Para o médico sanitarista e professor de Saúde Público do Centro Universitário São Camilo, Sérgio Zanetta, o maior risco no momento é a desinformação e fakenews.
Além de enfrentar
a dor de perder parentes, amigos e seus bens materiais, as vítimas das
enchentes no Rio Grande do Sul correm o risco de serem acometidas por doenças
causadas por vetores como ratos e mosquitos, além de patologias
infecciosas como hepatite e tétano. O alerta foi feito pelo médico
sanitarista e professor de Saúde Pública do Centro Universitário São Camilo,
Sérgio Zanetta.
Segundo ele, as
equipes de Saúde devem estar preparadas para incrementar a vacinação contra
gripe e tétano e serem rápidas no diagnóstico da leptospirose, além disso, o
professor de Saúde Pública faz um alerta à população para que não se
automedique. “As pessoas devem evitar tomar antibióticos por conta própria por
terem tido contato com a água. Primeiro, porque o uso sem prescrição médica é
ineficaz e possibilita a falsa sensação de segurança”, afirmou. A automedicação
com antibiótico e outras medicações pode prejudicar o tratamento da
leptospirose, por exemplo.
O professor de Saúde Pública afirmou que os hospitais de campanha precisam oferecer exames para realizar o diagnóstico da leptospirose e outras doenças e ter estrutura de atendimento, de suporte e de cuidados básicos de saúde. “Também é fundamental reforçar nesses locais, medidas de vacinação contra a gripe e cuidado das pessoas”, disse.
Para Zanetta, o maior desafio no combate às epidemias e doenças recorrentes de calamidades públicas é a desinformação. “Não dá para comandar um sistema de Saúde a partir de curiosos de postando no WhatsApp informações desencontradas. O comando das ações de Saúde Pública deve ser unicamente da autoridade sanitária que tem conhecimento técnico dos profissionais e cientistas aptos a tomar decisões.
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