Pesquisar no Blog

terça-feira, 14 de maio de 2024

Confira quais são os sinais indicam que é hora de começar a usar óculos

Cansaço nos olhos, embaçamento da vista e dor de cabeça estão entre os sintomas; médico da área de Oftalmologia explica as principais condições em todas as fases da vida

 

No mundo, cerca de 2,2 bilhões de pessoas apresentam algum problema de visão, sendo que mais da metade desses problemas podem ser corrigidos ou até mesmo evitados. Os dados, da Organização Mundial da Saúde (OMS), chamam a atenção para um dos mais complexos e eficientes sistemas do corpo humano – a visão – responsável por 80% da informação que nosso cérebro recebe. 

Chega o fim do dia e sua vista parece embaçada. As letras no celular estão cada vez menores e, para contornar o problema, você estica o braço para conseguir ler. Diante da placa, você aperta os olhos para tentar decifrar o que está escrito. Você se identifica com algumas dessas situações? Se sim, é hora de procurar um oftalmologista e, quem sabe, começar a usar óculos de grau, assim como mais de 50 milhões de brasileiros, de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). 

Segundo o médico da área de Oftalmologia do AmorSaúde, Dr. Heitor Piccinini Neto, há diversos sinais que indicam a necessidade do uso de óculos com lentes corretivas. “Além da dificuldade visual, entre as queixas mais comuns estão sensação de dor de cabeça, pesar de cima dos olhos, embaçamento visual no final do dia, dores de cabeça, dependendo do grau, enjoo, mal-estar, dificuldade de profundidade e esbarrar em objetos”, cita o profissional da maior rede de clínica médico-odontológicas do Brasil. 

Caso o problema apareça no início da vida, quando a criança ainda não consegue explicar, há indicativos que servem de alerta para pais e cuidadores, como esfregar ou coçar os olhos com frequência ou então se aproximar demais dos objetos para conseguir enxergá-los. “Crianças pequenas, de até dois anos, podem desenvolver estrabismo quando o grau é muito alto. Nesse caso, é importante fazer uma avaliação de fundo de olho”, aconselha o médico.

 

Condições que levam as pessoas a usarem óculos 

Conforme o Dr. Heitor, é a necessidade que leva as pessoas a usarem óculos de grau, dispositivo utilizado para corrigir alguns problemas oftalmológicos. Ele cita algumas dessas condições. 

·         A hipermetropia é a dificuldade em ver objetos próximos com clareza. “O foco está num ponto virtual atrás da retina e a pessoa vê a imagem muito pequena, por isso precisa de óculos de grau com lente positiva para aumentar essa imagem”, explica.

·         A miopia é o inverso. “Uma esfericidade corneira grande faz com que a imagem se forme num foco antes da retina, fazendo com que a pessoa tenha dificuldade para longe”, diferencia o profissional.

·         O astigmatismo embaça a imagem tanto de longe quanto de perto. “Vários focos são formados no fundo do olho, em vez de apenas um. A correção é feita com uma lente cilíndrica, que melhora o foco e, assim, a imagem”, fala.

·         A presbiopia, também chamada popularmente de “vista cansada”, é a dificuldade de enxergar de perto e ocorre quando a musculatura do olho perde a força e não consegue agir da maneira correta. “O músculo não dá mais conta e a pessoa precisa de uma ‘bengala’, ou seja, de um auxílio, que são as lentes corretivas. Para quem já tem miopia, uma indicação são os óculos multifocais”, diz Heitor. 

Há também uma outra condição que não costuma estar relacionada à necessidade de uso de lentes corretivas. É o olho seco, situação bastante desconfortável que causa irritação e sensação de areia nos olhos. De acordo com o médico do AmorSaúde, o olho seco pode ser causado por diversos fatores, que vão desde o esforço que a pessoa faz com o olho até condições adversas de saúde, como alterações de tireóide, que podem inflamar a musculatura e dificultar o ato de piscar, mesma condição que pode ser encontrada em paralisias faciais. Nestes casos, o olho seco é induzido.

 

“Tem vários tipos de olho seco, dependendo da camada da lágrima que está sendo afetada. Há exames que detectam o problema mostrando onde está a alteração. O tratamento geralmente é feito à base de colírios, mas alguns procedimentos podem contribuir para a melhora, como a luz pulsada”, diz o Dr. Heitor.

 

O médico explica ainda que “forçar a visão” não piora o grau do paciente, seja em miopia ou hipermetropia. “Existe uma predisposição genética a desenvolver o grau, mas isso não está relacionado ao esforço dos olhos. Na verdade, quanto mais óculos a gente usa, mais dependente dele a gente fica. Por isso, se a gente encontra alguma coisinha em exames de rotina e a pessoa não tem queixa, não costuma ter a prescrição do grau ou, quando tem, é com algum desconto sem ser o grau total”, explica.

