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sexta-feira, 21 de junho de 2024

Universo das Cores: A Vibrante Exposição de Teresa Kodama na Roberto Camasmie Art Gallery

foto J. Guimarães Neto

A renomada artista plástica Teresa Kodama, tem o prazer de anunciar sua próxima Exposição individual, intitulada “Universo das Cores” que deverá acontecer na Roberto Camasmie Art Gallery, onde receberá seus amigos, artistas e empresários em um evento que promete ser imperdível para os amantes da arte.

Os visitantes podem esperar uma experiência imersiva, com obras que refletem a diversidade, variando desde pinturas abstratas até composições que utilizam uma mistura de técnicas e materiais. Cada peça é um diálogo entre a artista e seu meio, refletindo sua paixão pela arte e sua busca constante por novas formas de expressão.  

Teresa é também palestrante, poetisa e escritora, sendo considerada dona de uma carreira multifacetada. Reconhecida no Brasil e no exterior, tem um currículo de grande expressão por sua dedicação e incansável amor às artes. Inspirada pelos grandes Mestres da Pintura apaixonou-se pelo mundo das cores, no qual fez sua morada.  

A cidadã italiana, de Vietri sul Mare, Província de Salerno, casada e mãe de duas filhas, é Procuradora do Estado de São Paulo aposentada; Presidente da Comissão de Arte e Cultura da ABA – Associação Brasileira de Advogados, tendo sido Membro Efetivo de várias Comissões da OAB; ex-Conselheira do Conselho Estadual da Condição Feminina; ex-Coordenadora da Coordenação de Políticas para a Mulher do Estado de São Paulo da Secretaria da Justiça e da Defesa da Cidadania; é Colaboradora do IPAM – Instituto Paulista de Magistrados no Projeto “Eu Tenho Voz”; ex-Colunista do Portal Pet News, Coluna sobre os Direito Animal e autora de cartilhas, de artigos jurídicos e de livros, tendo recebido vários Prêmios e Medalhas em âmbito nacional e no exterior.

Teresa convida o público a mergulhar em seu mundo criativo onde as cores desempenham um papel central. “Universo das Cores” é, portanto, uma celebração da vida e da expressão através da Arte, onde cada obra é uma janela para a alma vibrante da artista.

A Galeria está localizada no coração cultural da cidade e é conhecida por hospedar eventos que destacam artistas inovadores e suas contribuições únicas para o mundo da arte. A Exposição de Teresa Kodama é especialmente significativa, pois marca não apenas uma jornada artística, mas também uma trajetória de vida rica e diversificada.

A Exposição “Universo das Cores” estará aberta ao público até o dia 06 de julho, no horário das 10 às 17 horas. É uma oportunidade única para se apreciar o talento de Teresa Kodama e se inspirar na beleza e na energia que suas obras transmitem.

 

Período da Exposição

  • De: 22 de junho
  • Até: 06 de julho
  • Horário de Visitação: Das 10h às 17h


Exposição Calder + Miró traz mais de 150 obras e ocupa dois andares do Instituto Tomie Ohtake

Uma seleção de trabalhos de grandes nomes nacionais
será colocada em diálogo com as obras dos dois artistas


Em cartaz até 15 de setembro de 2024
 

 

Ministério da Cultura, Bradesco e Instituto Tomie Ohtake apresentam a exposição Calder + Miró, que evidencia a ligação entre os trabalhos do escultor norte-americano Alexander Calder (1898-1976) e do espanhol Joan Miró (1893-1983), assim como os desdobramentos dessa amizade na cena artística brasileira. A presente exposição, que já esteve em cartaz no Instituto Casa Roberto Marinho, no Rio de Janeiro, em 2022, chega a São Paulo com novidades. Com curadoria de Max Perlingeiro, acompanhado pelas pesquisas de Paulo Venâncio Filho, Roberta Saraiva e Valéria Lamego, a mostra traz cerca de 150 peças – entre pinturas, desenhos, gravuras, esculturas, móbiles, stabiles, maquetes, edições, fotografias e jóias. Ao conjunto originalmente exibido na exposição carioca, soma-se uma obra monumental de Calder, além de trabalhos de Tomie Ohtake entre a seleção de artistas nacionais. A exposição conta com o patrocínio do Bradesco na Cota Apresenta, Aché Laboratórios e Dasa com Patrocínio Institucional, Embaixada e Consulados da Espanha no Brasil e Iguatemi na Cota Apoio, através do Ministério da Cultura, via Lei de Incentivo à Cultura e Governo Federal União e Reconstrução.

Ocupando quase todos os espaços expositivos do Instituto Tomie Ohtake, a mostra contempla a amizade entre um dos principais escultores modernos e um dos mais famosos pintores surrealistas. De origens distintas – Calder era norte-americano e Miró espanhol – os dois desenvolveram uma notável amizade iniciada em 1928, quando ambos viviam em Paris. A relação permaneceu profunda até a morte do escultor, em 1976. “Historicamente, a ligação entre os dois artistas foi objeto de estudo de pesquisadores, com resultados surpreendentes, embora romanceada na maioria das vezes, e, ao longo de décadas, realizaram-se inúmeras mostras e publicações. É o que chamo de 'a estética de uma amizade' ", observa Perlingeiro.

