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terça-feira, 14 de maio de 2024

Receita Federal espera receber 43 milhões de declarações: veja dúvidas mais comuns do investidor

Futuro Capital, assessoria financeira, que adota o modelo fiduciário, responde principais questões dos investidores Pessoa Física na hora de preencher o IRPF 2024

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No mês de março de 2024 foi liberado o acesso ao programa para preenchimento das declarações do Imposto de Renda de Pessoa Física 2024. A entrega das declarações ano-base 2023 vão até 31 de maio, e até lá, o Leão recebe a declaração de quem teve rendimentos tributáveis acima de R$ 30.639,90. Estima-se que a Receita receberá em torno de 43 milhões de declarações. É nesse momento que algumas dúvidas surgem, tanto para preenchimento, quanto para entender como minimizar os pagamentos do IRPF no futuro.    ‌  

A Futuro Capital, assessoria financeira que adota o modelo fiduciário, levantou as três principais dúvidas de seus clientes sobre Imposto de Renda para serem respondidas por Márcio Moura, sócio-gestor da empresa. Veja abaixo:

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O que fazer para pagar menos impostos sobre investimentos?

Para responder essa pergunta precisamos entender a fundo o contexto de cada investidor. Para isso vou ilustrar alguns exemplos.    ‌  

No caso de um investidor que tenha renda tributável elevada, é possível usar a declaração completa e abater até 12% da renda tributável anual por meio de um investimento em PGBL, previdência privada. Esse é o principal exemplo que pode ser usado para quem é CLT, tem receita de aluguéis com imóvel na pessoa física, dentre outros.    ‌  

Para um investidor de longo prazo (horizonte maior que 10 anos), é possível fazer investimentos em previdência privada, independentemente da forma de renda, para que a alíquota de IR na hora do resgate seja a menor possível, em 10% vs. 15%, no caso dos investimentos tradicionais. E isso pode chegar a zero dependendo da renda tributável de quem for utilizar o benefício.    ‌  

No caso de pessoas que tenham imóveis que geram aluguéis, sem a intenção de venda, é possível colocá-los dentro de uma holding patrimonial para diminuir o IR devido desses aluguéis.    ‌  

Para quem operar um volume elevado no exterior (acima de U$ 500.000,00) uma criação de uma Offshore vai diminuir o IR para recebimento de proventos fora do Brasil e ajuda a desenhar a questão sucessória tendo em vista que o IR fora do país em caso de sucessão pode chegar em 40%.   ‌  
Com essa enorme variedade de casos, não importa as cartas que você tenha na mão e sim como você vai jogá-las. Procure o seu assessor de investimentos para te ajudar na estruturação deste plano.
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Como o assessor de investimentos pode auxiliar o seu contador no momento da declaração de ajuste do IRPF?

O papel do assessor é de ter uma comunicação clara com o contador para que estratégias que foram desenvolvidas ao longo do ano sejam implementadas. Como é uma época de alta demanda para os contadores vale o assessor ter um alinhamento para que não sejam perdidas operações feitas ao longo do ano. Vale ressaltar que o assessor não pode exercer a função de contador, mas é um interessado em ajudar o cliente da melhor forma possível.

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Como o IR pode afetar os planos para a aposentadoria? Qual é a melhor forma de tratar impostos em relação à previdência privada?

O IR é fundamental para a decisão de alocação dos investimentos. O investidor deve pensar sempre em rentabilidade líquida. Para longo prazo é importante pensar em rentabilidade líquida e real. Quando pensamos em longo prazo e aposentadoria temos o efeito dos juros compostos potencializados por um horizonte de tempo maior. Dessa forma, ao tratarmos os impostos é importante se atentar com o adiantamento deles (come-cotas), pois eles tiram potencial de retorno futuro.    ‌  

Ao buscar uma estrutura de previdência privada temos a possibilidade de usufruir do diferimento fiscal que vai potencializar o esforço do investidor ao longo do tempo. Além disso, caso o investidor tenha mais de 10 anos para investir ele ainda contará com o benefício de ter uma alíquota de 10% no momento do resgate. Outros benefícios incluem uma otimização de estrutura sucessória e livre mudança de estratégia ao longo de cada momento como investidor. Dessa forma, é preciso mensurar e entender a fundo cada estrutura (VGBL x PGBL) para se ter maior benefício fiscal no longo prazo.

 

 ‌  Futuro Capital


Mulheres dão dicas para jovens que desejam ingressar e se manter no mercado de tecnologia

Istock
 Apesar de cargos, em especial em TI, ainda serem ocupados majoritariamente por homens, participação do público feminino pelo setor cresce


Já são 6 milhões de mulheres a mais do que homens no Brasil, de acordo com o último censo divulgado em 2023, relacionado ao ano anterior. Assim como a população feminina, que representa 51,5% dos brasileiros, os cargos ocupados por elas no mercado de tecnologia também disparam. Um levantamento da EBAC sobre a presença feminina em cursos de tecnologia apontou que entre setembro de 2023 e fevereiro de 2024 o curso de Introdução à Programação recebeu 20 vezes mais inscrições do que a média de todos os demais cursos da instituição de ensino.

Na prática, empresas de tecnologia como a Infobip possuem 50% de seus cargos de liderança  ocupados por mulheres na América Latina. Bárbara Kohut, especialista de produtos Latam da companhia, ressalta que isso deve ser uma crescente e modelo para outros negócios. “Ainda sinto que muitas mulheres deixam de se aplicar em vagas predominantemente masculinas por receio ou medo. E por isso é importante sempre falarmos sobre esse tema, e fomentar o crescimento da presença do gênero feminino no mercado da engenharia e tecnologia”.

