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quarta-feira, 14 de setembro de 2022

6 em cada 10 dívidas de consumidores inadimplentes foram recuperadas em maio quando comunicadas por meios digitais, revela Serasa Experian

No cenário geral, 55,2% das contas negativadas foram quitadas no país; Serasa prorroga até 12 de setembro ação de parcelamento sem juros para consumidores

 

Em maio, o Indicador de Recuperação de Crédito da Serasa Experian revelou que 62,1% das dívidas de consumidores inadimplentes cobradas por meios digitais foram recuperadas em até 60 dias após esse mês de negativação. O formato de cobrança por carta teve menor aderência, com 54,0%. 

De acordo com economista da Serasa Experian, Luiz Rabi, conhecer o perfil dos clientes inadimplentes é fundamental para entender qual o melhor método de cobrança a ser utilizado. “Com o avanço da tecnologia e da interação das pessoas com o mundo digital, o recebimento de pendências através desse meio tornou-se algo mais prático e acessível. Dessa forma, é previsível que o modelo de cobrança por carta se torne cada vez mais ineficaz, embora ainda alcance parte significativa dos consumidores”. Rabi também explica que, “uma dívida pode acabar sendo negativada por esquecimento ou falha no pagamento via débito automático, por exemplo. Por isso, um simples comunicado de negativação pode ser o suficiente para impulsionar a recuperação de crédito”.

No cenário geral, 55,2% das dívidas de consumidores inadimplentes foram pagas em até 60 dias a partir do mês de referência (maio/2022). Além disso, dentre todas as dívidas negativadas, a avaliação por setor mostrou que o de Utilities teve a maior recuperação, marcando 64,2%. O segmento de Bancos e Cartões também foi destaque, com 60,0%. Confira os dados na íntegra nos gráficos a seguir:



Para Rabi, a alta adesão do pagamento de dívidas negativadas nos setores de destaque mostra a necessidade dos consumidores em limpar o nome nos segmentos que dispõe de serviços fundamentais, como água e luz em Utilities e as linhas de crédito em Bancos e Cartões”.

 

Região Sul foi a que mais teve dívidas recuperadas em maio 

Nas regiões brasileiras, a Sul foi a que registrou o maior percentual de recuperação de dívidas, com 58,5%. Em sequência está o Sudeste (57,5%), Nordeste (55,3%), Centro-Oeste (51,6%) e Norte (42,1%).

Na distribuição por Estados, nove registraram percentuais maiores que a alta geral (55,2%) em relação a quitação de dívidas inadimplentes em até 60 dias após o mês de negativação. Em ordem decrescente: Rio Grande do Sul (66,7%), Paraíba (62,7%), Rio Grande do Norte (61,8%), Minas Gerais (59,6%), São Paulo (57,6%), Pernambuco e Goiás, ambos com (56,9%), Rio de Janeiro (56,2%) e Espírito Santo (55,5%). Veja no gráfico abaixo os números completos sobre a recuperação de crédito dos demais estados. 

 


Serasa Experian

 www.serasaexperian.com.br


"A Lei Complementar 196/22 consagra a maturidade do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo "

Especialista comenta LC 196/22 que, entre outras providências, torna impenhoráveis as quotas-parte de capital das cooperativas de crédito


Em agosto foram sancionadas novas regras para o sistema cooperativo nacional. “A Lei Complementar nº 196 (LC 196/22) moderniza a Lei Complementar nº 130 – ou Lei do Sistema Nacional de Crédito Cooperativo – em diversas frentes: além de fechar brechas e eliminar riscos de interpretação de alguns dispositivos, a lei promove importantes mudanças na governança das cooperativas e nas relações entre as entidades do Sistema”, explica o advogado e especialista em Direito Econômico e Direito Empresarial Fabiano Jantalia.

Com as modificações, as cooperativas de crédito terão acesso a novas ferramentas para disponibilizar produtos aos seus cooperados e ocuparão maior espaço no Sistema Financeiro Nacional. O especialista enumera alguns destaques da LC 196/2022:

  • a conceituação de “área de atuação”, “área de ação” e “área de admissão de associados” das cooperativas – o que dá uma visão mais clara do alcance de suas operações e de suas possibilidades de captação de associados;
  • a modernização e profissionalização da governança cooperativa, com o estabelecimento de novas regras para o conselho de administração, a diretoria executiva e o conselho fiscal das cooperativas e das confederações de serviço;
  • o aprimoramento das regras sobre as quotas de capital das cooperativas, passando a estabelecer a impenhorabilidade das quotas, o que dá mais proteção e segurança ao patrimônio das cooperativas;
  • a consolidação e o aprimoramento de regras sobre a desfiliação de cooperativas singulares e centrais, tornando esse processo mais rígido, para incentivar a manutenção da filiação e, com isso, garantir maior verticalização e estabilidade ao sistema;
  • a autorização legal para administração temporária de cooperativas singulares por cooperativas centrais ou confederações, o que confere mais segurança para os cooperados, na medida em que permite que a supervisão cooperativa atue para evitar maiores problemas nas entidades, sobretudo as cooperativas singulares; e
  • o aprimoramento das regras sobre assembleias gerais, de modo a conferir maior previsibilidade, transparência e possibilidade de participação dos associados – que poderão, por exemplo, participar e até votar por meio eletrônico.

“Em linhas gerais”, diz Jantalia, “essas alterações consagram a maturidade do sistema nacional de crédito cooperativo e contribuem para uma expansão mais consistente e segura de suas atividades e operações”.

Neste cenário, quais novos produtos poderão surgir? “A maior e mais imediata novidade é a figura do empréstimo sindicalizado cooperativo, que foi expressamente permitida na nova lei”, avalia o advogado. “Trata-se de um tipo específico de operação de crédito por meio do qual diferentes instituições financeiras podem, conjuntamente, conceder crédito para tomadores, dentro de um único contrato. É como se fosse um consórcio de instituições financeiras que se juntam para emprestar recursos para um mesmo projeto. Esse tipo de operação já existia nos demais âmbitos do mercado financeiro, mas não vinha sendo realizada pelas cooperativas de crédito por falta de expresso respaldo legal.”