 

Problemas na visão de acordo com cada fase da vida

 

É importante realizar exames oftalmológicos regulares em todas as idades para detectar e tratar precocemente qualquer problema ocular, sendo que há condições relacionadas a cada fase da vida.

 

Na infância, um dos problemas fisiológicos que pode surgir é o estrabismo. “É muito incomum crianças com catarata e glaucoma, mas, quando tem, é mais agressivo. É preciso tomar muito cuidado com as telas de perto, que podem prejudicar o olho da criança e contribuir para o desenvolvimento de uma miopia bem agressiva”, aconselha.

 

Por ser a fase do desenvolvimento visual, é muito importante detectar a necessidade ou não do uso de lentes corretivas. “Se a pessoa não desenvolve a visão nessa fase, fica com o olho preguiçoso, aquele olho que não aprendeu a enxergar. Com isso, para o resto da vida, a pessoa tem a visão prejudicada, não atingindo a máxima capacidade, podendo, inclusive, ser vetada de concursos públicos e tudo mais”, alerta.

 

Na média idade, sobretudo a partir dos 40 anos, surge a dificuldade de enxergar de perto. “Nesta fase, seria mais óculos para descanso, para uma necessidade visual, e também investigar suspeitas de ceratocone e outras condições”, fala, chamando atenção para outros aspectos. “Tenham cuidado com as extensões de cílios e com as maquiagens, e evitem coçar os olhos”,.

 

Para as pessoas 60+, há outras condições típicas, como catarata e outras degenerações macular relacionadas à idade. “Nesta fase é mais comum de ser localizado glaucoma, por exemplo. No caso da catarata, o indicado é a cirurgia facorrefrativa, que substitui o cristalino por uma lente com foco de longe, média distância e perto. Essa cirurgia pode, inclusive, ser feita antes do aparecimento da catarata, por volta dos 55 ou 60 anos”, elucida o profissional. 

 

Detectado o problema e a necessidade do uso de óculos, seu uso é imperativo. “Como a pessoa vai trabalhar sem enxergar? Por exemplo, como vai ser motorista sem ver direito? Problemas de visão, se não tratados, trazem muitos problemas para o dia a dia, como dores de cabeça, afastamento do trabalho e, inclusive, desconforto nas costas, porque quem usa computador chega mais perto da tela, por exemplo”, diz o Dr.Heitor.

 

A importância dos exames

 

Conforme o profissional, a base do exame oftalmológico vai determinar a necessidade ou não de óculos ou não. “O exame oftalmológico completo detecta a necessidade de óculos. Analisa-se o fundo de olho, a parte anterior, a córnea, com dilatação e sem. Por isso é importante a avaliação de rotina anual. Quando se trata de criança com um grau mais elevado, o costume é avaliar a cada seis meses”,explica o Dr. Heitor.

 

E lembre-se: somente o médico oftalmologista é habilitado para prescrever o uso de óculos de grau. Por isso, nada de comprar o item em banquinhas por conta própria, pois o grau pode não ser o adequado para você.


Os perigos dos transtornos alimentares na vida de jovens

Luciana Mela Umeda, endocrinologista e professora do curso de Medicina da UNICID, explica como as condições afetam a juventude atualmente

 

Bulimia nervosa ou anorexia nervosa são problemas sérios da modernidade: atualmente, no mundo, estima-se que mais de 70 milhões de pessoas vivam com algum transtorno alimentar, incluindo a compulsão alimentar, entre outros. E uma das razões para isso é a imposição social de padrões de beleza mais valorizados e almejados, como a extrema magreza. 

Segundo uma pesquisa brasileira publicada na revista Environmental Research and Public Health, a anorexia nervosa é mais prevalente em mulheres, atinge 1% da população, e a bulimia, também com maior incidência nesse público, atinge 2,5%. Dados de um estudo global publicado na revista Jama Pediatrics, um em cada cinco jovens com idade entre 6 e 18 anos têm transtornos alimentares. 

Luciana Mela Umeda, endocrinologista e professora do curso de Medicina da Universidade Cidade de S. Paulo – UNICID, lembra que os transtornos alimentares decorrem de atitudes perturbadoras em relação ao peso, à forma corporal e quanto a alimentação. Entre os mais perigosos estão a anorexia e a bulimia. 

Nas últimas cinco décadas, diz Luciana, foi possível notar um aumento progressivo de casos que afetam a saúde física e perturbam o funcionamento psicossocial das pessoas. 

“Os prejuízos alimentares são uma doença psiquiátrica. Geralmente se iniciam na tenra idade, entre infância e adolescência, sendo mais prevalente no sexo feminino. Além disso, sabemos que aspectos psicológicos, familiares, genéticos e socioculturais também são importantes nessas patologias”, explica Umeda. 


