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quarta-feira, 17 de maio de 2023

Como abrir uma empresa nos EUA?

O brasileiro é um empreendedor nato. E, muitos dos que empreendem aqui sonham em ver suas empresas fazendo sucesso também no exterior. Entre os mercados de maior desejo estão os Estados Unidos, graças à economia e moeda fortes. Apesar deste processo conter suas complexidades, esse é um sonho mais que possível. Contando com apoio jurídico, contábil e até da tecnologia, o processo de internacionalização de uma empresa se torna muito mais simples do que parece.

O ambiente de negócios norte-americano é extremamente favorável à abertura de empresas brasileiras, despertando o interesse de cada vez mais empreendedores que buscam expandir sua área de atuação e oportunidades de renda em uma moeda mais valorizada do que o real. Em dados divulgados pelo Ministério das Relações Exteriores em 2021, cerca de 45% dos negócios abertos por brasileiros fora do país estavam localizados nos Estados Unidos – em um movimento que vem crescendo consecutivamente nos últimos anos.

A linha de chegada é o sonho de muitos, mas o processo até lá ainda gera muitas dúvidas. Afinal, abrir um CNJP no exterior é tão burocrático quanto no Brasil? Será que é uma decisão benéfica para elevar os lucros do empreendedor nacional? Ambas as respostas são sim, desde que contem com a assessoria de profissionais licenciados na região e, indiscutivelmente, invistam em sistemas de gestão robustos que permitam a unificação de todos os dados necessários para essa jornada.

Para aqueles que estão iniciando esse processo, a boa notícia é que não é preciso ter uma cidadania americana ou mesmo residir no país. E, existem oportunidades para todos os segmentos de mercado, que podem ser um comércio, indústria ou mesmo uma distribuidora, que podem ser constituídas diretamente do Brasil – mas, que irão demandar um check list de informações que deverão ser repassadas ao respectivo órgão estadual de onde se deseja firmar o empreendimento, visto que nos Estados Unidos, as regras mudam muito de um estado para outro.

No geral, os empresários que desejam iniciar um negócio no território americano precisarão apresentar um check list de documentos para abertura da pessoa jurídica, como por exemplo cópia do passaporte, quadro societário da empresa no Brasil e todos os documentos para que tenham rastreamento da estrutura. Uma vez reunidos, conseguirão dar entrada no pedido de abertura – o qual levará entre três e cinco dias úteis para a finalização do contrato social correspondente. Com este documento em mãos, já será possível solicitar o Employer Identification Number (EIN), correspondente ao CNPJ no Brasil, para, por fim, ter sua própria conta bancária americana, o que também é essencial para trazer maior segurança e controle financeiro às transações a serem feitas, como pagamentos das taxas demandadas.

Em âmbito mais burocrático, ao contrário da complexidade do sistema tributário brasileiro, as empresas operantes nos Estados Unidos arcam com um único regime: o Lucro Real. O valor de impostos a ser pago irá variar conforme uma série de fatores, principalmente as métricas relacionadas à estrutura corporativa a ser constituída no território e seu estado de atuação. A maior dificuldade, na verdade, está em entender qual o melhor formato de negócio para cada empreendedor, considerando suas metas de expansão e de lucro.

Cada estrutura societária tem seus prós e contras e, se perder em meio a tantas informações a serem prestadas pode ser fácil. É justamente para evitar esse problema que entra o papel da tecnologia e, mais especificamente, os softwares de gestão, como o ERP. Esses recursos são essenciais para auxiliar os empreendedores a reunir, em uma mesma base, todos os dados fiscais, financeiros, legais e tributários para seu melhor gerenciamento.

Há aqueles que tentam economizar nessa jornada e acabam utilizando sistemas diferentes para as operações no Brasil e nos Estados Unidos. Mas, essa será uma escolha que apenas trará mais burocracia e que, inevitavelmente, demandará a conciliação de todas as informações em um único sistema. Principalmente, caso algum fiscal exija a verificação destes dados para fins de regulamentações legais, o que será muito mais fácil de ser concedido quando agrupadas em um único software.

Abrir uma empresa no exterior pode gerar receio e ser algo complexo, mas essa não precisa ser a realidade. Existem diversos mecanismos que facilitam a conversa entre sistemas e ajudam na gestão destes empreendimentos, permitindo que o empresário foque onde realmente importa: na tomada de decisões para seu crescimento.

Cada caso demandará suas próprias necessidades, mas, com a devida orientação de profissionais licenciados e qualificados para essa mediação e, especialmente, o apoio irrestrito da tecnologia em todo o processo, os empreendedores terão o braço direito que precisam para internacionalizar sua empresa nos Estados Unidos com grande chance de prosperidade.

 

Alexandra Martins - diretora de relacionamento da H&CO EUA, consultoria internacional de tecnologia e terceirização de serviços profissionais.

H&CO
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Cultivo de tomate: rendimento, padronização e qualidade são principais demandas dos produtores

 


Tomate Malibu, da linha Superseed da Agristar
Lançamento da linha Superseed, a variedade Malibu supera as expectativas de quem o planta, entregando um alto teto produtivo aos tomaticultores

Um dos produtos hortifruti mais consumidos no Brasil, o tomate é um componente fixo do cardápio da população, sendo sempre demandado nos estabelecimentos comerciais do País. Nesse sentido, cada vez mais o tomaticultor busca por variedades que apresentam um rendimento quantitativo satisfatório, além de resistências que conferem segurança à lavoura e qualidade ao produto final.