Para ele, o empréstimo sindicalizado é interessante tanto para credores quanto para tomadores de crédito. “Do lado das instituições financeiras, a operação permite o compartilhamento de riscos e a composição de limites operacionais entre as instituições participantes. Por sua vez, os tomadores se beneficiam com a redução de custos, uma vez que os recursos que necessitam, embora sejam provenientes de várias instituições, são liberados a partir da assinatura de um único contrato.” Assim, a nova lei contribui para a oferta de operações de crédito de maior porte, o que pode permitir a atuação das cooperativas em projetos empresariais também de maior porte. Ao mesmo tempo, permite que o risco seja compartilhado por várias cooperativas credoras.

“O grande efeito prático disso é que poderemos ter um envolvimento das cooperativas em operações de financiamento de grande porte que interessem a comunidades ou produtores locais – algo que até então não era jurídica e financeiramente possível, em razão da necessidade de cumprimento de limites operacionais estabelecidos pelo CMN e pelo BCB.”

Além disso, a LC 196/22 traz maior segurança e conformidade aos investidores e alinhamento às práticas mundiais, “principalmente no âmbito da governança corporativa – que, no meio, costumamos chamar de ‘governança cooperativa’”, acrescenta Fabiano Jantalia.

Para ele, “o legislador deu um importante passo na direção da consolidação do caráter sistêmico do cooperativismo de crédito no Brasil, alinhando-nos às melhores práticas cooperativistas mundiais”.

Acesse o texto completo da LC 196/22 em http://www.in.gov.br/web/dou/-/lei-complementar-n-196-de-24-de-agosto-de-2022-425046938. 



Fonte:
Fabiano Jantalia - advogado, sócio-fundador do escritório Jantalia Advogados. Mestrado e Doutorado em Direito e MBA em Finanças. Especialista em Direito Econômico e Direito Empresarial e em assuntos relacionados ao Banco Central, Comissão de Valores Mobiliários (CVM) e Jogos e Loterias. Atuou como advogado da Caixa Econômica Federal, como procurador do Banco Central e consultor legislativo da Câmara dos Deputados.

 

Justiça eleitoral nega suspensão de direitos políticos de Luciano Hang

Acusações foram julgadas improcedentes em primeira instância


Em julgamento realizado na última segunda, (12), a 7ª Zona Eleitoral do Município de Bagé/RS julgou improcedente a Ação de Investigação Judicial Eleitoral ajuizada pela Coligação Unidos por Bagé (PT, REDE, PSB, PCdoB), que buscava tornar inelegível o empresário Luciano Hang. 

Os partidos pediam a inelegibilidade do empresário, alegando abuso de poder econômico, pelo fato de o empresário ter se manifestado contra a burocracia do Partido dos Trabalhadores em live do prefeito da cidade exibida ao vivo em seu Facebook. Ainda, alegavam que Luciano Hang teria interferido nas eleições municipais de Bagé em 2020. 

Como reconheceu o Juiz de primeira instância, “o discurso do empresário, embora bastante contundente, enquadra-se dentro do princípio constitucional da livre manifestação de pensamentos. As opiniões políticas do representado, inclusive bastante conhecidas do eleitorado, situam-se dentro da dialética democrática”. 

Ainda, na mesma ação, os partidos tentaram anular o resultado da eleição municipal, alegando suposto abuso de poder político pelo fato de o Presidente da República ter se manifestado a favor do candidato reeleito que derrotou o adversário do PT. 

Na mesma linha, a Sentença confirmou não se tratar de abuso de poder político, pois considerou que “faz parte das campanhas eleitorais angariar apoio de importantes figuras políticas”. 

Isto é, em primeira instância, restou reconhecido que não houve nenhuma irregularidade nas eleições municipais de Bagé. 

Para Murilo Varasquim, advogado de Luciano Hang, trata-se de uma vitória importante para garantia da liberdade de manifestação dos empresários brasileiros quanto às suas convicções pessoais. “Como reconheceu o Poder Judiciário, é possível a manifestação de empreendedores e LUCIANO apenas exerceu sua liberdade de expressão”, afirmou o advogado.

 

Taxação do ISS para os clubes de futebol

Os principais clubes de futebol brasileiros são organizados na forma de associação civil sem fins lucrativos e, assim, gozam de incentivos fiscais como isenções sobre o IPRJ (Imposto de Renda das Pessoas Jurídicas), a CSLL (Contribuição Social Sobre Lucro Líquido), o COFINS (Contribuição para o Financiamento Social), o recolhimento de PIS/PASEP à alíquota de 1% sobre a folha de pagamento de funcionários, mantenedores e inclusive, jogadores e de contribuição patronal ao INSS, além do recolhimento diferenciado quando se trata de espetáculos desportivos e suas transmissões (jogos nacionais e internacionais) e do licenciamento do uso de imagem e de marcas. 

Embora amparados por diversos incentivos fiscais, as agremiações desportivas paulistas se viram diante da busca pela redução dos efeitos relativos aos ISSQN (Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza), que até então, não eram fiscalizados ante a isenção sobre o referido imposto, haja vista a vigência da lei estadual (Lei 14.256/2006), que garantia a não taxação pelo Fisco. 

Conquanto a tramitação processual esteja em curso, pendente de decisões junto aos Tribunais Superiores, fato é que recentemente, os maiores clubes da capital paulista, conquistaram no judiciário reduções milionárias associadas a cobrança fiscal de ISS pela municipalidade. 

