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quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Brasil ultrapassa 200 crianças e adolescentes superinteligentes identificados por entidade global

Segundo dados da Associação Mensa Brasil, representante oficial no País da Mensa Internacional, principal organização de alto QI do mundo, estado de São Paulo lidera o ranking dos menores identificados, com 73 superinteligentes, seguido pelo Rio de Janeiro, com 27, e Minas Gerais, com 18

 

A Associação Mensa Brasil, entidade que reúne pessoas com altas capacidades intelectuais no País e representante oficial no País da Mensa Internacional, principal organização de alto Quociente de Inteligência (QI) do mundo, informa que o Brasil ultrapassou a marca de 200 crianças e adolescentes superinteligentes identificados no território nacional.
 
Segundo mapeamento da entidade, do total de menores identificados no Brasil (atualmente, com 204), o estado de São Paulo lidera o ranking, com 73 superinteligentes. Em seguida estão Rio de Janeiro, com 27 pessoas, e Minas Gerais, com 18 (veja ranking completo abaixo).
 
A primeira criança entrou na entidade em setembro de 2006, quando tinha 9 anos. Já em setembro de 2011, ingressou na associação um membro ainda mais novo, com 7 anos de idade. Os identificados mais novos atualmente pela Mensa Brasil possuem 3 anos de idade.
 
No total de brasileiros identificados de todas as idades, a entidade reúne mais de 2,1 mil pessoas superinteligentes. Destes, 70% têm entre 19 e 36 anos. As pessoas entre 13 e 18 anos correspondem a 10%, mesmo patamar verificado para a faixa etária entre 37 e 45 anos. Apenas 5% possuem atualmente mais de 45 anos de idade. Uma curiosidade: o membro mais idoso foi identificado pela Mensa Brasil aos 72 anos de idade.
 
Com o intuito de ampliar a descoberta de pessoas com altas habilidades/superdotação, a entidade tem realizado periodicamente rodadas de testes em diversas cidades brasileiras. A última aconteceu no dia 24 de setembro deste ano, em 18 cidades espalhadas pelo País, de forma simultânea. A próxima rodada de testes de admissão está marcada para dia 26 de novembro de 2022.
 
Na avaliação de Rodrigo Sauaia, presidente da Mensa Brasil, o Brasil é uma potência intelectual ainda adormecida e subaproveitada. “Temos uma das maiores populações do planeta. Cerca de 2% dos habitantes do Brasil podem apresentar sinais de altas habilidades, com um QI muito acima da média. Porém, ainda não há um mapeamento abrangente destes indivíduos”, aponta Sauaia.
 
“Para contribuir na ampliação desse mapeamento, a Associação Mensa Brasil está comprometida em aumentar o conhecimento da sociedade sobre a superinteligência. Além disso, trabalhamos para ampliar a identificação de pessoas com QI muito acima da média, por meio das nossas rodadas de testes, bem como criar um ambiente positivo e estimulante para que estas pessoas possam interagir e evoluir”, comenta Sauaia.
 
Ranking dos estados com menores de idade identificados pela Mensa Brasil

 


 

Sobre a Associação Mensa Brasil
 
Fundada em 2002, a Associação Mensa Brasil é a afiliada brasileira oficial da Mensa Internacional, a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto quociente de inteligência (QI) do mundo. Ela congrega pessoas com altas capacidades intelectuais, tendo como único requisito de ingresso possuir QI acima de 98% da população em geral, comprovado por teste referendado de inteligência. A entidade coordena, representa e mobiliza seus associados, com foco em três objetivos principais: (i) identificar e promover a inteligência humana em benefício da humanidade; (ii) estimular pesquisas sobre a natureza, características e usos da inteligência; e (iii) prover um ambiente intelectual e socialmente estimulante para seus associados.
 
 
Sobre a Mensa Internacional
 
Fundada em 1946, no Reino Unido, a Mensa Internacional é a maior, mais antiga e mais prestigiada organização de alto QI do mundo. Foi criada com o objetivo de promover a inteligência como ferramenta estratégica para o desenvolvimento e a evolução da humanidade. A palavra Mensa significa “mesa”, em Latim, em referência à natureza de mesa-redonda da organização, representando a união de iguais, independentemente de características como etnia, cor, credo, nacionalidade, idade, visão política, histórico educacional ou socioeconômico.


terça-feira, 4 de outubro de 2022

Vivo reforça pilar Vivo Pets com campanha para adoção de animais mais velhos ou com deficiência


Companhia fortalece parceria com ONGs de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Espírito Santo para promover o acolhimento consciente de pets  

 

Reforçando seu propósito de “Digitalizar para Aproximar”, a Vivo incentiva que as pessoas pratiquem a adoção de pets com deficiência ou mais idade neste Dia Mundial dos Animais (4) e coloca, mais uma vez, seu programa de relacionamento com o cliente, o Vivo Valoriza, como a conexão entre as entidades que se dedicam à causa e quem quer ser um “futuro pai ou mãe de pet”. A companhia convida aqueles que estão em busca de um novo melhor amigo a realizarem a adoção, considerando levar para casa animais com deficiência, idosos ou com doenças crônicas. A ação faz parte do “Vivo Pets” – movimento lançado pela companhia em abril de 2021, que reúne mais de 45 ONGs parceiras e já contou com mais de 31 mil acessos de interessados em adotar um animal.  