“A evolução das sementes de tomate tem proporcionado cultivares cada vez mais adaptadas às necessidades do agricultor brasileiro, cujas demandas se concentram principalmente em cultivares com elevada produtividade e que sejam resistentes às doenças da cultura, ao clima e ao transporte”, afirma o especialista em Tomates e Pimentões da Agristar do Brasil, Thiago Teodoro.

Dessa forma, a partir do desenvolvimento adequado da cultura, o trabalho conduzido por toda a cadeia produtiva na produção dessa hortaliça consegue atender não somente as expectativas dos tomaticultores, mas também a dos consumidores finais, que prezam por características como cor, tamanho, formato, firmeza e sabor do alimento, por exemplo.

Nesse contexto, os tomates híbridos são importantes aliados dos produtores, pois conseguem unir os atributos necessários para o sucesso do cultivo. “Seja pela janela de plantio, seja pela resistência a doenças ou pela anatomia do fruto, uma cultivar híbrida possui o potencial de expandir as possibilidades para o produtor em termos de cultivo e de negócios, de forma geral”, explica Teodoro.

Tomate Malibu: lançamento da linha Superseed

Para seguir atendendo a demanda dos agricultores que buscam as melhores sementes no mercado, a linha Superseed da Agristar lança o tomate Malibu F1, uma variedade adaptada para plantio no centro-sul do Brasil e com características atraentes para os consumidores de todo o País.

“Ser resistente a doenças e o excelente enfolhamento são dois importantes diferenciais do Malibu, que permitem o seu cultivo em áreas afetadas pelas enfermidades da cultura e a resistência à ação da chuva, o que garante uma maior proteção aos frutos e, consequentemente, um melhor padrão comercial na hora da negociação com os estabelecimentos”, detalha o especialista da Agristar.

Esse híbrido possui um alto potencial produtivo, apresentando pencas sequenciais com internódios curtos. Além disso, ela pode ser cultivada ao longo de todo o ano, tendo uma boa firmeza para o transporte em território nacional.

“Os pontos fortes do Malibu são o alto pegamento, os frutos de ótima qualidade e resistência às principais doenças que acometem a cultura, em especial o vira-cabeça. O cultivo adequado produz frutos mais altos, de ótimo calibre, lisos, com excelente coloração e brilho, fatores que elevam sua aceitação no mercado”, analisa Thiago Teodoro.

Goiás, por exemplo, será um dos principais estados produtores de tomates em 2023, segundo levantamento realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As lavouras goianas devem ser responsáveis pelo cultivo de 1,3 milhão de toneladas do fruto, representando cerca de um terço do total nacional, destinadas ao consumo final e à indústria de processamento.

Por ser uma região de clima quente e com incidência de chuvas no período em que se inicia o plantio da cultura, os produtores desse estado buscam as características que o Malibu oferece. No caso de Libório Barbosa, tomaticultor de Água Fria de Goiás (GO), ele encontrou no lançamento da linha Superseed a variedade ideal para sua lavoura.

“Por resistir bem às doenças e à chuva, o cultivo do Malibu tem sido muito bom na minha propriedade e na região, de forma geral. Como o período em que plantei foi marcado por chuvas, ele provou que esse tomate dá conta do recado nesse sentido. Por esses motivos, espero obter uma boa produtividade com ele na hora da colheita”, pontua o produtor.

 

Agristar
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Dia Mundial da Reciclagem: Coopermiti promove conscientização sobre lixo eletrônico e reciclagem de embalagens pós-consumo

 

A Coopermiti, primeira cooperativa especializada em lixo eletrônico e que também possui uma unidade para reciclagem de embalagens pós-consumo, alerta para a importância de destinar corretamente as embalagens

Na data de 17 de maio é celebrado o Dia Mundial da Reciclagem, que visa alertar sobre a importância da reciclagem para a preservação do meio ambiente e o uso consciente dos recursos naturais. Em um mundo onde a produção de resíduos sólidos não para de crescer, a reciclagem torna-se cada vez mais essencial para a sustentabilidade do planeta.

A Coopermiti, cooperativa com 13 anos de operação em São Paulo, destaca a importância de refletir nossos hábitos de consumo e o impacto que causamos no meio ambiente. Desde a abertura, a cooperativa contabiliza que já recolheu mais de 5,5 mil toneladas de lixo eletrônico e 1800 toneladas de embalagens pós-consumo.


Lixo eletrônico - Brasil é o quinto maior gerador do lixo eletrônico no mundo

Um dos grandes desafios da reciclagem atualmente é o crescente volume de lixo eletrônico gerado pela sociedade. A rápida obsolescência dos equipamentos eletrônicos faz com que milhares de toneladas desses resíduos sejam descartados todos os anos, muitas vezes de forma inadequada.

O lixo eletrônico contém substâncias tóxicas e metais pesados, que podem poluir o solo e a água se não forem descartados corretamente. Segundo dados da Organização das Nações Unidas, a produção global de lixo eletrônico atingiu 53,6 milhões de toneladas em 2021, um aumento preocupante em relação aos anos anteriores.

Além de reduzir os impactos ambientais, a reciclagem também permite a recuperação de materiais valiosos presentes nos equipamentos, como metais preciosos e plásticos.


Embalagens pós-consumo

Outro aspecto crítico relacionado à reciclagem é o destino das embalagens pós-consumo, que representam uma parcela significativa dos resíduos sólidos gerados diariamente. A produção em massa de embalagens plásticas, papel e vidro tem impactos negativos no meio ambiente, especialmente quando esses materiais são descartados incorretamente e não passam pelo processo de reciclagem.