De maneira livre e espontânea, Miró combinava formas orgânicas, cores vibrantes e símbolos enigmáticos, criando uma atmosfera única e intrigante. Esses elementos muito presentes em suas obras, também aparecem no trabalho de Calder, estabelecendo uma relação íntima entre ambas as produções e, por consequência, uma das grandes contribuições para a abstração do século 20. Articulados em pontos de equilíbrio estável, os móbiles de Calder são objetos que fazem um movimento sutil provocado pela passagem de ar. Já os stabiles são esculturas sempre apoiadas no chão. Feitas com o intuito de serem grandiosas e dinâmicas, grande parte das obras públicas do artista são stabiles espalhadas por diversos países.

No Brasil, as obras destes artistas apresentam importantes desdobramentos nos debates estéticos e produções artísticas que, a partir da década de 1940, passaram a pautar a abstração de maneira mais enfática. A relevância das contribuições de Calder e Miró no contexto nacional se mostra, ainda, na larga presença de seus trabalhos em coleções brasileiras — para esta exposição, todas as obras apresentadas são provenientes de coleções públicas e privadas do Brasil.

À frente do núcleo de artistas brasileiros apresentado na mostra, Paulo Venancio Filho selecionou trabalhos de nomes consagrados e influenciados direta ou indiretamente pelas produções de Calder e Miró, como Abraham Palatnik; Aluísio Carvão; Antonio Bandeira; Arthur Luiz Piza; Franz Weissmann; Hélio Oiticica; Ione Saldanha; Ivan Serpa; Mary Vieira; Milton Dacosta; Mira Schendel; Oscar Niemeyer; Sérvulo Esmeraldo; Tomie Ohtake e Waldemar Cordeiro. Como afirma Venâncio Filho: “Em ambos, Calder e Miró, a abstração não obedecia a um programa pré-determinado. Estava, antes, fundada na intuição e na imaginação e, portanto, aberta ao instável, ao acaso, ao indeterminado — algumas das características que, não por acaso, vamos encontrar no construtivismo brasileiro a partir dos anos 1950 e que vão estabelecer nossa contribuição original à arte abstrata, particularmente na relação entre forma e cor.”, comenta o curador.

 

Viúva Negra (Black Widow)

Emprestada pelo Instituto de Arquitetos do Brasil – São Paulo (IAB-SP) especialmente para a exposição paulistana, a obra Viúva Negra (Black Widow), com 3,5 metros de altura e 2 metros de largura, terá uma sala exclusiva. A escultura foi restaurada em 2015 pela Calder Foundation, New York, por ocasião de uma retrospectiva do artista na Tate Modern, em Londres. Criada em 1948, a obra foi exposta no Brasil duas vezes neste mesmo ano. Já em 1954, foi doada pelo artista ao IAB/SP, em agradecimento ao apoio na realização das exposições.

 

A relação com o Brasil 

Calder visitou o Brasil pela primeira vez em 1948, quando foram realizadas exposições individuais no Rio de Janeiro (no atual Edifício Gustavo Capanema) e em São Paulo (MASP).  Intermediada pelos arquitetos Henrique Mindlin (1911–1971) e Rino Levi (1901–1965), a correspondência entre Calder e Pietro Maria Bardi (1900–1999), então diretor do MASP, registrou o interesse deste museu em receber os trabalhos do artista, que naquela época já era uma referência central para a escultura moderna. Para Bardi, a mostra seria o encontro das “equações de cor, forma e equilíbrio” de Calder no país em que “o balão de São João, de cores e formas as mais curiosas, constitui um anseio abstracionista”.

No contexto de suas primeiras mostras no Brasil, a crítica nacional já considerava Calder o “arquiteto das formas móveis”, e as noções de movimento, forma e ritmo presentes em sua obra permearam o pensamento de toda uma geração de arquitetos brasileiros. O artista voltaria ao país mais duas vezes, estabelecendo amizade com artistas, críticos e arquitetos brasileiros. Mário Pedrosa (1900-1981), com quem manteve uma relação mais duradoura, foi um dos críticos que mais escreveu sobre o escultor.

Já Miró, mesmo sem nunca ter visitado o Brasil, estabeleceu vínculo com o país desde que conheceu e tornou-se amigo do poeta pernambucano João Cabral de Melo Neto (1920-1999), que chegou a Barcelona em 1947 para servir como vice-cônsul. A relação do artista espanhol com este e outros poetas ganha destaque na exposição. Uma das salas conta com vitrines e monitores com versão animada de seis obras gráficas de Miró, quatro das quais em colaboração com poetas, como o romeno Tristan Tzara (1896-1963), os franceses René Crevel (1900-1935) e Robert Desnos (1900-1945), além do autor pernambucano.

 

Programação Pública

Acompanhando todo o período expositivo de Calder+Miró, o Instituto Tomie Ohtake oferece uma programação pública inteiramente gratuita e destinada a públicos diversos. Instigadas pelas obras e pelos processos criativos dos artistas, as diferentes atividades incluirão ativações, oficinas práticas – como de desenho de observação em movimento –, uma programação voltada à exploração sonora das obras, bem como cursos e rodas de conversa que exploram temas como a relação entre vanguarda brasileira e a abstração - incluindo um curso de dois dias sobre arte abstrata no Brasil, o encontro entre arquitetura e artes visuais no Brasil, e a produção de artistas contemporâneos.

Ainda, o Instituto promoverá uma série de ações voltadas especialmente à educação, oferecendo uma programação de abertura para professores da rede pública, um ciclo de conversas que discutirá a intersecção entre arte e educação, além das visitas mediadas e visitas ateliês oferecidas à escolas e outras instituições. As datas da programação pública serão divulgadas nas semanas pré-abertura da exposição através do site e das redes sociais do Instituto.

