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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Poupatempo alerta para validade da CNH em 2023

Prazo para renovação a partir de janeiro é de 30 dias antes ou após data de vencimento; CNH’s vencidas em maio de 2022 têm até 31/1 para regularização  

 

Motoristas que tiveram a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida em maio de 2022, cujo prazo de renovação havia sido estendido por meio da Deliberação 243 do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), de 09/11/21, precisam atualizar o documento até o dia 31 de janeiro deste ano.  

O cronograma do Contran contemplou as carteiras de habilitação com vencimento entre 1º. de março de 2020 e 31 de dezembro de 2022 (veja o calendário abaixo).  

Calendário com os novos prazos de CNH: 

 Mês/Ano de Vencimento 

Prazo Máximo 

Maio/2022 

Janeiro/2023 

Janeiro/2023 

Junho/2022 

Fevereiro/2023 

Fevereiro/2023 

Julho/2022 

Março/2023 

Março/2023 

Agosto/2022 

Abril/2023 

Abril/2023 

Setembro/2022 

Maio/2023 

Maio/2023 

Outubro/2022 

Junho/2023 

Junho/2023 

Novembro/2022 

Julho/2023 

Julho/2023 

Dezembro/2022 

Agosto/2023 

Agosto/2023 

  

Assim, os motoristas que tiveram a CNH vencida em maio deste ano deverão renová-la até o final do mês de janeiro de 2023. Já para os condutores que estão com o vencimento da habilitação previsto para 1º de janeiro de 2023 em diante, os prazos para a regularização da CNH seguirão o cronograma habitual, conforme consta em cada documento. 

Ou seja, quem tem o documento válido até janeiro de 2023 deve regularizar a CNH no máximo 30 dias após seu vencimento. O mesmo pode ser feito nos 30 dias que antecedem a validade impressa na carteira de motorista. 

O agendamento para atendimento presencial deve ser feito previamente pelos canais eletrônicos de forma gratuita – portal www.poupatempo.sp.gov.br, aplicativo Poupatempo Digital, totens de autoatendimento ou pelo assistente virtual, chamado P, disponível no WhatsApp, pelo número (11) 95220-2974. 

Em 2022, o Poupatempo realizou 4,4 milhões de atendimentos para solicitações de renovação de CNH, sendo mais de 2,6 milhões (60%) foram realizadas de forma online. 

Importante reforçar que a renovação simplificada deve ser feita preferencialmente de forma remota, tanto pelo Poupatempo quanto pelos canais do Detran.SP. Para isso, o motorista não precisa comparecer presencialmente em uma unidade, bastando seguir o passo a passo do atendimento online, realizar o exame médico na clínica indicada durante o processo e o novo documento chegará ao endereço de cadastro, pelos Correios. 

Os motoristas que tiverem CNH nas categorias C, D ou E precisam realizar o exame toxicológico em laboratório credenciado pela Secretaria Nacional de Trânsito (Senatran) com antecedência, pois o laudo poderá ser solicitado durante o exame médico. O exame é válido por dois anos e meio para menores de 70 anos e tem a mesma validade da CNH para maiores de 70 anos. Outra opção é o condutor solicitar o rebaixamento de categoria, o que também pode ser feito pelos canais digitais, inclusive durante o processo de renovação simplificada. 

Renovação da CNH 

Para renovar a CNH, basta acessar o portal www.poupatempo.sp.gov.br ou aplicativo Poupatempo Digital, clicar em Serviços > CNH > Renovação de CNH. Após confirmar ou atualizar os dados, o motorista agenda e realiza o exame médico na clínica credenciada indicada pelo sistema. 

Quem exerce atividade remunerada ou optar pela inclusão do EAR na CNH, precisa passar também pela avaliação psicológica e será direcionado a um profissional credenciado. 

Se for aprovado nos exames, é necessário pagar a taxa de emissão e aguardar as orientações que serão enviadas por e-mail pela Senatran para acessar a CNH Digital, que tem a mesma validade do documento físico, disponível no aplicativo Carteira Digital de Trânsito (CDT). O código de segurança para acessar a CNH digital também pode ser consultado pelos canais eletrônicos do Poupatempo. 

Para evitar deslocamentos e proporcionar mais conforto e comodidade, o cidadão irá receber a CNH física, pelos Correios, no endereço indicado pelo motorista. 

 

Ensino superior em Portugal? Advogado fala sobre como país vem crescendo no meio acadêmico

Nos últimos anos, Portugal vem se destacando no cenário internacional pela atração de imigrantes, sul-americanos, norte-americanos e, inclusive, de europeus que buscam segurança, clima ameno e uma qualidade de vida incomparável. De acordo com o advogado luso-brasileiro Bruno Gutman, muitos aposentados, pessoas qualificadas (médicos, advogados, cientistas etc.) e, principalmente, estudantes universitários vêm procurando o país.

Segundo a Direção-Geral das Estatísticas da Educação e da Ciência, no ano letivo 2020/2021 estavam inscritos 411.995 estudantes no ensino superior português, o que representa uma subida de 4% em relação ao ano anterior. Do número total, aproximadamente 47 mil estudantes são internacionais, aqueles que estão em Portugal para tirar o curso completo, dos quais 37.5% são brasileiros (17 mil alunos).

