forma silenciosa, dificultando sua identificação pelos tutores.

“Em alguns casos, o animal pode apresentar sintomas leves e passageiros ou até mesmo não exibir nenhum sinal evidente, o que impede o tutor de perceber o problema. Contudo, qualquer verminose pode causar danos, que variam conforme a espécie do parasita, a quantidade e o órgão afetado”, explica Marina Tiba, médica-veterinária e gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Dessa forma, a prevenção é a estratégia mais eficaz para manter os animais protegidos, e a vermifugação periódica desempenha um papel fundamental nesse processo. Nos cães filhotes, o procedimento deve ser iniciado nas primeiras semanas de vida, já que eles podem ser infectados durante a gestação ou amamentação. Como o sistema imunológico dos filhotes ainda está em desenvolvimento, eles são mais vulneráveis à ação dos parasitas, o que pode comprometer não apenas a saúde, mas também o crescimento e desenvolvimento do pet.

“Se o pet desenvolver uma verminose que interfira na absorção de nutrientes essenciais, ele pode enfrentar sérias dificuldades no crescimento e desenvolvimento, como baixo ganho de peso, fraqueza e comprometimento do sistema imunológico. Por isso, é fundamental que os filhotes recebam a vermifugação nas 3ª, 6ª e 9ª semanas de vida, ajudando a prevenir infecções parasitárias e garantindo um desenvolvimento saudável desde o início da vida”, detalha a profissional.

Nos animais adultos, o protocolo de vermifugação deve ser adaptado conforme o estilo de vida do pet, sempre com base na avaliação do médico-veterinário. Fatores como o ambiente em que o animal vive, a frequência de contato com outros animais e atividades ao ar livre podem influenciar a necessidade de vermifugação. Em geral, o mais indicado é que o procedimento seja realizado a cada três ou seis meses, garantindo a proteção contínua contra parasitas. Durante a gestação, a vermifugação também é essencial. Ela deve ser realizada na cobertura, uma semana antes do parto e três semanas após o nascimento, juntamente com a primeira vermifugação dos filhotes.

"A vermifugação é essencial e deve ser mantida durante toda a vida do animal, não se limitando à fase de filhote. Essa prática é indispensável para a saúde do pet, prevenindo não apenas verminoses, mas também uma série de complicações que podem afetar o bem-estar e a longevidade do animal", destaca Marina.


E no caso dos gatos?

Os gatos, assim como os cães, são suscetíveis à ação de endoparasitas, aos quais estão expostos diariamente. A vermifugação tem como objetivo proteger os felinos contra as diversas doenças transmitidas pelos vermes e protozoários.

Os endoparasitas podem se alojar em diversos órgãos dos gatos, sendo encontrados no intestino, coração, esôfago, pulmão e rins. Entre os tipos que mais afetam os gatos estão os parasitas intestinais, como os nematoides e os ancilostomídeos, que causam parasitoses intestinais e acometem o sistema gastrointestinal. Por isso, os sintomas mais frequentes nos animais contaminados são a diarreia e o vômito.

Os filhotes de felinos devem ser vermifugados em três fases: a terceira, sexta e nona semanas de vida. Já os animais adultos devem ser vermifugados a cada três ou seis meses, de acordo com a orientação do médico-veterinário.

“É importante reforçar que as fêmeas prenhes e lactantes também devem ser vermifugadas antes de acasalarem, uma semana antes do parto e três semanas após a parição”, elucida a profissional.

Portanto, a vermifugação é um dos pilares mais importantes no cuidado da saúde dos pets, sendo fundamental em todas as fases da vida. Manter essa rotina é indispensável não apenas para prevenir verminoses, mas também para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida dos animais.

 

Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


Saiba como combater a obesidade em cães e gatos, presente em mais de 40% dos pets

Shutterstock
Divulgação PremieRpet®
PremieRpet e USP inauguram o primeiro Núcleo de Multicuidados das Américas com equipamento inédito, o DEXA, para medição do percentual de gordura em pets

 

 

A obesidade, doença caracterizada pelo excesso de gordura corporal, é um risco à saúde, não apenas de humanos, mas também dos pets como cães e gatos, e tem sido um problema crescente em inúmeros países ao redor do mundo. O excesso de peso tem impacto significativo na saúde, qualidade e expectativa de vida dos animais, o que torna essencial a conscientização, prevenção e tratamento dessa condição clínica. 