No Brasil, a participação e o interesse de jovens mulheres no mercado de TI e tecnologia está crescendo com o decorrer dos anos. De acordo com a UNESCO, a educação é o principal recurso para reparar historicamente a diferença de gênero no mercado. Atualizada neste ano, a proporção de mulheres que estudam Ciências, Tecnologia, Engenharia e Matemática (STEM) em nível superior chegou a 35% no mundo, enquanto no Brasil, 31% das ocupações em STEM são femininas.

Sthefani Silva, consultora técnica da ManageEngine, divisão de gerenciamento de TI corporativo da Zoho, conta que sua inspiração para seguir na carreira de tecnologia surgiu muito jovem, logo na sua primeira oportunidade de trabalho. “Todas as mulheres que estão nesse mercado hoje são uma inspiração de certa forma para mim, mas a que mais me impactou foi minha primeira chefe, quando vi pela primeira vez que vi uma mulher na área de tecnologia, em posição de liderança. Naquele momento entendi que poderia realmente sonhar alto”, lembra.


Dicas de jovens que já estão no mercado para as mulheres que estão ingressando

Angélica Catunda, security architect da Akamai, está há três anos na área de TI e nota esse crescimento do público nesse mercado. “A presença feminina tem evoluído gradualmente na tecnologia. Vejo como um processo significativo e inspirador. Acredito que isso é impulsionado em grande parte por iniciativas de conscientização, programas de inclusão e mudanças culturais também”. 

Com a área de tecnologia aquecida e mais mulheres escolhendo cursos nesse ramo de atuação, Angélica dá algumas dicas para o público feminino que está chegando a esse mercado.  A principal delas é que elas reconheçam suas habilidades e contribuições, e tenham confiança em suas capacidades. “A comunicação e rede de apoio também são essenciais, não hesite em pedir ajuda, procure mentores e colegas que possam oferecer orientações e colabore com todas”.

Bárbara Kohut, da Infobip, acrescenta que é importante se manter atualizada sempre, procurando novos cursos e certificações que ajudem no aprofundamento de temas relacionados ao dia a dia no trabalho com tecnologia. “Além disso, é preciso construir um bom relacionamento com os colegas de trabalho e os stakeholders”. Para ela, isso ajuda a fortalecer ainda mais a presença feminina neste espaço.


Desafios 

Segundo uma pesquisa realizada pela Serasa Experian com uma base de mais de 93,3 milhões de pessoas do gênero feminino, a presença de mulheres na área de tecnologia no Brasil ainda corresponde a 0,07%. Quando o assunto é o setor de TI, esse número vai para 0,33% em comparação aos homens, conforme levantamento feito com 92,4 milhões de homens no país.

Outro ponto são os salários, que ainda não são igualitários. Segundo a mesma pesquisa da Serasa Experian, quatro a cada dez mulheres recebem entre R$2,5 a R$5 mil mensalmente. Quando comparada a população feminina no geral, apenas 20,6% se encaixam neste contexto. 

Apesar disso, há um consenso entre as profissionais de tecnologia, de que estar nessa área já não é mais uma contramão e sim uma realidade, já que é possível ver o mercado se movimentando, mais mulheres ingressando em cursos. Para elas, o reflexo, apesar de lento, está acontecendo e só tende a aumentar.

 

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Qualifica SP - Empreenda abre inscrições para mais de 550 vagas em capacitação em novos negócios

Programa da Secretaria de Desenvolvimento Econômico oferece qualificação, mentoria e facilita acesso à linha de microcrédito do Banco do Povo

 

O Governo de São Paulo, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, abriu na terça-feira (14) inscrições para 555 vagas em cursos gratuitos do Qualifica SP - Empreenda. A iniciativa capacita micro e pequenos empreendedores oferecendo mentoria e acesso à linha de microcrédito do Banco do Povo para alavancarem o próprio negócio. As inscrições devem ser realizadas pelo site www.qualificasp.sp.gov.br até o dia 07 de junho.

 

Do total, 390 vagas são para cursos remotos, disponíveis para todo o estado, e 165 vagas presenciais nos municípios de Franca, Guariba e Ribeirão Preto, escolhidos após análise das demandas de mercado das regiões administrativas do estado de São Paulo.

 

André Costa, 52, empreendedor do setor cultural e morador de Ribeirão Preto, foi aluno da primeira turma. "O curso do Qualifica SP fortaleceu a minha percepção e visão global, necessárias para ter um negócio próprio, então essa aquisição de conhecimento proporcionou uma continuidade para aprimorar aquilo que a gente já desenvolve enquanto empreendedor”, conta.

 

Também participante do programa, Larissa Tonelli, 36, de Ribeirão Preto, tem um negócio de produção de eventos. Após concluir o curso do Qualifica Empreenda, conseguiu tornar realidade o sonho de empreender. “Eu comecei o curso para saber como tirar as minhas ideias do papel e terminei sabendo o meu objetivo de forma mais clara, tendo o conhecimento de como me organizar de uma forma mais estratégica. O curso foi excelente, eu recomendo”, finaliza.

Todos os cursos são da área de gestão e negócios e realizados em parceria com o Sebrae, Aliança Empreendedora, Besouro e Worklover. São quatro opções: “Rumo ao topo - da gestão ao lucro”; “Alta performance do seu negócio”; “Desvendando o crédito + Aprenda a fazer o plano de negócios”; e “Sebrae Delas” - exclusivo para mulheres. A carga horária varia de 7h a 30h.