“A adoção de pets com deficiência, idosos ou com doenças crônicas é um novo olhar sobre apoio aos animais abandonados, que já faz parte das nossas ações desde abril de 2021. Acreditamos no poder da tecnologia por meio da nossa plataforma de relacionamento, para unir, de forma virtual, estes pets com quem está em busca de um novo melhor amigo, ampliando, assim, o sucesso do projeto”, afirma Flavia Carneiro, diretora de marketing da Vivo.  

Quem mora em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais ou no Espírito Santo poderá procurar um novo amigo acessando o Vivo Valoriza, no app Vivo. Ao acessar a aba do programa, o cliente poderá consultar as ONG cadastradas – que também estarão disponíveis no pilar Pets – escolher a que mais se identifica e iniciar o processo de adoção diretamente com elas, de maneira virtual. Entre as ONGs participantes desse movimento estão Amigos de São Francisco, Adote um Amicão, Adote um Gatinho, Catland, Aconchego Animal, Pra Mia, SOS Peludinhos e Bastadotar. As ONGs que também tenham interesse em participar do projeto podem se inscrever em http://vivo.tl/adocaovivovaloriza

 

Outras iniciativas Vivo Pets   

A Vivo, além de incentivar a adoção de animais em busca de um lar, também reforça esse pilar em outras frentes dentro da empresa. Uma das ações foi levar o movimento Vivo Pets para seus colaboradores e passou a conceder a licença “PETernidade”, em que os colaboradores da Vivo que adotarem um cachorro ou gato ganham dois dias de licença para se dedicarem à adaptação do novo melhor amigo em sua casa. Outra frente é o reforço do seu perfil petfriendly nas lojas, com estruturas para receber os animais de estimação de clientes e visitantes em mais de 240 lojas no país.  

Para facilitar a vida de quem já tem ou está levando um novo amigo para casa, a Vivo disponibiliza em suas lojas físicas e online produtos que auxiliam nos cuidados dos animais, como câmeras e lâmpadas inteligentes, além de produtos específicos como comedouros inteligentes. Outra iniciativa relacionada ao universo pet foi a inclusão de um espaço especial para os amigos de 4 patas no marketplace da Vivo, com a inserção de centenas de produtos pets em seu portfólio, com as marcas mais procuradas deste mercado.


Câncer de mama atinge muitas pets

E a campanha outubro rosa ganha força mostrando que as pets diagnosticadas precocemente têm cura. Durante todo mês de outubro, tutores poderão levar os animais para apalpação das mamas no Centro Oncológico Onco Support.

 

O Grupo Hospitalar Pet Support vai dedicar todo o mês de outubro para mostrar aos tutores um problema que vem aumentando entre os animais, o câncer de mama. Para abrir a campanha, no primeiro dia do mês de outubro, dia 08/10, sábado, acontecerá evento aberto, onde médicos veterinários estarão  instruindo sobre o câncer de mamas nos animais para identificar possíveis nódulos, além de proferir palestras e realizar Feira de Adoção de animais e sorteio de brindes. 

De acordo com o CEO do Grupo Hospitalar Pet Support, o Médico Veterinário Ruben  Lundgren Cavalcanti, os tumores nas mamas, chamados de neoplasias, são os mais comuns em pets. “Pensando nisso, através do Onco Support, clínica do grupo especializada em oncologia animal, é que decidimos intensificar nosso alerta a este problema. Cada vez mais, animais têm sido acometidos por câncer, e precisamos conscientizar os tutores.

O câncer de mama em animais surge de forma silenciosa na maioria das vezes e avança rapidamente.  O principal sinal clínico em cadelas e gatas é o crescimento de um nódulo na região mamária. Portanto, devemos estar sempre atentos às nossas pets e podemos fazer isso no dia-a-dia, apalpando durante uma brincadeira ou um carinho na barriga.

Outros sinais clínicos mais comuns do câncer de mama incluem: aumento de volume das glândulas mamárias, secreções e/ou odor desagradável, perda de apetite e emagrecimento, desconforto na região das mamas. “Com uma dose de amor diária, é possível diagnosticar precocemente os tumores mamários aumentando as chances de cura da sua pet”, alerta Ruben.

O Onco Support Day acontecerá na unidade do Onco Support, na Rua Vítor Hugo, 137 (Bairro Petrópolis) em Porto Alegre. Será aberto ao público e acontecerá das 11h às 17h. Basta chegar. Em caso de chuva será cancelado. Nos demais sábados, onde os veterinários estarão também instruindo sobre o câncer de mama, o horário permanece o mesmo.