Uma pesquisa realizada pela FMVZ/USP revelou que 40,5% dos cães domiciliados da cidade de São Paulo estão acima do peso. Vários outros estudos epidemiológicos ao redor do mundo demonstraram prevalência de sobrepeso/obesidade de até 44% em cães e 63% em gatos, números similares aos observados na população humana. Essa condição médica é resultado de um desequilíbrio entre a ingestão e o gasto de energia, e pode acarretar diversos problemas, como doenças ortopédicas, cardiorrespiratórias, diabetes mellitus (gatos), prejuízo à imunidade, disbiose intestinal, problemas urinários e outras complicações que afetam a saúde e a longevidade dos pets. 

O médico-veterinário Msc. Rafael Vessecchi Amorim Zafalon, Especialista de Relacionamento Científico da PremieRpet, dá dicas de como prevenir a obesidade em cães e gatos:

  1. Escolha o alimento certo – No momento da escolha do alimento, é importante levar em consideração o nível de atividade física, a condição sexual do animal (castrado ou não) e a predisposição racial ao ganho de peso. Para animais menos ativos, castrados ou com predisposição racial à obesidade, deve ser utilizado um alimento menos calórico, com menor quantidade de gordura e maiores teores de fibras e proteína, pois isso permitirá melhor controle da ingestão calórica e, consequentemente, do peso corporal. Para esses casos, existem excelentes opções, como os alimentos indicados para animais castrados, os alimentos rotulados como “light”, bem como aqueles para raças específicas (quando for o caso) com predisposição à obesidade, como pug e labrador retriever, por exemplos. Independentemente dos fatores mencionados acima, é sempre importante utilizar um alimento de alta qualidade (super premium ou premium especial), pois é composto por ingredientes de alto aproveitamento, apresenta níveis mais altos de nutrientes essenciais e adição de nutracêuticos.
     
  2. Estabeleça uma rotina de alimentação - Oferecer porções controladas em horários fixos ao invés de deixar o alimento sempre disponível sem controle da quantidade fornecida é a melhor forma de evitar o consumo exagerado. Não deixe o alimento por mais de 15 minutos a cada refeição. Se o animal não comer, retire a vasilha. A quantidade fornecida pode ser baseada no rótulo, ou a critério do médico-veterinário, mas é importante que o peso e condição corporal sejam monitorados regularmente para eventuais ajustes, se necessários.
     
  3. Evite o excesso de petiscos - Os lanchinhos ou agrados não devem ser oferecidos em excesso para não comprometer o equilíbrio nutricional. Os petiscos devem representar, no máximo, 10% das calorias diárias indicadas para o animal, de modo que essas calorias provindas dos petiscos devem ser descontadas da quantidade fornecida do alimento principal, que passará a representar 90% das calorias diárias.
     
  4. Não ofereça restos da alimentação humana - Animais e humanos têm necessidades alimentares diferentes e isso deve ser respeitado. Alguns alimentos para humanos podem, inclusive, ser tóxicos para o pet, como alho, cebola, uva, chocolate, abacate etc.
     
  5. Promova atividades físicas diárias - Exercícios físicos regulares são muito bem-vindos para reduzir o estresse, a ansiedade e aumentar o gasto energético. Podem ser feitos por meio de passeios, brincadeiras e enriquecimento ambiental.

 

Como realizar o tratamento da obesidade em cães e gatos

O tratamento da obesidade em cães e gatos consiste na associação de restrição energética através de um alimento hipocalórico coadjuvante para pacientes obesos e aumento do gasto energético, por meio da elevação do nível de atividade física. É imprescindível que a instituição do programa de perda de peso seja realizada por um médico-veterinário, que deverá acompanhar o paciente periodicamente desde o diagnóstico até atingimento do peso ideal. 

No âmbito da prevenção e tratamento da obesidade em pets, a Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia da Universidade de São Paulo (FMVZ/USP), em parceria com a PremieRpet, inaugurou essa semana, o primeiro Núcleo de Multicuidados para Cães e Gatos das Américas, dentro do Hospital Veterinário (HOVET) da instituição, situado no campus cidade universitária, em São Paulo. O local recebeu investimento de cerca de R$ 1 milhão da PremieRpet, incluindo a compra do equipamento de DEXA, de uso humano, que foi adaptado para animais de companhia e será utilizado para avaliação da composição corporal dos pacientes, além dos sistemas de prontuário e digitalização do hospital. O objetivo é fomentar a pesquisa, prevenção e tratamento da obesidade em cães e gatos. 

O espaço conta com três salas, uma para o DEXA e outras duas para atendimento, sendo uma delas com esteira aquática – essencial em reabilitação, fisioterapia, programas de emagrecimento e cuidados paliativo. Além do atendimento para a área de nutrição, outros setores como cardiologia e ortopedia também devem utilizar o espaço. 