 

Com as mentorias, os participantes constroem o planejamento financeiro e o plano de negócios. Isso permitirá que eles estejam preparados para requerer assistência financeira junto ao Banco do Povo, programa do Governo do Estado de SP que oferece linhas de crédito com condições especiais para empreender. 

 

Podem participar empreendedores do estado de São Paulo, de 18 anos ou mais, que tenham um negócio formal ou informal há no mínimo três meses. As aulas têm previsão de início no mês de junho.

 

Serviço:

Inscrições para cursos do Qualifica SP – Empreenda

Prazo: de 14/05 a 07/06

Site: www.qualificasp.sp.gov.br

Secretaria de Desenvolvimento Econômico - SDE


Com participação da sociedade, empresas e governo, Japão é o maior reciclador de lixo eletrônico da Ásia

Relatório GEM das Nações Unidas revela que país asiático reaproveita 613 mil toneladas de dispositivos descartados; Movimento Circular esteve no Japão e compartilha experiências em congresso internacional

 

Com altos índices de reciclagem de lixo eletrônico e reaproveitamento de recursos na cadeia produtiva, o Japão é uma sociedade voltada para o modelo de economia circular e pode servir de exemplo para outros países, inclusive o Brasil.

De acordo com o relatório das Nações Unidas Global E-waste Monitor (GEM), o Japão produziu 2,6 milhões de toneladas de lixo eletrônico em 2022 e reciclou 613,4 mil toneladas – um percentual de 23,25% de aproveitamento que coloca o país como o maior reciclador de aparelhos eletrônicos da Ásia.

Pela limitação de recursos naturais e espaço demográfico, o Japão é um candidato natural à reciclagem e reaproveitamento de materiais, mas a motivação do país não é apenas econômica. A sociedade japonesa abraçou a cultura da circularidade e possui políticas públicas avançadas que direcionam a produção industrial e coleta de resíduos, bem como educacionais, onde as crianças aprendem desde cedo a evitar o desperdício e o uso adequado dos recursos.

Cada cidadão é responsável pelo descarte correto dos resíduos e existe infraestrutura pública de coleta quase universalizada. Isso é fundamental para destinar os materiais às respectivas cadeias produtivas, que reprocessam o material e reduzem a necessidade de extração de matérias-primas na natureza.


Sociedade circular

A reciclagem de lixo eletrônico é apenas um exemplo, mas o Japão possui várias ações significativas de circularidade. Foi o que Vinicius Saraceni, Diretor Geral do Movimento Circular, comprovou quando esteve no Japão entre os dias 6 e 19 de março. Na missão executiva, Vinícius teve a oportunidade de aprofundar conhecimentos sobre o modelo japonês e debater formas de cooperação em Economia Circular entre o Japão e a América Latina.

“O que aprendemos no Japão é como a participação das pessoas é importante na criação de uma sociedade circular. O Movimento Circular defende essa migração e, para isso, precisamos de um novo olhar que envolva mudanças comportamentais e sociais. Seja para criar um processo de economia circular que vai do mais simples ao mais complexo, o papel da sociedade é crucial.”

As experiências de Vinícius no Japão serão compartilhadas no ‘Congresso Internacional de Sustentabilidade para Pequenos Negócios – CICLOS’, que acontece nos dias 24 e 25 de maio em Cuiabá (MT). O evento é realizado pelo Centro Sebrae de Sustentabilidade (CSS) de Mato Grosso e vai reunir empreendedores e especialistas para debater práticas de ESG (Ambiental, Social e Governança), bioeconomia, desenvolvimento local, liderança e gestão sustentável.

De acordo com Vinicius, a migração para uma sociedade circular no Brasil depende do tripé formado por regulação, cultura e investimento. Por aqui, a criação de políticas públicas está no começo, mas começa a dar os primeiros passos. “Temos o Programa Nacional de Resíduos Sólidos, que trata de logística reversa. Com base nessa regulamentação, os estados estão criando regras próprias de logística reversa que estão dando impulso aos investimentos.”

Em paralelo à atuação do Estado, é preciso trabalhar na questão cultural, reforça Vinícius. “Falta conhecimento e informação para que as pessoas possam mudar seu comportamento e se tornarem agentes de transformação rumo a uma sociedade circular.”

Nesse sentido, cabe aos consumidores fazerem sua parte ao exigir comportamentos sustentáveis das empresas e compartilhar a importância da circularidade, reforça Vinícius. “O consumidor está mais consciente e criterioso. Ele quer ver coleta seletiva nos estabelecimentos, na porta de casa, por exemplo, e produtos fabricados com responsabilidade socioambiental.”

A mudança de cultura foi o que tornou o Japão uma sociedade circular e que pode ser replicado no Brasil, observa Saraceni. “Quando o governo, sociedade e setor produtivo atuarem juntos e assumirem o seu papel, conseguiremos criar uma sociedade circular.” 



Vinicius Saraceni - Empreendedor social, é fundador da Atina Educação e idealizador do Movimento Circular. Agregador e formulador de iniciativas e projetos educacionais em sustentabilidade e economia circular. Impactou positivamente mais de 5 milhões de pessoas com apoio de dezenas de parceiros públicos e privados, por meio de iniciativas educacionais e de fomento à cultura, em diferentes frentes de atuação.


Movimento Circular
https://movimentocircular.io/
Instagram: @_movimentocircular
LinkedIn: company/movimento-circular/


Feedback negativo: como ele pode ser valioso para as empresas?