 

Exposição:

Calder + Miró

Curadoria: Max Perlingeiro

Em cartaz até 15 de setembro de 2024

De terça a domingo, das 11h às 19h – entrada franca

Imagens de divulgação aqui - Leia as orientações de uso

 

Instituto Tomie Ohtake

Av. Faria Lima 201 (Entrada pela Rua Coropé, 88) - Pinheiros SP

Metrô mais próximo - Estação Faria Lima/Linha 4 – amarela

Fone: 11 2245 1900

Site: institutotomieohtake.org.br

Facebook: facebook.com/inst.tomie.ohtake

Instagram: @institutotomieohtake

Youtube: www.youtube.com/@tomieohtake

 

Exposição sobre a história do bairro do Bixiga em São Paulo – Memorial Achiropita – Orione no Bixiga


A exposição, montada no piso superior do Memorial Achiropita-Orione no Bixiga, conta com uma instalação imersiva, educativa e lúdica, e reúne painéis, banners, objetos, biombo, varal expositivo e cenografia que reconstitui e articula as diversas memórias sociais de um território que mantém suas raízes ancestrais vivas, de acordo com cada novo achado no Sítio Arqueológico do Quilombo Saracura, a cada edição da Festa de Nossa Senhora Achiropita, nas celebrações inculturadas da Pastoral Afro Achiropita, em cada produto comercializado nas casas do norte/nordeste presentes nas mesas dos moradores, nos ensaios de rua da Vai-Vai, nas quermesses das vilas, nos aromas e sabores das cantinas italianas e dos restaurantes nordestinos, nas pequenas mercearias, com anúncios escritos à mão, “chegou o requeijão do Ceará”, “chegou o queijo da Bahia”, em cada prato de feijoada distribuída na Festa de Ogum e os diversos doces entregues nas Festas dos Santos Cosme e Damião pelo bairro.

 

Bixiga Solo Negro

A presença africana e de seus descendentes nos Campos do Bixiga se deu a partir do início do século XIX, marcado pela existência da comunidade quilombola do Saracura na região.

 

Bixiga Italiano

Os primeiros imigrantes italianos chegaram na cidade de São Paulo a partir do final do século XIX, por conta de questões sociais e econômicas na Itália, somando-se com a proposta de substituição da mão de obra escravizada no Brasil, apoiada nas teorias do embranquecimento da população brasileira e nas políticas públicas de imigração financiadas pelo Governo brasileiro, durante e após a abolição da escravidão no Brasil, em 1888.

 

Bixiga é o Nordeste

Ao falar do Bixiga, é necessário destacar a grande presença contemporânea da população de brasileiros de diversos Estados da região do Norte/Nordeste, presente desde os anos de 1950, quando vieram para trabalhar na construção de São Paulo. Hoje, eles ocupam postos em diversos segmentos, além de atuar também nas cozinhas das cantinas, e serem proprietários de bares e restaurantes. Muitos residem em imóveis próprios, ou em pensões e cômodos de cortiços pelo bairro, os mesmos que no século passado eram ocupados por italianos.

 

O projeto, ainda, contemplou um Curso de Formação de Monitores Culturais, durante um período de 3 meses, jovens do bairro tiveram acesso a um conteúdo rico e foram instrumentalizados à conduzir uma exposição.

Três dos participantes do curso foram contratados como estagiários e terão a oportunidade de testar seus conhecimentos e dar continuidade ao aprendizado durante o período em que a "Exposição Epicentro Bixiga" ficará em cartaz, a partir do dia 23 de junho no Memorial Achiropita- Orione no Bixiga.

 

EPICENTRO BIXIGA

Exposição: A partir de 23 de junho até o dia 15 de setembro/24 Horários sábados e domingos meses de Junho e Julho: das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 18h00

Mês de agosto - Festa da Achiropita: Horários sábados e domingos: das 10h00 às 12h00 e das 14h00 às 22h00.

Local: Memorial Achiropita Orione no Bixiga

 Rua 13 de Maio, 432

Classificação Indicativa: Livre Entrada Franca

Visitas monitoradas (realizar agendamento prévio através do telefone (11) 97642-1134

Escolas e instituições Grupos

 

Nova exposição ISA 30 anos

 


 

Fogos de artifício e fogueiras: como hospitais devem se preparar para o atendimento assistencial


O mês de junho é reconhecido pela comemoração das festas juninas. Nessa época aumentam o uso de fogos de artifícios, e é preciso que as instituições de saúde estejam preparadas para o crescimento de casos de queimaduras – não só com efetivo médico e de enfermagem – mas, também, no que se refere a abastecerem seus estoques com os materiais corriqueiramente utilizados para esses atendimentos assistenciais.

Gazes, faixas, curativos hidrocolóides, cateter intravenoso e clorexidina alcoólica 0,5%, além de medicamentos para dor são itens que estão nos estoques das instituições de saúde por serem de usos diversos, mas, nessa época do ano, é preciso que haja o cuidado em ter esses materiais em maior quantidade com o intuito de garantir atendimento mais ágil e eficiente para vítimas de queimaduras.

“A gestão hospitalar, em especial o setor de compras, precisa estar atenta para os tipos de enfermidade e casos que chegam nos hospitais em determinados períodos para atingirem uma visão mais crítica e assertiva do controle de estoque. Dessa forma, será possível adquirir esses materiais por preços mais em conta e com espaço de tempo para entrega, por exemplo”, sinaliza Michael Almeida, gerente comercial da Apoio Cotações, empresa desenvolvedora de soluções digitais com foco em compras e logística na saúde.

As causas para a queimadura são diversas, podendo ser originadas por altas temperaturas (frio e calor), fricção, radiação, biológicas, químicas e elétricas. Além disso, elas são classificadas por graus (do 1º ao 3º grau) e é a partir delas que se determinam quais os tratamentos indicados.