"O Núcleo de Multicuidados da USP desempenhará um papel fundamental na promoção da saúde e bem-estar dos animais, oferecendo cuidados especializados. O foco no controle da dor, manejo de doenças crônicas e prevenção de complicações, como a obesidade, é crucial para garantir que nossos animais possam envelhecer com dignidade e conforto. Um dos grandes diferenciais desse centro é a parceria com a PremieRpet, que tem sido um apoio imprescindível, fornecendo produtos e recursos que complementam os cuidados oferecidos aos animais. Essa colaboração fortalece ainda mais o compromisso com a ciência brasileira. É gratificante saber que existem instituições e parcerias como essas, que realmente se importam com a qualidade de vida dos nossos companheiros de quatro patas, proporcionando o melhor para cada fase da vida deles", afirmou Thiago Vendramini, coordenador do projeto e docente da FMVZ-USP. 

Com esses cuidados ao longo da vida, cães e gatos podem ter mais saúde e longevidade. 



PremieRpet®
www.premierpet.com.br
PremieRpet® Responde: 0800 055 6666 (de segunda a sexta, das 8h30 às 17h30).



Advogado Daniel Romano esclarece as responsabilidades das creches com os pets

O especialista fala sobre os animais que ficam sob seus cuidados desses estabelecimentos

Atualmente, muitas pessoas, e até mesmo casais, tem dedicado seu amor à animais de estimação, sendo que muitos casais, às vezes, têm mais pets do que filhos. Chegando a época das festas, onde boa parte da população viaja e não tem como levar seu pet ou com quem deixá-lo, os tutores optam por uma creche ou hotelzinho. Mas e se acontecer algo com seu pet? Se ele for atacado por outros cães, fugir, ou até mesmo falecer?

O advogado Daniel Romano Hajaj, especialista em Direito do Consumidor, esclarece que “o estabelecimento, enquanto o pet estiver sob seus cuidados, deve zelar pelo seu bem estar e integridade”.

“Sabemos que os animais, ainda que domesticados, tem um lado de instinto muito forte, e um entrevero entre eles sempre é possível, e por essa razão, os pets devem ser monitorados durante todo o período de sua estadia”, ressalta o advogado Daniel Romano Hajaj.

A situação vale, ainda, para casos em que o pet fuja ou até mesmo venha a óbito, afirma o advogado Daniel Romano Hajaj.

“Qualquer estabelecimento comercial tem responsabilidade objetiva por danos causados em seu interior, ou seja, não há necessidade de comprovar se culpa, quando há negligência, imperícia ou imprudência, ou dolo, quando há ação ou omissão efetiva do causador do dano para que o resultado, prejuízo seja alcançado”, ressalta o advogado Daniel Romano Hajaj.

Além da lei que prevê os deveres do estabelecimento comercial e os direitos do tutor do animal de estimação, em inúmeras oportunidades que a questão foi levada ao Poder Judiciário, de acordo com Hajaj. "As clínicas e creches foram condenadas ao pagamento de indenização por danos morais, por conta do sofrimento que os tutores e até o animal sofreu, e danos materiais, consistente no reembolso de valores gastos com o tratamento e, no caso de óbito, até com o ressarcimento do valor pago para adquirir o pet", esclarece o advogado Daniel Romano Hajaj.

“Obviamente, nenhum valor financeiro trará aos tutores a paz e alegria de ver seu pet bem, saudável, mas não pode a clínica ou creche se eximir de suas responsabilidades”, enfatiza o advogado Daniel Romano Hajaj.

O advogado Daniel Romano Hajaj salienta que é essencial exigir da clínica ou creche um acesso on line para ver seu pet. "Não sendo possível, envio periódico de vídeos e fotos para apurar-se o estado atual de seu pet", completa. 


Mais cor, por favor! Como transformar o décor de interiores com tons vibrantes e cheios de vida

Arquiteta Cristiane Schiavoni revela como define as cores nos projetos de reforma

Neste dormitório localizado na praia, a arquiteta Cristiane Schiavoni i
nvestiu no amarelo vibrante para recobrir as paredes
 Foto: Rafael
 Renzo


Elas iluminam e alegram a casa, roubam a nossa atenção e transformam os ambientes. As cores vibrantes são conhecidas por sua intensidade marcante, o alto grau de saturação e por transmitirem as sensações de energia e ousadia por meio de notas expressivas e dinâmicas. Na decoração, seu uso oferece um visual impactante, marcando presença, especialmente, em projetos modernos.