 

Outubro Rosa: pets também têm câncer de mama

Créditos: Envato
Fêmeas são as mais afetadas pela doença; castração é principal forma de prevenção

 

Uma pesquisa realizada pelo Conselho Federal de Medicina Veterinária (CFMV) revelou que, no Brasil, de 45% a 50% das fêmeas caninas desenvolvem câncer de mama em algum momento da vida, enquanto 30% das fêmeas felinas do país também são atingidas pelo problema, sendo que cerca de 80% desses casos são diagnosticados como tumores malignos e 20% deles são descobertos tardiamente, dificultando o tratamento e, consequentemente, diminuindo as chances de cura.


Causas e prevenção

Por ser uma doença causada por hormônios relacionados à reprodução, como o estrógeno e a progesterona, esse tipo de câncer tem maior incidência em fêmeas que não foram castradas precocemente - antes do segundo cio - e nas que recebem doses de hormônio, como injeções e/ou comprimidos anticoncepcionais, explica a doutora em Cirurgia Veterinária e professora do curso de Medicina Veterinária da Universidade Positivo (UP), Sabrina Marin Rodigheri. “A castração precoce é a principal forma de prevenção ao câncer de mama nos pets. É recomendado que seja realizada entre o primeiro e o segundo estro do animal, para evitar possíveis problemas de uma castração muito precoce.” A especialista revela que essa falta de castração precoce é o principal motivo para que a doença seja tão comum, pois muitos tutores não têm ciência da importância ou até mesmo não têm condições financeiras para realizar o procedimento em seus pets.

Sabrina aponta que raças como poodle, pastor alemão e dachshund têm uma incidência mais alta da doença. Por isso, é importante ficar ainda mais alerta entre as fêmeas caninas dessas raças. Não há um levantamento oficial da taxa de mortalidade, porém, visto que praticamente 7 em cada 10 casos são tumores malignos, acredita-se que esse número fica entre 25% e 50% dos diagnósticos.


Como identificar?

A médica veterinária recomenda aos tutores palpar as mamas das cadelas e gatas com frequência, principalmente das que não foram castradas precocemente, e se atentar para qualquer mudança na região, como nódulos, caroços, feridas e aumento de volume. “Pode ser tanto um nódulo maior, do tamanho de uma ervilha, ou um bem pequeno, como se fosse um grãozinho de areia por baixo da pele, mas que já pode ser algo”, alerta Sabrina, que explica que, em alguns casos, os pets também podem apresentar sintomas como perda de peso, cansaço e tosse, que pode significar um problema mais sério. “Isso geralmente acontece no caso de uma metástase, que é quando o tumor já se desprendeu da mama e foi para algum outro órgão, principalmente o pulmão. É importante ficar alerta nesses casos, pois a principal causa das mortes por câncer de mama nos pets é a metástase pulmonar.”


Diagnóstico e tratamento

O diagnóstico da doença deve ser feito por um médico veterinário, preferencialmente especializado em oncologia veterinária, para que seja o mais preciso possível. “Esse diagnóstico pode ser realizado por uma biópsia aspirativa, para uma avaliação citológica, ou por meio de cirurgia para a retirada do tumor e, posteriormente, a realização de uma avaliação histopatológica a fim de investigar se é maligno”, explica a especialista, que ressalta a importância do médico veterinário na solicitação de exames que busquem uma possível metástase, como a radiografia de tórax, para avaliar o pulmão, e a ecografia de abdômen, para examinar outros órgãos.

A professora explica que o tratamento mais indicado para a doença é a mastectomia, procedimento cirúrgico para realizar a remoção das mamas afetadas, além do pós-operatório, no caso de um tumor mais agressivo. “A extensão e o tipo de cirurgia escolhida depende da avaliação do médico veterinário, que será baseada no número e no tamanho dos tumores. Se confirmado como tumor maligno na avaliação histopatológica, pode ser recomendada a quimioterapia no término do tratamento”, finaliza Sabrina.

  

Universidade Positivo

 up.edu.br/


Pets de pelagem longa: o passo a passo de um cuidado ideal

Dicas para cuidar do seu pet de pelo longo 


Quem tem um pet com a pelagem mais longa sabe o quão trabalhoso é o cuidado para deixar ele sempre arrumado. Além de chamarem a atenção pela beleza, os pelos também têm fundamental importância para a saúde do cachorro, e a falta de cuidado e atenção pode resultar em muitos problemas. Por isso, listamos dicas essenciais para te ajudar com os pets peludos!

O primeiro ponto a se atentar é a escovação. “Além de evitar a formação de nós, a escovação remove os pelos mortos e estimula o crescimento de uma nova pelagem.” Explica Mayara Morelli, especialista em comportamento animal e co-fundadora do Cantinho do Bolinha, marca referência em moda pet no mercado. “É muito importante iniciar o processo da escovação colocando o seu cachorro em um lugar confortável e com espaço reduzido, ou até mesmo em seu colo se ele for acostumado assim e desde que não fique desconfortável para ambos.” - completa. 