Casos de queimaduras oriundas de fogos de artifício e fogueiras – principais causas do aumento de internações no período junino – podem ser evitados se os participantes dos festejos se atentar a algumas dicas, são elas: em casos de fogos de artifícios, deve-se comprar apenas em estabelecimentos licenciados, verificando-se a presença do selo do Inmetro; informar-se sobre como o produto deve ser utilizado; não consumir bebida alcoólica para evitar distrações; e se atentar em acender os fogos apenas em lugares amplos e abertos.

No caso de fogueiras, é preciso ficar ligado no tamanho da mesma – não sendo indicado uma altura maior do que 1,5m; acendê-la longe de vegetação; não realizar brincadeiras próximas ao fogo – sob risco de queimaduras especialmente em crianças e em idosos. Além disso, é fundamental que, ao término da festa, a fogueira não seja esquecida acesa.


A.C.Camargo inicia projeto de prevenção e cuidados oncológicos em Santos

Intitulada de Missão A.C.Camargo, Santos será a primeira cidade, em parceria com a Prefeitura, para falar sobre diagnóstico e prevenção do câncer de pele

 

O melanoma é o câncer de pele mais agressivo e o mais letal entre os tumores cutâneos, atingindo cerca de 4.600 homens e 4.300 mulheres no Brasil e corresponde a cerca de 3% de todos os casos de câncer diagnosticados, segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA). O diagnóstico tardio é uma das principais preocupações acerca do melanoma, pois não tem sintomas específicos, com o principal sinal sendo pintas (ou nevos) assimétricas, de cores diferentes, bordas irregulares ou maiores que 6mm e além disso, esse tipo de tumor tende a se espalhar para outras regiões do corpo - processo que é conhecido como metástase. 

Um dos principais fatores de risco é a exposição prolongada aos raios solares - sendo assim, áreas litorâneas precisam de atenção redobrada para prevenir, diagnosticar e tratar tumores de pele. Para contribuir com a conscientização sobre a doença e ajudar a fortalecer o ecossistema da saúde local, o A.C.Camargo, primeiro e único cancer center do Brasil, junto com a Secretaria Municipal de Saúde de Santos, promoverá no dia 23 de junho o primeiro Missão A.C.Camargo, projeto que tem como objetivo levar para todas as regiões do Brasil o conhecimento da instituição em oncologia para contribuir com a redução da incidência de câncer na população brasileira e a melhorar as taxas de sobrevida. A iniciativa conta ainda com o apoio da organização sem fins lucrativos Comunitas. 

A ação acontecerá no Parque Roberto Mario Santini, próximo à orla da praia, das 9h às 15h. O espaço conta com ciclovia, pista de skate e uma estrutura preparada para profissionais do A.C.Camargo e da Secretaria de Saúde trazerem orientações sobre o câncer de pele e sua prevenção, além de atuarem no rastreamento da doença - contando com encaminhamento para a rede municipal de saúde a depender do caso, o que irá colaborar com o diagnóstico precoce do melanoma e diminuição da mortalidade. 

São esperadas, ao menos, 2 mil pessoas e no local haverá também a distribuição de kits com ecobag, protetor solar, materiais informativos e um dispositivo que indica a intensidade de raios UV presentes no local. “Estamos em uma região de alta incidência solar, então decidimos abrir as portas do nosso município para essa ação de saúde, que poderá contribuir expressivamente com a população. Estamos felizes em ter como parceiros uma instituição renomada e conhecida por seus trabalhos em oncologia”, destaca Denis Valejo, secretário da saúde de Santos. 

O projeto Missão A.C.Camargo foi firmado com a Secretaria Municipal de Saúde de Santos em abril deste ano, após o A.C.Camargo realizar diagnóstico de oportunidades, com sugestão de ações que vão desde o rastreamento até a educação de profissionais do Sistema Único de Saúde (SUS). “Temos como foco impactar tanto o sistema de saúde quanto a sociedade, compartilhando o conhecimento que acumulamos ao longo desses 70 anos de cancer center. A oportunidade com a Prefeitura de Santos chegou em um excelente momento para nos ajudar a reforçar mensagens de cuidados com a saúde e prevenção do câncer” diz Ana Paula Neves Marques De Pinho, diretora de impacto social do A.C.Camargo Cancer Center. 

O Missão A.C.Camargo irá contemplar outras cidades do interior de São Paulo ainda em 2024. Para saber mais sobre o projeto, acesse o site.
 

Serviço

Ação: Missão A.C.Camargo Santos

Data: 23 de junho de 2024

Horário: das 9h às 15h
Local: Parque Roberto Mario Santini

Atividades: Orientações com profissionais de saúde sobre o câncer de pele, prevenção, rastreamento da doença, encaminhamento para oncologistas e distribuição de kits.

Público esperado: 2 mil pessoas

Endereço: Av. Pres. Wilson, S/N - Praia do José Menino, Santos - SP, 11065-201

 

SBGG destaca medidas para prevenir que pessoas idosas sejam vítimas de quedas

No Dia Mundial de Prevenção de Quedas, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reitera que as medidas preventivas contra quedas devem estar na rotina das famílias.
 

O Dia Mundial de Prevenção de Quedas, celebrado no dia 24 de junho, possui como objetivo conscientizar a população sobre a importância de medidas para prevenir quedas, que podem ter consequências graves, especialmente para pessoas idosas. De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, a estimativa entre os idosos com 80 anos ou mais, é que 40% sofram quedas todos os anos. 