O número de estudantes internacionais sofreu um crescimento de 179% em relação a 2015, motivados não só pela qualidade de vida e segurança, mas, também, pelo reconhecimento das universidades portuguesas, que já conta com 6 (seis) instituições classificadas entre as 600 melhores do mundo no Academic Ranking of World Universities 2022, de acordo com o Shanghai Ranking Consultancy.

“Muitos estudantes brasileiros têm optado por cursar a faculdade em Portugal, não só pela qualidade incontestável do ensino superior do país, como pela experiência de viver no exterior por algum tempo, como, principalmente, pelo fato de que o diploma universitário português é reconhecido e válido em toda a União Europeia, ou seja, as portas do mercado europeu são automaticamente abertas para o aluno. E mais, ao longo do curso superior, o aluno tem a possibilidade de participar de programas de intercâmbio com universidades espalhadas por toda a Europa, o que enriquecerá a experiência de vida e o próprio currículo do futuro profissional”, disse.      

Ainda segundo Bruno, para os alunos brasileiros, a boa notícia é que as notas do ENEM são aceitas em diversas universidades portuguesas como forma de ingresso na instituição de ensino superior, não sendo necessário realizar nenhum outro tipo de exame ou prova. 

“As universidades têm fases de candidaturas exclusivas para os brasileiros que queiram utilizar as notas do ENEM, desde que não tenham dupla cidadania (portuguesa ou de um Estado Membro da União Europeia) nem familiares com a mesma condição, e não residam em Portugal ininterruptamente há mais de dois anos”, finalizou.

 

Bruno Gutman - advogado luso-brasileiro, inscrito na Ordem dos Advogados do Brasil e na Ordem dos Advogados Portugueses. O profissional tem mais de 20 anos de experiência e atuação em Tribunais em todo o Brasil e é coordenador da área cível do escritório Gutman e Silva Advogados (RJ), do qual é sócio fundador. Em Portugal, atua com processos de nacionalidade, reconhecimento de diplomas, startups e especialista na internacionalização de empresas. Além de Diretor da Funcex Europa, que é o “braço” europeu da Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.


Claroty destaca 6 tendências de segurança de maior impacto em 2023


A Claroty, empresa de segurança para sistemas ciberfísicos (CPS, Cyber-Physical Systems) em ambientes industriais, de saúde e comerciais, compartilha seis previsões na área de segurança de CPS para 2023. De acordo com o CEO da Claroty, Yaniv Vardi, poderemos observar todos os tipos de ativos diferentes operando juntos, as quais eram apenas historicamente separadas em entidades ou processos. Confira:


1. Consolidações de mercado com atividades de M&A. Veremos a consolidação de soluções no mercado com mais atividade de M&A (Merge & Acquisition), considerando a recessão econômica e as necessidades do mercado, à medida que as maiores empresas arrebatam fornecedores menores focados em verticais ou casos de uso específicos.

2. Maior conectividade e convergência de TI/OT. A transformação digital, bem como os eventos recentes, como a COVID e a recessão econômica, aceleraram a conectividade e a convergência de tecnologia operacional (TO), e sistemas de TI, com mais ativos de IoT entrando no mix também, enquanto as empresas estão se concentrando em serem mais produtivas e competitivas neste ambiente.

3. Tecnologia cruzada. Espera-se uma integração mais estreita entre as indústrias, que antes estavam isoladas umas das outras. Por exemplo, os hospitais focados em proteger os dispositivos médicos precisarão ampliar o seu foco para cobrir os sistemas de gerenciamento predial (BMS), à medida que começam a perceber que a operacionalidade de elevadores e sistemas HVAC pode ter um impacto ainda maior no atendimento ao paciente do que as bombas de infusão ou as máquinas de ressonância magnética.

4. Expansão dos Tech Stacks. A combinação de todas essas tendências fará com que os fornecedores de segurança e os seus parceiros expandam seus tech stacks, a fim de serem mais compatíveis e reduzirem as ineficiências. À medida que as redes e as superfícies de ataque de seus clientes se expandem, os fornecedores e os parceiros também precisarão estender os seus recursos e serviços nessas redes convergentes.

5. Colaboração do setor público-privado. Outra tendência que se encaixa nesse tema é que veremos uma colaboração mais próxima entre o governo e o setor privado em segurança cibernética, pois a segurança de sistemas ciberfísicos tornou-se inextricavelmente ligada à estabilidade geopolítica e econômica.

6. Maior transparência. Por último, os fabricantes de dispositivos irão intensificar o fornecimento de níveis mais profundos de transparência e segurança em toda a cadeia de suprimentos, por meio de listas de materiais de software (SBOMs) e, como resultado, assumirão mais responsabilidade na proteção de suas linhas de produtos.

 

Claroty

 claroty.com


Cresce a participação de investidores informais no apoio às empresas brasileiras

Segundo levantamento feito pelo Sebrae, cerca de 10,7% da população adulta do país investiu, em 2021, em uma empresa da qual não era proprietário

 

Uma série histórica de pesquisas realizada pelo Sebrae aponta que o Brasil é um dos países mais empreendedores do mundo. E, por trás do desejo de ser dono do próprio negócio, é cada vez mais presente a figura dos investidores informais. A pesquisa Global Entrepreneurship Monitor (GEM) revela que, no ano passado, o país alcançou a maior taxa de investidores informais desde 2009, quando o levantamento dessa informação começou a ser feito. Os dados mostram que, em 2021, cerca de 15 milhões de pessoas (aproximadamente 10,7% da população adulta) investiu de forma informal em alguma empresa da qual não era proprietário ou acionista.   