O feedback negativo é um tipo de avaliação extremamente temido por diversas marcas, principalmente por aquelas que estão em seu período inicial de crescimento e estabelecimento no mercado. Contudo, vários empreendedores falham em notar o valor que uma review negativa pode ter no negócio como um todo, podendo, por vezes, se apresentar como algo que incomoda, mas que acaba por solidificar as bases dos processos.

Um fato que quase todos os fundadores de estabelecimentos que prestam serviços ou fazem a venda de algum produto receiam é aquela crítica do cliente. Seja feita por e-mail, WhatsApp, conversa direta ou, na pior hipótese, pela nota no Google. Contudo, o que esses donos de negócios falham em notar é a preciosidade de um feedback sincero.

Muitas das vezes, consumidores que têm experiências negativas simplesmente deixam de ter relações com a empresa em questão. No entanto, algumas pessoas utilizam seu precioso tempo para fazer algum tipo de reclamação. Vez por outra, só essa ação já poderia ser considerada um benefício para a marca, tendo em mente que isso permite a ela entender algum tipo de problema que está ocorrendo em sua relação com o consumidor.

Imagine, por exemplo, um cliente que está indo em algum restaurante pela primeira vez. Nessa primeira impressão, ele pensou que algumas coisas causaram uma experiência ruim e resolveu contar ao gerente. Só o fato dele “filtrar as pedras nessa grande caixa de areia” e apresentar quais pontos lhe causaram desconforto, pode criar um atalho para a compreensão de pontos que podem estar tendo um mau desempenho no empreendimento. Isso abre as portas para o administrador analisar se algum dos pontos criticados realmente tem sentido e pode ser refinado para não apresentar os mesmos problemas novamente.

Dessa forma, é possível em pouco tempo polir esses processos que estão causando um pouco de turbulência, contribuindo para que o cliente que teve uma má experiência com a marca sinta que sua opinião foi valorizada e dê mais uma chance ao estabelecimento, possibilitando a reavaliação do problema anteriormente encontrado e, caso tudo esteja funcionando adequadamente, pode até mesmo se tornar fiel à marca. E o impressionante é que isso pode ser feito mesmo com as avaliações do Google. No caso de uma avaliação ruim, pode ser feito um convite para o cliente visitar novamente o lugar e, no caso da solução dos problemas, ele pode editar sua nota atribuída ao empreendimento, talvez até comentando que houve a solução da má condução do serviço anteriormente citada.

Experiências como a acima comentada podem funcionar como atalhos no processo da busca por problemas dentro da operação, aumentando a velocidade com a qual a marca avança e se desenvolve. Ao compreender e aplicar esse tipo de resposta aos feedbacks negativos, a empresa pode tornar um simples comentário ruim em um case que demonstra a importância dada à visão dos clientes e seu desejo de se tornar cada vez melhor. Todos devem entender que algo composto por seres falíveis também está passivo a apresentar falhas. Em uma frase popular, “uma corrente é tão forte quanto seu elo mais fraco”.

As avaliações de uma marca não devem ser perfeitas, mas sinceras. Em um artigo no site do Neil Patel, bem conhecido entre os profissionais de tráfego orgânico, é comentado o seguinte: “Muitas reviews positivas podem parecer falsas para consumidores [...]”, e de fato isso soa familiar, não? Ao comparar um prestador de serviços com, por exemplo, 50 avaliações e uma nota geral de 4 estrelas, com outro que possui apenas 11 avaliações e todas elas consistindo em 5 estrelas, sem nenhum tipo de comentário negativo, nós geralmente confiamos mais na marca que possui mais avaliações, principalmente se nela constarem comentários que criticam algo da companhia.

No final das contas, é necessário aceitar que nem tudo ocorrerá de forma perfeita. Mesmo que uma empresa agrade 99% do público, críticas surgirão deste minúsculo 1% que não fica satisfeito, mas isso dá mais realismo aos outros comentários que apresentam uma boa experiência. 



Renan Cardarello - CEO da iOBEE, Assessoria de Marketing Digital e Tecnologia.


iOBEE
https://iobee.com.br/

Crise no setor de saúde e a suspensão de venda de planos da Prevent Sênior

A suspensão de venda de planos de saúde familiares e individuais por uma operadora, como no caso da Prevent Senior, geralmente ocorre sob a égide da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que é o órgão regulador do setor. A ANS tem o poder de intervir quando verifica que a operadora não está cumprindo com as normas estabelecidas para a prestação de serviços adequados aos consumidores ou quando há risco à continuidade do atendimento. 

A legislação pertinente, sem citar especificamente os artigos, determina que a ANS possa suspender a comercialização de planos de saúde quando há, por exemplo, alto índice de reclamações, descumprimento dos prazos máximos para atendimento ou quando há risco financeiro que possa comprometer a continuidade dos serviços de saúde aos beneficiários já assistidos. 

No caso de suspensão da venda de planos solicitada pela própria operadora, como o caso recente da Prevent Sênior, que deve brecar a comercialização a partir do final do mês de maio, geralmente ocorre quando a empresa identifica que não poderá cumprir com suas obrigações contratuais ou regulatórias perante os usuários atuais e futuros, optando por solicitar à ANS a suspensão como medida para reorganizar operacional ou financeiramente. 

A partir da data mencionada na suspensão, no caso da Prevent Sênior, dia 31 de maio de 2024, a operadora não poderá comercializar os planos individuais e familiares afetados até que a ANS autorize a retomada. Durante esse período, a operadora deverá ajustar suas práticas à legislação e às normas da ANS.  