Anorexia 

A anorexia nervosa é um transtorno alimentar mais grave, caracterizada por um medo intenso de ganhar peso e provocada por uma distorção da imagem corporal. Geralmente, pacientes com esse distúrbio se enxergam gordos, mesmo estando extremamente magros, o que motiva a restrição alimentar severa e comportamentos purgativos para perda de peso, por exemplo: atividade física excessiva, uso de diuréticos, remédios para emagrecer e jejuns prolongados. 

“Quando não tratada a anorexia pode causar problemas na esfera cardíaca, gastrointestinal, ausência de ciclos menstruais, infertilidade, desnutrição e hipotermia, muitas vezes podendo levar a morte.” 


Bulimia 

A bulimia nervosa é caracterizada por episódios recorrentes de compulsão alimentar, ou seja, comer grandes quantidades de comida em um intervalo pequeno de tempo, com a sensação de perda de controle, acompanhados de comportamentos compensatórios para prevenir o ganho de peso. 

O comportamento compensatório mais comum é o vômito autoinduzido. Contudo, também são tomados medicamentos, feitos jejuns ou exercícios extremos. Esses comportamentos são motivados por uma autoavaliação negativa relacionada ao peso, formato corporal ou aparência física. Na bulimia, o peso corporal pode estar normal ou elevado. 

“Quem tem a doença pode apresentar alterações do humor, desidratação e alterações gastrointestinais pelo vômito excessivo, inflamação crônica na garganta, refluxo gastroesofágico, cárie e sensibilidade nos dentes. Os episódios de compulsão alimentar podem ser desencadeados por problemas pessoais, sentimentos relacionados com o peso, falta de controle, sentimento de culpa e humor depressivo”, comenta a professora. 

Segundo a endocrinologista, o tratamento para ambos os distúrbios é com psicoterapia, a partir da terapia cognitivo comportamental, aliado a terapia nutricional de suporte. Além disso, é possível haver uma prescrição medicamentosa feita por psiquiatra para melhora das patologias.  



Universidade Cidade de São Paulo – Unicid
www.unicid.edu.br


Os danos, as vezes irreparáveis, do carvão ativado

Trumzz
Moda entre os influenciadores digitais, o carvão ativado para clarear os dentes, pode causar até a perda da vitalidade dental


A utilização constante do carvão ativado, além de não possuir eficácia comprovada,  pode causar prejuízos à superfície dentária. Segundo a Dra. Roberta Ferreira L. da Silva, dentista da rede de clínicas Sabalk, isso ocorre porque o ingrediente conta com substâncias extremamente abrasivas que, ao longo do tempo, podem desgastar o esmalte dentário, gerar recuo das gengivas e manchar dentes que já estão restaurados: “Isso acontece porque o carvão ativado é uma substância extremamente abrasiva, sendo assim, quando utilizada dessa forma entra em contato com a camada mais externa do dente, ele a desgasta, removendo detritos e deixando o dente mais claro, entretanto, nesse processo ocorre a deterioração do dente, o deixando mais suscetível a dores, sensibilidade podendo até causar perda da vitalidade dental”.

Para a Dra. Sabrina Balkanyi, CEO da Sabalk, a utilização do produto pode acarretar problemas sem volta: “O pior de tudo isso é que todas esses prejuízos são irreversíveis e, o que era apenas uma questão estética se torna algo muito maior, podendo inclusive, levar a necessidade de uma intervenção como tratamento de canal”, alerta a Dra. Sabrina: “Para que isso não ocorra, a melhor opção para o clareamento dental é sempre procurar um dentista que saberá como realizar o procedimento sem causar danos aos dentes. É possível até mesmo que seja indicado um procedimento caseiro, mas realizado com substâncias químicas prescritas e devidas.”

Quais os principais danos a estrutura dental ao utilizar carvão para clarear os dentes?

  1. Esmalte dental desgastado
  2. Exposição da raiz
  3. Aumento de sensibilidade e dor

 



Sabalk

Clínicas:
UNIDADE SABALK COMENDADOR SANTANA
Endereço: Av. Comendador Santanna, 518/548 - Capão Redondo - Sao Paulo/SP - CEP: 05866-000
Tel: 11-5873-2961/ WhatsApp 11-947008436
RT: Drª VCSCRORT 118.558
CROCL 031018
Instagram: @sabalkcomendador
Site: www.sabalkclinic.com.br


UNIDADE SABALK CAPÃO REDONDO
Endereço: ESTRADA DE ITAPECERICA, 3864 - VILA PREL - CEP 05835-004 - SAO PAULO, SÃO PAULO
Tel: 11 5819.6002/ WhatsApp 11 94792.0172
RT: Drª RFLS CRORT 117.552
CROCL 031017
Instagram: @sabalkcapao
Site: www.sabalkclinic.com.br


UNIDADE SABALK CIDADE DUTRA
Rua Padre Jose Garzotti 216 - Cidade Dutra - CEP 04806-000 - São Paulo/ SP
Tel: 11-56693618 - WhatsApp: 11-912366076
RT: Drª SB CRORT 81.130
CROCL 031022
Instagram: @sabalkdutra
Site: www.sabalkclinic.com.br


Desconforto no joelho sem causa aparente? Problema pode estar no quadril, alerta especialista

 

FreePik

Você já sentiu desconforto no joelho sem encontrar a causa? Especialistas alertam que o problema pode estar relacionado ao quadril. Isso porque os nervos que passam pelo local podem entrar em 'curto-circuito' devido à inflamação, afetando músculos e a sensibilidade da pele na região abaixo do quadril. 