Apesar do crescimento do volume de operações de crédito bancário verificado nos últimos anos e do incremento de novas alternativas de crédito, como as fintechs, o fato é que os empreendedores brasileiros têm contado cada vez mais com o apoio de familiares, amigos, conhecidos ou mesmo de outras pessoas que decidem investir nas empresas seja para apoiar na criação/fortalecimento do negócio ou para obter algum resultado financeiro.

O percentual de 10,7% de investidores informais de 2021 bateu o recorde anterior (de 2020), que foi de 6,6% da população adulta. No sentido contrário, entretanto, o valor médio despendido pelos investidores informais (R$ 15.188,20) foi significativamente menor que a média do ano anterior, que foi de R$ 22.826,17.

Para o presidente do Sebrae, Carlos Melles, o resultado da pesquisa GEM confirma um comportamento já identificado em outros estudos do Sebrae, que mostra que os empreendedores brasileiros relutam na hora de buscar o crédito pelos canais oficiais, seja pelas altas taxas de juros praticadas, pela falta de garantias, pelo receio de não conseguir honrar a dívida, entre outras razões. “Os dados apontam para a importância do país continuar expandindo a política de crédito para as micro e pequenas empresas junto ao setor bancário, bem como desenvolver novas alternativas como foram as Empresas Simples de Crédito e, mais recentemente, as Fintechs”, comenta Melles.


Dados globais

A importância do investimento informal no Brasil, torna-se ainda mais significativa, quando comparada com as demais 46 economias participantes da pesquisa GEM 2021. Segundo o levantamento, o Brasil ocupou a 4ª posição geral dentre todos os países analisados.

Ao redor do mundo, o Chile figurou com o maior percentual (21,9%) dentre todas as economias da pesquisa, seguido pela Guatemala (13,3%), Arábia Saudita (12,3%) e Brasil (10,7%), as únicas economias com valores superiores a 10%. Em contrapartida, a menor taxa de investidores informais é encontrada na Índia, onde não foram encontrados investidores informais, na amostra utilizada naquele país. Na sequência apareceram Romênia (0,9%), Japão (1,3%), Itália (1,4%) e Hungria (1,5%).

 

Confiança dos empresários do comércio cai 4,8%, após dois meses em alta

Resultado da Black November ficou abaixo do esperado e prejudicou as receitas das empresas, aponta FecomercioSP

 

Após registrar resultados positivos em outubro e novembro de 2022, os números da confiança empresarial, na cidade de São Paulo, sofreram queda no último mês do ano. O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) caiu 4,8% em dezembro na comparação com o mês anterior – passando de 125,2 pontos, em novembro, para 119,3, no mês seguinte. Em relação ao mesmo período do ano passado, o indicador avançou 1,9%. 

 

Os outros dois indicadores analisados pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP), referentes à intenção de expandir os negócios e à situação dos estoques, também apresentaram índices negativos: menos 4,8% e menos 1%, respectivamente.

 

De acordo com a FecomercioSP, a performance das vendas da Black November ficou abaixo do esperado. Consequentemente, o mau desempenho prejudicou as receitas das empresas e impactou as expectativas dos empresários. 

 

Os números apontam uma percepção de desaceleração do ritmo de atividades nos últimos meses do ano, além da preocupação com os desafios para a economia em 2023, uma vez que os gestores se deparam com um cenário desafiador e incerto, com alta de juros, crescente endividamento das famílias, fim dos estímulos e riscos fiscais.

 

Dentre as variáveis que integram o ICEC, a que avalia as condições atuais (ICAEC) apontou índice negativo de 4,5%, passando de 108,3 pontos, em novembro, para 103,4, em dezembro. O IEEC, que mensura as expectativas futuras, teve queda de 6,1%, de 156,1 para 146,5 pontos, na mesma comparação.

 

A variável que avalia o índice de investimento (IICEV) ficou negativa em 3,1%: de 111,3 pontos, no 11º mês de 2022, para 107,8, no mês seguinte. Na base de comparação anual, o primeiro indicador avançou 8,4%, o segundo caiu 2,2% e o terceiro registrou crescimento de 1,7%.

 

Expansão e contratação


O índice que mede as Expectativas para Contratação de Funcionários também regrediu 4,8% em dezembro, de 124,9 pontos para 119. O Nível de Investimento das Empresas apresentou queda de 5,1%, passando de 138,6 para 131,5 pontos. Na comparação interanual, os dois quesitos destacaram resultados assimétricos: -12,1% e 33,9%, respectivamente.

 

O Índice de Estoque (IE) ficou negativo em 1%, ao passar de 117,3 pontos, em novembro, para 116,1, em dezembro. Em relação ao último mês de 2021, o indicador cresceu 2,6%.

 

O número de empresários que consideram a situação adequada dos seus estoques recuou 0,4%, passando de 58,5% para 58%. Os que relataram a situação inadequada para cima do desejado cresceu 0,5% (de 26,9% para 27,4%).