Segundo estimativa, os valores referentes as autuações ultrapassaram R$ 500 milhões, resultado de atividades como o programa “sócio torcedor” – instituído em diversos clubes, exploração dos espaços das associações de desporto para realização de eventos, venda de ingressos nas bilheterias e a cessão e exploração do uso e direito de imagem e marca. 

Nesse cenário, entendeu o ente munícipe se tratar de prestação de serviços não alcançada pelo instituto da imunidade tributária prevista pelo texto constitucional, precisamente em seu artigo 150, porquanto pela lei municipal, até então existente, motivando a autuação e a cobrança judicial do imposto, muitas vezes motivo de respiro para os clubes. 

Todavia, não podemos desprezar o fato de que os lançamentos fiscais viabilizados pela prefeitura não são válidos, podendo considera-los fora do campo de incidência do imposto ISS. Isso porque, à exceção da venda de entradas para os eventos desportivos, as atividades autuadas pela municipalidade, não podem ser consideradas prestação de serviços, haja vista a ausência de verificação à obrigação de fazer, mas sim de outra espécie de obrigação. E assim como defende as doutrinas e a legislação tributária vigente, o fato gerador para a verificação à cobrança do ISS está sujeito a prestação de um serviço sobre audiência à atividade humana, sem objeto econômico, ou seja, toda a prestação de serviço operada por esforço humano poderá justificar a cobrança do imposto sobre serviços. Ao que nos parece as fundamentações para o lançamento das dívidas em desfavor dos clubes, se afastam dos precedentes que permitem a taxação do ISS.

Apesar de serem visíveis os aspectos favoráveis para os clubes da capital paulista terem de vez eximidas as dívidas fiscais lançadas relativas ao ISS, a briga não será finalizada tão cedo, considerando que o ente munícipe deixou claro em seus recursos já lançados à instância superior, que viabilizará todos os recursos cabíveis para fins de tributação pelo ISSQN aos clubes de futebol paulista. 

Ademais, há outra expectativa dos clubes em relação a tributação do ISS, que conversam com o assunto em tela. O STF pautou, como tema de repercussão geral (1210) e julgará em breve a despeito do ISS sobre as operações de cessão de direito de uso e transferência de marcas e, o que se permite concluir é que os efeitos da decisão afetará em muito as receitas dos clubes, além de haver uma forte tendência da aplicação do entendimento à replicação do uso, licenciamento e cessão ao direito de imagem dos atletas, caso o julgamento for desfavoráveis a nossos clubes do coração. 

Evidente a ausência de sinalização clara acerca do conceito de serviços e de quais serviços abarcam a taxação do ISS aos clubes, por ora, é aguardar o desfecho das decisões judiciais e os efeitos dos precedentes que irão se estabelecer.

 


Daiane de Oliveira - advogada especialista em Direito Desportivo do escritório Mariano Santana Advogados

 

Pesquisa inédita indica que brasileiros desconhecem canais de denúncias contra a corrupção

Pesquisa realizada pelo Inac - Instituto Não Aceito Corrupção em parceria com o Instituto QualiBest, com 1.600 pessoas no país, quis captar como os brasileiros entendem o que é a corrupção a partir de experiências cotidianas e conclui que mais da metade da amostra desconhece os canais de denúncia do município onde mora

 

 

55% dos respondentes não conhecem ou não sabem quais os canais de denúncias contra a corrupção de seu município e 34% conhecem, mas nunca usaram. 

Segundo Roberto Livianu, presidente do Inac e procurador de justiça criminal do MPSP, a partir das indagações feitas, “emerge a premente necessidade de significativo aprimoramento do conhecimento e acesso aos canais de denúncias de irregularidades nos 5568 municípios brasileiros, desconhecidos por grande parte dos respondentes”.

 

Caráter científico 

A pesquisa ouviu 1.600 pessoas, sendo a maioria da classe C, por meio de um questionário online, com análise científica dos dados pela QualiBest e pelo Núcleo de Pesquisa Científica do Inac, coordenado pela professora Rita Biason (UNESP) e Roberto Livianu (USP), com participação dos professores Agatha Paraventi (Cásper Líbero), Kleber Carrilho (IPAM-Lisboa) e André Aquino (USP-Ribeirão Preto). Objetivo foi saber da percepção cotidiana da corrupção pelos brasileiros. A pesquisa tem grau de confiabilidade de 95%.

 

Saúde e educação preocupam mais que corrupção 

A pesquisa aponta que a corrupção não é a principal preocupação dos brasileiros, sendo ultrapassada pela saúde, educação e desemprego. 

Saúde pública ocupa o 1º lugar quando a pesquisa aborda quais os temas relevantes a serem priorizados na busca de soluções, seguida por educação em 2º lugar, desemprego em 3º lugar e a corrupção em 4º lugar.

 

A naturalização da corrupção no cotidiano do brasileiro

A naturalização da corrupção, evidenciada nas telas 10, 11 e 12, incorporando-se cada vez mais como naturais comportamentos de, por exemplo, fornecer alimentos sem pagamento a policiais em padarias; um cidadão pede ajuda ao vizinho por ser um servidor público e pode ajudá-lo na agilização de um processo; ou um médico que usa sua influência para internar a mãe em um hospital público.

 

Contato com a corrupção

Observa-se também que somando respostas entre os que foram abordados e os que conhecem quem foi, 40% dos respondentes conhecem quem teve contato com a corrupção.

 

 

Acesse a pesquisa completa

 

 



Inac - Instituto Não Aceito Corrupção

www.naoaceitocorrupcao.org.br



Instituto QualiBest

www.institutoqualibest.com.br

 

Seminovos automáticos: o que é preciso saber antes de fechar o negócio

Com a grande oferta de seminovos com câmbio automático no mercado é preciso conhecer alguns detalhes antes da compra

 

Brasil, década de 1930, mais precisamente no ano de 1932, dois apaixonados por automóveis, o Engenheiro Mecânico José Braz Araripe, juntamente com seu amigo Fernando Lemos foram os grandes responsáveis pela criação do que viria a ser um dos principais itens de luxo e conforto nos carros americanos nas décadas seguintes e hoje equipa grande parte da frota circulante mundial: o câmbio automático.