 

Escolha um produto adequado para a escovação

Antes de iniciar a escovação dos pelos, você pode passar um produto desembaraçador ou hidratante para umedecer a pelagem, evitando danos e facilitando a retirada de nós. “Para a escovação, o recomendado é o uso de uma escova de pino sem bolinhas nas pontas ou a escova Pet Teezer, que é uma das minhas preferidas por proporcionar uma escovação delicada.” - comenta Mayara. O pente também é essencial. Use a rasqueadeira apenas para tirar nós, segurando a pelagem para não ter contato com a pele do animal e não machucá-lo. Esse método de retirada de nós é importante para evitar puxões na pele durante o ato.

 

Cuidados ao iniciar a escovação 

“Quando falamos de animais de pelagem longa e abundante, como o Shih Tzu, Maltês e Lhasa Apso, é importante separar a pelagem em mechas antes de começar a borrifar o produto nos pelos do cachorro. Pegue uma das mechas separadas e passe o pente, delicadamente, para garantir que não tenha nós. Feito isso, utilize a escovação final com a escova de pinos ou a PetTeezer. Caso apresente nós, tenha muita paciência e cuidado: segure o nó entre os dedos e passe a rasqueadeira para retirá-lo.” - Explica Mayara. Após finalizado, repita o processo nas demais mechas.

 

Cuidado com os bigodes 

Lavar a região do bigode de um Shih Tzu, apesar de desafiador, é essencial! “Tenha uma rotina diária e acostume seu filhote.” - comenta a especialista. Essa região precisa ser muito bem cuidada, pois é a proteção natural dos olhos. Existem produtos específicos para o cuidado dessa região diariamente, basta borrifar-lo em uma gaze ou algodão ou até mesmo uma toalha e passar na região dos bigodes do cachorro, como se estivesse alisando os pelos, tomando bastante cuidado com os olhos e o focinho. “Aqui em casa usamos chá de camomila gelado, pois também ajuda a acalmar a pele e eles adoram!” - comenta Mayara. Passe o produto delicadamente em toda região para retirar as impurezas.

 

Escolhendo os acessórios

Para os cães de pelagem longa na cabeça é recomendável prender esses pêlos para que eles não atrapalhem a visão e nem incomodem o animal. Seja qual for o elástico, é importante não prendê-lo rente a pele. “Deixe, mais ou menos, um dedo de distância e sem puxar. A escolha do material é muito importante, pois não pode causar incômodos ao animal.” - aconselha Mayara, que acabou de lançar no Cantinho do Bolinha, uma linha de acessórios dedicados ao cuidado dos pelos. “Os elásticos comuns que vêm do petshop, parecidos com ‘borrachinha de dentista’, não são aconselháveis, já que quebram a pelagem. Se fizer o uso, não deixe por mais de 12h, ele cria um atrito com os pelos causando desconforto.” - recomenda. Muitas pessoas preferem o uso desse tipo de elástico pela praticidade. “O importante é o cachorro estar confortável! Por isso, indicamos sempre o uso dos elásticos revestidos em tecido, como os usados pelas crianças. Além de não quebrarem a pelagem, não puxam e são mais confortáveis. Se o animal tiver pouco pelo para prender, prefira as ligas de silicone mais finas.” - completa.

Vale lembrar que, ao contrário do que muitos pensam, não é indicado cortar os pelos da face – a não ser que seja uma recomendação do médico veterinário devido a uma condição particular – pois eles servem como uma proteção natural. Sabemos que há casos e casos. Se o cachorro nunca foi acostumado com os pelos presos e não está demonstrando se sentir bem com os elásticos, mesmo após tentar a adaptação, não insista, pois vai gerar mais estresse para o animal. O ideal é começar o processo desde filhote ou ir com muita calma e paciência, respeitando o tempo dele e fazendo o possível para não causar desconfortos. 

O cuidado e a hidratação da pelagem e da pele dos cachorros de pelos longos é essencial para garantir um melhor bem-estar a eles! Lembre-se sempre de olhar os rótulos dos produtos antes de adquiri-los para seu pet e seguir as recomendações do médico veterinário.

 


Foto: Cantinho do Bolinha®


Luto canino: pets também sofrem com a perda de seus parceiros e tutores

O sofrimento pode levar a depressão do animal, explica a médica veterinária Joana Barros 

 

Quando uma pessoa perde um ente querido é comum que fique triste e no estado de luto e, em geral, quanto maior o apego, maior o sofrimento. Mas o luto não é um sentimento exclusivo dos seres humanos. Os animais também sentem a perda de seus companheiros e tutores.  

A médica veterinária Joana Barros, da clínica Gaia Medicina Veterinária Integrativa, explica que as reações dos animais podem mostrar esse sofrimento que estão vivendo. De acordo com ela, embora não existam provas de que o animal realmente compreende o conceito de morte, é possível perceber que o pet sente saudades.  

“Já temos vários indícios de que os animais têm alterações emocionais de acordo com o que acontece na família multiespécie e no ambiente em que vivem. Tristeza, apatia, falta de apetite e a somatização desses sintomas emocionais e físicos são alguns indícios que podem ser identificados em caso de luto do animal”, destaca a veterinária.  