“Para isso, é necessário que a sociedade se engaje cada vez mais na separação dos materiais recicláveis, facilitando a coleta seletiva e o trabalho das cooperativas. Além disso, as empresas devem investir em políticas de responsabilidade socioambiental para garantir que suas embalagens sejam recicladas de forma adequada”, diz Alex Pereira, presidente da Coopermiti.

Saiba como descartar: https://coopermiti.com.br/

 

 

17 de maio: Dia Mundial da Internet

Imagem ilustrativa - Divulgação Check Point Software

Seis coisas que você faz todos os dias na Internet que podem te deixar desprotegido


 

Embora a Internet esteja presente há 50 anos, ainda repetimos erros básicos como usar senhas fracas, evitar atualizações ou navegar em páginas não seguras que abrem as portas de nossos dispositivos para ciberameaças


Hoje em dia não podemos viver sem a Internet, recurso básico entre as novas gerações. Você se lembra de procurar informações em uma enciclopédia ou ir a uma agência de viagens para comprar uma passagem de avião ou fazer uma reserva de hotel? Parece que foi há muito tempo, mas a verdade é que a rede das redes mudou a forma como realizamos muitas tarefas e abriu as portas para novas possibilidades que nos permitem, por exemplo, trabalhar a partir de qualquer lugar ou fazer uma transferência bancária a partir do nosso celular com apenas um clique. 

Infelizmente, essa evolução implacável também está presente nas múltiplas ameaças representadas pelos cibercriminosos. Passamos dos vírus distribuídos em disquetes e Morris (o primeiro worm a infectar a Internet em 1988), para o surgimento de cavalos de Tróia, spyware e ransomware, os principais protagonistas do cenário do cibercrime atual.

 

De acordo com o Relatório Anual de Segurança Cibernética 2023 da Check Point® Software Technologies Ltd. (NASDAQ: CHKP), uma fornecedora líder de soluções de cibersegurança global, os ataques cibernéticos aumentaram 38% em 2022 em comparação com o ano anterior, com uma média de 1.168 ataques por semana por organização e uma situação que parece continuar a piorar nos próximos anos. Aqui, no Brasil, onde uma organização vem sendo atacada em média 1.528 vezes por semana nos últimos seis meses (novembro 2022 – abril 2023), em comparação com 1.207 ataques por organização globalmente.

 

Tudo isso deixa claro que precisamos estar preparados para enfrentar essas ameaças, por isso a Check Point Software relembra no Dia Mundial da Internet quais são os principais "maus hábitos" que continuamos a manter e que afetam nossos segurança digital diária:

 

Negligenciar senhas: este é um dos erros mais comuns e, no entanto, uma das práticas que mais afeta a manutenção de uma cibersegurança adequada. Todos nós achamos mais fácil reciclar senhas e usar a mesma para e-mails pessoais e de trabalho, mas estamos colocando dados importantes em risco. Também é muito comum compartilhá-las - senhas do Netflix ou do Spotify, por exemplo – e, muitas vezes, as anotamos ou enviamos por mensagem ou e-mail para familiares ou amigos próximos. Essa realidade se traduz em milhões de usuários que todos os anos veem suas contas violadas por não cuidarem de suas senhas. Para evitar isso, é aconselhável criar senhas seguras, com no mínimo 12 caracteres e uma combinação de letras maiúsculas e minúsculas, números e caracteres especiais. Da mesma forma, é sempre recomendável atualizá-las a cada poucos meses e não os reutilizar em várias plataformas ou contas diferentes.

 

Atualizar, atualizar, atualizar: todos os sistemas e dispositivos têm atualizações regulares destinadas não apenas a melhorar ou corrigir a usabilidade, mas também a aplicar patches para possíveis vulnerabilidades. A mensagem para atualizar muitas vezes aparece em momentos inconvenientes ou quando não temos uma conexão Wi-Fi e geralmente acabamos adiando ou mesmo ignorando sua instalação, deixando inconscientemente uma porta aberta para ataques cibernéticos. Apenas mantendo nossos dispositivos atualizados, podemos evitar muitas das vulnerabilidades que podem ocorrer.

 

Ser vítima de desinformação: embora a maioria dos ataques cibernéticos hoje se concentre no roubo de dados, recentemente houve um crescimento de práticas hacktivistas e outras ameaças relacionadas ao estado. Esse tipo de prática geralmente inclui a distribuição de desinformação com notícias falsas ou mensagens tendenciosas e incompletas que atacam o lado emocional dos usuários para gerar discórdia. Por isso, é aconselhável usar várias fontes para nos informar, bem como verificar qualquer notícia ou mensagem em cadeia antes de cair em práticas como a divulgação em massa. Um dos principais pilares da segurança na Internet é o bom senso.

 

Utilizar redes sem fios gratuitas: para não esgotar os seus próprios dados, é cada vez mais comum navegar entre hotspots e redes Wi-Fi gratuitas em restaurantes, aeroportos, estações de trem ou metro, hotéis e até transportes públicos ou privados. No entanto, pesquisadores de segurança demonstraram em várias ocasiões que esses tipos de redes sem fio têm pouca ou nenhuma segurança. É aconselhável não acessar uma rede desconhecida, mas se for necessário, limite seu uso à navegação básica, evite inserir senhas ou usar aplicativos sensíveis, como plataformas de pagamento ou acesso bancário.

