Pesquisar no Blog

terça-feira, 5 de abril de 2022

Violência psicológica no ambiente de trabalho: o que é e como agir?

Dimitre Sampaio Moita, professor do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, explica como as agressões no trabalho podem afetar a saúde mental das vítimas

 

Nos últimos anos, relatos de violência psicológica no ambiente profissional aumentaram, e diversas pessoas vêm sofrendo com as fortes agressões psicológicas no trabalho, o que resulta em sérios problemas na saúde mental dessas vítimas.

Segundo o professor do curso de Psicologia da Universidade Cruzeiro do Sul, Dimitre Sampaio Moita, a violência no trabalho está relacionada a diversos fatores e processos sociais que estão ligados a uma estrutura social desigual e injusta.

“Quando se trata especificamente da violência no trabalho, é comum que a sociedade pense apenas nos termos de causas externas, desconsiderando aspectos ligados à organização do trabalho. Porém, com uma visão mais criteriosa, essa atitude requer a consideração de características como condições de emprego, relações interpessoais, tarefas, prazos e metas, cujas definições são determinadas no seio de relações de poderes desiguais”, comenta o professor.

A prática de agressões no âmbito corporativo, ocasiona na vítima sofrimento e sentimentos de humilhação, o que pode gerar a Síndrome do Esgotamento Profissional, mais conhecido como Burnout e o Transtorno de Estresse Pós-Traumático, ambos estão relacionados a essas agressões psicológicas.

De acordo com a Organização Internacional do Trabalho (OIT), o termo violência e assédio no mundo corporativo, trata-se de um conjunto de comportamentos e práticas inaceitáveis, de ocorrência única ou repetida, que visem, causem, ou sejam susceptíveis de ocasionarem dano físico, psicológico, sexual ou econômico.

“Os agressores praticam ataques com frequência de maneira repetida, utilizando as principais características da vítima, como jeito, capacidade, gênero, sexualidade, raça, origem, ou até mesmo pontuais, relacionadas com elementos contextuais como o não cumprimento de metas ou a ausência no trabalho, por exemplo. Vale lembrar, que o comportamento do agressor pode envolver ameaças, ofensas e até agressões físicas”, afirma Dimitre.

Para o professor, em muitos casos, a denúncia da violência relacionada ao trabalho costuma não acontecer por parte dos trabalhadores, dadas as preocupações como a perda do emprego, ou represálias que levariam a mais sofrimento.

“A forma como cada pessoa reage aos atos violentos está relacionada tanto com aspectos de sua história de vida e dos recursos que dispõe para enfrentá-los, quanto com aspectos contextuais, como a organização e solidariedade do coletivo de trabalhadores, que integram políticas de denúncia e fiscalização dos ambientes de trabalho”, explica.

O especialista ressalta que os agressores, costumam estar presentes em empresas onde a própria instituição, possui uma cultura que favorece a prática da violência e não apresenta políticas justas e acolhedoras.

“O importante a se considerar quanto às ações da pessoa agressora, é o quanto a organização de trabalho pode incentivar tais práticas, com uma cultura que favorece ideias de que essa violência faz parte da atividade realizada”, orienta.

Dimitre Moita enfatiza que ao sofrer violência, o trabalhador tem o direito de mobilizar a Justiça do Trabalho para que a situação seja encerrada. Isso pode ser feito através dos sindicatos da categoria profissional que compõe ou do Ministério Público do Trabalho. “É necessário reforçar que tais situações representam ataques a direitos fundamentais das pessoas e à sua dignidade, o que é incompatível com o ambiente democrático e de garantias que desejamos construir como nação”, finaliza.

  

Universidade Cruzeiro do Sul 

www.cruzeirodosul.edu.br

Saiba como começar a investir diretamente nos EUA

Conta internacional garante acesso prático e seguro ao mercado financeiro global


O desafio de pagar as contas está cada vez maior devido à inflação. Dar os primeiros passos rumo ao mercado financeiro externo acaba sendo um sonho que muitas pessoas deixam para trás em períodos de instabilidade. No entanto, há uma via prática e segura para começar a investir no exterior, especialmente na maior potência econômica do mundo, os Estados Unidos: uma conta corrente e de investimentos no país.

Essa alternativa confere uma grande variedade e liquidez dos investimentos disponíveis, economia em taxas e até benefícios fiscais. Além disso, funciona também como uma defesa para épocas de crise, visto que a economia do país norte-americano é a mais robusta e diversificada em todo o mundo.