Com a invenção debaixo do braço, José Braz Araripe, que coincidentemente era tio-avô do escritor brasileiro mundialmente famoso, Paulo Coelho, viajou a Detroit, nos Estados Unidos, onde apresentou a invenção à General Motors, que ofereceu pelo sistema duas opções: US$ 10 mil naquele momento, ou US$ 1 por cada unidade vendida com a nova tecnologia. Sem acreditar que o invento seu e de seu amigo se tornaria sucesso anos mais tarde, o Engenheiro Mecânico ficou com a primeira opção e voltou para o Brasil com os US$ 10 mil.

Os anos foram se passando e os carros de luxo das grandes marcas norte-americanas vinham cada vez mais equipados com o câmbio automático, o que era considerado item de luxo no mercado automotivo. No Brasil, o sistema chegou anos mais tarde e sempre teve a fama de que dava muita manutenção e que era responsável pelo aumento no consumo de combustível, por isso levou um bom tempo para cair nas graças dos brasileiros.

Muitos anos depois, já nos dias de hoje, o câmbio automático, que passou por uma incrível evolução tecnológica, finalmente ganhou mercado por aqui. Para se ter uma ideia da ‘popularização’ dos veículos automáticos no Brasil, no ano de 2021, mais de 55% dos carros emplacados já contavam com o sistema, o que já não é mais item disponível apenas em automóveis de luxo, mas está presente na grande maioria dos modelos disponíveis nas concessionárias.

Com isso, a oferta de seminovos automáticos no mercado cresce a cada dia por aqui. Muitos, que antes nem pensavam em ter um carro com esse sistema, hoje já pensam em contar com essa facilidade, mas é preciso ter alguns cuidados antes de comprar um usado automático, pois o custo de reparo dele é elevado. Os pontos de atenção primordiais aos que pretendem adquirir um carro com câmbio automático estão relacionados ao histórico de manutenção preventiva e à confiabilidade mecânica do câmbio, esses são fatores fundamentais a se observar antes de comprar um automóvel com câmbio automático seminovo.

A manutenção preventiva de carros com câmbio automático, consiste na aferição das condições do óleo e na sua respectiva troca junto do filtro do câmbio. Esse procedimento é recomendado a cada 50 mil quilômetros, pois o Brasil possui um clima quente, desse modo a tendência é que haja um maior desgaste no câmbio automático em detrimento da degradação do óleo devido à temperatura média que o fluido lubrificante atinge durante o regime de funcionamento, que dependendo do local e do tipo de uso do carro, pode ser considerado severo. Assim, a troca do fluido é fundamental para o bom funcionamento do câmbio, pois garante que o sistema continue funcionando no regime adequado de lubrificação, evitando o desgaste dos componentes mecânicos. 

Outro ponto central de atenção está relacionado à confiabilidade mecânica do câmbio automático do automóvel, nesse sentido a recomendação é que haja uma pesquisa prévia sobre o modelo de interesse, já que esses são fatores que ajudam a entender se o modelo almejado tem histórico de falhas mecânicas, associado ao projeto. Atualmente, existem inúmeras fontes de pesquisa e fóruns de discussão na internet, onde é possível conhecer um pouco mais sobre determinados modelos que estão rodando por aí.

Para além desses pontos de atenção centrais, também podem ser realizados testes aos quais são possíveis aferir a condição do câmbio automático. Neste sentido a recomendação é de que se procure um profissional mecânico de confiança, com conhecimento do sistema para a realização do diagnóstico da situação do câmbio automático. Muito embora existam  muitos tutoriais hoje disponíveis em sites e fóruns de discussão, alguns desses testes, quando mal executados, podem levar ao stress do sistema mecânico, ocasionando uma falha oculta, ou mesmo danificando o câmbio.

O setor de Engenharia de Serviços da Companhia DPaschoal alerta sobre a necessidade de se observar esses pontos destacados, antes de fechar o negócio. “Hoje os carros equipados com câmbio automático ocupam grande parte do mercado, por isso muitas pessoas estão adquirindo seminovos com o sistema. Mas é preciso alguns cuidados antes de comprar um automático, ainda mais para quem nunca teve um. Sem dúvida, o mercado de automáticos tende a crescer a cada dia, então é preciso observar e testar antes de comprar”, indicou Evandro Erick Leal, representante do time de Engenharia da Companhia DPaschoal.

As lojas DPaschoal, com 123 lojas instaladas em oito estados do Território Nacional, onde além de oferecer uma linha completa de pneus, também oferece como diferencial a revisão de segurança gratuita a seus clientes, o que certamente vai ajudar a diagnosticar possíveis problemas nos veículos automáticos.

 

 

DPaschoal

https://www.dpaschoal.com.br/ 

 

Pesquisa mostra que 35% das mulheres tem medo de engravidar e perder o emprego

Divulgação - Internet 
E 34% das entrevistadas enfrentou dificuldades para conseguirem um emprego e 20% teve depressão pós parto


O mercado de trabalho ainda é espinhoso para as mulheres, sobretudo quando se tornam mães. É o que mostra uma pesquisa do Empregos.com.br, um dos maiores portais de recrutamento e seleção do Brasil. Segundo o estudo, que ouviu 610 profissionais do gênero feminino, os problemas começam antes mesmo de conseguir a vaga.

Quase 45% das mulheres já participaram de processos seletivos com salários diferentes para homens e mulheres e 34,3% tiveram dificuldade de conseguir emprego por serem mães. O medo de engravidar e perder o emprego também é uma realidade para 35,9% das entrevistadas.