Além disso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente, cerca de um milhão de idosos no mundo fraturam o fêmur, sendo 600 mil somente no Brasil. E 90% destes casos são causados por quedas. 

Segundo a fisioterapeuta, Caroline Saladini, especialista em gerontologia e membro da diretoria da SBGG, as quedas nas pessoas idosas podem ser comum, mas não é normal e as pessoas idosas mais ativas, muitas vezes se colocam em situações de risco, diferente das pessoas idosas que já apresentam comprometimento da mobilidade e, acabam ficando mais suscetíveis a ocorrência de queda em situações do dia a dia, por exemplo ao usar o banheiro. Além disso, ela comenta os principais motivos, pelo qual as quedas ocorrem: “Alterações próprias do indivíduo - como condições de saúde não controladas, fraqueza muscular, alterações de equilíbrio, diminuição da acuidade visual ou auditiva, queixa de dor; alterações ambientais, como superfície escorregadia ou irregular, pouca luminosidade, objetos soltos pela casa, móveis baixos e alterações comportamentais - quando a pessoa se coloca em risco, como andar de meias, usar escadas sem apoio no corrimão ou subir em bancos”.
 

Idade mínima? 

Caroline ressalta que não há uma idade “certa” para iniciar a prevenção contra estas quedas. No entanto, reforça que a pessoa idosa ou a família devem estar atentos a “falta de firmeza nas pernas”, “insegurança para andar”, “medo de cair”, “necessidade de apoiar nas pessoas ou em coisas”, além de comorbidades que muitas vezes fazem parte do envelhecimento e aumentam as chances da pessoa idosa cair, como por exemplo, osteoartrite, sarcopenia, alterações cognitivas, entre outras. “Melhorar a iluminação e deixar o ambiente livre são boas medidas, assim como evitar deixar objetos, fios e tapetes soltos pela casa. Também é válido fazer ajustes para facilitar a mobilidade, tal como elevar a altura do vaso sanitário e do sofá, e colocar uma barra de apoio no banheiro”, destaca a fisioterapeuta. 

Por fim, a especialista menciona os cuidados que se deve ter, ao longo da vida, para se prevenir contra as quedas: “além de ter uma vida mais ativa, a recomendação para prevenção de queda é a avaliação da pessoa idosa, contemplando todos os possíveis fatores de risco que a pessoa está exposta e quais deles são potencialmente modificáveis. A partir disso se propõe ajustes ambientais, revisões medicamentosas, acompanhamento clínico e treino de equilíbrio intenso e desafiador, sob a supervisão de um profissional especializado”.

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG

 

Como a Alergia à Proteína do Leite de Vaca (APLV) impacta a qualidade de vida das crianças e seus familiares

 Danone apoiou projeto de pesquisa sobre as reais necessidades e impactos da APLV com familiares e profissionais de saúde e, assim, contribuir com a construção de um novo modelo de cuidado da condição


A alergia à proteína do leite de vaca (APLV) é a alergia alimentar mais comum no primeiro ano de vida, atinge 1 a cada 18 crianças. Desde seu diagnóstico até seu tratamento representam uma exaustiva jornada para as crianças e seus familiares.


O primeiro desafio está no diagnóstico. Os sintomas da APLV são variados, podem ser sintomas gastrointestinais, como cólica e constipação; sintomas na pele, como uma vermelhidão na pele; sintomas respiratórios, como tosse e congestão nasal; além de casos mais graves que podem chegar à anafilaxia. Contudo, esses sintomas podem se confundir com outras condições clínicas, o que dificulta o diagnóstico.

Em uma pesquisa realizada pela Danone junto com a Veja Saúde em 2020, 52% dos pais ou responsáveis chegaram a visitar mais de três médicos antes de terem confirmação de APLV para seus filhos, e 55% tinham mais de três meses de idade quando descobriram a doença.

Para dar voz aos familiares, cuidadores e profissionais da saúde que compartilham dessa difícil jornada, e entender o que é valor para elas, foi elaborada uma pesquisa patrocinada pela Danone, com apoio da Mak Valor Mentoring, Academia VBHC, junto às associações de pacientes: Associação dos Familiares e Amigos de Crianças com Alergias Alimentares (AFAC), Associação de Apoio a APLV e Alergias Alimentares (A4PB) e Associação da Pessoa Alérgica Alimentar do Amazonas (APAAM).

O estudo foi realizado através da metodologia "Cuidado à Saúde Baseado em Valor" ou "Value-based healthcare (VBHC)", estratégia que busca tangibilizar o valor gerado para o paciente com APLV.

Foram realizados 5 grupos de experiência com familiares ou profissionais da saúde. Na análise dos discursos, foram obtidas seis categorias: impacto da APLV (qualidade de vida); desafio da APLV (diagnóstico e tratamento); apoio recebido (experiências vividas); conselhos (como lidar com a doença); metas e expectativas (resolução da doença e melhora gradativa) e a visão dos profissionais (como lidar nos casos de APLV).

Segundo a pesquisa, tanto os familiares quanto os profissionais de saúde citam a falta de informação, a falta de acesso a nutrição adequada e a um programa multiprofissional, como os principais desafios vivenciados no cuidado da APLV.

Além disso, foi identificado impacto na qualidade de vida das crianças com APLV e de seus familiares, com a presença de sofrimento físico e sofrimento mental, impacto também na frequência escolar, no tempo de preparo das refeições, no custo de vida e ainda, levar ao isolamento social devido a limitação nutricional. Dessa forma, a percepção dos pais sobre a qualidade de vida piora proporcionalmente de acordo com o tempo que a criança está em dieta de exclusão e com a gravidade dos sintomas.