 

Aceitar políticas de privacidade e permissões sem revisá-las: quem já leu os termos e condições de uso de dados? Esses textos longos e difíceis de entender encorajam a maioria das pessoas a aceitar todos os termos de uso de qualquer aplicativo sem mais delongas. Embora isso nos permita começar a aproveitá-los mais rapidamente, pode levar a um grave problema de segurança e até mesmo à violação de todos os nossos dados. Por um lado, os cibercriminosos costumam usar alguns aplicativos ou programas populares para espalhar seu código malicioso, enquanto alguns desenvolvedores maliciosos ocultam algumas cláusulas para a transferência de permissões para coletar, armazenar e até negociar com esses dados. Ao reservar alguns minutos para revisar as permissões e condições antes de instalar um programa, podemos evitar ser vítimas de engano ou exposição de nossas informações pessoais.

 

Navegar e confiar em sites inseguros: uma forma de identificar esse tipo de site fraudulento é procurar pequenos erros como erros de digitação, texto mal escrito ou presença de imagens enganosas ou de baixa qualidade. No entanto, o método mais eficaz é, sem dúvida, a análise da URL, com indicadores de segurança como certificados SSL (indicados pela presença de um cadeado ao lado do endereço da web); ou alertas, como a presença de caracteres irregulares ou subdomínios.

 

“Embora a Internet ainda seja uma ferramenta ‘jovem’, já temos muita experiência à nossa disposição para evitar sermos vítimas de ciberataques”, explica Fernando de Falchi, gerente de Engenharia de Segurança da Check Point Software Brasil. “Mais uma vez, devemos apelar à educação, conscientização e ao bom senso, pois a educação e o conhecimento são fundamentais para alcançar um espaço digital seguro para todos.”

 


No Mês das Mães: Veja 4 dicas valiosas para voltar a trabalhar após ter bebê

É possível conciliar carreira e maternidade. (Foto: Unsplash)
 70% das mulheres entrevistadas já foram questionadas durante as entrevistas se eram mães ou se tinham planos para ser

 

Muitas mulheres que desejam ser mães, em certo momento da vida precisam lidar com a escolha entre seguir construindo uma carreira ou pôr isso de lado e se dedicar à maternidade. Essa dúvida é comum entre as mulheres e este cenário faz parecer que é necessário escolher apenas uma das opções, como mostra o estudo publicado pelo portal Vagas.com, plataforma de carreiras, no qual mais de 70% das mulheres entrevistadas já foram questionadas durante as entrevistas se eram mães ou se tinham planos para ser. Saiba que é possível sim conciliar esses dois lados da vida, e voltar ao mercado de trabalho após a maternidade.

 

“A volta ao mercado de trabalho para as mulheres que se tornam mães é possível, pois maternidade e carreira não são excludentes. Claro, é necessário que a empresa entenda e faça algumas adaptações para acolher essa nova mãe,” diz Ana Paula Delchiaro, Gerente de Marketing do CEBRAC (Centro Brasileiro de Cursos).

 

A licença maternidade é um direito concedido às mulheres contratadas no regime CLT, e pode ter início ainda na gestação, até 28 dias antes do parto, ou após o nascimento do bebê. O benefício pode durar até 120 dias, período que a mãe usa para se recuperar física e emocionalmente do pós-parto, antes de voltar à rotina de trabalho, além de oportunizar a criação de vínculo afetivo com o recém-nascido .

 

Segundo pesquisa realizada pela consultoria empresarial Robert Half, entre os 1775 diretores de recursos humanos de 13 países, incluindo 100 brasileiros, dá conta que no Brasil, em 85% das empresas, menos da metade de suas funcionárias retorna à vida profissional após o nascimento de seus filhos. A taxa é bem mais alta que a média global, 52% das companhias que participaram da pesquisa em todo o mundo relataram o mesmo problema.

 

Para conciliar a vida profissional com o sonho da maternidade é necessário haver comunicação entre ambas as partes, pois a mudança não acontece apenas com a mulher, mas ao seu redor tudo se transforma. Para ajudar as mães de primeira viagem que buscam equilíbrio nesse momento da vida, Ana Paula Delchiaro do CEBRAC cita 4 dicas valiosas:

 

1. Reveja seus planos de vida e carreira:  não é preciso começar a planejar tudo do zero novamente, mas é necessário admitir que mudanças precisam ser feitas para que seja possível conciliar os dois lados da vida; por isso, é importante conversar com seu companheiro para dividir as tarefas de casa entre vocês dois e com outros filhos, caso os tenha. Avalie a situação atual e pense qual seria o cenário ideal, e faça o possível para atingir esse objetivo, assim você consegue aproveitar o melhor da vida no trabalho e com a família;

 

2. Converse com seu líder: marque uma reunião com seu chefe, ou gestor, antes de voltar ao trabalho. Essa conversa pode ser muito proveitosa para se inteirar do planejamento da empresa para os próximos meses e saber como será o andamento dos projetos durante sua ausência;

 

3. Prepara o seu bebê para a mudança: após muitos dias cuidando do bebê, será necessário preparar o seu filho para os momentos em que vai estar fora, por isso, aos poucos vá alterando a rotina antes da licença maternidade chegar. Estabeleça e mantenha uma rotina de afeto, converse com a criança. Fazendo isso, vocês dois estão se preparando para essa nova realidade.