O levantamento identificou também que a participação das mulheres em cargos de liderança ainda é um desafio. Embora 81,5% delas já tenham sido lideradas por mulheres ao longo da carreira, apenas 35,9% trabalham ou já trabalharam em uma posição de liderança, enquanto a maioria, 64,1%, não tiveram a oportunidade de alcançar o posto.

Quando o assunto é assédio no ambiente de trabalho, metade das mulheres já foram assediadas com palavras, gestos e situações humilhantes. Já o assédio sexual, por meio de comentários pejorativos ou gestos que ferem a integridade, foi vivenciado por 35,4% delas. Apenas 23,2% das entrevistadas trabalham em empresas com políticas de proteção à mulher, enquanto 57% estão desamparadas. Uma parcela de 19,7% disse não ter essa informação, o que significa que parte das empresas pode ter mecanismos, mas não disseminá-los entre os colaboradores.

Outra pesquisa realizada pelo portal Empregos.com.br, com 343 participantes, listou as principais situações machistas enfrentadas pelas mulheres no mundo corporativo. O manterrupting (40%) – quando uma mulher é interrompida por um homem enquanto tenta explicar algo – foi apontado como a situação mais recorrente no trabalho.

Em seguida aparecem o mansplaining (29%), situação em que o homem tenta explicar coisas óbvias que a mulher já tem conhecimento; gaslighting (18%), quando a mulher é manipulada para duvidar da própria sanidade; e o bropriating  (14%), ocasião em que um homem se apropria de algo que a mulher fez ou falou, na tentativa de levar o crédito. Há relatos de mulheres que sofreram duas ou mais destas formas de assédio.

 

Empregos.com.br


Agronegócio é o propulsor da economia brasileira e investe na digitalização por meio dos balcões digitais

Agtech Supercampo, formada por 12 cooperativas, é responsável pela criação e desenvolvimento dos Balcões Digitais


O agronegócio tem sido reconhecido como um vetor crucial do crescimento econômico brasileiro. Em 2020, a soma de bens e serviços gerados no agronegócio chegou a R$ 1,98 trilhão ou 27% do PIB brasileiro. Dentre os segmentos, a maior parcela é do ramo agrícola, que corresponde a 70% desse valor (R$ 1,38 trilhão), a pecuária corresponde a 30%, ou R$ 602,3 bilhões.

O PIB do agronegócio no Brasil, calculado pelo Cepea- USP (Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada de São Paulo), em parceria com a CNA – Confederação Nacional de Agricultura e Pecuária, cresceu 8,36% em 2021. Na última medição, o setor alcançou uma participação de 27,4% no PIB brasileiro, a maior taxa desde 2004.

Os investimentos no setor levam o Brasil a ser referência em práticas modernas, entre elas o investimento tecnológico, não limitado à tecnologia para campo e colheita, mas também para o e-commerce. E com esse foco, as cooperativas passam a investir também em novas formas de negócio, com suporte tecnológico, surgindo assim, os balcões digitais, uma nova ferramenta de compras para as cooperativas.

Leandro Carvalho, CEO da Supercampo, responsável pela criação dos balcões digitais das cooperativas formadoras da agtech, explica que o visual do Balcão Digital é similar a de um e-commerce, onde o cooperado realiza o pedido online por meio de uma plataforma virtual completa e ilustrada, podendo optar em pagar de forma digital ou presencial na loja. “Com essa ferramenta, a compra de produtos recorrentes pelo cooperado se torna mais rápida e fácil, onde a pessoa pode salvar o pedido para repeti-lo quando precisar, além de facilitar a retirada do produto, que pode ser realizada pelo próprio cooperado, ou por funcionários, sem o risco de erro na compra”, salienta.

“Hoje todo processo de digitalização das cooperativas não é algo 100% tecnológico, ao contrário, é um processo comercial”, enfatiza Leandro. Para ele, a criação dos balcões digitais para as cooperativas é uma tendência e um facilitador para atender o público cooperado. “A agilidade, confiança e facilidade na compra, por ela ser atrativa, gera uma nova experiência, não apenas ao cliente, como para o vendedor, que tem todo o estoque num mesmo aplicativo”, explica.

O papel da Supercampo nesse processo da criação dos Balcões Digitais é unificação dessa forma de compra e a negociação realizada visando à redução de custos para as cooperativas. “Com o tempo, o cooperado será o maior beneficiado, pois terá, além de uma tecnologia de ponta, as melhores opções de negócios e de custo”, finaliza Leandro.


Supercampo - formada pelas cooperativas Agrária, Alfa, Capal, Castrolanda, Coopertradição, Copacol, Copercampos, Coplacana, Cotrijal, Frísia, Integrada e Lar

 

Empresas do Simples terão acesso a benefício de redução tributária sobre produtos para exportação

Medida publicada na quarta-feira (13) permite que as empresas optantes do Simples Nacional se utilizem do instrumento do drawback suspensão


A Secretaria Especial da Receita Federal e a Secretaria Especial de Comércio Exterior e Assuntos Internacionais do Ministério da Economia publicaram, nesta terça-feira (13), uma portaria conjunta que estende o instituto do drawback suspensão aos pequenos negócios optantes do Simples Nacional. Esse instrumento consiste em suspender a tributação no ato da compra de produtos e serviços destinados à fabricação de itens para exportação. Desse modo, a empresa vendedora deixa de pagar esses tributos, tornando a aquisição menos onerosa. Caso a exportação se confirme, os impostos e contribuições não voltam a ser pagos, uma vez que não há tributação sobre a exportações. No caso da venda para o exterior não se efetivar, a empresa que adquiriu deverá recolher os tributos que foram objeto de suspensão.