Seja para proteger o seu capital em uma moeda mais forte ou ter um acesso mais amplo de ativos globais, são inúmeras as vantagens em investir uma parcela do patrimônio no exterior.

Entre tantas vantagens, a Nomad, primeira fintech que permite aos brasileiros a abertura de conta corrente e de investimentos nos Estados Unidos de forma 100% digital, separou quatro maneiras para iniciar um investimento no país com contas internacionais. Confira:


1) Dólar

Primeiramente, é importante destacar que quando o próprio indivíduo já escolhe ter uma vida financeira em dólar, ele está investindo. A moeda norte-americana é a mais líquida em transações e é considerada um porto-seguro pelo mercado, pois em momentos de incertezas, os investidores globais trocam ativos de risco e moedas de economias emergentes (como o real brasileiro) pela segurança dos dólares.

"O cidadão brasileiro normalmente tem receitas em reais (como o salário ou aluguel) e despesas cotidianas atreladas ao dólar (como o preço da gasolina ou de eletrônicos importados). O investimento em uma moeda forte como essa tem um poder de proteção contra a desvalorização do real e a alta de preços de produtos atrelados a ela", diz o Head de Investimentos da Nomad, Caio Fasanella.



2) Ações de empresas

Uma opção popular e constante de investimento externo está nas ações de grandes empresas dos Estados Unidos (como a Amazon, Apple e Tesla), ou mesmo de outros países (como Alibaba, Nestlé e Spotify), mas que são negociadas nas Bolsas de Valores do país norte-americano. Vale ressaltar que é possível investir nesses grupos por meio das BDRs (Brazilian Depositary Receipts), que são recibos de ações internacionais negociados no Brasil. No entanto, esse meio sofre de algumas carências que a conta internacional supre.

Uma delas é a liquidez limitada, o que acaba resultando em maior custo de aquisição para os clientes, e menor certeza que uma ordem vai ser executada. O acesso também é menor à quantidade e variedade de ativos, assim como há mais taxas.

“O investimento usando a conta internacional evita as taxas cobradas sobre os BDRs, que são geralmente de 3% a 5% dos dividendos distribuídos no exterior para investidores brasileiros, além de contar com isenção fiscal sobre ganhos de capital em caso de vendas de ações no exterior de até R$ 35 mil por mês. Os ganhos de capital com as BDRs são tributados em 15% sem esse benefício da isenção", afirma Fasanella.



3) Ativos digitais

O mercado de criptomoedas está crescendo cada vez mais, mas definitivamente algumas formas de adentrá-lo bloqueiam a entrada de muitos investidores pela complexidade. Não é o caso das contas internacionais.

O grande motivo é o fato da oferta de ativos digitais (NFTs, tokens diversos, etc.) ser muito mais avançada em dólar. Ou seja, ter uma mobilidade financeira pela moeda norte-americana facilita o primeiro contato com possíveis investimentos desse ambiente.



4) Ativos reais

Apesar da digitalização do mercado financeiro, ter uma vida em dólar ainda garante investimentos reais nos Estados Unidos. Alguns dos mais populares, assim como no Brasil, são os imóveis.

Ainda há muitas outras formas de se investir no exterior que merecem ser mencionadas, como os fundos de investimentos em ações, renda fixa, fundos macro, títulos de dívida, private equity funds e hedge funds.


Nomad - fintech para os brasileiros que querem ter uma vida em dólar

 

Cinco tendências do setor farmacêutico para 2022

O ano de 2021 terminou com mais de 75% dos brasileiros imunizados com a primeira dose da vacina contra a covid-19 e mais de 65% com as duas doses. Uma luta contra o tempo para interromper um rápido processo de contaminação que resultou na morte de milhões de pessoas em todo o mundo. No Brasil, a quantidade de óbitos superou a casa dos 600 mil registros. 

A boa notícia é que a pandemia levou a indústria farmacêutica a desenvolver uma nova vacina em tempo recorde. Novas técnicas foram desenvolvidas e utilizadas para a aceleração do processo e redução do tempo exigido para realização de testes. O resultado, no caso do imunizante da covid-19, tem se apresentado bastante satisfatório e confiável. 

E, claro, todo esse desenvolvimento trouxe novos paradigmas ao setor. A maioria deles com vistas a aumentar a confiabilidade e a agilidade no desenvolvimento e na produção de novos medicamentos que possam surgir daqui para frente. Trata-se de um segmento que sempre adotou muita tecnologia, mas os meios digitais certamente estarão bem mais presentes. 

