Futuro Capital, assessoria financeira, que adota o modelo fiduciário, responde principais questões dos investidores Pessoa Física na hora de preencher o IRPF 2024
No mês de março de 2024 foi liberado o acesso
ao programa para preenchimento das declarações do Imposto de Renda de Pessoa
Física 2024. A entrega das declarações ano-base 2023 vão até 31 de maio, e até
lá, o Leão recebe a declaração de quem teve rendimentos tributáveis acima de R$
30.639,90. Estima-se que a Receita receberá em torno de 43 milhões de
declarações. É nesse momento que algumas dúvidas surgem, tanto para
preenchimento, quanto para entender como minimizar os pagamentos do IRPF no
futuro.
A Futuro Capital, assessoria financeira que adota o modelo fiduciário, levantou as três principais dúvidas de seus clientes sobre Imposto de Renda para serem respondidas por Márcio Moura, sócio-gestor da empresa. Veja abaixo:
O
que fazer para pagar menos impostos sobre investimentos?
Para responder essa pergunta precisamos entender a fundo o
contexto de cada investidor. Para isso vou ilustrar alguns exemplos.
No caso de um investidor que tenha renda tributável elevada, é
possível usar a declaração completa e abater até 12% da renda tributável anual
por meio de um investimento em PGBL, previdência privada. Esse é o principal
exemplo que pode ser usado para quem é CLT, tem receita de aluguéis com imóvel
na pessoa física, dentre outros.
Para um investidor de longo prazo (horizonte maior que 10 anos), é
possível fazer investimentos em previdência privada, independentemente da forma
de renda, para que a alíquota de IR na hora do resgate seja a menor possível,
em 10% vs. 15%, no caso dos investimentos tradicionais. E isso pode chegar a
zero dependendo da renda tributável de quem for utilizar o benefício.
No caso de pessoas que tenham imóveis que geram aluguéis, sem a
intenção de venda, é possível colocá-los dentro de uma holding patrimonial para
diminuir o IR devido desses aluguéis.
Para quem operar um volume elevado no exterior (acima de U$
500.000,00) uma criação de uma Offshore vai diminuir o IR para recebimento de
proventos fora do Brasil e ajuda a desenhar a questão sucessória tendo em vista
que o IR fora do país em caso de sucessão pode chegar em 40%.
Com essa enorme variedade de casos, não importa as
cartas que você tenha na mão e sim como você vai jogá-las. Procure o seu
assessor de investimentos para te ajudar na estruturação deste plano.
Como
o assessor de investimentos pode auxiliar o seu contador no momento da
declaração de ajuste do IRPF?
O papel do assessor é de ter uma comunicação clara com o contador para que estratégias que foram desenvolvidas ao longo do ano sejam implementadas. Como é uma época de alta demanda para os contadores vale o assessor ter um alinhamento para que não sejam perdidas operações feitas ao longo do ano. Vale ressaltar que o assessor não pode exercer a função de contador, mas é um interessado em ajudar o cliente da melhor forma possível.
Como
o IR pode afetar os planos para a aposentadoria? Qual é a melhor forma de
tratar impostos em relação à previdência privada?
O IR é fundamental para a decisão de alocação dos investimentos. O
investidor deve pensar sempre em rentabilidade líquida. Para longo prazo é
importante pensar em rentabilidade líquida e real. Quando pensamos em longo
prazo e aposentadoria temos o efeito dos juros compostos potencializados por um
horizonte de tempo maior. Dessa forma, ao tratarmos os impostos é importante se
atentar com o adiantamento deles (come-cotas), pois eles tiram potencial de
retorno futuro.
Ao buscar uma estrutura de previdência privada temos a
possibilidade de usufruir do diferimento fiscal que vai potencializar o esforço
do investidor ao longo do tempo. Além disso, caso o investidor tenha mais de 10
anos para investir ele ainda contará com o benefício de ter uma alíquota de 10%
no momento do resgate. Outros benefícios incluem uma otimização de estrutura
sucessória e livre mudança de estratégia ao longo de cada momento como
investidor. Dessa forma, é preciso mensurar e entender a fundo cada estrutura
(VGBL x PGBL) para se ter maior benefício fiscal no longo prazo.