A especialista explica que é possível que o pet passe por episódios de busca pelo outro cão de companhia dentro de casa ou em outros locais frequentados pelo animal. Alguns pets podem se mostrar mais apegados e afetuosos com seus tutores após a perda. 

“Quando os animais perdem seus tutores podem vivenciar uma espécie de luto, isso porque sentem falta da rotina e do convívio. Também pode acontecer quando perdem ou se separam de outros animais. Essa mudança pode causar até mesmo uma depressão.” 

A médica veterinária também explica que uma das formas de ajudar o pet que está em luto é dando carinho e atenção e que é possível tratar os sintomas da perda com homeopatia, florais, aromaterapia e em alguns casos em que há depressão podem ser necessários remédios psicotrópicos. Qualquer mudança de comportamento radical deve ser acompanhada por um especialista. 

“O luto é um processo bastante doloroso e cada cachorro tem sua reação. É preciso ter muita atenção, paciência e carinho para que o sentimento ruim passe e ele possa seguir em frente.”

 

Gaia Medicina Veterinária Integrativa

Endereço: Asa Norte CLN 215 BLOCO D, LOJA 55 - Brasília, DF

Telefones: (61)3968-6621 ou (61)98106-5506

Siga: @gaia.vet

 

Doenças Silenciosas: aprenda a identificá-las e preservar a vida do seu pet


Para que seu pet tenha bem-estar e qualidade de vida, é recomendado fazer consultas periódicas ao Médico-Veterinário, além de manter uma alimentação adequada, respeitando sempre as necessidades individuais de cada animal. O acompanhamento contínuo da saúde de gatos e de cães pode ajudar a identificar doenças com sintomas pouco aparentes, como problemas renais, diabetes, obesidade e até problemas de saúde associados ao estresse.  

Tanto gatos quanto cães estão suscetíveis a doenças discretas e que não apresentam sinais claros desde o início. Os primeiros sintomas podem ser percebidos pelo próprio tutor, a partir da identificação de mudanças nos comportamentos, como apatia, falta de apetite, cansaço extremo, dentre outras. Levar essas percepções, tão logo as identifique, para a avaliação de um profissional, pode ajudar a antecipar o diagnóstico. 

Confira abaixo sintomas recorrentes de algumas doenças silenciosas comuns em pets: 

 

Estresse

O estresse é um problema muito comum nos pets e é, muitas vezes, negligenciado. Pets que não convivem bem com outros animais da casa, que vivem em ambientes com poucos estímulos, que têm medo ou que não tenham suas necessidades atendidas, podem desenvolver quadros de estresse que culminam com sinais comportamentais indesejados (destruição, eliminação em locais inadequados, vocalização) ou problemas físicos, como lambedura excessiva, automutilação, cistite intersticial - no caso dos gatos -, perda de apetite ou apetite insaciável, entre outros. Os sintomas podem se apresentar de diferentes formas: 

·         Mudança no apetite, seja a falta dele ou excesso;

·         Mudanças no sono, seja em falta ou excesso;  

·         Gemidos, uivos e sons diferentes do habitual; 

·         Isolação em excesso, sempre se escondendo ou se mantendo recluso; 

·         Desânimo para atividades que antes eram sinônimo de diversão.

 

Doenças Renais

Os rins são órgãos vitais e desempenham várias funções para manter o equilíbrio do organismo. Funcionam como filtros do sangue absorvendo o que ainda é útil e eliminando o que o corpo não usará mais. A doença renal crônica é uma doença degenerativa que, na maioria dos casos, não pode ser prevenida. Por isso, a melhor medida é realizar check-ups regulares e tomar cuidados precoces.

 

É muito importante que se conheça os fatores de risco da doença renal, pois evitá-los e tratá-los é a única maneira de prevenção. Os principais fatores de risco são a hipertensão arterial e o diabetes, por exemplo. O uso de medicações nefrotóxicas também pode comprometer a função renal.

 

Alguns sintomas também devem ser considerados, tais como:  

·         Aumento da ingestão de água;

·         Aumento do volume de urina;

·         Redução do apetite ou apetite seletivo;

·         Perda de peso;

·         Menor energia e vitalidade;

·         Vômitos. 

Obesidade

A obesidade em animais é predominantemente causada por uma alimentação inadequada e sedentarismo. Segundo pesquisa da Mars Petcare, 59% dos cães e 52% dos gatos no mundo sofrem com o sobrepeso.  

Algumas raças são mais propensas a desenvolvê-lo em razão de suas características genéticas, como Basset Hounds, Beagles, Cocker Spaniels, Dachshunds e Labradores, de acordo com artigo da Associação Brasileira de Endocrinologia Veterinária (ABEV). No caso dos felinos, os mistos ou mestiços são mais vulneráveis a ter a doença.  