 

A arquiteta Cristiane Schiavoni, à frente de seu escritório homônimo, salienta que é preciso conhecimento e cuidado para especificá-las. “Em se falando de cores, precisamos compreender a sua dinâmica e definição, pois elas exercem um impacto significativo no ambiente”, explica.

 

Cores vibrantes sobrecarregam o ambiente?


O azul elétrico permeia a sala de estar deste apartamento,
que teve seu contraste com o sofá cinza. Para completar,
 a 
arquiteta Cristiane Schiavoni ainda inseriu, em pequena escala,
o laranja e o rosa nas almofadas, e o verde nas mesinhas de apoio
 Foto: Carlos Piratininga


De acordo com a arquiteta, no desenvolvimento do projeto toda a atenção é voltada para que a aplicação da paleta mais acentuada não se torne monótona e um problema para o décor de interiores. “Um ambiente monocromático se torna sufocante para o morador. Muito se exalta os tons neutros como uma proposta inofensiva, mas viver em um quarto todo branco é extremamente agressivo para o ser humano”, revela.

 

Quando se trata de uma cor com alta luminosidade, Cristiane indica uma dose a mais de cautela, pois embora energizantes, seu uso excessivo pode gerar cansaço visual. Por outro lado, gradientes com baixa saturação e luminosidade se somam em composições equilibradas. “É justamente nesse contexto que eu aprecio um toque de saturação e luz para alcançarmos o efeito desejado”, argumenta.

 

Círculo cromático


arquiteta Cristiane Schiavoni revela que o círculo cromático
é seu suporte para testar as combinações que empregará nos projetos.
 Cores complementares são aquelas localizadas em pontos opostos,
resultando em um contraste equilibrado e atraente. Já as análogas utilizam cores
 posicionadas lado a lado no círculo, oferecendo uma transição suave e harmoniosa
 Unsplash


Para se trabalhar com cores vibrantes, a profissional sugere sempre consultar o círculo cromático como um meio seguro de explorar misturas elegantes. “O magenta combina muito bem com o amarelo, assim como o azul com o laranja”, cita. Entretanto, ela lembra que não existem regras rígidas e nem sempre as cores complementares são a melhor boa pedida. “As associações análogas são interessantes quando a intenção do morador é uma decoração mais discreta e com menos contrastes”, acrescenta.

 

Observe o conjunto


Tapetes e almofadas são formas práticas de adicionar
cor para o ambiente e, quando o morador desejar,
pode fazer a substituição rapidamente
 Projeto: Cristiane Schiavoni Arquitetura e Interiores
 Fotos: Carlos Piratininga

 

Um erro comum apontado pela profissional está em olhar apenas para as paredes, uma vez que todos os elementos do ambiente têm impacto: piso, mobiliário, cortina, almofadas e até os objetos decorativos. Por isso, ao definir as cores das paredes, é preciso considerar o conjunto para garantir um ajuste perfeito.

 

“Para quem prefere não arriscar ou não gosta de mudanças permanentes, elementos como almofadas, acessórios e vasos são excelentes propostas, já que permitem incluir nuances de cor de forma discreta e facilmente ajustável sem recorrer às peças grandes ou definitivas”, pontua Cristiane.

 

Existe uma cor “coringa”?

 

“Algo importante a considerar é o impacto alcançado com cores vibrantes.
Quanto maior, mais intensa elas serão”
, afirma a arquiteta Cristiane Schiavoni.
Por essa razão, ela recomenda evitar o fundo branco atrás de uma tonalidade intensa.
 Neste projeto, por exemplo, ela aplicou um painel ripado
 amadeirado para suavizar o espaço composição | Foto: Rafael Renzo

 

Na moda, existe aquela máxima que afirma que “o preto combina com tudo”. Mas será que também se aplica no décor de interiores? A arquiteta defende que, por se tratar de uma cor neutra, o preto permite diversos arranjos, contudo entrega uma ressalva. “É valioso entender o tipo de contraste que o preto pode exercer para que esteja em sintonia com as demais referências”, esclarece, completando que madeira e o marrom são possibilidades versáteis que se adaptam a diferentes estilos.

 

Cores vibrantes em ambientes compactos

Para contrapor o vermelho escarlate do sofá, a arquiteta Cristiane Schiavoni
 montou um gallery wall que reúne pinturas abstratas com cores análogas para não torna
r o contraste entre o móvel e a parede branca tão agressivo
Foto: Sidney Doll

 

Cristiane alerta para a capacidade da cor em acentuar certas características do ambiente onde está inserida. “Em locais estreitos, a paleta forte nas paredes entrega a ilusão de um espaço afunilado e um teto com pé-direito parece ainda mais rebaixado”, afirma. O segredo está em conseguir alinhar a cor ao conceito e à funcionalidade.