 

4. Não tente dar conta de tudo sozinha: na volta ao trabalho é fundamental entender que nos primeiros dias não precisa se cobrar para ter a mesma produtividade de antes. Respeite o seu tempo e seu limite, lembre-se que aos poucos o ritmo volta ao normal. Saiba que em meio a tantas mudanças, é comum levar um tempo para se atualizar de tudo que aconteceu; apenas leve um dia de cada vez.

 

Algumas mulheres que se tornam mães optam por sair do emprego atual para ter seu próprio tempo para cuidar de seu filho. Essa forma de lidar com a situação permite mais calma para organizar sua rotina até voltarem ao mercado de trabalho. Neste caso, um curso profissionalizante pode ajudar na recolocação profissional, como aconteceu com Andrea Lúcia Simões Barbosa da Luz, franqueada do CEBRAC de São Gonçalo Alcântara: “A idade não impede de fazer aquilo que gostamos, não impede de realizar um sonho. Primeiro cuidei dos meus filhos e da minha casa, mas a oportunidade surgiu agora”, diz ela que está gostando muito da novidade: “um desafio maravilhoso, a autoestima fica lá em cima. É muito bom estar dentro de uma sala de aula.” Segundo ela, a intenção é continuar aprendendo: “A tendência é não parar, estou fazendo curso de inglês, mais para frente farei outros cursos. Vamos aproveitar e fazer, meu momento é o agora”.

 

No CEBRAC, pessoas que buscam por uma recolocação profissional ou por se destacar na empresa, podem fazer um curso profissionalizante. Esse é o caminho certo.

 

Jovens no mercado de trabalho: dificuldades e oportunidades

De acordo com dados recentes do (IBGE), a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é quase o dobro da média nacional


Atualmente, os jovens enfrentam muitos desafios no mercado de trabalho, incluindo a falta de experiência e habilidades necessárias para se destacar em um campo altamente competitivo. No entanto, há muitas oportunidades disponíveis para aqueles que estão dispostos a se esforçar e aprender com mentores experientes. 

Para André Minucci, mentor de empresários, uma das principais dicas para os jovens é estar aberto a diferentes oportunidades e estar disposto a trabalhar duro para alcançar seus objetivos profissionais. “É importante lembrar que as habilidades e experiências que você adquire em um emprego podem ser transferíveis para outras áreas e úteis em sua carreira futura”, diz. 

O mentor de empresário recomenda que os jovens considerem a cultura da empresa e os valores antes de aceitar um emprego. “É necessário trabalhar em um ambiente onde você se sinta confortável e onde possa se desenvolver como profissional”. Além disso, o especialista incentiva os jovens a buscarem oportunidades de networking e conhecimento, como: começar um treinamento de comunicação e se conectar com outras pessoas em sua área de interesse. 

De acordo com dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a taxa de desemprego entre jovens de 18 a 24 anos é quase o dobro da média nacional. No entanto, há sinais positivos, com a geração de empregos para jovens aumentando no último ano. 

 

Desafios para os jovens  

Os jovens enfrentam dificuldades no mercado de trabalho, desde a falta de experiência até a concorrência acirrada em busca de empregos. Algumas das principais incluem:

 

Falta de experiência: muitos jovens não têm experiência de trabalho anterior e, portanto, têm dificuldades em demonstrar suas habilidades e conhecimentos para os empregadores.

 

Falta de conhecimento: alguns não possuem as habilidades e conhecimentos necessários para desempenhar determinados trabalhos, o que pode dificultar sua contratação e progressão na carreira.


Concorrência acirrada: muitos disputam as mesmas vagas de emprego, o que aumenta a concorrência e torna mais difícil a contratação.

 

Baixos salários: Alguns empregos disponíveis para jovens oferecem baixos salários, o que pode tornar difícil manter-se financeiramente independentes.

 

Falta de crescimento: Trabalho que não oferecem oportunidades de crescimento ou progressão na carreira, o que pode desestimular os jovens a permanecerem em seus empregos.

 

Essas são algumas das principais dificuldades que os jovens enfrentam no mercado de trabalho, mas para Minucci, é importante ressaltar que com esforço, dedicação e investimento, muitos jovens conseguem superar essas dificuldades e alcançar sucesso profissional.

De acordo com o mentor, o jovem deve aproveitar as oportunidades disponíveis, investir em sua educação e que estejam em alta demanda no mercado de trabalho. “Aprender novas habilidades, como programação, marketing digital e gerenciamento de projetos, pode abrir portas para novas oportunidades e ajudá-lo a se destacar em sua carreira”.  

Em resumo é preciso estar aberto a diferentes oportunidades, trabalhar para adquirir habilidades e se conectar com mentores experientes em sua área de interesse. “Com esforço e dedicação, é possível alcançar o sucesso profissional e encontrar uma carreira gratificante e de longo prazo”, finaliza André.

 

minuccirp.com.br

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Cultura Data Driven: como a análise de dados torna a estratégia de crescimento mais eficaz

 

Crescer - e se manter estabelecido - no mercado atual exige inteligência, independente do segmento de atuação das empresas. Com a constante evolução da tecnologia e desenvolvimento das corporações, muitas empresas descobriram uma espécie de “ativo” que pode ser determinante na tomada de decisões: os dados. Informação é uma das moedas da Indústria 4.0 e, por isso, saber coletar, analisar e retirar insights de grandes bancos de dados pode ser a chave para o crescimento. 

Por conta disso, a Cultura Data Driven - que engloba a Engenharia, a Análise e a Ciência de Dados - tem se tornado decisiva para muitas organizações. Data Driven é o termo que se usa quando uma empresa deixa de tomar decisões baseadas no “feeling” de profissionais - mesmo os mais experientes - e passa a reger o planejamento aliando essa experiência a ferramentas tecnológicas, como o Business Intelligence (BI) e o Data Science. 