 

O setor empresarial que considera os estoques inadequados para baixo do desejado avançou 0,2%: de 14,3%, em novembro, para 14,6%, em dezembro. A proporção dos empresários que relatam que os estoques estão adequados segue maior do que os que apontam inadequação: 58% contra 42%, respectivamente. 

 

Segundo análise da FecomercioSP, o nível de adequação dos estoques voltou a piorar na passagem de novembro para dezembro, impulsionado pelo resultado abaixo do esperado da Black November. 

 

Ainda segundo a Federação, se as preocupações com incertezas instaladas na economia são grandes do lado de fora das empresas, dentro delas, o planejamento estratégico e financeiro são os melhores caminhos para mitigar os efeitos que esta indefinição pode causar. Em suma, o momento é de reavaliar cenários, investir em aquisição de novos clientes e traçar planos de resiliência, evitando excesso de endividamento e estoques em níveis inadequados. 

 

Notas metodológicas


ICEC O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (ICEC) contempla a percepção do setor em relação ao seu segmento, à sua empresa e à economia do País. São entrevistas feitas em painel fixo de empresas, com amostragem segmentada por setor (não duráveis, semiduráveis e duráveis) e por porte de empresa (até 50 empregados e mais de 50 empregados). As questões agrupadas formam o ICEC, que, por sua vez, pode ser decomposto em outros subíndices que avaliam as perspectivas futuras, a avaliação presente e as estratégias dos empresários mediante o cenário econômico. A pesquisa é referente ao município de São Paulo, contudo sua base amostral reflete o cenário da região metropolitana.

 

IEC

O Índice de Expansão do Comércio (IEC) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011, com dados de cerca de 600 empresários. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, desinteresse e interesse absolutos em expansão de seus negócios. A análise dos dados identifica a perspectiva dos empresários do comércio em relação a contratações, compra de máquinas ou equipamentos e abertura de novas lojas. Apesar desta pesquisa também se referir ao município de São Paulo, sua base amostral abarca a região metropolitana.

 

IE

O Índice de Estoque (IE) é apurado todo o mês pela FecomercioSP desde junho de 2011 com dados de cerca de 600 empresários do comércio no município de São Paulo. O indicador vai de 0 a 200 pontos, representando, respectivamente, inadequação total e adequação total. Em análise interna dos números do índice, é possível identificar a percepção dos pesquisados relacionada à inadequação de estoques: “acima” (quando há a sensação de excesso de mercadorias) e “abaixo” (em casos de os empresários avaliarem falta de itens disponíveis para suprir a demanda em curto prazo). Como nos dois índices anteriores, a pesquisa se concentra no município de São Paulo, entretanto sendo a sua base amostral considera a região metropolitana.

 

FecomercioSP

Due diligence: como identificar riscos trabalhistas?

Atualmente, muito se fala em compliance, cuja expressão significa, em síntese, agir de acordo as imposições de ordem legal ou de ordem interna da empresa.

A esse respeito, a noção e as práticas de compliance ou conformidade trabalhista, que ditam os mecanismos de prevenção e solução de problemas face às relações da empresa com o poder público, clientes, fornecedores e colaboradores, tem ganhado espaço cada vez maior no meio empresarial, com o aumento pela busca de maneiras de firmar compromissos com a lei e a ética, de maneira que os atos tornem a vida corporativa íntegra.

Dentre as diretrizes do compliance há a noção de due diligence, que pode ser encarada como avaliação prévia para a contratação de parceiros, prestadores de serviços e dos empregados, além de avaliações posteriores, de maneira a identificar o histórico e a situação da empresa com a qual se pretende firmar o negócio, buscando assim, resguardar-se de demandas e passivos trabalhistas evitáveis.

A due diligence é de suma importância como mecanismo de controle do fator de risco, uma vez que, ainda que a empresa tenha boa política de compliance e esteja comprometida com a lei, esta, fatalmente, se verá na iminência de realizar negócios com pessoas físicas ou jurídicas que podem não estar adequados às normas, podendo praticar atos ilícitos com consequências drásticas financeiras, além de manchar o nome da empresa que está adequada e tem boa adesão no mercado.

A fim de exemplificar o conceito de due diligence, podemos pensar na contratação de serviços terceirizados, que em um primeiro momento (fase pré-contratual), ensejariam diligências com análise de documentos e informações para verificar a estrutura, situação financeira e solidez do prestador de serviços, com identificação de passivos que impactam no valor da transação, riscos tributários, trabalhistas e previdenciários. 

Contudo, sabendo que a due diligence não se trata de processo de única aplicação, este deverá manter-se após a contratação da prestação de serviços terceirizados (pós-contratual), como no exemplo citado, de modo a assegurar o cumprimento das obrigações trabalhistas e afastar o risco de que o patrimônio da empresa em conformidade ou de seus sócios, sejam alvo de constrições para pagamento de uma dívida trabalhista da contratada.

Infelizmente, ao que parece, algumas empresas presam somente pela due diligence inicial, deixando de promover estudos sobre o dia a dia dos seus colaboradores e/ou empresas parceiras, o que facilita a ocorrência de atos lesivos, face a situações de não conformidade.

Nesse contexto, um exemplo emblemático diz respeito ao ato de violência promovido por seguranças terceirizados de uma grande rede de supermercados, que causou a morte de um consumidor, após ser brutalmente espancado.