Segundo o Ortopedista e Especialista em Quadril, Dr. David Gusmão, a dor irradiada do quadril pode atingir músculos e a pele abaixo do quadril, causando desconforto até mesmo no joelho. “Esse fenômeno, conhecido como dor referida, pode confundir pacientes e profissionais de saúde, levando a diagnósticos equivocados e tratamentos inadequados”, afirma Gusmão.

 

David ressalta a importância de considerar o quadril como uma possível fonte de desconforto. "Muitas vezes, os pacientes relatam dor no joelho, mas após uma avaliação cuidadosa, descobrimos que o problema está no quadril", explica o Dr. Gusmão.

 

Além disso, ele destaca que é fundamental conhecer os sintomas corretamente. Alguns sinais incluem dor na virilha, dificuldade para realizar movimentos como levantar-se de uma cadeira ou subir escadas, e sensação de rigidez no quadril ao caminhar ou após períodos prolongados de inatividade.

 

Ele também compartilha dicas para prevenir e aliviar o desconforto no quadril e joelho. “Manter um peso saudável, praticar exercícios de fortalecimento muscular, como pilates ou fisioterapia, e adotar posturas corretas ao sentar e ao levantar objetos pesados podem ajudar a reduzir o risco de problemas no quadril e no joelho”, acrescenta o ortopedista.

 

É importante ressaltar que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado são fundamentais para evitar complicações e melhorar a qualidade de vida. Se você está enfrentando desconforto no joelho sem uma causa aparente, não hesite em discutir a possibilidade de envolvimento do quadril com seu médico ou ortopedista. Lembre-se sempre de relatar todos os sintomas e seguir as orientações para um tratamento eficaz e uma recuperação completa. 

 

Dr. David Gusmão - Médico pela PUC-RS, carrega no sangue a paixão e a tradição pela medicina e ortopedia. Membro de uma família com profissionais da área, cresceu acompanhando treinamentos. Acompanhou a primeira cirurgia de um paciente quando tinha 11 anos de idade. Após a graduação, fez a residência na Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre e especialização em quadril em Curitiba, na Inglaterra (Oxford e Exeter – no Princess Elizabeth Orthopaedic Centre) e na Itália, (em Bologna – no Instituto Rizzoli). Dr. Gusmão também cursou parte do período acadêmico nos EUA, no Jackson Memorial Hospital e no Dorctor’s Hospital em Miami. Foi um dos primeiros brasileiros a fazer o treinamento em artroscopia de quadril e começar esse procedimento no país imediatamente. Hoje é referência no assunto, e possui o maior canal do tema onde orienta médicos e ajuda milhares de pessoas a compreenderem mais sobre as doenças e tratamentos disponíveis.


Estudo mapeia 13 transtornos mentais relacionados ao uso abusivo da tecnologia

Campanha #cancele o estigma, não as pessoas tem como objetivo conscientizar sobre os cibercomportamentos


Com o apoio do Laboratório Cristália, um grupo de psiquiatras liderado pela Dra. Carmita Abdo, psiquiatra e professora da USP, lança o estudo “O impacto da Tecnologia na Saúde Mental”, que mapeou 13 transtornos mentais ocasionados pelo uso abusivo da tecnologia. O estudo faz parte da campanha #cancele o estigma, não as pessoas, criada há três anos, logo após a pandemia, para abordar de forma clara para o grande público temas críticos relacionados à saúde mental, buscando a conscientização e lutando contra o preconceito.

De acordo com dados levantados, o Brasil já ocupa a 2ª posição mundial em tempo de tela do mundo, com cerca de 56% do tempo gasto em atividades cibernéticas, como utilização de redes sociais, buscadores ou apenas trabalho em frente ao computador. “Torna-se urgente prestar atenção nos novos comportamentos gerados pelo uso abusivo da tecnologia, pois há cada vez mais pessoas em um ciclo vicioso que intensifica transtornos já bem conhecidos, como a depressão, a ansiedade e a compulsão”, comenta a Dra. Carmita Abdo.

De acordo com levantamento da Eletronics HUB, website especializado em informações sobre tecnologia, das nove horas por dia que os brasileiros gastam em frente às telas, quatro são destinadas a navegar em plataformas de mídias sociais como Instagram e Facebook. O vício em redes sociais já produziu cibercomportamentos como o FOMO (Fear of Missing Out), que pode ser traduzido como o medo de não conseguir acompanhar as atualizações. Outro exemplo é a Depressão do Facebook, causada por interações sociais (ou a falta delas) por meio das redes. “Nunca buscamos tanta felicidade e nunca produzimos tanta tristeza. É quase uma pandemia silenciosa”, ressalta a Dra. Carmita.