Porém, para que todo o investimento em inteligência de dados se torne eficiente, é preciso alterar o mindset da organização - e é por isso que se fala em Cultura Data Driven, pois é necessário mudar a cultura da empresa para deixar de depender apenas da experiência de profissionais sêniores e passar a entender a ciência de dados e a tecnologia como aliados. É o que fazem atualmente grandes empresas de diversos segmentos, que investiram tanto na tecnologia a ponto de isso se tornar outra parte da organização, como o Magazine Luiza, que é uma tech que vende varejo, o Nubank, uma fintech que é um banco, e a Ambev, que tem um braço gigantesco de tecnologia, com a AmbevTech.

É preciso entender ainda todos os processos que envolvem a transformação de um grande volume de dados - algumas corporações chegam a trabalhar com muitos terabytes ou até mesmo petabytes de dados - em insights e, consequentemente, em ações. A Engenharia de Dados trata os dados e organiza as informações. Isso consiste em pegar as informações de diversas fontes de dados diferentes e padronizá-las de forma que elas possam se correlacionar. Neste processo estão o entendimento das fontes, a coleta, organização, modelagem e enriquecimento dos dados. 

Na sequência, os dados seguem para a análise de Business Intelligence, que permite mostrar informações de forma dinâmica e por várias perspectivas. Por fim, o cientista de dados, munido de todas as informações já organizadas, desenvolve os modelos  preditivos para simular situações ou prever acontecimentos com um certo grau de acurácia.

Mas como todo esse processo se transforma em estratégia para a empresa? É neste ponto que entra a mudança de cultura. Como todo este trabalho - e investimento - na inteligência de dados, é preciso acordar com o departamento de negócios que as decisões precisam levar em conta o que os dados estão apontando. Quando você tem toda essa estrutura por trás de uma informação, mas não gosta do que os dados mostram e toma uma decisão “de cabeça”, foge da proposta da Cultura Data Driven. 

Sabe-se que, mesmo no estágio atual da transformação digital, ainda há pessoas e até mesmo organizações inteiras resistentes aos avanços da tecnologia, mas é preciso olhar quem já assumiu isso como um caminho a ser seguido e quem ainda prefere as coisas à moda antiga: ser Data Driven é uma mudança no processo, é essencial para quem quer crescer e ser competitivo e quem não se adequar ficará em desvantagem em relação aos seus concorrentes.

  

Fabio Seidl - Engenheiro de Dados, especialista em Business Intelligence da Mouts TI


Obra mergulha nas múltiplas faces das famílias marginalizadas

Advogada e pesquisadora, Samantha Dufner reúne em volume único os avanços da jurisprudência sobre novos modelos familiares


A garantia de direitos das famílias modernas é objeto de um completo e detalhado estudo apresentado pela pesquisadora Samantha Dufner no lançamento Famílias Multifacetadas. A partir de um viés constitucional e humanista, a autora aborda de forma inédita as diferentes facetas da diversidade com a inclusão de formações não reconhecidas e marginalizadas pela sociedade.  

Mestre em Direitos Humanos, advogada, consultora, parecerista e professora em Direito das Famílias, a autora descreve os avanços na jurisprudência – súmulas, enunciados, provimentos, resoluções e convenções – acerca dos novos modelos familiares, das entidades ignoradas como família e dos núcleos estigmatizados pelo preconceito social.

O manual, de volume único, perpassa o casamento, a união estável, os núcleos homoafetivos, transafetivos, ectogenéticos, coparentais, monoparentais, socioafetivos, multiparentais, bem como os não reconhecidos, a exemplo dos poliamoristas, simultâneos e multiespécies. São 16 capítulos dedicados às famílias conjugais e parentais, considerando o direito à diferença, dignidade, pluralidade, liberdades, diversidade e equidade.

“São pessoas que precisam ser protegidas do abuso, que precisam ser acolhidas em suas vulnerabilidades sociais e ser destinatárias de um novo, acolhedor e fundamental direito que honre suas escolhas, que honre seus decoros que, por vezes, parecem invisíveis ao modelo padrão do direito de família”, destaca o prefaciador Rolf Madaleno, uma das referências no tema no país.

A obra está disponível em livrarias de todo o país e é atualizada com o Protocolo para Julgamento com Perspectiva de Gênero 2021 do CNJ – Conselho Nacional de Justiça, que se tornou obrigatório em 2023. Neste sentido, a autora também traz capítulos especiais sobre família, religião, patriarcado e direitos humanos das mulheres. Ainda instiga uma discussão ampla sobre monogamia e relacionamentos não monogâmicos traçados pelo consenso e pela cultura.

Temas ligados à reprodução humana assistida, inseminação artificial, fertilização in vitro, barriga solidária, intersexos, gênero neutro e outros com foco na solução dos conflitos e garantia dos direitos também são analisados. Com farto referencial doutrinário e um texto didático, Famílias Multifacetadas contribui para desconstruir estigmas, discriminações e preconceitos que excluem do ordenamento jurídico todas as formas possíveis de amor. 