Até a publicação da portaria, as empresas adquirentes do Simples não podiam se beneficiar desse direito, por uma interpretação equivocada do artigo 24 da LC 123/2006, o qual estabelece que "as microempresas e as empresas de pequeno porte optantes pelo Simples Nacional não poderão utilizar ou destinar qualquer valor a título de incentivo fiscal". “Provamos - por argumentos técnicos - que essa vedação refere-se à saída de produtos e serviços das empresas do Simples - suas vendas, uma vez que o Simples altera a tributação sobre o faturamento, não atingindo os tributos sobre as aquisições”, comenta o gerente de Políticas Públicas do Sebrae, Silas Santiago. A suspensão de tributos estabelecida agora pelo Ministério da Economia abrange o Imposto de Importação (II), o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), a Contribuição para o Programa de Integração Social e o Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (PIS/Pasep), a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins), a Contribuição para o PIS/Pasep-Importação, o Cofins-Importação e o Adicional ao Frete para a Renovação de Marinha Mercante (AFRMM).

O Sebrae vinha dialogando com o Ministério da Economia, desde 2021, no sentido de esclarecer que os dispositivos que vedavam o drawback para as Micro e Pequenas Empresas optantes pelo Simples Nacional deveriam ser revogados. “Quanto às importações, qualquer benefício dado às importadoras deveria ser estendido aos pequenos negócios, pois isso não afeta a base de cálculo do Simples Nacional. Vedar esses benefícios era inconstitucional, pois deixava a MPE optantes pelo Simples em situação desfavorável com relação às demais empresas”, comenta o presidente do Sebrae, Carlos Melles. Ele defende que a medida anunciada na Portaria vai beneficiar as empresas do Simples que fabricam produtos para exportação e que ganham, agora, mais competitividade, já que terão menos tributos onerando suas aquisições.

Para o analista de Competitividade do Sebrae, Gustavo Reis, a medida vai ampliar a competitividade do pequenos negócios que exportam. "A portaria vai melhorar as condições para compra de insumos, como garrafas, embalagens, reagentes usados na fabricação de cosméticos. Isso deve ampliar a participação dos pequenos negócios no comércio internacional, porque passam a ter tratamento igualitário a outros portes de empresas, ampliando a competitividade interna e externa", avalia Reis.


Confira cinco atitudes para aumentar a motivação nos estudos

 Pesquisa do UNICEF revela: 35% dos jovens brasileiros se dizem ansiosos e 25% deprimidos ou com pouco interesse em estudar

 

A proximidade do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM) e fim de ano, entre outras situações, fazem com que estudantes dos últimos anos do Ensino Médio possam ter dificuldades na aprendizagem devido a ansiedade, pressão interna ou até mesmo procrastinação. Segundo pesquisas recentes do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), 35% dos jovens brasileiros se dizem ansiosos; e numa faixa etária de 15 a 24 anos, 22% se afirmaram deprimidos ou com pouco interesse em fazer coisas. 

“É comum que os jovens tenham momentos de preguiça, ansiedade ou até mesmo de procrastinação. No entanto, os pais devem ficar atentos caso esses sentimentos sejam frequentes. Os professores também têm um olhar importante, já que lidam diariamente em prol do desenvolvimento deles. Ainda mais neste cenário que passamos quase dois anos com aulas virtuais. Aqui, visamos e damos suporte para o desenvolvimento emocional, espiritual e intelectual completo do nosso aluno”, destaca Marcel Barreto, diretor do ensino fundamental II e ensino médio do UNASP. 

Independentemente do ano em que está cursando, todo estudante passa por sentimentos e sensações de ansiedade, insegurança, medo e até procrastinação. É mais frequente sobretudo nas proximidades das atividades avaliativas ou na realização de exames externos, como vestibulares ou ENEM. 

“A rotina de estudo com momentos de lazer é algo de extrema importância para aliviar a pressão que o estudante tem. Por isso, é fundamental não só o apoio dos pais como dos professores para incentivá-los na motivação consciente para estudar, além do apoio da escola”, defende a psicóloga Sideli Biazzi, da instituição. 

É o que tem feito Alice Mello, de 17 anos, que se prepara para prestar medicina no vestibular deste ano. “Tenho me dividido entre estudar em casa e na escola. Desde o começo do ano estou ansiosa, mas tento não me pressionar tanto. Estou tranquila e tenho em mente e tenho sempre me desligar, saindo com amigos, para relaxar”. 

Para a professora e coordenadora pedagógica Elaine Bertazo, lidar com o desestímulo dos alunos exige empatia da escola e os professores conseguem driblar essa realidade. “Há o professor antes e depois da pandemia. Hoje, ele precisa fazer muito mais para deixar o aluno motivado e engajado. Trabalhar com projetos, por exemplo, facilita para que o aluno tenha mais estímulo. Uma das realizações foi juntar peças que no final surgiu uma forma geométrica. A escola tem que ser viva e estar sempre com algo”, diz. 

Veja algumas dicas a psicóloga Sideli Biazzi, do UNASP, separou para estimular a aprendizagem contínua nos estudantes:

 

1. Crie uma rotina saudável!

Estabelecer horários e objetivos diários e semanais é importante para ajudar na organização, produtividade e dar a sensação de dever cumprido no fim do dia. Criar cronogramas de estudo, usar instrumentos de organização como calendários, lousas e post-its podem ajudar a criar um mapa visual para a aprendizagem. É importante lembrar que essa rotina não é apenas sobre o ato de estudar, mas também sobre horários para dormir, acordar, se alimentar, praticar atividade física e ter momentos de lazer.

 

2. Fale sobre seus medos e expectativas

Construa uma rede de apoio. A família, os professores, os amigos e colegas de classe podem ajudar nesse momento! Quando não falamos sobre o que nos assusta, o medo cresce e temos a ilusão de que devemos enfrentá-lo sozinhos. Compartilhar os problemas, pensamentos e inseguranças é fundamental para a saúde mental.