Milton Prado, diretor comercial de Varejo do Laboratório Cristália, explica que a empresa decidiu apoiar a campanha como parte de suas ações em prol da saúde mental. “Cancelar o estigma em torno dos transtornos mentais é vital para promover o bem-estar, pois o estigma pode desencorajar as pessoas de buscar ajuda, levando ao agravamento dos sintomas e ao sofrimento desnecessário. Além disso, é importante para garantir o acesso adequado aos tratamentos necessários, pois o estigma pode impedir as pessoas de acessarem recursos e serviços de saúde mental, resultando até mesmo em consequências graves, como o suicídio”, ele destaca.

Conheça os 13 comportamentos mapeados pelo estudo “O impacto da Tecnologia na Saúde Mental” e participe da campanha de conscientização #cancele o estigma, não as pessoas:

  1. GAMING DISORDER: condição reconhecida pela Organização Mundial da Saúde (OMS) que afeta indivíduos que excedem o uso dos games, sejam estes pelo celular, computador ou videogame.
  2. FOMO (FEAR OF MISSING OUT): medo de não conseguir acompanhar as atualizações.
  3. JOMO (JOY OF MISSING OUT): prazer e contentamento em desconectar-se das redes sociais e atividades online, buscando momentos de paz e tranquilidade.
  4. NOMOFOBIA (NO MOBILE FOBIA): refere-se ao medo extremo ou ansiedade de ficar sem o celular ou estar desconectado da tecnologia.
  5. SELFITIS: refere-se à obsessão de tirar selfies constantemente e compartilhá-las nas redes sociais, sendo considerado um comportamento compulsivo.
  6. PHUBBING: é a prática de ignorar a companhia de outras pessoas em favor do uso do celular, prejudicando a interação social presencial.
  7. VÍCIO EM TECNOLOGIA OU DEPENDÊNCIA DIGITAL: caracteriza-se pelo uso excessivo e compulsivo de dispositivos eletrônicos e tecnologia, afetando negativamente a vida diária e a saúde mental.
  8. SÍNDROME DO TEXTO FANTASMA: refere-se à angústia de não receber resposta após enviar uma mensagem de texto ou ser ignorado, gerando ansiedade e insegurança nas relações virtuais.
  9. CYBERCHONDRIA: é a tendência de pesquisar sintomas de doenças na internet, levando a uma interpretação exagerada e ansiosa dos resultados.
  10. FADIGA DE DECISÃO DIGITAL: descreve o cansaço e a sobrecarga mental causada por ter que tomar constantes decisões relacionadas ao uso da tecnologia e às interações online.
  11. NÁUSEA DIGITAL: desorientação/vertigem causada pelo excesso de interação com ambientes digitais.
  12. TOQUE FANTASMA: sensação de ouvir/sentir toques ou vibrações de celular quando o mesmo não está presente ou no silencioso.
  13. DEPRESSÃO DO FACEBOOK: depressão causada por interações sociais (ou a falta) através das redes.

Confira a participação da psiquiatra Dra. Carmita Abdo e patrocínio do Laboratório Cristália no canal BippCast, do Brazilian Institute of Practical Pharmacology, sobre transtornos mentais relacionados ao uso abusivo da tecnologia em https://www.youtube.com/watch?v=4myvfqJyJ-Q&list=PLHIl3lC9tZEf7I49dQ7kkZUnegDq83VCi&index=12

 

Laboratório Cristália
www.cristalia.com.br


LONGEVIDADE: SEIS ALONGAMENTOS PARA SE MANTER SAUDÁVEL NA TERCEIRA IDADE

“À medida que a idade avança, exercícios simples tornam-se importantes aliados para que o corpo permaneça flexível, móvel e, acima de tudo, independente”, explica fisioterapeuta.

 

Manter uma vida saudável na terceira idade é crucial para o bem-estar e existem maneiras simples de se manter ativo e ocupado, mesmo em casa ou até mesmo ao ar livre. Combinar exercícios simples com ambientes diferentes pode ser essencial até mesmo para a saúde mental dos idosos, já que, segundo pesquisa recente da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), a prática de exercícios físicos diminuem a incidência de doenças psicológicas, como depressão e ansiedade. 

Além de proporcionar entretenimento e garantir melhoria da saúde física, a prática regular de exercícios pode ajudar a restabelecer o equilíbrio e, consequentemente, prevenir quedas — que, segundo a Sociedade Brasileira de Gerontologia e Geriatria, se tornou a sexta principal causa de mortes em idosos. 