 

Influenciando o humor

 

A preferência pelos tons quentes tornou o living mais alegre e despojado
Projeto: Cristiane Schiavoni Arquitetura e Interiores 
Fotos: Carlos Piratininga


A seleção das cores tem impacto direto na percepção das pessoas. “Se o objetivo é conceber um ambiente tranquilo, cores como o amarelo vibrante ou o vermelho não são as mais indicadas”, diz a arquiteta. Em vez disso, um amarelo mais ‘fechado’, como o mostarda, é o melhor caminho quando o intuito é prover uma atmosfera de calma. “E claro, o azul, lilás e roxo são aliados do décor por seu efeito relaxante, complementa.

 



Cristiane Schiavoni - Formada em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade de São Paulo (FAU-USP), Cristiane Schiavoni atua na área de arquitetura, decoração e reforma desde 1996 e hoje, o escritório que leva seu nome, tem mais de 20 anos de história, reunindo centenas de projetos dentro e fora do Estado de São Paulo. Em suas criações residenciais e comerciais, publicadas em importantes veículos brasileiros, elementos-surpresa e toques de cor se misturam aos recursos que garantem o conforto e o aconchego dos moradores. Acabamentos aplicados de maneira incomum e materiais versáteis também são presenças constantes nos trabalhos de Cristiane Schiavoni. O resultado se reflete na concepção de ambientes modernos, humanizados e dinâmicos, que convidam ao bem-estar e, principalmente, traduzem a essência de cada cliente.
www.cristianeschiavoni.com.br
@cristianeschiavoni



7 dicas para refrescar a casa na estação mais quente do ano

Primavera e verão têm reservado dias quentes, com isso as plantas podem sofrer com calor, seca e também doenças. A Nutrientes Para a Vida (NPV) traz dicas para manter a beleza do seu jardim e das plantas de interior 



Como você pode ter um jardim que resista ao alto calor do verão e à seca? Alguns cuidados devem ser tomados para que suas plantas sobrevivam a este período quente. A água continua a ser o elemento fundamental e essencial para o crescimento e a sobrevivência das suas plantas. Portanto, é necessária uma pequena orientação para entender qual é a melhor forma de adaptar às necessidades de cada vegetal à sua rotina. Um tomateiro não tem as mesmas necessidades que uma roseira. Muita água pode ter o efeito oposto, asfixiando as raízes, o que levaria ao seu apodrecimento e posteriormente à sua morte.
 

Uma boa dica para manter o solo úmido é aplicar cobertura morta nas plantas, que pode ser feita com palha de arroz, capim, serragem, bagaço de cana, folhas ou partes de plantas picadas em pequenos pedaços. Isso evitará que a água evapore muito rapidamente, além de proteger a superfície contra problemas de ressecamento, erosão e sujeira. 

Adubo vegetal, composto, adubo orgânico, adição de areia, calcário ou mesmo adubo verde ajudam a melhorar a qualidade do solo e prepará-lo de forma ideal para obter boas condições pedoclimáticas (interação entre fatores climáticos e o solo em um determinado ambiente), estáveis ​​​​e resistentes ao calor. 

Além da cobertura morta, é possível o uso de plantas de subplantação para cobrir o solo, como ervas aromáticas ou flores de baixo crescimento, o que fornece sombra para as raízes da planta principal e reduz a evaporação superficial. Dependendo da tolerância ao calor e da profundidade da raiz da planta de subplantação, essa indicará bem antes da planta principal quando regar novamente. Naturalmente, se a subplantação for muito resistente ao calor e tiver raízes profundas, esse “sistema de alerta” não funcionará. 

Para os gramados, se tiver um aspersor automático, para poupar água e melhorar a eficiência, programe-o para o início da manhã ou para o início da noite, quando o sol ainda não está presente. Isso permitirá que a grama absorva melhor a água. Se possível, coloque os vasos de plantas à sombra, ou mesmo dentro de casa, em um ambiente relativamente fresco e com luz indireta para não queimar as folhas. A sua necessidade de água será então menor. 

As grandes e belas árvores proporcionam maravilhosas áreas de sombra e no verão a sua folhagem também oferece proteção contra a chuva. Não devemos, portanto, esquecer que as plantas cultivadas à sombra necessitam de água suficiente quando os dias são muito quentes e secos. Infelizmente, a folhagem das árvores de grande porte não permite a passagem da água da chuva e, quando isso acontece, não em quantidade suficiente. 