Há uma discussão sobre os rumos e as tendências da indústria farmacêutica para 2022. A primeira delas já aconteceu durante o combate ao coronavírus e deve ser adotada para tudo. Estamos falando justamente da aceleração dos ensaios clínicos. Haverá uma rápida implementação de ferramentas de Inteligência Artificial (IA) que agilizará boa parte do processo, da triagem dos participantes para testes à melhoria da precisão de todas as etapas. 

Além da IA, os processos digitais que já estão substituindo os analógicos, baseados em papel, se tornarão ainda mais comuns e ajudarão na condução da conformidade regulatória, pois possibilitam que as empresas farmacêuticas rastreiem com precisão os dados e como eles são mantidos. Tudo com um nível de transparência impossível na forma de trabalho analógica. Podemos dizer que esta é a segunda tendência. 

Essa digitalização leva à terceira tendência, que é a popularização de novas formas de tratamento, por exemplo, o uso de wearables, que são dispositivos tecnológicos que podem ser utilizados junto ao corpo. Para facilitar a compreensão, são equipamentos que o paciente “veste” para monitorar o funcionamento dos órgãos. Um relógio capaz de medir a pressão arterial constantemente e gerar relatórios sobre as oscilações, ou os novos equipamentos usados para controle de diabetes, que da mesma forma medem o nível de glicemia de forma constante injetando, automaticamente e com máxima precisão, a dose necessária de insulina sempre que a taxa glicêmica sobe além do limite. 

Além do acompanhamento constante, tais dispositivos tornam mais assertivos os diagnósticos e possibilitam que o médico faça o acompanhamento a distância, tornando a telemedicina uma forma de consulta mais relevante. Os tratamentos passarão a ser mais personalizados e as empresas receberão maior impulso por chegar a soluções de tratamento digitalmente orientadas.

A quarta é o uso da tecnologia em nuvem como forma de simplificar parcerias com outras empresas. Isso porque a nuvem funciona como um gigantesco e centralizado banco de dados acessível aos participantes do desenvolvimento de determinado medicamento. Não importa que uma empresa esteja no Brasil, outra nos Estados Unidos e uma terceira na Alemanha. A distância física é suplantada pela tecnologia em nuvem. É uma maneira econômica, precisa e segura de alavancar análises de dados complexos associados a ensaios clínicos.

Por fim, toda essa tecnologia permitirá não só a realização de um tratamento mais personalizado como também a adoção da chamada medicina de precisão. Uma medicação que funciona bem em um paciente pode não ser eficaz ou causar reações adversas em outro. A medicina de precisão procura resolver esse problema desenvolvendo medicamentos com base em um conhecimento mais aprofundado sobre o paciente.

Exemplo disso é o uso de biomarcadores para identificar tumores e desenvolver uma droga específica para o diagnóstico exato, resultando em maior eficácia. É uma abordagem que está explodindo dentro da indústria farmacêutica.

Como se vê, as expectativas com relação à evolução da indústria farmacêutica são promissoras. A implantação desses novos modelos e tecnologias vai alterar a capacidade de resposta a eventos como a pandemia de coronavírus. Com mais velocidade e precisão, doenças com alta capacidade de propagação serão contidas antes que coloquem em xeque a sociedade e o sistema econômico. 


Paulo Wilges - Sócio e Diretor Executivo da ECS, é business partner da InterPlayers.


Os cinco maiores erros que chamam a atenção do Fisco

Não importa o porte ou segmento da empresa: com exceção do microempreendedor individual, a manutenção da escrituração contábil regular é obrigatória para toda entidade. Diante de uma legislação complexa e que sofre alterações a todo momento, a gestão contábil é essencial para que as companhias permaneçam em conformidade, evitando que deixem de recolher ou que recolham indevidamente seus tributos.

Ocorre que muitos erros e inconsistências ainda são detectados pelas Receitas Federal, Estaduais e Municipais, e isso pode resultar em diversos questionamentos – o que vai levar os fiscais para dentro das empresas – e autuações digitais, através da simples leitura e cruzamento das informações disponibilizadas.