De acordo com Bernardo Sampaio, fisioterapeuta e diretor clínico do ITC Vertebral de Guarulhos, atividades simples, como caminhadas dentro de casa, alongamentos e exercícios de fortalecimento muscular, podem fazer uma grande diferença na saúde e na qualidade de vida dos idosos. “Todo pequeno movimento conta, mas com cuidado. Afinal, os idosos não têm a mesma vitalidade de um jovem e sendo assim, precisam ter uma rotina de exercícios mensuradas e adaptadas às suas condições”, explica. 

Ainda de acordo com o fisioterapeuta treinos de baixa e média intensidade são os mais adequados, tendo em vista que não exigem um tempo de recuperação tão grande. “Além de realizar alongamentos, sentar e levantar em uma cadeira ou subir e descer degraus de escada podem ser atividades bastante benéficas também”, aponta Bernardo. E pensando nisso, o profissional reuniu algumas dicas de alongamento para ajudá-los a se manter em movimento. Confira:
 
‎   ‏‍

Dicas de alongamento:

- Respire fundo e expire lentamente enquanto alonga.

- Mantenha cada alongamento por 30 segundos para dar ao músculo tempo suficiente para relaxar.

- Não salte enquanto estica, pois isso aumenta o risco de lesões.

- Apenas estique até sentir tensão no músculo, nunca a ponto de sentir dor.

- Sempre se aqueça antes de alongar, movendo-se por 5 a 10 minutos, como caminhar.

 

  • Alongamento do pescoço

Manter a mobilidade do pescoço é importante para a postura e atividades como ler ou dirigir. 

  1. Estique o pescoço, trazendo lentamente o queixo em direção ao peito e virando a cabeça de um lado para o outro.
  2. Mantenha cada posição por 15 segundos.

 

  • Alongamento do ombro e do braço

A mobilidade dos ombros é importante à medida que você envelhece para manter a independência em atividades como vestir-se ou tirar itens da prateleira. 

  1. Estique os ombros e os braços segurando uma toalha em uma mão sobre a cabeça e deixando-a cair atrás da cabeça e nas costas.
  2. Pegue a outra extremidade da toalha com a outra mão e puxe-a suavemente até sentir um alongamento.

 

  • Alongamento do peito

A má postura geralmente faz com que os músculos do peito fiquem tensos. O alongamento adequado pode ajudar a alongar esses músculos, ajudando na postura. 

  1. Estique o peito estendendo os dois braços para o lado, com as palmas voltadas para a frente.
  2. Volte com as mãos até sentir um alongamento no peito e na frente dos braços. Se tiver dificuldade em segurar os braços, use uma parede. Coloque a mão na parede e dê um passo à frente até sentir um alongamento suave no peito. Mude para o outro lado. Não exagere.

 

  • Alongamento do tornozelo

A rigidez do tornozelo é frequentemente uma causa do equilíbrio deficiente. Manter a flexibilidade do tornozelo é importante para atividades como caminhar e levantar e descer. 

  1. Estique os tornozelos sentando-se em uma cadeira e lentamente movendo o pé para cima e para baixo e de um lado para o outro.
  2. Mantenha cada posição por 30 segundos e repita com o outro pé.

 

  • Alongamento do quadril

As pessoas da terceira idade - especialmente as mulheres - às vezes têm muita tensão nos quadris. 

  1. Estique os quadris deitado de costas, trazendo um joelho para o lado do corpo.
  2. Descanse o pé contra a perna oposta e empurre suavemente o joelho dobrado até sentir um alongamento.

 

  • Alongamento das costas

Manter a mobilidade da coluna vertebral é importante para uma postura adequada. 

  1. Estique a parte inferior das costas, deitado de costas, joelhos dobrados e pés juntos. Mantenha os pés apoiados no chão.
  2. Mantendo os joelhos juntos, abaixe as pernas para um lado, torcendo o tronco até sentir um alongamento. Segure e repita do outro lado. 

“É importante que os idosos realizem alongamentos pelo menos de duas a três vezes por semana, mas se existir alguma lesão muscular ou articular de cirurgia anterior é melhor contatar o médico ou fisioterapeuta para saber quais alongamentos são melhores para ele”, finaliza.
 
‎   ‏‍

Bernardo Sampaio - Fisioterapeuta pela PUC Campinas, possui especialização e aprimoramento pela Santa Casa de São Paulo e é mestrando em Ciências da Saúde pela mesma instituição. Atua como professor universitário em cursos de pós-graduação na área de fisioterapia músculo esquelética e é Diretor Clínico do Centro Especializado em Movimento (CEM), ITC Vertebral e Instituto Trata, de Guarulhos.


Sol: vilão ou mocinho?

 

Pesquisa revela que a falta de exposição moderada ao sol pode trazer mais prejuízos que benefícios para a saúde

 

Em sua recente viagem para o Brasil, a popstar Madonna não escondeu o descontentamento com o sol da cidade maravilhosa. Incomodada com o astro rei, a rainha do pop usou de todos os artifícios para poder se proteger dos raios solares com a finalidade de preservar a saúde de sua pele.