Importante frisar que tal suspensão visa proteger tanto a operadora de um colapso maior quanto os consumidores, assegurando que os já contratantes continuem recebendo atendimento médico adequado. 

A eficácia da suspensão, bem como a subsequente autorização para retomada das vendas, estará condicionada ao cumprimento, pela operadora, das exigências estabelecidas pela ANS para garantir a adequação dos serviços prestados aos padrões requeridos, tanto em termos de qualidade quanto de cobertura.  

Portanto, enquanto a suspensão estiver vigente, é crucial que a operadora mantenha todos os serviços aos seus clientes atuais, sob pena de outras sanções regulatórias.

 

Natália Soriani - especialista em Direito da Saúde e sócia do escritório Natália Soriani Advocacia


Por que baratas e ratos sobrevivem a enchentes

 Biólogo explica os motivos que levam esses animais a saírem de seus habites naturais e irem à superfície

 

 As enchentes devastadoras que vêm atingindo diversas regiões pelo Brasil não apenas causaram danos materiais e humanos, mas também desencadearam uma infestação de ratos e baratas, levantando sérias preocupações de saúde pública. Uma pesquisa da Universidade de Sussex revelou que existem cerca de 500 baratas por habitante no mundo, e as enchentes agravam essa situação ao forçar esses animais a migrarem para áreas habitadas.      ‍

Ratos e baratas, que normalmente residem em galerias de esgoto e áreas subterrâneas, foram impelidos pelo instinto de sobrevivência a buscar refúgio em locais secos e elevados. “Esses animais têm a capacidade de nadar e flutuar, mas são suas adaptações anatômicas e fisiológicas que realmente permitem um rápido deslocamento em tais condições”, explica o professor Enios Carlos Duarte, coordenador do curso de biologia do UNASP.      ‍

A migração em massa para áreas residenciais e comerciais não é apenas uma questão de incômodo, mas também de saúde pública. Esses animais são vetores conhecidos de diversas doenças, como a leptospirose, transmitida pela urina de ratos, e a salmonelose, frequentemente associada às baratas.      ‍

Além dos riscos à saúde, a infestação também acarreta prejuízos econômicos significativos. Estabelecimentos comerciais, especialmente aqueles relacionados à indústria alimentícia, podem sofrer danos à sua reputação e perdas financeiras devido à contaminação de produtos e à necessidade de medidas de controle de pragas. Portanto, é essencial que a comunidade e os órgãos responsáveis trabalhem juntos para implementar estratégias de manejo integrado de pragas, visando à proteção da saúde pública e à minimização de impactos econômicos.      ‍

“É crucial que medidas preventivas sejam tomadas para controlar a população desses animais e minimizar os riscos à saúde pública. Ações como a limpeza de áreas propensas a acumular água e lixo podem ajudar a reduzir a presença de ratos e baratas.” Finaliza o especialista.    ‍



Centro Universitário Adventista de São Paulo – UNASP
Para mais informações, acesse aqui.


Aeroporto de Congonhas terá bolsão para carros de aplicativo a partir de julho

  • Obras já tiveram início; local terá 4.000 m² e 145 vagas
  • Iniciativa da Aena tem o objetivo de reduzir o impacto no trânsito local
  • Projeto irá diminuir o tempo de espera para o embarque dos passageiros no veículo
  • Novo bolsão irá aumentar o conforto e segurança de motoristas de aplicativos

 

O aeroporto de Congonhas, administrado pela Aena, definiu o projeto para a criação de um bolsão para carros de aplicativos. As obras de adequação do local já tiveram início e a inauguração dessa área está prevista para ocorrer em julho de 2024. Com uma área total de 4.000 m², o local terá uma capacidade para 145 vagas para veículos à espera de passageiros. A iniciativa faz parte do compromisso da Aena em aprimorar o sistema viário do aeroporto, trazendo mais conforto aos usuários do terminal.

 O objetivo do projeto é proporcionar um local adequado para que os profissionais possam aguardar novas corridas com segurança. Com o bolsão, os motoristas não precisarão mais circular pelas vias internas e externas do aeroporto enquanto aguardam uma nova chamada, reduzindo o impacto no trânsito local.

O novo bolsão de espera para motoristas de aplicativos ficará localizado na entrada do sítio aeroportuário, próximo ao atual bolsão destinado a táxis credenciados e ao estacionamento de uma locadora de veículos. Para os motoristas, o projeto prevê que as empresas de aplicativos organizem filas virtuais para uma melhor organização do fluxo de chamadas.


Embarque de passageiros

A área de espera dos passageiros para embarque nos carros de aplicativos permanecerá no piso inferior, descendo a rampa após a saída do desembarque dos voos. O projeto da Aena contempla acréscimo de vagas disponíveis, com o objetivo de reduzir o tempo de espera e aumentar a fluidez do tráfego.

Além disso, a Aena irá aprimorar a sinalização e orientação do meio-fio com o objetivo de facilitar o encontro entre motoristas e passageiros. Entre as ações previstas, estão a instalação de setores de embarques, com indicações por números e cores, para que os passageiros aguardem no local exato da parada de seus veículos, melhorando a organização do tráfego e reduzindo o tempo de espera.

A Aena também irá reforçar as equipes para atuação no bolsão e áreas de embarque dos passageiros. Serão contratados 56 profissionais, sendo 23 exclusivamente para orientação aos passageiros e motoristas. Uma primeira equipe já está em atuação, em caráter de treinamento.