Todas as plantas têm necessidades específicas em termos de localização, luz solar e água, e o solo é um reservatório de água e um fornecedor de nutrientes essenciais para as plantas. Se a estrutura do solo for ideal – ao ar livre ou em vaso – as raízes conseguirão encontrar o caminho para obter água e nutrientes. 

Exponha apenas plantas tolerantes ao sol pleno e nunca regue as plantas sob luz solar direta – e de preferência não nas folhas. Na verdade, as gotas d'água são como pequenas lupas e, quando interagem com o sol, literalmente queimam a folha. Regue de manhã cedo para que as plantas tenham tempo de armazenar água suficiente antes que ela evapore com o calor.
Na formação de um jardim é sempre aconselhável avaliar os pisos e paredes ao seu redor, já que alguns materiais são verdadeiros ímãs de calor. Por isso, é fundamental pensar no material na hora de comprar vasos e floreiras. Portanto, você precisa ter cuidado com as “ideias de design de jardins” e pensar no bem-estar das plantas.
 


Valter Casarin - coordenador geral e científico da Nutrientes Para a Vida é graduado em Agronomia pela Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias/UNESP, Jaboticabal, em 1986 e em Engenharia Florestal pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz"/USP, Piracicaba, em 1994. Concluiu o mestrado em Solos e Nutrição de Plantas, em 1994, na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz". Recebeu o título de Doutor em Ciência do Solo pela École Supérieure Agronomique de Montpellier, França, em 1999. Atualmente é professor do Programa SolloAgro, ESALQ/USP e Sócio-Diretor da Fertilità Consultoria Agronômica.


7 dicas para refrescar a casa na estação mais quente do ano

Divulgação
 GT Building


Descubra como deixar o ambiente mais agradável e ameno com orientações de especialistas 

 

Com a previsão de calor extremo, causado pelo aquecimento do Atlântico Norte e pelo fenômeno La Niña, o verão de 2025 promete ser desafiador para os brasileiros. Enquanto muitos escolhem as praias para fugir das altas temperaturas, quem não vai viajar para o litoral pode adotar estratégias simples para tornar o ambiente mais confortável. O coordenador de projetos da GT Building, Fabio Lima, elencou sete dicas práticas para enfrentar a estação que pode quebrar recordes de calor.


  1. Opte por tons neutros e frios

As cores dos ambientes influenciam diretamente na sensação térmica. Segundo Fabio, optar por tons neutros e frios, como azul e verde, ajuda a transmitir frescor. As cores claras refletem mais luz solar e absorvem menos calor. Pintar paredes e tetos com tons claros e utilizar revestimentos frios, como porcelanatos e pedras são excelentes opções. “Uma ótima sugestão é a Future Dusk, nomeada pela WSGN como Cor do Ano 2025, que combina azul e roxo. Outra aposta interessante é o Aquatic Awe, um turquesa vibrante”, recomenda. 


  1. Plantas e jardins internos

Além das peças de decoração, as plantas ajudam a refrescar os espaços ao liberar água durante o processo de fotossíntese e criar sombras que diminuem a temperatura. “Jardins internos aproximam as pessoas da natureza e tornam o ambiente mais aconchegante, especialmente em salas de estar e varandas”, afirma o coordenador da incorporadora GT. Entre as plantas indicadas estão samambaias, lírios-da-paz e jiboias, que ajudam a reduzir a temperatura ambiente e aumentam a umidade natural do ar. No exterior, trepadeiras e pérgolas podem criar sombra extra.


  1. Tecidos leves e naturais

Tecidos leves e naturais ajudam a manter móveis e ambientes frescos. Materiais como algodão, fibra e linho são ideais para cobrir sofás, poltronas e camas. Para as janelas, instale cortinas ou persianas com revestimentos refletivos ou insulfilmes para minimizar a entrada de calor. Esses materiais reduzem a radiação solar, mantendo os ambientes mais frescos. Tapetes podem ser retirados ou substituídos por modelos mais finos, feitos de fibras naturais como algodão, palha ou corda. “Cores neutras ou claras refletem o calor, enquanto tons escuros podem absorvê-lo. Trocar forros escuros de cortinas por opções mais claras é uma excelente solução”, sugere Fabio.