A mesma rede de supermercados também foi alvo de notícias, quando agressões proferidas por um segurança terceirizado, causaram a morte de um cachorro que insistia em transitar dentro das dependências do estabelecimento.

Tal ocorrência gerou revolta e deixou marcas na imagem da empresa, além de acarretar a intervenção do Ministério Público, ocasião em que a empresa se viu obrigada a assinar um termo de compromisso com o órgão ministerial, para a doação de R$ 1 milhão para um fundo especial destinado à compra de medicamento e ração animal destinada às associações e ONGs de proteção, bem como para esterilização de cães e gatos.

A ausência de preceitos de compliance, por meio de due diligence eficaz, acabou por causar enorme mancha à imagem da companhia, posto que não se assegurou de que os empregados envolvidos em qualquer situação de não conformidade possuíssem preparo para atuação em nome da empresa.

E não é só. Além do risco moral e civil, onde poderá haver o dever de indenizar, o risco trabalhista nesses casos é consideravelmente aumentado.

A due diligence deverá ser encarada como um trabalho contínuo, cuja visão geral da empresa e quais adequações serão necessárias para definições de estratégias e metas, além da segurança com a mitigação de passivos e/ou fiscalizações, economia de recursos e fortalecimento da cultura devem estar presentes.

Assim, a due diligence, como um dos pilares do compliance, deverá ser aplicada com fito a identificar e promover atos de prevenção com único propósito de afastar ou diminuir os riscos trabalhistas – oportunidade que deverá contar com um corpo jurídico especializado, que assegure ações amparadas à legislação tanto na prevenção, com orientações, como para coibir atos desconformes. 


Isabela Cristina - advogada trabalhista no escritório Marcos Martins Advogados.

Marcos Martins Advogados
https://www.marcosmartins.adv.br/pt/


As principais tendências do Marketing Digital para 2023

O especialista Samuel Pereira aponta, entre outras coisas, a importância dos vídeos e do marketing responsivo


O Marketing Digital é essencial para qualquer pessoa ou negócio que queira se destacar na atualidade, mas é preciso estar atento às novidades e tendências porque as mudanças são rápidas e podem afetar estratégias e resultados.

De acordo com Samuel Pereira, especialista em tráfego digital, empresário, investidor e fundador da SDA Holding, uma tendência que já foi iniciada neste ano e deve decolar em 2023 são os vídeos. “Eles estão cada vez mais em alta. Hoje em dia, 50% do tempo gasto pelas pessoas nas redes sociais é assistindo aos vídeos, que  têm o poder de humanizar as marcas e criar conexões com os seguidores e clientes através das redes”, revela.

Além disso, o especialista aposta em conteúdos gerados pelas respostas dos usuários, um conceito que deve ser bem elaborado para gerar uma relação mais próxima com os consumidores. “Os conteúdos baseados em respostas são aqueles que respondem diretamente e imediatamente às buscas realizadas pelos internautas, sem a necessidade de clicar em links para encontrar a informação”, explica.

O ano de 2023 também deve trazer como tendência as publicações feitas pelos próprios usuários, ajudando a criar um relacionamento mais sólido entre empresas e potenciais clientes. Com isso, será necessário encontrar pessoas dispostas a falar sobre seus produtos e serviços, além de estimular a interação em sites ou lojas on-line para que surjam comentários, opiniões, avaliações e qualquer tipo de interatividade entre empresa e consumidores.

Outro ponto importante levantado por Samuel Pereira é o marketing responsivo e de influência, que já é uma realidade, mas deve se tornar praticamente uma obrigação em 2023.

“Adaptar os conteúdos para todos os dispositivos é uma obrigatoriedade a ser seguida em sites e lojas online de empresas que querem se destacar”, alerta. “Além disso, contar com o auxílio de influenciadores na divulgação também é um movimento a ser seguido nos próximos anos”, opina.


Para o futuro, também será preciso considerar dados e metaverso 

Outra tendência importante mencionada pelo especialista é o uso de dados. Samuel afirma que a coleta e a análise do máximo de informações possíveis sobre os consumidores será, cada vez mais, um passo para o desenvolvimento de ações assertivas.

No caso do metaverso, o fundador da SDA Holding, acredita que a utilização efetiva para as marcas ficará para um tempo futuro e não para o ano que vem. “A tecnologia e acessibilidade para a massa utilizar o metaverso em sua plenitude ainda não deve ser a maior tendência para 2023”, pontua.

Finalmente, segundo o especialista, mesmo com o vasto mundo oferecido na internet, uma empresa que quer prosperar deverá continuar apostando em oferecer uma experiência híbrida omnichannel, que misture ações on-line e offline. “Hoje aprendemos que o esforço híbrido gera muito mais resultados quando unidas as forças”, conclui. 