Futura praça de integração

Para 2025, a Aena prevê uma segunda fase do projeto com a criação de uma praça para o embarque de passageiros em carros de aplicativos. Com cerca de 70 vagas de parada, o local ficará na cobertura do atual edifício garagem, com acesso facilitado logo após a saída do desembarque de voos. Para aumentar o conforto dos passageiros, serão criadas áreas comerciais e lounges de espera.

A entrada e a saída dos carros de aplicativos na praça serão feitas por dois novos viadutos de acesso, desviando esses veículos do tráfego das vias do aeroporto. As obras deverão ser iniciadas no segundo semestre deste ano.

Os estudos para os diversos projetos de melhoria do tráfego no Aeroporto de Congonhas estão sendo feitos em colaboração com a Secretaria Municipal de Mobilidade e Trânsito. A Aena também está em constante contato com todos os atores envolvidos, como demais órgãos públicos, empresas de transporte por aplicativo e cooperativas de táxi.



Aena Brasil


“Olho no olho” ou “olho na tela”? Especialista em empreendedorismo defende os sistemas presenciais unidos com tecnologia

Reginaldo Boeira, especialista em empreendedorismo e dono de uma das maiores redes de ensino de idiomas do país, a KNN, defende os sistemas presenciais unidos com tecnologia. Entenda 

 

Embora os modelos de ensino e os negócios online tenham crescido significativamente nos últimos anos, pesquisas demonstram que o presencial oferece diversas vantagens importantes. A metodologia exclusiva de ensino criada pelo empresário e palestrante em empreendedorismo Reginaldo Boeira para a escola de idiomas KNN, baseada na humanização, tem demonstrado eficácia com maior permanência dos alunos nos cursos e mais rapidez no aprendizado. Apesar de utilizar alta tecnologia como suporte, a KNN não abre mão do sistema presencial. 

 

“Quando as pessoas viajam para outros países, elas precisam encarar o público e se socializar. Em relação à KNN, é fundamental ter esse contato prévio na sala de aula, interagindo com alunos e professores, e isso influencia muito na rapidez e desempenho do ensino, comprovado na aplicação da filosofia KNN. Em termos de negócios, apesar das reuniões online ajudarem muito no processo, nada substitui encontros presenciais, o olho no olho, que deve ser levado em conta para quem deseja empreender”, explica.

 

Entenda fatores que demonstram a importância do ensino e de negociações presenciais, conforme apontado pelo especialista Reginaldo Boeira.

 

1. Interação:

Segundo Boeira, a dinâmica presencial facilita a resolução de dúvidas em tempo real, debates e atividades em grupo, proporcionando uma experiência de aprendizado mais rica e imersiva, conforme também apontado em estudos publicados na revista Nature. A Universidade da Califórnia, da mesma forma, por meio de estudos, descobriu que alunos em cursos presenciais relatam níveis mais altos de satisfação com a qualidade do ensino, sentimento de comunidade e desenvolvimento de habilidades interpessoais.

 

2. Comunicação Não Verbal

Para Reginaldo Boeira, a comunicação presencial permite a leitura de sinais não verbais, como linguagem corporal, expressões faciais e tom de voz, que são essenciais para uma comunicação eficaz e completa. Um estudo publicado no International Journal of Educational Research destaca a importância do feedback imediato e que professores podem observar o desempenho dos alunos em tempo real e ajustar o ritmo e as metodologias de ensino de acordo com as necessidades individuais.

 

3. Desenvolvimento de Habilidades Interpessoais

O empresário também enfatiza que o ambiente presencial oferece oportunidades valiosas para desenvolver habilidades interpessoais como trabalho em equipe, liderança e resolução de conflitos, além da construção de relacionamentos profissionais duradouros. Uma pesquisa da Society for Human Resource Management revelou que 93% dos empregadores consideram as habilidades interpessoais como um fator crucial na contratação de novos talentos.

 

4. Acesso à Infraestrutura e Recursos:

Escolas e empresas que apostam no presencial oferecem acesso a infraestrutura e recursos físicos como laboratórios, bibliotecas, equipamentos tecnológicos e espaços de colaboração, conforme explica Boeira. A Association for Educational Communications and Technology em estudo, demonstrou que o acesso a recursos físicos bem equipados contribui significativamente para o sucesso acadêmico e profissional dos alunos.

 

Ainda, dentro da filosofia KNN liderada por Boeira, o modelo presencial de ensino e para negócios oferece diversas vantagens significativas, como maior engajamento, comunicação eficaz, desenvolvimento de habilidades, acesso à infraestrutura e flexibilidade. A aplicação de sistemas híbridos que mesclam aulas presenciais com programas online e focados nas necessidades personalizadas resultaram em crescimento da rede, que hoje está presente em todos os estados brasileiros e em franco desenvolvimento.

 

Além disso, Reginaldo também prioriza encontros presenciais com os franqueados, a exemplo da Convenção KNN que reúne milhares de pessoas de todo o país anualmente.

 

Reginaldo é presidente da holding KNN Group, que engloba empresas de diversos segmentos, como a rede de ensino de idiomas KNN, Boeira Construtora e Phenom Idiomas. 