A obesidade é uma condição que pode predispor a diversas doenças como diabetes e problemas articulares, além de impactar a qualidade de vida e longevidade dos pets. Alguns dos sintomas mais recorrentes são:  

·         Indisposição ao correr ou andar;

·         Dificuldades para se locomover ou se levantar;

·         Dificuldade respiratória;

·         Costelas pouco visíveis e palpáveis.  

Importante manter uma rotina saudável, sempre cuidando da saúde e da alimentação do pet, além do compromisso em fazer check ups frequentes no Médico-Veterinário, para que o animal tenha qualidade de vida e bem-estar. 

 

 Mars


Gatos com FIV ou FeLV podem ter uma boa qualidade de vida?

Médica veterinária explica que, sob cuidados adequados, gatos acometidos com essas doenças virais podem levar uma vida praticamente normal

 

Ter um felino como animal de estimação é garantia de muitos momentos de diversão. No entanto, alguns receios quanto à saúde também preocupam os tutores, em especial com relação à imunodeficiência felina (FIV), também conhecida como “AIDS felina”, e à leucemia felina (FeLV), doenças virais que acometem somente os gatos.

A FIV compromete o sistema imunológico do gato, de forma muito semelhante ao HIV para os humanos, baixando a imunidade e causando anemia, o que favorece o comprometimento de outras doenças. A FeLV também compromete o sistema imune, além de favorecer o surgimento de tumores.

Embora ainda sem cura, é possível conviver com as enfermidades. “O importante é entender que o diagnóstico dessas doenças não é uma sentença de morte. Os felinos podem ter qualidade e expectativa de vida significativas, desde que sejam tomados os cuidados necessários e tenham acompanhamento periódico”, revela a médica veterinária e consultora da rede de farmácias de manipulação veterinária DrogaVET, Farah de Andrade.

 

Como saber se o gato tem FIV ou FeLV?

Sempre que se adota um novo felino ou quando há suspeita de contágio, é possível fazer um teste rápido para as duas doenças utilizando apenas uma pequena amostra de sangue. No entanto, como esse tipo de teste detecta o antígeno, ou seja, um fragmento da partícula viral e não os anticorpos, pode gerar um resultado falso negativo. Para maior segurança é aconselhável realizar um novo teste entre 30 e 60 dias, prazo entre o contágio e a infecção. Se o exame utilizado for o PCR, a janela pode ser menor, porém é o médico veterinário que irá determinar a melhor opção de exame e período, conforme o histórico do animal.

Os principais sinais clínicos da FIV são letargia, anemia, perda de peso, gengivites crônicas, febre e infecções respiratórias. O surgimento dos sinais irá demorar mais tempo, se o sistema imunológico do animal estiver fortalecido. A FeLV pode causar os mesmos sinais que a FIV, além de diarreia, fraqueza, pelagem sem brilho e tumores.

 

Como prevenir?

Ao contrário do que se imagina, a transmissão da FIV não ocorre pelo ato sexual. Ela é transmitida por meio de arranhões, placenta, durante a amamentação e principalmente por mordeduras, quando há introdução direta da saliva do gato contaminado na corrente sanguínea do outro animal. Por isso, gatos machos que lutam e de vida semidomiciliada são os mais suscetíveis a contrair a doença. Já o contágio da FeLV se dá pelo simples contato com a saliva de um animal contaminado, ou seja, pode ser transmitida por lambeduras e uso de potes de água ou comida compartilhados, além de fezes, urina, placenta ou amamentação. Filhotes de gatas portadoras do vírus da FeLV têm apenas cerca de 20% de chance de sobreviver.

Não existe ainda vacina para a FIV, por isso é fundamental castrar os felinos e mantê-los apenas dentro de casa, desta forma evitando brigas com animais infectados. Devido à sua forma de contágio, o risco de um gato com FIV transmitir a doença para outros felinos sadios, em um ambiente controlado, é menor, desde que não haja brigas entre eles.

Para a FeLV existe vacina (quíntupla), que não garante ainda 100% de proteção, mas é fundamental na prevenção e controle da disseminação da doença. Para vacinar um gato contra a FeLV é preciso que o mesmo seja testado antecipadamente, pois somente gatos negativados podem ser vacinados. A imunização deve ser repetida regularmente, conforme orientação médica. Gatos contaminados com FeLV não devem viver no mesmo ambiente que outros animais saudáveis, visto as variadas formas de contágio da doença.

 

Tratamento e qualidade de vida

“Alguns antirretrovirais, como a zidovudina, também usada em humanos no tratamento da AIDS, têm apresentado bons resultados no controle das doenças, porém somente um médico veterinário poderá indicar o tratamento mais adequado para cada caso e orientar sobre os cuidados diários”, lembra Farah. Embora não possa curar ou alterar de forma significativa o curso natural das doenças, a zidovudina é capaz de reduzir a carga viral em gatos infectados pela FIV ou FeLV, colaborando com a melhora dos sinais clínicos.