Samuel Pereira - empresário, investidor e fundador da SDA Holding. Entre alguns dos seus marcos está a criação do evento “Segredos da Audiência Ao Vivo” (SDA Ao Vivo), maior evento de tráfego e audiência do Brasil. Samuel também empreende no universo digital há 12 anos, onde já desenvolveu dezenas de sites e blogs, sendo que, algumas dessas páginas, já receberam mais de 16 milhões de visitantes únicos.
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Especialista destaca benefícios do uso de inteligência artificial no mercado financeiro

Sócio-fundador da Turn2C, infraestrutura de inteligência artificial (IA) para o mercado de consórcio, aponta como a tecnologia tem acelerado processos e otimizado a experiência de clientes

 

A tecnologia demorou para ser inserida no mercado de consórcio. No entanto, atualmente a inteligência artificial tem evoluído a passos largos e vem trazendo soluções inovadoras que, se aplicadas corretamente, podem ajudar a desburocratizar processos e principalmente ajudar empresas a melhorar a experiência de seus clientes de maneira escalável.

Para Thiago Almeida, sócio-fundador e Product Manager da Turn2C, infraestrutura de inteligência artificial (IA) para o mercado de consórcio, o maior problema da modalidade financeira hoje está no número de desistência, totalizando quase 49% de cancelamento. O alto volume está relacionado a frustrações associadas ao objetivo final, que em grande parte dos casos é a compra de um bem ou serviço. Quando o cliente por algum motivo deixa de acreditar que irá realizar seu objetivo, se frustra e deixa de pagar.

Desta forma, é necessário que o mercado invista em soluções que ajudem os clientes a entenderem de maneira clara o que precisam fazer para chegarem em seus objetivos. “Precisamos de ferramentas que acelerem processos que estão burocratizados e recursos que diminuam custos, evitem fraudes e aumentem a escala para gerar mais vantagem competitiva. Iniciativas nesta linha deixam as informações mais transparentes, auxiliando o cliente em suas decisões e melhorando a experiência como um todo”, explica Almeida.

Uma pesquisa da Ipsos, realizada para o Fórum Econômico Mundial, mostrou que 57% dos brasileiros acreditam que os recursos proporcionados pela inteligência artificial são benéficos, ou seja, quase seis em cada dez brasileiros apontam que serviços e produtos que usam IA trazem mais vantagens do que desvantagens. 

Segundo Almeida, a predisposição à IA pode facilitar a adesão da população aos produtos e soluções com essa tecnologia. “As pessoas estão começando a entender que a utilização de inteligência artificial em seu cotidiano, além de auxiliar em suas tarefas, trata-se de um caminho sem volta. A geração mais nova já nasce com este estigma, nunca na história uma geração teve acesso a tanta informação e soluções quanto esta”, ressalta.

Ainda de acordo com o executivo, o Brasil, considerando sua economia e posicionamento geopolítico, está caminhando bem nas iniciativas de inteligência artificial no mercado financeiro. A aparição das fintechs é um dos resultados disto. No entanto, a tecnologia ainda não demonstra ser tão avançada quanto nos Estados Unidos e na China, mas o país está começando a construir debates importantes, como a regulamentação desta ferramenta.

Por outro lado, a utilização de inteligência artificial não é uma prática que se limite apenas às fintechs. “Não acredito que instituições financeiras mais tradicionais tenham resistência ao uso de IA. O que ocorre é que suas estruturas são muito maiores, sendo necessário ter mais segurança e controle com processos e informações. Isso, por sua vez, faz com que sua mudança seja mais lenta do que as fintechs, que têm estruturas, por vezes, menores”, afirma Almeida.

Por essa razão, o executivo reforça que existem pontos de evoluções, tanto no mercado de consórcio quanto no de financiamento, tomando como base o âmbito de formalização. Por exemplo, atualmente, grande parte do processo para se comprar um bem, seja em consórcio ou financiamento, depende de documentos físicos com reconhecimentos de assinaturas em cartório. É possível evitar essa burocracia com iniciativas modernas e funcionais.

Thiago Almeida destaca três principais benefícios na utilização de inteligência artificial no mercado financeiro:

- Ajuda na tomada de decisões: Empresas estão criando modelos de inteligência artificial para ajudar na tomada de decisão em vários momentos, seja na escolha de um investimento ou até mesmo auxiliando os seus clientes a tomarem boas decisões;

- Ganho de escala: Toda automatização de processos e ganho de velocidade nas análises para tomadas de decisão ajudam equipes e empresas a serem muito mais eficientes, gerando maior escala;

- Segurança: Já é comum sistemas de reconhecimento facial ou de impressão digital para realização de transações financeiras, o que representa um grande avanço para o mercado como um todo.


Alternativas que podem combater a proliferação de insetos no verão

Algumas ações e estratégias, como o uso de sacos de lixo que repelem insetos, podem solucionar o incômodo


Começo de ano, verão, calor, praia, férias. O litoral, as casas de veraneio e os acampamentos estão cheios, pois é a época perfeita para relaxar e aproveitar o tempo com a família e amigos. Mas alguns incômodos às vezes podem surgir. Com a chegada da estação mais quente do ano, temos também a companhia mais frequente dos mosquitos e pernilongos. Nesse período, por conta do calor, deixamos as janelas abertas por mais tempo, o que acaba facilitando a entrada deles no ambiente. As temperaturas altas e a umidade favorecem a proliferação desses insetos.

Além de desagradáveis, o grande problema associado a esses bichos é que eles estão entre os maiores transmissores de agentes causadores de doenças do mundo, como dengue, chikungunya, febre amarela, zika, malária, filariose, entre outras. Essas enfermidades são transmitidas por meio da picada do mosquito, que ocorre devido à necessidade da obtenção de nutrientes presentes no sangue para maturar seus ovos.

