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sexta-feira, 21 de junho de 2024

SBGG destaca medidas para prevenir que pessoas idosas sejam vítimas de quedas

No Dia Mundial de Prevenção de Quedas, a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG) reitera que as medidas preventivas contra quedas devem estar na rotina das famílias.
 

O Dia Mundial de Prevenção de Quedas, celebrado no dia 24 de junho, possui como objetivo conscientizar a população sobre a importância de medidas para prevenir quedas, que podem ter consequências graves, especialmente para pessoas idosas. De acordo com o Instituto Nacional de Traumatologia e Ortopedia, a estimativa entre os idosos com 80 anos ou mais, é que 40% sofram quedas todos os anos. 

Além disso, de acordo com a Organização Mundial de Saúde (OMS), anualmente, cerca de um milhão de idosos no mundo fraturam o fêmur, sendo 600 mil somente no Brasil. E 90% destes casos são causados por quedas. 

Segundo a fisioterapeuta, Caroline Saladini, especialista em gerontologia e membro da diretoria da SBGG, as quedas nas pessoas idosas podem ser comum, mas não é normal e as pessoas idosas mais ativas, muitas vezes se colocam em situações de risco, diferente das pessoas idosas que já apresentam comprometimento da mobilidade e, acabam ficando mais suscetíveis a ocorrência de queda em situações do dia a dia, por exemplo ao usar o banheiro. Além disso, ela comenta os principais motivos, pelo qual as quedas ocorrem: “Alterações próprias do indivíduo - como condições de saúde não controladas, fraqueza muscular, alterações de equilíbrio, diminuição da acuidade visual ou auditiva, queixa de dor; alterações ambientais, como superfície escorregadia ou irregular, pouca luminosidade, objetos soltos pela casa, móveis baixos e alterações comportamentais - quando a pessoa se coloca em risco, como andar de meias, usar escadas sem apoio no corrimão ou subir em bancos”.
 

Idade mínima? 

Caroline ressalta que não há uma idade “certa” para iniciar a prevenção contra estas quedas. No entanto, reforça que a pessoa idosa ou a família devem estar atentos a “falta de firmeza nas pernas”, “insegurança para andar”, “medo de cair”, “necessidade de apoiar nas pessoas ou em coisas”, além de comorbidades que muitas vezes fazem parte do envelhecimento e aumentam as chances da pessoa idosa cair, como por exemplo, osteoartrite, sarcopenia, alterações cognitivas, entre outras. “Melhorar a iluminação e deixar o ambiente livre são boas medidas, assim como evitar deixar objetos, fios e tapetes soltos pela casa. Também é válido fazer ajustes para facilitar a mobilidade, tal como elevar a altura do vaso sanitário e do sofá, e colocar uma barra de apoio no banheiro”, destaca a fisioterapeuta. 

Por fim, a especialista menciona os cuidados que se deve ter, ao longo da vida, para se prevenir contra as quedas: “além de ter uma vida mais ativa, a recomendação para prevenção de queda é a avaliação da pessoa idosa, contemplando todos os possíveis fatores de risco que a pessoa está exposta e quais deles são potencialmente modificáveis. A partir disso se propõe ajustes ambientais, revisões medicamentosas, acompanhamento clínico e treino de equilíbrio intenso e desafiador, sob a supervisão de um profissional especializado”.

 

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG

 

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