 

Reginaldo Boeira - reconhecido pela sua diferenciada visão empreendedora e sucesso baseado no sistema de gestão humanizada. Natural de Monte Belo (MG), começou a empreender desde jovem. Fundou em 2012 a KNN, que entrou para o ramo de franquias em 2014 e conta com centenas de escolas abertas em todo o Brasil e outras a serem inauguradas ao longo deste ano. Também possui a Phenom Idiomas, inaugurada em 2021 e que já conta com mais de 50 unidades pelo país. Atua ainda no ramo da construção civil (Boeira Construtora) e é presidente da KNN Group, holding de administração das suas mais de 20 empresas. É autor do livro “Quando o sucesso é a única opção”, que traz um método inovador de ensino focado no empreendedorismo.
https://www.instagram.com/reginaldoboeira


Curiosidades do trânsito: top 5 infrações mais cometidas no Brasil

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No topo do ranking, ultrapassar o limite máximo de velocidade estabelecido se destaca como uma das atitudes mais comuns no trânsito


Não respeitar as leis do Código de Trânsito Brasileiro (CTB) pode resultar em infrações e podem gerar multas leves, médias, graves ou gravíssimas. No Brasil, foram registradas mais de 21,1 milhões de infrações em 2023, segundo dados do Registro Nacional de Infrações de Trânsito (RENAINF), divulgados no Anuário da Secretária Nacional de Trânsito (Senatran). Você sabe quais foram as cinco mais cometidas? Aposto que pensou que mexer no celular está entre elas, mas para a surpresa de muitos, não está.

“Não é raro ver um motorista mexendo ou falando ao celular enquanto dirige, e, por isso, espera-se que esta seja uma das infrações mais cometidas. Essa é uma atitude no trânsito que as pessoas parecem não largar, mesmo que seja gravíssima. Apesar da sua popularidade e ser encontrada no top das 10 mais cometidas, acredite, tem outras infrações que, por serem mais fáceis de constatar, ficam à sua frente”, explica Roberson Alvarenga, especialista em direitos do trânsito e CEO da Help Multas.

Descubra quais são as cinco infrações mais cometidas que se destacaram mais do que ser pego manuseando ou falando ao celular: 


1. Excesso de velocidade

De acordo com o art. 218 do CTB, essa infração se divide em três penalidades diferentes: 

  • Superior à máxima em até 20% = R$ 130,16 + quatro pontos na CNH
  • Superior à máxima em mais de 20% até 50% = R$ 195,23 + cinco pontos na CNH
  • Superior à máxima acima de 50% = R$ 880,41 + suspensão da CNH

“Essas multas normalmente são aplicadas por radares fixos, lombadas eletrônicas e radares móveis, mas em qualquer um dos casos, o condutor tem direito de recorrer para evitar o pagamento e os pontos na carteira. Para isso, é analisada as irregularidades de aplicação, bem como ele pode apresentar provas de que a punição foi cobrada de forma equivocada. Sobretudo, é de extrema importância se atentar ao prazo para apresentar sua Defesa Prévia, após receber a notificação de autuação”, esclarece Roberson.


2. Avançar sinal vermelho 

O art. 208 do CTB mostra que ultrapassar o semáforo no vermelho ou o de parada obrigatória, pode resultar em multa de R$ 293,47 e acréscimo de sete pontos na carteira de habilitação. 

“Todo motorista sabe que não deve avançar o sinal vermelho, no Código de Trânsito Brasileiro não consta nenhuma tolerância de tempo para essa ultrapassagem. Mas, há pouco tempo, a Lei passou por uma mudança e, atualmente, existem a exceção para ultrapassagem onde houver sinalização que permita a livre conversão à direita”, conta Alvarenga. 


3. Não usar cinto de segurança

Seja o motorista ou até mesmo o passageiro que não estiver usando o cinto de segurança, conforme consta no art. 167 no Código de Trânsito Brasileiro, está cometendo uma infração grave de R$ 195,25 e cinco pontos na CNH. 

“Nos últimos anos a aplicação de multas pela falta de uso do cinto de segurança tem crescido no Brasil. Ano passado, por exemplo, foram registradas 2,5 milhões de infrações, que equivalem uma a cada 12 segundos, em média”, comenta o especialista.


4. Estacionar em desacordo com a regulamentação especificada 

Quando o motorista estaciona o veículo em locais proibidos conforme descritos no art. 181 do CTB, como esquinas, ciclovias, contramão, entre outros, as multas são consideradas leves e gravíssimas, dependendo da previsão. O que significa que o valor a ser pago pode variar entre R$ 88,38 a R$ 293,47, + três a sete pontos na carteira. 

“Quando falamos de estacionar, estamos falando de ter que deixar o carro por um tempo a mais do que o necessário para um embarque e desembarque. O que acontece em alguns casos é do condutor não prestar atenção nas placas e acabar estacionando em desacordo com a sinalização”, relata o CEO.


5. Transitar em faixa ou via de trânsito exclusivo para transporte público coletivo

De acordo com o art. 184, III do Código de Trânsito Brasileiro, andar por faixas ou vias exclusivas é infração gravíssima. Neste caso, além da multa no valor R$ 293,47, o veículo pode ser removido como medida administrativa e o condutor receberá sete pontos em sua CNH.

“Antes de explicar essa infração, é importante lembrar que o cidadão tem direito de recorrer a qualquer multa, digo isso porque muita gente não sabe, mas o que não é permitido é entrar na faixa de ônibus para ultrapassar um veículo mais lento à sua frente ou para sair do congestionamento", revela Roberson. 