Existem diversas alternativas para combater a multiplicação desses insetos. Primeiramente, fechar as janelas no final da tarde pode evitar que muitos deles invadam sua casa e, para impedir as picadas durante o dia, passar repelente no corpo é a melhor solução. Outras medidas que podem eliminá-los são: borrifar vinagre nos balcões da cozinha, na porta de entrada e nas janelas; colocar sachês de cravo-da-índia em gavetas no banheiro e na cozinha; acender velas de citronela ou colocar ramos de hortelã espalhados pela casa, principalmente nos cômodos mais frequentados pelos moradores. O lixo da cozinha também os atrai, ter o hábito de trocá-lo frequentemente dificulta sua reprodução. Além dessas atitudes, pode-se utilizar os inseticidas, telas, redes para colocar sobre a cama e até latões com sacos de lixo bem vedados.

Pesquisando e usando a criatividade, conseguimos espantar os incômodos bichinhos, pois já existe no mercado até mesmo um saco de lixo que repele. “O Embalixo Repelente foi desenvolvido com uma tecnologia que inibe o mau cheiro. Com fragrância característica, ele bloqueia o mau odor e tem uma fórmula exclusiva com citronela, menta, limão e cravo”, detalha Rafael Costa, diretor comercial da marca.

A maioria dos insetos são atraídos pelo cheiro de comida podre, por isso é muito importante a retirada periódica do lixo. Portanto, todas as dicas citadas e a utilização das sacolas repelentes podem, sim, afastar esses insetos e a proliferação deles nos ambientes, proporcionando um ambiente mais agradável para sua família e amigos neste verão.

 

Embalixo


Portugal pode ser porta de entrada de produtos brasileiros na Europa

Comércio internacional com país coirmão atingiu quase US$ 4 bilhões de acordo com dados da Logcomex

 

Portugal tem sido uma rota importante para produtos brasileiros na Europa. De acordo com dados da Logcomex, empresa que oferece tecnologia para o comércio exterior, por meio de uma plataforma completa end-to-end, que ajuda as empresas a planejar, monitorar e automatizar o seu supply chain global, entre janeiro e outubro de 2022, o Brasil exportou um total de US$ 3.887.590.598 em valor FOB para o país coirmão, com destaque para exportações de óleo bruto, soja, milho, querosene de aviação, produtos laminados planos de ferro ou aço, madeira e resinas.

Segundo Helmuth Hofstatter, CEO da Logcomex, a proximidade de Portugal com a Espanha, França e Reino Unido, coloca o país em posição estratégica no mercado, como uma porta de entrada. Anualmente esses três países compram juntos do Brasil mais de US$ 7 bilhões.

Helmuth ainda destaca o fato de Portugal ter a vantagem de ser banhado pelo Oceano Atlântico, o que serve de recurso para rotas marítimas.


Apoio governamental

O governo brasileiro oferece diversos programas por meio de órgãos como a ApexBrasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, Sebrae – Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas e Banco do Brasil, para fomentar a exportação de empresas brasileiras.

De acordo com dados da plataforma da Logcomex, o modal de transporte mais utilizado para exportações de produtos do Brasil para Portugal é o marítimo (representando quase 95% das exportações).

As principais unidades de desembaraço da exportação de produtos do Brasil para Portugal foram Itaguaí e Campos de Goytacazes, no Estado do Rio de Janeiro, e Santos, em São Paulo.


Cinco dicas certeiras para exportar produtos para Portugal

O CEO da Logcomex dá cinco dicas assertivas que garantem sucesso na exportação de produtos do Brasil para Portugal


1) Sempre pesquise novos mercados em Portugal

Seja por escassez de oferta interna no país de destino ou oferta de produtos ou serviços inferiores do mesmo segmento de outros países, por exemplo, “sempre haverá oportunidade de exportar o produto”, ressalta Helmuth.

Dessa forma, ele recomenda pesquisar sempre o mercado e as novas oportunidades para saber como identificá-las, especialmente quando o objetivo é exportar produtos do Brasil para Portugal.

Para tanto, ele recomenda ao empreendedor brasileiro saber como oferecer seu produto, mostrando valor agregado e se adaptar à necessidade do referido mercado. Igualmente importante é conhecer as condições macroeconômicas, como competitividade da mão de obra, taxas de câmbio, preços de insumos, entre outras variáveis. 

Helmuth destaca que a plataforma de exportação da Logcomex permite estudar o mercado de forma mais eficiente e prática, identificando exportadores e importadores. Além de analisar o market-share da empresa, podendo identificar oportunidades em novos mercados.


2) Considere as diferenças culturais

A diferença cultural entre os dois países pode ser um ponto crítico na hora de exportar produtos do Brasil para Portugal. É o ponto no qual muitos exportadores erram, por não considerarem e pensarem em situações culturais que podem fazer a diferença. 

Na opinião do CEO da Logcomex, entender a cultura estrangeira não deve ser pensado como um obstáculo na negociação. “Com um bom planejamento, após conhecer o mercado e a cultura do país de destino, tudo pode ser resolvido”, pondera.

Por outro lado, Helmuth recomenda estudar profundamente hábitos, formas de comunicação e valores, para que esses itens não se tornem um grande muro entre as economias dos países, inviabilizando negociações. “É importante também entender suas sazonalidades para criar um planejamento assertivo”, recomenda.