 

3. Olhe o ENEM como uma etapa

Uma das maiores ansiedades para quem fará a prova do ENEM é com relação ao futuro e o pós-prova. E se der errado? E se a pontuação for baixa? Se for alta, qual será minha escolha? O medo com relação ao ano seguinte é um dos principais motivos de estresse entre os estudantes. O ENEM é uma prova, uma etapa de um dos caminhos possíveis para uma carreira e não define suas habilidades e inteligência. Se não foi aprovado onde queria, é importante entender que é possível tentar de novo, com mais conhecimento e experiência. O importante é não desistir dos seus sonhos!

 

4. Não ultrapasse seus limites

Não respeitar os limites é exigir mais do corpo e da mente do que estes são capazes de oferecer. Quando isso acontece, os danos são maiores que os benefícios. No ENEM, isso pode significar queda de rendimento, ansiedade e nervosismo, que desencadeiam os “brancos” na hora da prova, por exemplo. A dica para esse caso é sempre refletir sobre as ações e os limites de cada um. O exercício de autoconhecimento é pra vida toda e não só para a fase do ENEM.

 

 Centro Universitário Adventista de São Paulo - UNASP

https://www.unasp.br

 

Nômade digital: o que é essa nova tendência da geração atual?

Trabalhar com liberdade é um dos principais desejos da nova geração

 

Quem diria que o termo "nômade", utilizado na história para designar pessoas que não possuem habitações fixas, se tornaria tão popular entre a nova geração, não é mesmo? Ainda mais quando é para designar um novo modelo de trabalho, com um profissional, até então, atípico: o nômade digital, uma herança da reforma tecnológica mundial que permite que as pessoas façam suas próprias carreiras sem sair de casa, usando somente seus computadores e celulares.

        Com a pandemia da Covid-19, o brasileiro descobriu o conforto e o maior bem-estar que é trabalhar da própria casa, fazendo o famoso "home-office", mas, melhor que isso, muitos profissionais descobriram que podem exercer seu trabalho de qualquer lugar do mundo, desde que tenha uma conexão com a internet. Estes são os famosos nômades digitais. Eles recebem suas demandas online, fazem o próprio horário, em qualquer lugar e realizam as entregas da mesma forma.

        Apesar disso, não são todas as empresas que aceitam o modelo 100% remoto, nem são todas as profissões que podem ser exercidas à distância. Por isso, muitos profissionais decidiram trabalhar de forma autônoma e liberal, por meio de plataformas digitais ou no mercado de marketing de afiliados.

        Por exemplo, médicos e advogados passaram de início a encontrar dificuldades para se estabelecerem dentro do nomadismo digital, porque demandam atividades presenciais em hospitais, consultórios e fóruns. No entanto, profissionais liberais como arquitetos, engenheiros, psicólogos, da área da computação e da comunicação, encontraram uma forma de fazer as entregas de forma completamente remota e viver a vida nômade, podendo trabalhar de qualquer lugar do mundo.

        As vantagens não param por aí: o nômade digital traz um benefício que a nova geração aprecia, e muito: a liberdade de viver, conhecer novas culturas e lugares, enquanto trabalha e ganha dinheiro, o que é facilitado por aplicativos como o AirBNB e o Buser, que permitem, respectivamente, boas hospedagens no mundo todo e transportes acessíveis para vários locais.

Além disso, o fato de ser "dono da própria carreira", faz com que ele defina quantas e quais horas do dia quer trabalhar. Quer trabalhar pela manhã e curtir uma praia de tarde? Pode! Quer dormir até meio-dia e trabalhar na madrugada? Sem problemas!

Muitos desses profissionais também perceberam que sua remuneração como nômades digitais acabam por ser maiores, do que mantendo o formato de trabalho que tinham antes, abrangendo um raio maior de clientes a serem atendidos, principalmente com o apoio de aplicativos especializados em gerar renda para nômades digitais, como a Blitzpay, plataforma para vendas de cursos e outros produtos digitais, que disponibiliza as melhores ferramentas para seus produtores, com uma proposta financeira altamente atrativa quando comparada aos concorrentes.

 

Afinal, como ser um nômade digital?

        Se você pensa em se tornar um nômade digital, primeiramente, se prepare para viver grandes momentos de liberdade na sua vida! E então, siga os passos abaixo: 

1.   Identifique como sua profissão atual pode ser colocada em prática: o nômade digital não tem presença física no trabalho. Veja como você pode entregar suas demandas de forma online ou então, pense em formas de criar negócio online. Se você é médico, por exemplo, sua consulta pode ser feita completamente online? Se sim, já tem um grande caminho andado. Se não, pense em alternativas como infoprodutos relacionados a sua especialidade para serem comercializados.

2.   Pense na remuneração: faça um planejamento financeiro para manter o seu padrão de vida, caso esteja saindo de um emprego para começar a vida de nômade digital. Procure as melhores plataformas para exercer o seu trabalho, como a Blitzpay, que tem uma taxa de 6.5% a cada venda, sem valores adicionais, enquanto a principal concorrente cobra 9.9% do valor mais R$ 1 por produto vendido, cobrança considerada alta no mercado.

3. Defina sua atuação: já que você não terá um endereço físico, pense onde será o seu "endereço online". Opte por usar e abusar das estratégias de marketing digital nas redes sociais, enquanto, no offline, você curte os locais do mundo que sempre quis conhecer ou então, aproveita para passar mais tempo com amigos, familiares e pessoas queridas.

3.   

Trabalhador rural não deve mais receber hora extra por tempo de espera do ônibus, decide TRT de Curitiba

 Recente decisão do Tribunal Regional do Trabalho traz mais previsibilidade e segurança jurídica ao equiparar condições de trabalho no campo e na cidade

 

O tempo de espera do ônibus por trabalhadores rurais, desde que razoável (até vinte minutos), não destoa daquele de espera da maioria dos trabalhadores. Para o Bueno, Mesquita e Advogados, escritório especializado em Direito Trabalhista, Agrário e Ambiental, esta decisão do Tribunal Regional do Trabalho da 9ª Região, com sede em Curitiba, pode atender um antigo pleito dos empregadores do campo no que se refere ao tempo à disposição dos funcionários.