A fiscalização está cada vez mais rigorosa. Com os avanços tecnológicos implementados pelo governo, o cruzamento de dados em busca de possíveis erros se tornou muito mais assertivo - analisando, de forma digital, 100% dos dados praticamente em tempo real. Sem o devido controle das informações contábeis e fiscais, os danos são inevitáveis. Dentre os erros que mais chamam a atenção do Fisco, podemos destacar os seguintes:


#1 Omissão de receitas: omitir receitas é não emitir documentos fiscais, ou não realizar a escrituração contábil ou fiscal das receitas auferidas por uma empresa, acarretando redução da base de cálculo dos tributos e, por consequência, redução do montante a ser recolhido. Além disso, o RIR (Regulamento do Imposto sobre a Renda e Proventos de Qualquer Natureza), dispõe que a indicação na escrituração de saldo credor de caixa, a falta de escrituração de pagamentos efetuados ou a manutenção no passivo de obrigações já pagas ou cuja exigibilidade não seja comprovada, são hipóteses de presunção de omissão de receita.


#2 Transações financeiras incompatíveis: o governo tem acesso às movimentações financeiras e aos dados de vendas por meio de cartões de crédito e débito. O “Hal” é um supercomputador do Banco Central que trabalha ininterruptamente, rastreando e monitorando as transações bancárias de todas as instituições financeiras no país. Em apenas quatro dias de operação, ele criou cerca de 150 milhões de pastas, uma para cada correntista do país, atribuindo aos titulares e seus respectivos procuradores as operações realizadas por cada conta. Isso significa que o Fisco consegue cruzar as receitas declaradas pelas empresas com os valores creditados em contas bancárias ou recebidos via cartão de crédito/débito, verificando se os recursos têm origem comprovada por meio de documentação hábil e idônea.


#3 Inconsistências no Registro de Inventário: inconsistências no inventário são um prato cheio para a fiscalização que, com base nas informações declaradas nos arquivos da EFD ICMS/IPI e nas notas fiscais eletrônicas de emissão própria e de terceiros, consegue realizar o levantamento quantitativo e financeiro das mercadorias movimentadas pela empresa no período. Problemas relacionados ao fluxo de entradas e saídas de mercadorias, como omissões de entrada, omissões de saída, itens com saldo negativo ou divergências entre saldos declarados e saldos apurados, podem gerar penalidades altíssimas e afetar a saúde financeira da empresa.


#4 Erros na apuração dos tributos: apurar tributos é o processo de calcular e recolher corretamente todos os impostos, taxas e contribuições devidas, conforme o regime de tributação da organização – Lucro Real, Lucro Presumido ou Simples Nacional. Ocorre que o sistema tributário nacional é extremamente complexo e repleto de detalhes, fazendo com que os departamentos fiscais cometam falhas frequentes, como deixar de aproveitar créditos tributários ou aproveitá-los indevidamente, aplicando alíquotas e bases de cálculo equivocadas ou utilizar classificações fiscais e legislações desatualizadas.


#5 Declarações acessórias inconsistentes: raramente, o Fisco autua as empresas pelo que elas escondem. Via de regra, a fiscalização é feita de maneira eletrônica e é despertada pelo que as empresas declaram. O SPED (Sistema Público de Escrituração Digital) é um projeto nacional que compartilha informações nos âmbitos federal, estadual e municipal, criando uma base de dados sem precedentes, que permite a análise e o cruzamento das informações contábeis e fiscais em tempo real. Frente a tamanha exposição, qualquer erro cometido por uma empresa - seja intencional ou não - oferece o risco de autuações por parte das autoridades fiscais. O cuidado com as obrigações acessórias é fundamental, e só uma perfeita superposição de dados e de números pode dar a segurança de estar agindo com absoluta coerência.

Muitas empresas que enfrentam dificuldades de caixa ainda optam por financiar suas operações sonegando tributos, postergando obrigações tributárias ou realizando planejamentos tributários que envolvem riscos elevados. Ocorre que, nos dias de hoje, estas medidas não resolvem os problemas, principalmente diante de todo o arsenal montado pelo governo para fiscalizar. Ou seja, de um lado há empresários que insistem em gerir de forma amadora seus negócios, e do outro o Fisco, cada vez mais profissional e informatizado, preparado para autuar. É uma luta desigual, e não é difícil deduzir como esta história termina.

Estar em conformidade com as normas contábeis e fiscais é essencial para um crescimento sólido e seguro. Todo um planejamento pode ser jogado por terra com a chegada de uma autuação fiscal inesperada. Para certificar que os processos internos estão de acordo com as exigências legais, é preciso contar com o apoio de ferramentas de auditoria digital, que minimizam as chances de erros na esfera tributária.