3) Escolha fornecedores confiáveis

Como em qualquer negócio, ao exportar produtos do Brasil para outro país, é fundamental trabalhar com parceiros confiáveis. Não apenas que ofereçam produtos de qualidade e com preço competitivo de mercado, mas que também cumpram todas as regras, normas e exigências do comércio exterior. E, principalmente, que sejam éticos para garantir o compliance, um fator fundamental quando se trata de negociar com países da Europa.

Helmuth indica participar de feiras de negócios por serem lugares estratégicos para conhecer potenciais fornecedores confiáveis e de qualidade. “Outro recurso para tal é procurar referências com outras empresas portuguesas que exportam a partir do Brasil”, acrescenta.

A Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira é outra opção para buscar informações e identificar, por meio de um serviço especializado desse órgão, fornecedores que sejam mais indicados para determinados negócios entre os países. 


4) Providencie a documentação necessária

Ao exportar produtos do Brasil para Portugal, para que todo o processo internacional seja possível, é preciso que a parte burocrática seja cumprida. Para isso, exportador e importador precisam ter toda a documentação necessária envolvida.

Na importação de produtos do Brasil para Portugal, os documentos mais comuns são:

  • Fatura comercial
  • Certificado de origem
  • Certificado sanitário ou fitossanitário
  • Packing list 
  • Bill of lading (para o transporte marítimo).


5) Use a tecnologia a seu favor

A tecnologia é uma forte aliada para o empreendedor ter todas as informações necessárias para sua exportação ou importação. A plataforma da Logcomex auxilia no estudo de:

  • Valores médios do produto a ser exportado
  • Novos mercados de exportação
  • Tendências e movimentações dos produtos a serem exportados
  • Redução de custos de exportação
  • Análise do volume de exportações segmentado por estado
  • Visualização das principais unidades de desembaraço dos produtos, quantidade exportada em peso, valor FOB total exportado e modais de transporte utilizados.



Logcomex

https://www.logcomex.com/ 


Dobram os casos de brasileiros pedindo asilo nos Estados Unidos

Número de casos aguardando decisão judicial subiu de 12 mil para 26 mil no último ano

 

A quantidade de brasileiros com casos de asilo pendentes na justiça americana mais do que dobrou no último ano, segundo um relatório da Universidade de Syracuse, no estado americano de Nova York.

Enquanto o ano fiscal americano de 2021 terminou com 12.092 casos de asilo brasileiros aguardando decisão de um juiz, esse número subiu para 26.128 em 2022 (alta de 116%). Foi a terceira maior elevação registrada no período. Só China e Cuba tiveram crescimentos percentuais maiores. Com isso, o Brasil se tornou o nono país em números absolutos com mais pedidos de asilo na justiça imigratória dos EUA.

O ranking é liderado por Guatemala, El Salvador e Honduras – países que sofrem fundamentalmente com a violência dos cartéis e com extrema desigualdade socioeconômica. Os dois últimos, inclusive, fazem parte do TPS (Status de Proteção Temporária), programa que impede que estrangeiros de certas nacionalidades sejam deportados.

Ao todo, a justiça americana já acumula 1,6 milhão de casos pendentes de asilo.

No caso do Brasil, a situação é peculiar, explica o advogado de imigração Felipe Alexandre. “Os brasileiros estão pedindo asilo pelas dificuldades econômicas do País e por discordâncias políticas. É difícil, somente nessas bases, ter o asilo concedido. É preciso comprovar um medo crível de retornar ao Brasil em razão de perseguição política, religiosa, sexual ou violência extrema”, diz o advogado, lembrando que o pedido de asilo só pode ser feito quando o indivíduo já se encontra em solo americano.

Em razão disso, são poucos os pedidos de asilo concedidos a brasileiros. Os casos aprovados costumam ser de violência doméstica, vítimas de homofobia e alvos do crime organizado.

De acordo com dados oficiais do Departamento de Segurança Interna dos EUA, foram concedidos 93 pedidos de asilo a brasileiros no ano fiscal americano de 2021, queda de 46,55% sobre as 174 concessões do ano anterior.

Alexandre explica que, dos mais de 26 mil pedidos ainda pendentes, aguardando análise da justiça imigratória, a grande maioria é de asilo defensivo – gerados em resposta a um processo de remoção do estrangeiro dos EUA. “Para evitar a deportação, o imigrante solicita, então, o asilo. É diferente do asilo afirmativo, que acontece quando o indivíduo solicita a proteção assim que pisa em solo americano”.

Países com mais pedidos de asilo pendentes na justiça dos EUA – Fim do Ano Fiscal de 2022 

Guatemala

113.074

Honduras

101.958

El Salvador

100.202

México

84.595

Venezuela

60.410

Cuba

35.333

Índia

32.479

Equador

30.455

Brasil

26.128

Nicarágua

24.036

China

20.087

Haiti

16.163

Colômbia

12.127

Rússia

9.042


Concessões de asilo para brasileiros nos EUA

  • 2021 - 93
  • 2020 - 174
  • 2019 - 225
  • 2018 - 131
  • 2017 - 40

 

AG Immigration

https://agimmigration.law/

 

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