Isto porque, de acordo com a interpretação dos desembargadores, o tempo de espera dos trabalhadores rurais não se caracteriza como horas extras, para justificar que as horas extras postuladas não são devidas, o Tribunal argumentou que o tempo de espera é semelhante ao que qualquer cidadão trabalhador do meio urbano também poderia despender para aguardar o transporte público.

Segundo a sócia responsável pela área trabalhista do Bueno, Mesquita e Advogados, Regina Nakamura Murta, o tempo despendido pelo empregado até o local de trabalho e para o seu retorno já não era computado na jornada de trabalho desde 2017, quando entrou em vigor a reforma trabalhista, contudo, respeitando os acordos coletivos em vigência. Sendo ampliado o tempo à disposição que gera o direito a horas extras. “Entretanto, não era incomum nos deparar com interpretações díspares dos tribunais quando se tratava de local de difícil acesso ou mal servido de transporte público, como ocorre em boa parte do meio rural”, observa a advogada.

Na avaliação de Regina, a recente decisão do TRT da 9ª Região representa uma conquista para empresas e empregadores do campo, já que revelam uma tendência dos tribunais em equacionar as interpretações para condições de trabalho no campo e na cidade, no que diz ao deslocamento. “É um elemento a mais para garantir segurança jurídica e previsibilidade”, destaca a responsável pela área trabalhista do escritório.

A advogada recomenda que os empregadores observem com atenção como tempo de espera do transporte vem sendo tratadas pela empresa. “Após a decisão do TRT, o empregador ganha mais poder de decisão para organizar o fluxo dessas horas”, explica Regina.


Roteadores de casa podem ser porta de entrada para ameaças cibernética

Apura
Relatório da Apura Cyber Intelligence mostra que esse tipo de aparelho tem sido alvo dos cibercriminosos para roubar informações pessoais, senhas e acessos de trabalhadores.


Um aparelho cada vez mais comum na casa de milhões de brasileiros pode ser a porta de entrada para ameaças “invisíveis” e virtuais que trazem problemas não apenas no âmbito pessoal, mas também no profissional: os roteadores de internet.

Com a necessidade de ter internet disponível em casa, seja por lazer ou mesmo por trabalho, as empresas de telefonia têm disponibilizado aparelhos que funcionam de uma maneira simples e seguem um padrão, chegam na casa do cliente, instalam o roteador, fazem a configuração de rede e pronto: internet funcionando.

“O cliente na grande maioria das vezes não tem a mínima noção básica se existe algum tipo de segurança nesses aparelhos que possa evitar ataques de hackers e a invasão da rede local”, atenta Sandro Süffert, CEO da Apura Cyber Intelligence.

Em recente relatório publicado pela empresa, que é referência nacional e internacional em segurança cibernética, os roteadores têm sido um dos principais alvos de ataques de cibercriminosos. Especialmente com a pandemia de Covid-19 no começo de 2020, que fez muitas empresas colocarem seus funcionários para trabalhar de casa e, consequentemente, usar a internet local para logar suas máquinas, com senhas e acessos à rede da empresa.

Normalmente, os roteadores utilizados em casa não possuem a mesma capacidade de proteção que aqueles presentes nos ambientes internos das empresas, como firewalls, EDRs, até mesmo antivírus corporativos.

Um dos problemas mais comuns, muitas vezes não levado em conta, é o uso de senhas padrão de administrador, que podem vir como “default” do aparelho e são fáceis de serem descobertas. A falta de atualizações também aumenta as vulnerabilidades que colocam em risco a segurança e a confidencialidade da comunicação entre empregado e empresa.


Como um ataque pode ser efetivado

Os ataques a roteadores podem fazer com que criminosos sequestrem o DNS (Sistema de Nome de Domínio) e redirecionem o tráfego de dados para servidores dos criminosos, capturando todos os dados sigilosos, senhas e até mesmo acesso aos e-mails.

Por exemplo, no início de junho de 2022, a Agência de Segurança Cibernética e de Infraestrutura (CISA) norte-americana emitiu um alerta em conjunto com outras agências de segurança sobre ameaças oriundas do governo chinês que aproveitavam os dados roubados “na casa” dos trabalhadores para pivotar e tentar invadir os sistemas das empresas.

“Mesmo que os fabricantes consertem as vulnerabilidades, sempre surgem novas ameaças”, diz Süffert.

Outros tipos de dispositivos também visados pelos cibercriminosos são: VoIP, sistema de telefonia por internet, dispositivos IoT (Internet of Things), como câmeras de vigilância e até mesmo aplicações domésticas, que, por estarem conectadas, podem servir de objetos para ações como parte de botnets que executam ataques de negação de serviço contra os mais diversos alvos.


Ações recomendadas

Os especialistas da Apura indicam alguns procedimentos, mesmo que possam parecer simples, que aumentam o nível de segurança doméstico e reduzem o risco de invasão.

Manter os dispositivos conectados à internet sempre atualizados é um passo importante. A sua operadora pode fornecer informações importantes, como versão e últimas atualizações, e ajudar no procedimento.

Troque as senhas padrões e realize mudanças de senhas com frequência. Outro ponto importante é manter-se informado sobre as ameaças. Muitas empresas como a Apura lançam bastante informações sobre cenários atuais de ameaças, informações que podem ser consultadas na internet.

Também fale com sua empresa para saber quais são as ferramentas de segurança que ela faz uso e como deve ser feito todo e qualquer tipo de acesso remoto.

“Ter uma ferramenta de inteligência de ameaças fornecendo informações atuais, fidedignas e acionáveis faz toda a diferença no atual cenário cibernético em que novas ameaças, cada vez mais avançadas, surgem todos os dias”, diz o CEO da Apura.


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