Será que o sol é de fato um vilão ou também traz benefícios para a saúde? Segundo pesquisa publicada na revista científica Proceedings of the National Academy of Sciences, ficar menos exposto ao sol pode trazer mais prejuízos que benefícios para a saúde. A Dra. Camila Mandes, biomédica esteta, esclarece. " Passar muito tempo sob a luz solar pode ser prejudicial, já que os raios UVA e UVB se transformam em inimigos reais quando a exposição é feita sem cuidado e responsabilidade. Por outro lado, é essencial lembrar que o sol desempenha um papel crucial em nossa vida, oferecendo múltiplos benefícios para a saúde física e mental", explica.

Além de proporcionar momentos de relaxamento e lazer, a exposição solar é saudável e necessária, inclusive para recém-nascidos e bebês. Abaixo, dra. Mendes traz dicas para se beneficiar do sol, sem comprometer a saúde.


Vitamina D: o elixir da saúde óssea e imunológica

Um dos principais benefícios da exposição solar é a síntese de vitamina D pela pele. Essa vitamina desempenha um papel fundamental na saúde óssea, fortalecendo os ossos e prevenindo condições como osteoporose. Além disso, a vitamina D é essencial para o funcionamento adequado do sistema imunológico, ajudando o corpo a combater infecções.


Bem-estar e saúde mental

A exposição à luz solar estimula a produção de serotonina, neurotransmissor responsável pela sensação de felicidade e bem-estar. Assim, dedicar um tempo ao ar livre sob o sol pode ser uma excelente forma de melhorar o humor e diminuir os níveis de estresse e ansiedade.


Melhoria da qualidade do sono

Durante o dia, a incidência do sol possui uma relevância significativa na regulação do ciclo circadiano, contribuindo assim para aprimorar a qualidade do sono. A luz solar natural desempenha um papel importante na sincronização do nosso ritmo biológico, assegurando um descanso noturno mais profundo e restaurador.


Benefícios para a pele

Apesar da importância de proteger a pele contra os danos causados pelos raios ultravioleta, a exposição moderada ao sol pode trazer benefícios à saúde da pele. A luz solar pode contribuir para diminuir inflamações e melhorar algumas condições cutâneas, como acne e psoríase. Adicionalmente, a síntese de vitamina D pela pele pode fortalecer a sua barreira de proteção e diminuir o risco de doenças.


Importância da moderação e proteção

É importante ressaltar que a exposição ao sol deve ser realizada com cuidado e proteção adequada. Evite os momentos de maior intensidade da radiação ultravioleta, que ocorrem entre 10h e 16h, e não deixe de aplicar um bom protetor solar para evitar queimaduras e lesões na pele.


Hidrate-se

Tomar água é vital para a saúde. Após um banho de sol, é recomendado tomar de 1 a 2 copos de água para repor os líquidos e sais perdidos com o suor, por exemplo. 

Portanto, aproveite os benefícios do sol com responsabilidade, incorporando momentos ao ar livre em sua rotina diária. “O sol está disponível lá fora, pronto para contribuir com um adicional de bem-estar e alegria. Um intervalo curto de 15 a 20 minutos é o bastante para trazer benefícios à saúde”, afirmou a dra. Mendes.

 

Dra Camila Mendes
https://www.instagram.com/dracamilamendes_/


Médico sanitarista e professor de Saúde Pública alerta para que autoridades sanitárias do Rio Grande Sul reforcem vacinação contra gripe e COVID, além da assistência suspeita e diagnóstico de leptospirose em população atingida pelas enchentes.

 Para o médico sanitarista e professor de Saúde Público do Centro Universitário São Camilo, Sérgio Zanetta, o maior risco no momento é a desinformação e fakenews. 

 

Além de enfrentar a dor de perder parentes, amigos e seus bens materiais, as vítimas das enchentes no Rio Grande do Sul correm o risco de serem acometidas por doenças causadas por vetores como ratos e mosquitos, além de patologias  infecciosas como hepatite e tétano. O alerta foi feito pelo médico sanitarista e professor de Saúde Pública do Centro Universitário São Camilo, Sérgio Zanetta.

 

Segundo ele, as equipes de Saúde devem estar preparadas para incrementar a vacinação contra gripe e tétano e serem rápidas no diagnóstico da leptospirose, além disso, o professor de Saúde Pública faz um alerta à população para que não se automedique. “As pessoas devem evitar tomar antibióticos por conta própria por terem tido contato com a água. Primeiro, porque o uso sem prescrição médica é ineficaz e possibilita a falsa sensação de segurança”, afirmou. A automedicação com antibiótico e outras medicações pode prejudicar o tratamento da leptospirose, por exemplo.