Conselhos dos familiares

Na pesquisa ainda foi questionado quais conselhos os pais de crianças com APLV dariam para outros pais que estão iniciando nessa jornada. O primeiro conselho, é buscar por profissionais especializados, assim como por informação de qualidade e compartilhar com as pessoas ao seu redor. Conectar-se com outras pessoas que também estejam enfrentando este desafio é mais uma dica. Vale ressaltar o conselho para que as mães continuem amamentando, apesar do desafio da exclusão da proteína do leite da alimentação da mãe durante todo o período de amamentação. Por fim, “mantenha a calma, vai passar”.


Semana Nacional de Conscientização da Alergia Alimentar

Pensando nisso, a Danone, há 25 anos promove conscientização e informação sobre a APLV para pais, profissionais da saúde e sociedade. Pioneira no estudo sobre a alergia, seu compromisso vai além de oferecer uma nutrição adequada, promove informação para ampliar o diagnóstico precoce e tornar a jornada mais leve para as famílias.

Neste ano, a Associação Brasileira de Alergia e Imunologia (ASBAI), a Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) e a Danone, promovem uma iniciativa de 40 dias de conscientização sobre a APLV. Esta, iniciou-se na Semana Nacional de Conscientização da Alergia Alimentar, de 13 a 17 de maio, e se estenderá até a Semana Mundial da Alergia, de 23 a 29 de junho.

Durante esse período, serão divulgados conteúdos educativos para pais e de atualização científica para profissionais da saúde. Além disso, foi criada uma landing page para oferecer um ambiente específico com conteúdo gratuito para download, onde é possível encontrar mais detalhes sobre a Semana Nacional de Conscientização da Alergia Alimentar, informações importantes sobre a APLV, depoimentos e um e-book gratuito para pais com o tema "O que você precisa saber sobre APLV e Alergias Alimentares".

“Entregar uma nutrição adequada e conscientizar sobre ser possível manter a qualidade de vida durante o enfrentamento da alergia à proteína do leite de vaca e de outras condições clínicas é um compromisso da Danone há mais de 100 anos. Nossa divisão de nutrição especializada, a Danone Nutricia, tem uma longa história de pioneirismo, pesquisa e desenvolvimento de soluções nutricionais voltadas a quem tem APLV. Com muita informação e uma ampla gama de produtos e serviços, queremos transformar vidas por meio da nutrição”, explica a nutricionista Jady Vidal, gerente médica da Danone.


Junho Laranja: cirurgião alerta sobre os riscos de queimaduras e como tratá-las

Grande parte dos acidentes acontecem dentro de casa. Ocorrências também são mais recorrentes durante as festas juninas

 

Os acidentes com queimaduras costumam ocorrer em diversos contextos, a começar por situações rotineiras como cozinhar, acender churrasqueira e passar roupa. Com a chegada de junho, mês marcado pelos tradicionais festejos de Santo Antônio, São João e São Pedro, cresce ainda mais a preocupação diante dos episódios gerados pela utilização de fogos de artifício e fogueiras.

Estima-se que no Brasil, todos os anos, cerca de um milhão de pessoas são vítimas de queimaduras. De acordo com os dados do Ministério da Saúde, 77% dos casos acontecem em ambientes domésticos – sendo crianças e idosos os mais vulneráveis. As hospitalizações também são frequentes, com registro de 150 mil internações anuais causadas por lesões capazes de afetar a pele, músculos, tendões e ossos.  

Esses números revelam a importância da campanha que visa trazer à tona os riscos e prevenir ocorrências, que geralmente são motivadas pelo contato com agentes inflamáveis (álcool, gasolina, etanol, querosene, diesel) e líquidos quentes, choques elétricos e fogo. No que diz respeito à última causa citada, o cirurgião plástico do Hospital Mater Dei Premium Goiânia, Sylverson Rassi, sugere impedir que as crianças frequentem a cozinha sozinhas ou nos horários de preparo de comidas, sejam em fornos ou fogões. “Outra medida auxiliar é que se busque utilizar mais frequentemente as chamas mais distantes da frente do fogão, que são menos acessíveis, deixando sempre os cabos das panelas virados para o fundo, ficando longe do alcance das mãos das crianças”, orienta. 

Outro vilão no que diz respeito às queimaduras é o álcool líquido, pois além de inflamável, sua chama é comumente quase imperceptível, fazendo com que o contato com esse líquido incandescente cause diferentes graus de lesão térmica. Para prevenir esse tipo de queimadura, deve-se restringir o acesso ao álcool líquido, principalmente por crianças, buscando-se utilizar produtos mais adequados para o acendimento de churrasqueiras e fogueiras.

 
Tratamentos iniciais e especializados

Em lesões cutâneas causadas por agentes externos, como a combustão de pólvora dos fogos de artifícios, o médico explica que o trauma pode ser superficial ou profundo. A depender do tipo, ele orienta lavar o local com água corrente fria, sem jatos fortes, e cobrir com um curativo ou pano limpo. “O tratamento das queimaduras é determinado pelo grau de lesão térmica produzida, que depende do tempo de contato com o fogo ou chama, superfície quente ou líquido superaquecido, mas o ideal é procurar resfriar a área imediatamente, evitando assim o aumento da extensão do dano térmico”, adverte.