Situações em que é permitido trafegar na faixa ou via exclusiva de ônibus:

  • Entrar ou sair de um lote lindeiro, segundo o CTB significa "aquele situado ao longo das vias urbanas ou rurais e que com elas se limita”, por exemplo: imóvel, garagem, estabelecimento comercial, prédio, terreno, estacionamento, etc.
  • Fazer uma conversão permitida;
  • Embarque ou desembarque de passageiros;
  • Para sair da transversal em uma intersecção onde não há semáforos, desde que a faixa de ônibus e as demais faixas tenham a mesma mão de direção;
  • Para prestar serviços mecânicos a um ônibus que tenha quebrado na faixa exclusiva.

 

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Já está valendo o Desenrola para pequenos negócios. Veja como participar

Iniciativa pode beneficiar mais de 6,5 milhões empreendimentos em todo o país. Sebrae orienta a calcular antes a capacidade de pagamento para sanar as dívidas

 

A partir desta segunda-feira (13), os pequenos negócios que têm débitos bancários anteriores a 23 de janeiro podem procurar uma renegociação com as instituições financeiras. É que o programa Desenrola para pequenos negócios, do governo federal, começa a valer em todo o país. A iniciativa beneficiará Microempreendedores Individuais (MEI), microempresas (ME) e empresas de pequeno porte (EPP) com faturamento até R$ 4,8 milhões. A ação faz parte do Programa Acredita, do qual o Sebrae é parceiro como avalista na tomada de crédito por meio do Fundo de Aval às Micro e Pequenas Empresas (FAMPE).

“Recebemos essa notícia com muito entusiasmo porque representa um recomeço para milhões de brasileiros e brasileiras. Os pequenos negócios vêm sofrendo com o endividamento resultante de um cenário de juros altos, com taxas que comprometeram a estabilidade financeira e impedem o crescimento”, comentou o gerente de Capitalização e Serviços Financeiros do Sebrae, Antônio Valdir Oliveira. “São 6,5 milhões de micro e pequenos empreendedores que se inviabilizaram economicamente porque não tiveram, no governo anterior, a proteção do Estado”, completou o gerente do Sebrae.

Para participar, os donos de pequenos negócios devem entrar em contato pelos canais oficiais de atendimento da instituição financeira (agências, internet ou aplicativo) e solicitar a renegociação das dívidas por meio do programa. A expectativa é de que os descontos nos débitos variem entre 40% e 90% do valor total. Caso o banco não ofereça condições de renegociar, a Federação Brasileira de Bancos (Febraban) sugere que os empreendedores façam a portabilidade da dívida para outra instituição.

A Febraban aconselha ainda a não aceitar propostas que estejam sujeitas a envio de valores a quem quer que seja, com a finalidade de garantir melhores condições de renegociação das dívidas. De acordo com a entidade, somente após a formalização de um contrato de renegociação é que o cidadão pode ter os valores debitados de sua conta, nas datas acordadas.

De acordo com o coordenador de Educação Financeira do Sebrae, Augusto Togni, deixando de ser inadimplentes, essas empresas voltam a poder tomar crédito, para gerar empregos, renda e contribuir para o crescimento do país. “A possibilidade de renegociação por meio do Desenrola abre uma porta para que as empresas recuperem o fôlego e possam reestruturar suas finanças, retomando o investimento em melhorias e no fortalecimento do negócio”, destacou.

Para isso, Togni orienta os empreendedores a procurarem a ajuda do Sebrae por meio da página do Crédito Consciente, que disponibiliza uma calculadora para aferir a situação financeira atual, dimensionar o tamanho da dívida, e compreender quais serão as condições disponibilizadas pelo programa. “O planejamento financeiro é fundamental para esse processo. Com o apoio do Sebrae, eles terão mais segurança e consciência de qual é o caminho mais adequado para garantir o pagamento em curto prazo e tirar o negócio de uma situação de inadimplência”, explicou.

 


Rio Grande do Sul: a reconstrução passa pela recuperação de 1,16 milhão de hectares de vegetação nativa

 A nova realidade criada pela tragédia exige igualmente novas respostas da gestão pública, incluindo um olhar prioritário para a questão ambiental. 

 

Quando as águas baixarem, o Rio Grande do Sul vai se defrontar com outro desafio de enormes proporções: reconstruir suas cidades com estruturas e espaços mais resilientes aos episódios de clima extremo. Isso exige a recuperação das áreas desmatadas, ação fundamental para prover serviços ecossistêmicos para a região – a exemplo, entre outros, do aumento da capacidade de infiltração da água no solo. 

 

Em 2023, o estudo Os bons frutos da recuperação de florestas: do investimento aos benefícios, do Instituto Escolhas, calculou que o estado gaúcho teria 1,16 milhão de hectares em áreas de preservação permanente e reserva legal que precisam ser recuperadas urgentemente. 

 

“Investir em recuperação de florestas, neste momento, é prioritário. Na verdade, sempre foi e estamos vendo isso do pior jeito possível. Por isso mesmo, os planos de reconstrução do Rio Grande do Sul precisam incorporar a recuperação da vegetação nativa, que é uma infraestrutura natural para prevenir a repetição de tragédias como essa”, afirma Sergio Leitão, diretor-executivo do Escolhas.   

 

O estudo do Escolhas estimou, em 2023, que 80 mil empregos seriam gerados apenas para a recomposição de áreas de Reserva Legal no bioma Pampa, cuja presença no Brasil se dá apenas no Rio Grande do Sul. “Hoje, mais do que na época em que lançamos o estudo, é importante pensar em frentes de trabalho de recuperação ambiental capazes de incorporar mão de obra de forma imediata”, pondera Leitão.   

 

Leia a íntegra do estudo aqui. 



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