Outro ponto importante é o fortalecimento do sistema imunológico dos animais, desta forma dificultando o surgimento de outras doenças. “Nutracêuticos como as betaglucanas, a spirulina e a curcumina são grandes aliados do tratamento, pois fortalecem a imunidade, estimulam a produção e a manutenção das hemácias e reduzem a chance de desenvolvimento de linfoma”, comenta Farah.

A veterinária ainda lembra que o tratamento pode ser facilitado por meio da manipulação de medicamentos em formas farmacêuticas flavorizadas, que facilitam a administração: “Para a maioria dos gatos, ingerir um remédio é desagradável. Um medicamento em forma de pasta, filme oral, calda ou molho com um sabor que o pet gosta vai tornar tudo mais agradável e evitar estresse, fator que também faz baixar a imunidade”. Além disso, oferecer alimentação de qualidade, proporcionar um ambiente tranquilo e protegido, evitar saídas de casa e banhos em pet shops, irão contribuir para o bem-estar e a expectativa de vida do felino. 

 

DrogaVET

www.amoranimalcaramelo.com.br


Dia dos Animais: Instituições nacionais e internacionais incentivam brasileiros a virarem anjos da guarda na hora de comer

Movimentos estimulam que, ao escolher um prato sem carne, cada pessoa se torna um agente importante na defesa dos animais e do meio ambiente 

 

Você sabia que nem todo anjo da guarda dos animais precisa resgatar bichos ou protestar? E que é possível fazer sua parte para um mundo melhor para eles até mesmo sentado à mesa? É pensando nisso que, no Dia Mundial dos Animais (4 de outubro), ONGs com atuação no Brasil sugerem que a população comemore a data tirando ou reduzindo o consumo da carne e os alimentos de origem animal, como ovo e leite, do prato. 

Começar experimentando ao menos um dia da semana é a proposta da campanha Segunda Sem Carne, realizada pela Sociedade Vegetariana Brasileira (SVB). Se cada pessoa fizer refeições substituindo a proteína animal pela vegetal no Dia Mundial dos Animais, por exemplo, já estará impactando positivamente com uma economia de 60 litros de água e menos 11kg de gás carbônico emitidos na atmosfera – além de estar salvando vidas, claro.

“A campanha do Brasil é considerada a maior do mundo. Aderir à Segunda Sem Carne é um primeiro passo muito importante rumo a uma alimentação mais sustentável e saudável”, comenta a gerente de campanhas da SVB, Michelle Letran. 

No ano passado, um estudo realizado pela Brighton and Sussex Medical School (BSMS) e pela “Segunda Sem Carne” mostrou que mais de 30% dos entrevistados comiam carne quando fizeram o cadastro no site da campanha e, após cinco anos, declararam a mudança na alimentação para uma dieta plant based. Comprovando assim que, começar por um dia, pode realmente tornar a pessoa em um anjo da guarda dos animais. 

A ONG Fórum Nacional de Proteção e Defesa Animal, que atua há mais de 20 anos na causa, vai além e destaca que a mudança nos hábitos alimentares, em curto prazo, transforma o mundo: 

“Com essa mudança, seremos capazes de reverter o sofrimento de milhares de animais explorados pela indústria agropecuária, mitigar os danos ambientais decorrentes de nossos hábitos e assumir a responsabilidade sobre o mundo que deixaremos para as gerações futuras”, afirma Taylison Santos, gerente de campanhas da ONG.

O Fórum Animal alerta que o sistema atual de produção da carne e derivados de origem animal passou dos limites e, por isso, defende a disseminação de informações e reflexões sobre o que as pessoas consomem no dia a dia.

Além da crueldade durante a criação, onde vacas, porcos e galinhas são colocados em fazendas lotadas, com instalações que confinam milhares de animais juntos, a produção de carnes, laticínios e ovos requer extensas áreas e o uso maciço de recursos naturais já escassos. 

O desmatamento, que tanto afeta a Amazônia e outros biomas, ocorre para a criação de pastos para o gado e para o cultivo de soja e milho – que, em vez de alimentar as pessoas, vira ração para os animais que serão abatidos pela indústria e contribui para 80% do desmatamento da floresta”, explica a presidente Taylisson. 

Para impulsionar novas escolhas alimentares, a Generation Vegan incentiva os líderes mundiais a darem exemplo e mostrarem como a adoção de uma dieta vegana pode proteger a saúde e beneficiar a sociedade, o planeta e os animais. 

“Todos nós precisamos ser o exemplo das mudanças que queremos ver no mundo. Se queremos proteger a Amazônia, precisamos parar de financiar a indústria que mais desmata no nosso país. Se lutamos por um sistema alimentar com modelos de trabalho justo, não dá para apoiar a indústria que mais teve casos de trabalho escravo no país entre 1995 e 2020. Também não dá para proteger os animais e financiar a indústria que mais destrói os habitats naturais dos animais selvagens e que mais causa sofrimento aos animais que o ser humano domesticou. Cabe a nós fazer parte dessa mudança com escolhas mais justas para a nossa sociedade, o meio ambiente e os animais”, comenta Isabel Siano, gerente de campanhas da Generation Vegan, entidade que ficou conhecida por desafiar o Papa e o ex presidente Donald Trump. 