 

O professor de Saúde Pública  afirmou que os hospitais de campanha precisam oferecer exames para realizar o diagnóstico da leptospirose e outras doenças e ter estrutura de atendimento, de suporte e de cuidados básicos de saúde. “Também é fundamental reforçar nesses locais, medidas de vacinação contra a gripe e cuidado das pessoas”, disse. 


Para Zanetta, o maior desafio no combate às epidemias e doenças recorrentes de calamidades públicas é a desinformação. “Não dá para comandar um sistema de Saúde a partir de curiosos de postando no WhatsApp informações desencontradas. O comando das ações de Saúde Pública deve ser unicamente da autoridade sanitária que tem conhecimento técnico dos profissionais e cientistas aptos a tomar decisões. 


Tecnologia como aliada: Reduzindo o burnout em profissionais de saúde

A saúde mental dos médicos tem preocupado os profissionais do setor e vem sendo discutida com frequência durante os últimos anos. Um estudo realizado pela Universidade Federal de São Carlos (USFCAR), que acompanhou trabalhadores de saúde entre 2021 e 2022, revelou que 86% dos entrevistados sofriam com burnout, enquanto 81% apresentavam níveis elevados de estresse.

Além disso, a Organização Mundial da Saúde (OMS) relatou que, em 2022, aproximadamente um em cada quatro profissionais de saúde apresentou sintomas de ansiedade, depressão e esgotamento, derivados dos desafios diários e crescentes da profissão, como carga de trabalho elevada, pressão emocional, falta de recursos, entre outros.

Neste contexto, torna-se essencial para as instituições de saúde a adoção de estratégias e ferramentas capazes de aliviar a sobrecarga e otimizar o fluxo nos ambientes de trabalho. Diante disto, a tecnologia surge como uma alternativa efetiva para aprimorar as experiências e os sistemas de trabalho destes profissionais, sobretudo as soluções de suporte à decisão clínica, que garantem impactos positivos para a melhoria na qualidade do cuidado ao paciente.


O uso das soluções de suporte à decisão clínica na prática

Segundo levantamento realizado pelo Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios do estado de São Paulo (SINDHOSP), com 228 profissionais de saúde, 54% dos participantes apontaram que o desenvolvimento tecnológico é a tendência que vai proporcionar o maior impacto sobre o setor entre 5 e 10 anos.

Entre os principais agentes desse desenvolvimento estão as soluções de suporte à decisão clínica (SDC), que ao auxiliarem os médicos na tomada de decisões, fornecendo informações baseadas em evidências no ponto de atendimento, promovem maior eficiência, precisão e qualidade aos cuidados prestados ao paciente.

A partir disto, estas ferramentas contam com um alto potencial quando o assunto é burnout entre os profissionais de saúde. Isto porque, além do aprimoramento da qualidade do cuidado, as soluções de suporte à decisão clínica oferecem outros benefícios relacionados à redução de carga de trabalho, aumento da confiança com decisões mais assertivas, personalização do cuidado e consequente redução do estresse gerado pelo alto volume de decisões complexas.

Entretanto, à medida que a conexão entre a utilização da tecnologia e a redução do esgotamento dos profissionais de saúde torna-se mais evidente, as lideranças de tecnologia das instituições precisam se adaptar a esse novo cenário.


O papel das equipes de tecnologia na implementação das soluções

No segmento de saúde, os Diretores de Tecnologia da Informação (TI) desempenham um papel essencial no desenvolvimento de estratégias para enfrentar os desafios da transformação digital. Esses líderes têm a responsabilidade de evitar a sobrecarga dos profissionais através da modernização e simplificação dos fluxos de trabalho clínico.

No entanto, a estratégia do time de TI não pode ser planejada verticalmente, especialmente quando se trata da abordagem relacionada ao burnout. É fundamental que essa estratégia se conecte às operações clínicas, envolvendo equipes multidisciplinares em todas as etapas, desde a aquisição de equipamentos e soluções, até o desenvolvimento de caminhos para aprimorar a jornada do paciente.

Esse alinhamento requer a participação ativa da liderança clínica e a incorporação das perspectivas dos médicos, visando criar uma estratégia que não apenas reduza, mas também previna o burnout.

Assim, para uma implementação efetiva das ferramentas de suporte à decisão clínica, é essencial o envolvimento direto dos médicos, que possuem um conhecimento da dinâmica médico-paciente, contribuindo em todas as etapas, inclusive na implementação da tecnologia na rotina de trabalho.

Diante disto, o combate ao esgotamento dos profissionais de saúde requer um esforço conjunto, envolvendo diferentes áreas e estabelecendo uma consolidação estratégica e uma governança de TI alinhada às necessidades do corpo clínico.

Por fim, é crucial adotar soluções que, em sinergia com as demandas do mundo digital, melhorem a experiência dos médicos, minimizem a carga de trabalho excessiva e incentivem uma rotina mais equilibrada e saudável.


Allan Conti - Diretor Comercial da Wolters Kluwer Health no Brasil


Posts mais acessados