  1. Circulação de ar

Conforto térmico é um estado no qual o organismo humano está termicamente confortável e equilibrado, sem necessidade de termorregulação para estabilizar a temperatura do corpo. Dessa forma, a sensação de equilíbrio e conforto que a temperatura do ambiente proporciona afeta diretamente a saúde e performance do indivíduo. Em ambientes mais quentes, é normal sentir moleza, cansaço e sonolência. Isso se dá pelo esforço do organismo em tentar equilibrar a temperatura interna. Evitar a sensação de abafamento, especialmente nos períodos mais quentes, é essencial para o bem-estar. Manter as janelas abertas permite a entrada de brisa e impede que o ar quente não fique preso nos cômodos, mas é importante barrar a luz solar direta — use cortinas para refletir o calor para fora da casa. Sistemas automatizados de ar-condicionado também podem ser utilizados para melhorar a circulação de ar e refrescar os ambientes. Se possível, posicione ventiladores em pontos estratégicos para direcionar o ar em movimento, já que a ventilação cruzada é eficaz para reduzir o calor acumulado.


  1. Iluminação

As lâmpadas podem aumentar a sensação de calor, principalmente as incandescentes. Priorizar o uso de lâmpadas de LED ou fluorescentes melhora a sensação térmica dos cômodos, além de serem mais eficientes e consumirem menos energia. “Nos empreendimentos da GT Building focamos sempre na sustentabilidade. A eficiência energética é um ponto central, e priorizamos a implementação de lâmpadas de LED, que contribuem para um ambiente mais confortável nos meses mais quentes do ano”, afirma Fabio.


  1. Umidifique o ar e utilize elementos de água

O uso de umidificadores de ar contribui para reduzir a temperatura e melhorar a qualidade do ambiente. Outra alternativa são as fontes decorativas, que além de serem decorativas, ajudam a umidificar os cômodos. “Pequenos espelhos d'água, fontes ou até mesmo recipientes com água nos ambientes ajudam a reduzir a temperatura, criando uma sensação de frescor. Além disso, a presença de água melhora a umidade do ar”, alerta o especialista.


  1. Proteja a cobertura e crie sombras

Adicione telhados verdes, coberturas de policarbonato e sombreadores para minimizar o aquecimento nas áreas superiores e coberturas da casa. Toldos e pérgulas podem ser usados para proteger varandas e terraços da luz solar direta.

 

GT Building


Cores que Criam Boas Vibrações: Sugestões da Suvinil para Decorar a Casa Para o Ano Que Se Inicia


A cor desempenha um papel fundamental na decoração, não só por sua estética, mas também pelos significados que ela carrega. Cada tom tem um simbolismo que pode trazer diferentes aspectos e sensações para os ambientes. A Suvinil, marca líder em tintas decorativas no Brasil, traz algumas dicas e sugestões para escolher cores que podem renovar as energias da casa e criar boas vibrações para os ambientes no ano que se inicia. 

Sylvia Gracia, Gerente de Marketing, Cor e Conteúdo da Suvinil, explica que na hora de escolher a cor para sua casa é importante pensar no ambiente que você deseja criar e nas vibrações que quer atrair. “Se o objetivo for acolher amigos e familiares com alegria e boas energias, as cores quentes como o amarelo e o vermelho são perfeitas. Para ambientes de relaxamento e tranquilidade, aposte no azul e no verde. E, para uma sensação de segurança e estabilidade, o marrom é a escolha ideal”. 

Algumas cores apresentadas no Suvinil Revela 2025+ casam perfeitamente com a proposta, como Despertar, Marrom-Luxo e Sossego Noturno - uma tríade cromática que representa em 2025 a necessidade de somarmos pontos de vista para um futuro possível.

Abaixo algumas dicas de cores :


1. Amarelo: Prosperidade e Alegria

Cor Despertar - Produto utilizado:
 Suvinil Toque Fosco Completo
 Produção: Ohma Design

O amarelo é a cor da prosperidade e da alegria. Ele transmite boas energias, celebração e otimismo. É perfeito para quem deseja atrair dinheiro e momentos de felicidade. Para uma decoração cheia de vida e energia positiva, aposte no Amarelo Despertar em ambientes como salas de estar, salas de jantar ou até mesmo na entrada da casa. Essa cor traz a sensação de acolhimento e entusiasmo para celebrar com os amigos e a família.