Para isso, utilizar ferramentas tecnológicas é, além de uma necessidade, uma decisão estratégica. As empresas que não se prepararem para isso poderão comprometer de maneira decisiva seus negócios – afinal, convivemos com uma enorme carga tributária, que impacta decisivamente no orçamento de qualquer organização. Falhas fiscais geram grandes impactos financeiros, e podem comprometer o negócio como um todo.

 

 

Frederico Amaral - CEO da e-Auditoria, empresa de tecnologia especializada em auditoria digital.

 

e-Auditoria

https://www.e-auditoria.com.br/sobre/

 

6 dicas essenciais para planejar sua aposentadoria!

Istock
É preciso disciplina e planejamento para garantir mais segurança no futuro


 

 

O mercado de trabalho está mudado, principalmente depois da recente reforma trabalhista. Empreender, trabalhar como autônomo ou por meio de contrato de trabalho é uma realidade para muitas pessoas, que não sabem exatamente com que recurso contar, caso queiram ou precisem se aposentar no futuro. A dica principal é: planejamento. Com o custo de vida nas alturas, é muito difícil reservar algum valor para planejar a aposentadoria, e é aí que entra a segunda palavra-chave necessária para ter um pouco mais de tranquilidade no futuro: disciplina.

 

1 - Planejamento


Uma pesquisa realizada pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL), pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), com o Banco Central (BC), aponta que 41% dos brasileiros se preocupam com a aposentadoria, enquanto 59% não fazem nenhum planejamento para esse momento. As legendas de fotos das redes sociais dizem que “só se vive uma vez”, enaltecendo que a falta de planejamento na vida é uma atitude corajosa, dos que vivem intensamente. Mas para além da vida de propaganda de pasta de dente, é preciso planejar hoje, na vida real, para garantir o sorriso de amanhã também.  

A pandemia de Covid-19 mostrou que planejar o dia de amanhã é uma urgência, já que tudo pode mudar completamente de uma hora para outra. Quando se fala em aposentadoria, é preciso ter em mente que ela pode vir antes do que se imagina. É fato que, com a mudança trabalhista, se aposentar ficou difícil, quase impossível para muita gente. Mas antes disso, é preciso se prevenir, com uma reserva de emergência, caso algum incidente lhe obrigue a se afastar do trabalho. Pensando nisso, elegemos 6 dicas que podem ser muito úteis para planejar sua aposentadoria.

 

2 - Comece hoje


Você deve estar se perguntando: por que não comecei isso logo? Quanto mais cedo começar, maior será o montante guardado no momento de necessidade, mas se ainda não começou a guardar o dinheiro da aposentadoria, comece hoje. Para planejar, é preciso colocar na ponta do lápis todos os gastos mensais e incluir a aposentadoria como prioridade, como água, luz e aluguel, por exemplo.

 

3 - Faça estimativas


Planejar a aposentadoria não é guardar o dinheiro que sobra todo mês, como muita gente pensa, e quando não sobra nada, não guarda nada. É calcular um valor mensal que deve ser destinado para a futura aposentadoria.  

É preciso calcular em quanto tempo você chegará a uma quantia confortável para se aposentar. Para estimar esse valor, é preciso que calcule todos os seus custos mensais, para saber qual é o seu gasto total. Por exemplo, se com R$ 5.000 você paga suas contas com folga, este é o valor que sua aposentadoria deve te proporcionar mensalmente no futuro.

 

4 - Não conte só com o INSS


O maior desespero do aposentado é continuar vivendo com uma renda muito menor do que está habituado, em uma época da vida em que os gastos com saúde são muito altos. Isso porque o padrão de vida cai drasticamente para quem depende da aposentadoria do INSS como única fonte de renda. A saída é complementar esse valor, e não contar apenas com isso para garantir o futuro. Em 2020, foram alteradas muitas regras da aposentadoria, como idade mínima, tempo de contribuição, contribuição mensal e cálculo da aposentadoria a ser recebida. Com isso, o saldo para o trabalhador ficou ainda pior.

 

5 - Invista em uma aposentadoria privada


Quem deve investir em uma aposentadoria privada? Todo mundo que puder. Mesmo que trabalhe de carteira assinada, é aconselhável investir em uma aposentadoria complementar, para garantir mais conforto financeiro no futuro. Para os autônomos, a aposentadoria privada deve ser levada a sério, como uma garantia de dias mais tranquilos. 

