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domingo, 5 de janeiro de 2025

A vermifugação deve fazer parte da rotina dos pets?

A utilização periódica de vermífugos é indispensável para manter cães e gatos protegidos contra a ação de parasitas

 

Garantir a saúde dos pets vai muito além de carinho e boa alimentação — envolve cuidados essenciais, como a vermifugação. Este procedimento é fundamental para prevenir e combater a ação de vermes, como os nematoides (vermes redondos) e cestoides (vermes chatos), que estão entre os parasitas mais comuns a afetar os animais.

A transmissão de vermes para os pets pode ocorrer de diversas maneiras, dependendo do tipo de parasita e das condições do ambiente. Em geral, cães e gatos se infectam ao ingerir animais já parasitados, como roedores, pulgas e lesmas, ou ao engolir ovos de parasitas presentes no ambiente, originados das fezes de outros animais.

Quando infectados, os cães podem apresentar sintomas como vômito, diarreia, aumento de volume abdominal, fraqueza e apatia. No entanto, as verminoses frequentemente agem de forma silenciosa, dificultando sua identificação pelos tutores.

“Em alguns casos, o animal pode apresentar sintomas leves e passageiros ou até mesmo não exibir nenhum sinal evidente, o que impede o tutor de perceber o problema. Contudo, qualquer verminose pode causar danos, que variam conforme a espécie do parasita, a quantidade e o órgão afetado”, explica Marina Tiba, médica-veterinária e gerente de produto da Unidade de Animais de Companhia da Ceva Saúde Animal.

Dessa forma, a prevenção é a estratégia mais eficaz para manter os animais protegidos, e a vermifugação periódica desempenha um papel fundamental nesse processo. Nos cães filhotes, o procedimento deve ser iniciado nas primeiras semanas de vida, já que eles podem ser infectados durante a gestação ou amamentação. Como o sistema imunológico dos filhotes ainda está em desenvolvimento, eles são mais vulneráveis à ação dos parasitas, o que pode comprometer não apenas a saúde, mas também o crescimento e desenvolvimento do pet.

“Se o pet desenvolver uma verminose que interfira na absorção de nutrientes essenciais, ele pode enfrentar sérias dificuldades no crescimento e desenvolvimento, como baixo ganho de peso, fraqueza e comprometimento do sistema imunológico. Por isso, é fundamental que os filhotes recebam a vermifugação nas 3ª, 6ª e 9ª semanas de vida, ajudando a prevenir infecções parasitárias e garantindo um desenvolvimento saudável desde o início da vida”, detalha a profissional.

Nos animais adultos, o protocolo de vermifugação deve ser adaptado conforme o estilo de vida do pet, sempre com base na avaliação do médico-veterinário. Fatores como o ambiente em que o animal vive, a frequência de contato com outros animais e atividades ao ar livre podem influenciar a necessidade de vermifugação. Em geral, o mais indicado é que o procedimento seja realizado a cada três ou seis meses, garantindo a proteção contínua contra parasitas. Durante a gestação, a vermifugação também é essencial. Ela deve ser realizada na cobertura, uma semana antes do parto e três semanas após o nascimento, juntamente com a primeira vermifugação dos filhotes.

"A vermifugação é essencial e deve ser mantida durante toda a vida do animal, não se limitando à fase de filhote. Essa prática é indispensável para a saúde do pet, prevenindo não apenas verminoses, mas também uma série de complicações que podem afetar o bem-estar e a longevidade do animal", destaca Marina.


E no caso dos gatos?

Os gatos, assim como os cães, são suscetíveis à ação de endoparasitas, aos quais estão expostos diariamente. A vermifugação tem como objetivo proteger os felinos contra as diversas doenças transmitidas pelos vermes e protozoários.

Os endoparasitas podem se alojar em diversos órgãos dos gatos, sendo encontrados no intestino, coração, esôfago, pulmão e rins. Entre os tipos que mais afetam os gatos estão os parasitas intestinais, como os nematoides e os ancilostomídeos, que causam parasitoses intestinais e acometem o sistema gastrointestinal. Por isso, os sintomas mais frequentes nos animais contaminados são a diarreia e o vômito.

Os filhotes de felinos devem ser vermifugados em três fases: a terceira, sexta e nona semanas de vida. Já os animais adultos devem ser vermifugados a cada três ou seis meses, de acordo com a orientação do médico-veterinário.

“É importante reforçar que as fêmeas prenhes e lactantes também devem ser vermifugadas antes de acasalarem, uma semana antes do parto e três semanas após a parição”, elucida a profissional.

Portanto, a vermifugação é um dos pilares mais importantes no cuidado da saúde dos pets, sendo fundamental em todas as fases da vida. Manter essa rotina é indispensável não apenas para prevenir verminoses, mas também para assegurar o bem-estar e a qualidade de vida dos animais.

 

Ceva Saúde Animal
www.ceva.com.br


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