Para isso, a organização disponibiliza guias gratuitos com dicas e orientações para iniciantes na alimentação vegana, trazendo receitas e informações sobre os benefícios à saúde, para o planeta, para nossa sociedade e para os animais. Em seu site, a Generation Vegan convida quem ama os animais e quer se tornar um anjo da guarda a experimentar uma alimentação vegetal por 31 dias e descobrir o veganismo.


07 sinais de que seu felino pode estar com vermes

Parasitas intestinais são um problema recorrente nos pets, e podem impactar gravemente a saúde do animal

 

Verminoses são algumas das doenças mais comuns nos pets, e nem os felinos mais asseados e caseiros estão totalmente livres destes incômodos bichinhos. Os parasitos de maneira geral estão presentes no ambiente e podem ser transportados pelo ar, água ou objetos.

“Todos os pets são suscetíveis à contaminação por vermes e outros parasitas intestinais, independente de raça, idade ou tamanho, principalmente se ele tem acesso à rua ou contato com outros animais”, explica a médica-veterinária e gerente de produtos da linha pet da Ceva Saúde Animal, Fernanda Ambrosino.

Os filhotes de gato normalmente contraem vermes das próprias mães infectadas ou através do contato com outros filhotes, enquanto os adultos se contaminam por ingestão ovos ou larvas de parasitos presentes no ambiente, pelo contato com fezes contaminadas ou com presas (ratos, por exemplo) portadoras de parasitas.

Para facilitar o reconhecimento de um felino com vermes, Fernanda listou os 07 sinais mais comuns observados:

 

1 – Diarreia

A diarreia é o sinal clássico de que algo não está bem na saúde intestinal do felino. Ela pode acontecer pela presença de parasitas que liberam toxinas e outras substâncias que irritam a mucosa intestinal e ocasionam episódios diarreicos.

 

2 – Alterações na pelagem

Os pelos deixam de ser vistosos e cheios de brilho para dar lugar a uma pelagem opaca, com aparência desleixada e quebradiça. Esse pode ser um indicativo de que os nutrientes não estão sendo absorvidos de maneira adequada pelo felino, consequência de uma infestação parasitária.

 

3 – Apatia ou Letargia

Por competirem pelos nutrientes ingeridos pelo pet, é comum que o animal que sofre com infestações verminóticas apresente sonolência, falta de entusiasmo e falta de energia para realizar atividades diárias.

 

4 – Alterações no apetite

Alguns vermes são conhecidos por aumentar o apetite dos gatos, que precisam se alimentar mais para conseguir ter energia, e outros tiram a vontade de comer porque podem promover queimação no estômago e falsa sensação de saciedade. A alteração do apetite é um sinal de alerta importante de que algo não vai bem.

 

5 – Perda de peso

Como o pet não consegue absorver todos os nutrientes dos alimentos ingeridos, uma vez que a parede do intestino está debilitada e os vermes acabam sugando parte destes nutrientes, é comum que o pet com vermes perca peso mesmo se alimentando normalmente. Quando os animais acometidos ainda são filhotes, além da redução de peso é comum observar o aumento do volume abdominal (“barriga de verme”) que acontece pela diminuição de proteína na corrente sanguínea (hipoproteinemia).

 

6 – Episódios de vômito

Alguns felinos vomitam com uma certa frequência, principalmente para expelir as famosas bolas de pelos, mas episódios recorrentes de vômitos podem estar relacionados à uma alta carga parasitária. “Nestes casos, a situação é mais grave, porque pode indicar a existência de uma grande quantidade de parasitas gastrointestinais liberando toxinas. Dependendo da quantidade de vermes eles podem promover obstrução intestinal, necessitando de intervenção cirúrgica para sua remoção”, explica Fernanda.

 

7 – Anemia

A anemia pode acontecer por vários motivos, e é comum nos animais que sofrem com grande infestação de vermes que se alimentam do sangue do hospedeiro, como o Ancylostoma sp. A maneira mais fácil de perceber se o animal está anêmico é através da coloração da gengiva do felino, que deve ser rosada como a do ser humano. Uma gengiva pálida ou esbranquiçada pode ser indicativo de anemia (a confirmação da anemia deve ser feita através de exame de sangue).

 

Embora os sinais citados possam auxiliar o tutor a entender se o pet está com verminose, o diagnóstico só pode ser confirmado por meio de exames coproparasitológicos. 

O tratamento dos animais com verminoses é através do uso de vermífugos específicos para os pets, de acordo com a orientação veterinária, e o reforço na higiene para combater ovos e larvas que podem viver no ambiente que o gato frequenta.

“A melhor forma de lidar com os parasitas gastrointestinais dos felinos é atuando de forma preventiva, e para isso a vermifugação periódica do bichano é essencial. A administração do vermífugo deve acontecer de acordo com a necessidade do pet e os desafios ambientais que ele enfrenta”, finaliza.

  

Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br


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