Assim como as queimaduras de terceiro grau, que afetam todas as camadas da pele e possuem aspecto esbranquiçado, as que resultam de choques elétricos também demandam a ida imediata ao hospital; isso porque elas envolvem fraturas ou retração de membros, amputações associadas e até a carbonização de diferentes partes do corpo. “Existem também as queimaduras elétricas e as de vias aéreas, que podem ser mais complexas e fatais. Mais uma vez, prevenir, usando materiais isolantes e equipamentos de proteção individual, é sempre o melhor remédio capaz de evitar sequelas, que podem ser altamente estigmatizantes e de tratamento extremamente complexo”, diz o cirurgião.  

Independentemente da localização, extensão, profundidade e causas, caso necessite de socorro, o indivíduo deve procurar um serviço de saúde. Na Rede Mater Dei de Saúde, além da estrutura, a equipe está preparada para atender casos de variada complexidade. “Estamos disponíveis para oferecer agilidade e excelência, tanto no Pronto Atendimento quanto nas intervenções cirúrgicas”, conclui Sylverson.

 

Como a tensão diária afeta sua mandíbula

 

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Entenda os efeitos do estresse no desenvolvimento do bruxismo e dos DTMs, e conheça estratégias para aliviar a dor e melhorar sua saúde bucal


Nos últimos anos, diversos estudos têm investigado a relação entre estresse e problemas de saúde, revelando que o impacto do estresse vai além do emocional, afetando também a saúde física. De acordo com dados da Organização Mundial da Saúde (OMS), aproximadamente 30% da população mundial sofre de dores faciais relacionadas ao estresse, com uma prevalência significativa de distúrbios temporomandibulares (DTMs). Esses distúrbios são caracterizados por dores e dificuldades ao movimentar a mandíbula, comprometendo atividades cotidianas como falar, mastigar e bocejar.
 

A articulação temporomandibular é uma das mais complexas do corpo humano, responsável por grande parte dos movimentos da mandíbula. Qualquer disfunção nessa região pode resultar em sintomas como dores de cabeça, zumbido no ouvido e dificuldades para abrir ou fechar a boca. O estresse crônico afeta diretamente essa articulação, causando inflamação e danos aos tecidos, intensificando os sintomas dolorosos. 

O estresse é uma resposta natural do corpo a situações desafiadoras, mas quando se torna crônico, pode desencadear uma série de reações adversas no organismo. “Um dos sintomas da dor orofacial é a dor nos músculos da mastigação ou na articulação da mandíbula que pode ser desencadeada ou agravada por fatores psicológicos, como estresse e ansiedade. Atualmente, o estresse tem levado ao paciente a apertar e ranger os dentes, o que na odontologia chamamos de bruxismo”, destaca Bruno Vidigal, professor de odontologia na Newton Paiva. 

“Para um correto diagnóstico é imprescindível uma consulta com especialista, realizando uma anamnese detalhada do paciente e identificando hábitos prejudiciais que possam ser fatores causais ou perpetuantes da DTM. Exames clínicos de toda a região orofacial, além de exames de imagem como tomografia computadorizada e ressonância da articulação temporomandibular (ATM), polissonografia, entre outros”, ressalta o especialista. A abordagem para tratar dores associadas ao estresse e à movimentação da boca deve ser multidisciplinar. 

O tratamento pode incluir técnicas de relaxamento, terapia cognitivo-comportamental (TCC), fisioterapia e, em alguns casos, intervenções odontológicas específicas. A TCC, por exemplo, ajuda os pacientes a gerenciarem o estresse e modificar hábitos que contribuem para a tensão muscular e o bruxismo. A fisioterapia, por sua vez, pode incluir exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos da face e do pescoço. Além das terapias, mudanças no estilo de vida também são fundamentais para o alívio dos sintomas. Práticas como meditação, exercícios físicos regulares e uma alimentação balanceada contribuem para a redução do estresse. 

Para evitar os distúrbios temporomandibulares, o professor Bruno Vidigal oferece algumas dicas:

 

1. Gerenciamento do Estresse: Pratique técnicas de relaxamento como meditação, ioga ou respiração profunda para ajudar a reduzir o estresse diário.

2. Exercícios Regulares: A atividade física regular ajuda a liberar endorfinas, que são hormônios naturais do bem-estar, contribuindo para a redução do estresse.

3. Boa Postura: Mantenha uma postura correta, especialmente ao usar o computador ou ao assistir televisão, para evitar tensão adicional na mandíbula.

4. Evite Mastigar Goma: Mastigar goma pode aumentar a tensão nos músculos da mandíbula.

5. Técnicas de Alongamento: Faça exercícios de alongamento e fortalecimento para os músculos da mandíbula e do pescoço.

6. Alimentação Balanceada: Mantenha uma dieta equilibrada e evite alimentos que exijam muita mastigação, especialmente se você já estiver sentindo dor.

7. Evite Apertar os Dentes: Tente se conscientizar de momentos em que você pode estar apertando ou rangendo os dentes, e faça pausas para relaxar a mandíbula.

8. Rotinas de Sono: Mantenha uma rotina de sono regular e adequada, pois a falta de sono pode aumentar os níveis de estresse.

 

A relação entre estresse e dores ao movimentar a boca é complexa e multifacetada. “Compreender essa conexão é essencial para o desenvolvimento de estratégias eficazes de tratamento e prevenção”, finaliza Bruno. Ao abordar tanto os fatores físicos quanto emocionais, é possível melhorar a qualidade de vida dos pacientes, aliviando as dores e restaurando a funcionalidade da articulação temporomandibular.

 

Centro Universitário Newton Paiva


SAÚDE VASCULAR: VEJA EXERCÍCIOS SIMPLES PARA QUEM TEM VARIZES

Cerca de 38% da população adulta brasileira sofre com varizes. Médica vascular e fisioterapeuta destacam exercícios para melhorar a circulação das pernas e explicam porque eles devem ser priorizados.