 

2. Azul: Tradição e Tranquilidade

Cor Sossego Noturno-Créditos: PESQUISA, CONCEITO, DIREÇÃO CRIATIVA E EDIÇÃO Bruna Galliano @brugalliano DIREÇÃO DE ARTE E CENÁRIOS Natália Martucci @nataliamartucci FOTOGRAFIA André Klotz @andreklotz + DESIGNERS DE CADA FOTO MESA Boobam @_boobam_; LUMINÁRIA Nydia Rocha Atelier + Studio De La Cruz @nydiarocha_atelier @studio.delacruz; TAPETES Tapilogie @tapilogie; CADEIRAS Atelier Gustavo Bittencourt @bittencourtgustavo, Estúdio Latino @estudiolatinodedesign, Luiz Solano @luizsolano_, Formabruta @_formabruta e Estúdio Prosa @estudioprosa; OBJETOS Estúdio Heloísa Galvão @estudioheloisagalvao; Noda Cozinha @nodacozinha; Le Lis Casa @leliscasa, Nydia Rocha Atelier @nydiarocha_atelier e Acervo Diária @acervo.diaria

Associado à serenidade e à paz, o azul é a cor da tranquilidade, perfeita para um novo ano com equilíbrio e harmonia. Cores como Sossego Noturno, Azul Mineral podem ser usadas em quartos e salas de descanso para promover uma sensação de calma e renovação. Além disso, o azul também é tradicionalmente ligado ao sucesso e à proteção, uma escolha excelente para quem deseja um ano de paz e realizações.

 

3. Verde: Sorte e Renovação

Cor: Semente de Cardamomo - Créditos: PESQUISA, CONCEITO, DIREÇÃO CRIATIVA E EDIÇÃO Bruna Galliano @brugalliano DIREÇÃO DE ARTE E CENÁRIOS Natália Martucci @nataliamartucci FOTOGRAFIA André Klotz @andreklotz + DESIGNERS DE CADA FOTO ESCRIVANINHA, BANCO E CADEIRA Paulo Biacchi @paulobiacchi e Fetiche Design @fetichedesign da Dejetos @de_jetos. Sobre a escrivaninha, GARRAFA DE VIDRO Patricia Faragone @patriciafaragone; LUMINÁRIA PENDENTE Carol Gay @carolgay; POLTRONA Studio Stefanovicz @studio_stefanovicz, da mostra RE.DESIGN, com curadoria de Christian Ullmann @resudaca; LUMINÁRIA DE PISO de Nathalia Nova @nathalianova_design da mostra RE.DESIGN, com curadoria de Christian Ullmann @resudaca. Na parede, ESCULTURA Arte Não Efêmera, de Andressa Oliveira @andressaoliveiraatl, da mostra RE.DESIGN, com curadoria de Christian Ullmann @resudaca; ARTE TÊXTIL Renan Teles na Aura Galeria @inanteles na @aura.galeria; TAPETE Paola Muller @lolamuller. Na estante, VASOS Nydia Rocha Atelier @nydiarocha_atelier; CASTIÇAIS Flavia Del Pra @flaviadelpra e CAIXAS Estúdio Latino @estudiolatinodedesign

O verde é a cor da esperança e da sorte. Essa tonalidade está diretamente ligada à renovação e à energia positiva, sendo uma excelente escolha para quem busca boas vibrações no novo ano. O Verde Serra e o Semente de Cardamomo são perfeitos para ambientes como a sala de estar, varandas ou até mesmo jardins. O verde traz uma sensação de conexão com a natureza e favorece a renovação pessoal e profissional, atraindo boas energias para o próximo ciclo.

 

4. Marrom: Segurança e Estabilidade

Cor: Marrom-luxo, Sossego Noturno e Despertar
 Créditos: Foto @derekfernandes

Simbolizando segurança e estabilidade, o marrom é uma cor ideal para quem busca um ano de constância e confiança. Tonalidades como Marrom Luxo e Murumuru são ideais para espaços de descanso, como quartos, pois trazem aconchego, firmeza e equilíbrio. Ao aplicar essas cores em sua casa, você cria um ambiente acolhedor e com sensação de segurança, essencial para começar o ano com estabilidade e tranquilidade.

 

5. Vermelho: Amor e Paixão

Cor: Telhado - Produto utilizado: Suvinil Multisuperfícies
 Créditos: Bruna Galliano

Se o desejo para o novo ano é mais amor, paixão e vivacidade, o vermelho é a cor ideal. Além de ser a cor da paixão e do calor humano, o vermelho também está associado à energia, ação e sucesso. Utilize o Rosa-Blush ou Telhado em detalhes como almofadas, quadros ou até uma parede de destaque na sala ou no hall de entrada. Essa cor traz dinamismo e um toque vibrante para sua decoração, estimulando a ação e atraindo a energia de novas conquistas e relações.

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