Divulgação
Ficha técnica

Título:
Famílias Multifacetadas – Direito Civil Constitucional das Famílias
Autora: Samantha Dufner
Editora:
Revista dos Tribunais
ISBN:
978-652-600-316-9
Páginas: 474
Edição física
: Revista dos Tribunais | Amazon
E-book: Revista dos Tribunais

Sobre a autora

Samantha Dufner é Mestre em Direitos Humanos, especialista em Direito Notarial e Registral. Advogada, consultora e parecerista com 27 anos de experiência, é coordenadora e professora na pós-graduação em Direito das Famílias e Sucessões do Proordem-GO. Professora da ESA-SP, de vários cursos de pós-graduação, preparatórios para concursos e exames de ordem. Membro do IBDFAM e pesquisadora na área de Biodireito, Biotecnologia e Bioética (CNPQ).

 

Mentoring no desenvolvimento profissional: como elevar os resultados?

Falar sobre o mentoring nas empresas não é uma completa novidade. Mas, essa vem sendo uma ferramenta em crescimento no mercado nos últimos anos, que visa desenvolver ao máximo o potencial dos profissionais e orientá-los para que deem seu melhor. Até porque, não existe um momento único para que seja aplicado, porém, é preciso muita organização ao ser adotado, para que consiga atingir seu propósito de gerar líderes e sucessores qualificados para comandar o negócio rumo ao sucesso.

De acordo com um levantamento realizado pela ABMEN com usuários do LinkedIn, o número de profissionais que afirmaram realizar algum tipo de mentoria nos negócios subiu de 8 mil para mais de 35 mil entre 2016 e 2020, correspondendo a uma média de crescimento de 19,5% ao ano. E qual o motivo para isso? São vários, na verdade, em resposta às intensas mudanças que o mundo corporativo vem presenciando no que diz respeito às demandas e desejos de seus consumidores e como atendê-los.

Ao contrário do coaching, que é mais voltado à conquista das metas individuais de cada trabalhador, o mentoring se caracteriza pela transmissão do conhecimento, normalmente, de um profissional mais sênior a um mais júnior, para desenvolver as competências de cada um. Nele, algumas técnicas de coaching podem ser aplicadas para potencializar os resultados, mas o contrário não consegue ser visto, justamente, por sua premissa básica.

O mentor assume uma figura de tutor para com seus mentorados. Um guia, que irá compartilhar seus conhecimentos e aconselhá-los para que sejam capazes de encontrar suas próprias soluções no dia a dia corporativo. Quando organizados devidamente, essa relação entre as partes é extremamente vantajosa para a construção de carreira dos profissionais, os preparando para que se tornem mais autônomos em suas tarefas e estejam qualificados para lidar com todas as responsabilidades de seu cargo.

Em uma análise mais profunda, é com o mentoring que os colaboradores conseguem ser desenvolvidos para um nível mais individualizado e completo, ampliando seu conhecimento em métodos e estratégias de aperfeiçoamento de sua carreira junto a um olhar mais propositivo sobre seu futuro. Um conjunto de benefícios valiosos para seu crescimento na área, que apenas será atingido caso compreendam o que é necessário para aplicar este programa com êxito.

Um programa de mentoring deve ter uma dor a ser solucionada. Um objetivo maior, seja preparar novos líderes, aproveitar ao máximo seus talentos ou engajá-los mais, como exemplo. Quanto mais claro este propósito estiver, melhor será para que consigam formar a equipe de suporte necessária para a condução desse processo – o qual, normalmente, costuma ficar sob responsabilidade do departamento de recursos humanos.

Agora, mesmo tendo claro o plano de ação que será adotado e quem serão os mentores e mentorados, nem todos estarão preparados para integrar essa missão. Por isso, é extremamente recomendado buscar por metodologias que os ajudem a conduzir essa transmissão de conhecimentos da melhor forma possível. Afinal, nada garante que essa estratégia dará 100% certo, mas quanto mais entenderem sobre o tema e as necessidades de cada profissional, mais preparados estarão para ensiná-los o que precisam.

Em meio à intensa digitalização do mercado, muito vem sendo notado em uma mentoria invertida, na qual profissionais mais jovens dedicam tempo para ensinar os mais seniores a como utilizar certos recursos tecnológicos e sistemas em suas atividades. Apesar desta ser uma opção mais pontual do que estrutural, também deve ser abraçada e muito bem-vinda nas companhias, para que todos estejam à par destas ferramentas e saibam como manuseá-las corretamente.

Aprender nunca é demais. Principalmente, vindo de pessoas com uma ampla experiência no mercado. Investir no mentoring é uma excelente forma de transmitir essa expertise a todos os membros do negócio, capacitando-os para que tenham um melhor desempenho em suas responsabilidades. É uma estratégia onde todos têm a ganhar, principalmente a própria empresa que, certamente, verá seu nome deslanchar em seu segmento.

 


Jordano Rischter - sócio da Wide, consultoria boutique de recrutamento e seleção.


Wide
https://wide.works/

18 de maio: como reconhecer os sinais de violência infantil


Especialista dá dicas de como identificar o comportamento diante de violações de direito e abusos 


O dia 18 de maio é marcado como o Dia Nacional de Combate ao Abuso e à Exploração Sexual de Crianças e Adolescentes. A data trata de uma realidade que impacta diretamente os Brasileiros. Segundo os dados do último Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que analisou os crimes cometidos em 2021, o Brasil registrou, em média, 130 casos por dia deste crime.  Diante de tantos desafios é preciso nos questionarmos sobre como é possível promover a defesa e promoção dos direitos e identificar sinais dos diversos tipos de violência. 