 

Veias dilatadas, tortuosas, que geralmente afetam as pernas e os pés: Essas são as varizes e para algumas pessoas são apenas uma preocupação estética, mas para outras, podem causar dor, desconforto e problemas circulatórios. De acordo com o levantamento da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV), esse problema afeta cerca de 38% da população adulta brasileira, e em sua maioria, mulheres. 

A médica vascular e também membro da SBACV, Carol Mardegan, explica o que causa varizes: “As varizes são frequentemente causadas por uma combinação de fatores. A predisposição genética, fraqueza nas paredes das veias, problemas de válvulas venosas e fatores de estilo de vida, como sedentarismo e obesidade podem contribuir para o desenvolvimento de varizes. Além disso, a idade avançada e a gravidez também podem aumentar o risco”, resume a médica. 

E embora seja uma condição bastante reconhecida, Mardegan ressalta que há muitas incertezas em torno desse assunto. “Com frequência, os pacientes me perguntam se cruzar as pernas ou usar salto alto realmente podem causar varizes, ou se remédios caseiros têm algum benefício real. Na verdade, as varizes são uma queixa comum, com várias formas de alívio disponíveis, sendo os exercícios fisioterapêuticos uma dessas opções”, esclarece a médica.

 

Na prática, o que posso fazer para mitigar os sintomas das varizes? 

Conversamos com o Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, que explica como práticas simples podem fortalecer a musculatura das pernas e melhorar a circulação: “Esses exercícios podem ser feitos diariamente, pois não exigem grande demanda física. Além disso, um bom alongamento pode auxiliar na flexibilidade e bem-estar”, pontua. 

“Exercícios que trabalham a musculatura do membro inferior são fundamentais. A flacidez muscular pode dificultar o retorno venoso, então fortalecer essa região é crucial”, diz Sampaio. Ele sugere começar com movimentos básicos que podem ser feitos em qualquer lugar, seja em um colchonete, cama ou até no sofá. “O objetivo é mobilizar a articulação do tornozelo e trabalhar a musculatura da perna de forma simples”, completa.

 

  • Mobilização do tornozelo (Sem carga)

Como fazer:

  • Sente-se em uma cadeira ou deite-se em um colchonete;
  • Puxe o pé para cima (flexão dorsal) e depois empurre para baixo (flexão plantar).
     

Para aumentar a dificuldade, Sampaio recomenda o uso de uma faixa elástica. “Ao adicionar resistência, o exercício se torna mais eficaz porque estamos exigindo mais da musculatura. Isso pode ser feito deitado, sentado ou em pé, dependendo do conforto e da necessidade de cada pessoa”.
 

  • Mobilização do tornozelo com faixa elástica

Como fazer:

  • Sente-se com as pernas estendidas;
  • Enrole uma faixa elástica ao redor do pé e segure as extremidades;
  • Puxe o pé para cima e para baixo, adicionando resistência.
     

Outro exercício eficaz é apoiar o elástico e puxar o tornozelo para cima, alternando o movimento com as pernas, estes movimentos ajudam a melhorar a coordenação motora, além de trabalhar os músculos e veias da área do tornozelo. “Podemos adicionar dificuldade para desafiar a musculatura, mas sempre respeitando o condicionamento físico de cada um. Repetição e consistência são fundamentais para ver resultados”, ressalta o fisioterapeuta.

 

  • Exercícios de tornozelo com apoio

Como Fazer:

  • Sente-se e use a outra perna como apoio;
  • Afaste uma perna e mova o tornozelo para cima e para baixo, mantendo a outra perna estática. 

“Geralmente quem sofre com varizes sente muita pressão nas pernas e sensação de peso excessivo, para aqueles que querem, aos poucos, se livrar dessa sensação, existe um exercício também”, diz Bernardo.

 

  • Elevação dos pés (Em pé)

Como fazer:

  • Fique em pé, com ou sem apoio na parede;
  • Levante os calcanhares, ficando na ponta dos pés e depois abaixe-os. 

A caminhada é outra atividade recomendada por Sampaio e por Mardegan. “Caminhar, nadar, andar de bicicleta, ou mesmo fazer musculação e pilates são ótimas formas de melhorar a circulação. O importante é encontrar uma atividade que você goste e que se encaixe na sua rotina”, apontam os especialistas. 

Por fim, o especialista destaca a importância de um bom condicionamento cardiovascular. “Atividades aeróbicas beneficiam não só a saúde vascular, mas todo o sistema músculo-esquelético. Entender como o corpo se adapta às atividades é essencial para uma prática segura e eficaz,” conclui Bernardo. 



Carol Mardegan - Graduada em medicina pela Universidade de Taubaté, com residência médica em Cirurgia Vascular pela Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP), especialização Fellowship em Cirurgia Endovascular. Carol Mardegan é membro da Sociedade Brasileira de Angiologia e de Cirurgia Vascular (SBACV) e tem como foco a Cirurgia Endovascular buscando sempre os melhores resultados através das modernas técnicas minimamente invasivas.


Bernardo Sampaio - Fisioterapeuta pela PUC Campinas, possui especialização e aprimoramento pela Santa Casa de São Paulo e é mestrando em Ciências da Saúde pela mesma instituição. Atua como professor universitário em cursos de pós-graduação na área de fisioterapia músculo esquelética e é Diretor Clínico do Centro Especializado em Movimento (CEM), ITC Vertebral e Instituto Trata, de Guarulhos.


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