Para Michele Aparecida Morais Santos, psicóloga do Marista Escola Social Ir Lourenço, é importante alertar sobre os sinais de violência e debater sobre as ferramentas que a sociedade tem para prevenção. “É necessário um trabalho preventivo e de escuta, preparar toda a sociedade para aprender a identificar os sinais trazidos pelas crianças e adolescentes”, revela.  

Segundo a psicóloga, os tipos de violência podem ser categorizados em física, psicológica, sexual e institucional, em que todas as crianças e adolescentes têm seus direitos negligenciados. “Muitos comportamentos estão diretamente ligados à violência, discriminação, e qualquer omissão que prejudique a criança e o adolescente. Como são seres diferentes e únicos, precisamos lembrar que cada um pode reagir de maneiras diversas dependendo do que vivenciam”, alerta.  

 

Projetos reforçam a importância do debate 

A escola, como espaço de escuta e acolhimento, promove reflexões com os alunos sobre a importância e a defesa dos direitos. No Marista Escola Social Ir Lourenço, que atende crianças e adolescentes gratuitamente na Zona Leste de São Paulo (SP), 

os alunos e a comunidade são engajados a debaterem sobre o tema. “Nesse sentido devemos oferecer a maior quantidade de informações, para que as famílias e os responsáveis possam fortalecer seus filhos, por meio da escuta e do acolhimento, assim toda comunidade escolar e a rede de apoio estão alinhadas em atividades que ensinem, debatam e promovam a defesa dos direitos”, reforça. 

Para a especialista, toda a rede de apoio da criança e do adolescente pode identificar sinais de possíveis violações dos direitos. Confira as dicas:

 

Mudanças de comportamento 

 

Desde o rendimento escolar, até o isolamento, ansiedade ou alterações no sono ou na alimentação são fatores que devem ser olhados com cuidado pelos responsáveis e por toda família. 

 

Comportamentos repentinos 

Se a criança ou adolescente retorna hábitos e comportamentos que já tinha abandonado anteriormente, pode ser um dos sinais para observação. “Com a pandemia, é importante olhar para as relações sociais. Muito desse cuidado pode estar ligado com a forma como age na frente das telas e computadores, todas as características devem ser observadas em conjunto com outros fatores'', reforça Michele.

 

O silêncio na rotina 

Em casos relacionados aos diversos tipos de violência crianças e adolescentes podem se sentir ameaçados, por isso, o silêncio pode ser uma característica do comportamento. 

 

Sinais físicos 

Em caso de violência física, além dos sinais visíveis, podem aparecer também sintomas como dores na cabeça, enjoos e dificuldades digestivas, por exemplo. 

 

Aprendizagem 

Baixo rendimento, dificuldade de concentração, pouca participação nas atividades escolares. “Todos esses sinais podem ser observados, e essa rede de apoio pode identificar e oferecer o suporte e também empoderar as crianças e adolescentes para serem cada vez mais defensores dos seus direitos”, reforça a psicóloga.

 

Marista Escolas Sociais
https://maristaescolassociais.org.br/


Vestibular das Fatecs oferta 120 vagas em cursos superiores gratuitos para Capão Bonito

Inscrições para participar do processo seletivo para o segundo semestre devem ser feitas até 2 de junho, pela internet; prova será aplica em 25 do mesmo mês


As Faculdades de Tecnologia (Fatecs) do Estado de São Paulo oferecem estudo gratuito e de qualidade a quem deseja conquistar um diploma de graduação superior tecnológica. Para aproveitar a oportunidade é preciso participar do processo seletivo para o segundo semestre, que tem inscrições abertas até as 15 horas de 2 de junho, exclusivamente pelo site www.vestibularfatec.com.br. A prova será aplicada em 25 de junho.

A cidade de Capão Bonito conta com 120 vagas. No Vestibular das Fatecs para o segundo semestre é possível optar pelos cursos de graduação em:

  • Agroindústria (manhã - 40);
  • Gestão Empresarial (EaD - 40 vagas);
  • Silvicultura (noite - 40 vagas).

Ao todo, o Vestibular das Fatecs do segundo semestre oferta 18.895 vagas, distribuídas entre unidades localizadas em todas as regiões do Estado. São 91 opções de cursos superiores de tecnologia, com duração de três anos, nas modalidades presenciais e a distância (EaD).

O Ensino Tecnológico das Fatecs atende às demandas do mercado de trabalho, conta com currículos atualizados e uma extensa carga horária de aulas práticas, fatores que contribuem para o destaque dos profissionais no momento da contratação.


Inscrições

Para se inscrever é preciso acessar o site, preencher as informações solicitadas, o relatório socioeconômico e efetuar o pagamento da taxa de R$ 91. O valor deve ser pago em dinheiro, em uma agência bancária de sua preferência, ou via internet, pelo aplicativo bancário ou ainda com cartão de crédito, por meio da ferramenta disponível no site do Vestibular.

No momento da inscrição, é preciso informar um curso em primeira opção e, caso seja do interesse, optar por um curso para segunda opção, em qualquer Fatec e período. Os cursos, as vagas, os períodos e as unidades participantes estão disponíveis na internet.

É de inteira responsabilidade do interessado em realizar o exame o correto preenchimento da ficha de inscrição, o envio de documentos e cumprimento dos prazos estipulados. Os pré-requisitos para participar e a documentação necessária podem ser conferidas na Portaria do Vestibular e no Manual do Candidato.

 

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4103 (Capital e Região Metropolitana) e 0800-596 9696 (demais localidades) ou pelo site www.vestibularfatec.com.br

 

Centro Paula Souza

 

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