 

6 - Investimentos em longo prazo


Diante do nosso imediatismo, é complicado pensar em algo para longo prazo. Mas a aposentadoria é uma das coisas que, quanto mais deixamos para depois, menos teremos quando o depois chegar. Muitos bancos e instituições financeiras oferecem investimentos em renda fixa muito vantajosos, com baixos riscos, que podem trazer ótimos frutos em longo prazo. 


5 maneiras de falar com as crianças sobre emergência climática

Episódios recentes, como as chuvas que arrasaram Petrópolis e as enchentes na Bahia, reforçam a situação de emergência que vivemos em relação ao meio ambiente. Os problemas ambientais e climáticos colocam em risco a nossa própria existência e demandam urgência em seu enfrentamento. Por isso, conversas sobre sustentabilidade e maneiras de causar menos impacto ao meio ambiente devem acontecer desde muito cedo. 

Quer saber como abordar o assunto com as crianças? O Lunetas, espaço 100% dedicado à reflexão sobre a infância, lista 5 maneiras de começar esse papo. 


Comece aos poucos

O assunto emergência climática pode ser muito complexo para crianças pequenas. Por isso, é necessário começar com temas mais leves e, aos poucos, ir inserindo novas informações. Por exemplo, você pode levar mais plantas para casa e explicar como elas são importantes para melhorar o ar que respiramos. Em sala de aula, ensinar o ciclo básico do carbono, que é um conceito-chave quando falamos sobre emergência climática, é um dos pontos a trabalhar.


Torne o assunto interessante

Por mais que a crise climática seja algo extremamente crítico e assustador, não podemos apresentar o tema desta forma para as crianças. Filmes são um bom recurso para trazer informações a elas. A animação ‘O Lorax: Em Busca da Trúfula Perdida’ aborda temas como destruição, conservação e restauro do meio ambiente. Outra sugestão é o clássico da Disney ‘Wall-e’, que se passa no futuro e mostra o planeta Terra destruído e soterrado em lixo. 


Ensine sobre gestão de resíduos

Lidar melhor com o lixo que produzimos é um dos nossos maiores desafios. Por isso, estimular as crianças a participarem, ajudando-as a fazer uma composteira ou ensinando como destinar resíduos para a reciclagem, por exemplo, são ótimas sugestões. Comece explicando para onde vai o lixo que descartamos e por que separar os resíduos em orgânicos, recicláveis secos e rejeitos.


Crie um cantinho da natureza

Já que queremos colocar o tema na rotina das crianças, é importante um contato próximo com a natureza. Por isso, pense em maneiras de trazer o verde para mais perto, desde ter uma hortinha caseira, um terrário e/ou cultivar plantas. Quando uma criança acompanha todo o processo da transformação de uma semente em planta, ela pode refletir sobre os ciclos da natureza e a importância de cuidar do local em que vivemos, tendo mais consciência ambiental. 


Traga consciência e responsabilidade!

Por fim, explique o que podemos fazer, como cidadãos, para ajudar a diminuir os efeitos da crise climática. É essencial mostrar para as crianças que elas não são impotentes diante deste cenário - pelo contrário, elas fazem parte da solução. Assim, fale sobre a importância de ações como, por exemplo, economizar energia e água, cultivar plantas, reciclar, e compartilhar o que sabemos e aprendemos com outras pessoas. 


Faturamento do mercado pet chega a R$ 51, 7 bilhões em todo o país e abre espaço para novos negócios

Levantamento do Instituto Pet Brasil aponta que 48% do mercado é movimentado por pequenas e médias empresas; Confira três motivos para investir no setor

 

Os cuidados com os animais de estimação aumentaram no país. É isso o que revela o levantamento do Instituto Pet Brasil (IPB), lançado no primeiro trimestre de 2022, que registrou alta de 27% do faturamento em 2021 de produtos, serviços e comércios no setor, atingindo R$ 51,7 bilhões. A movimentação deste segmento também mostra um cenário otimista para o investimento de pequenas e médias empresas na área, já que dados do IPB ainda apontam que 48% do mercado, principalmente a parte de vendas, é impulsionado pelos pequenos empreendedores.

Com o cenário favorável, novas empresas se destacaram no ramo, como a Doggi, a primeira rede de franquias especializada em banho e tosa por aplicativo do Brasil.  Nascida em 2021, durante a pandemia da Covid-19, a empresa buscou atender a necessidade de levar comodismo e facilidade para o dia a dia dos tutores de cachorros. Segundo Rodolfo Calvo, fundador e CPO da Doggi, o segmento precisa de diferenciais que atendam as necessidades de quem precisa dos serviços para os animais. “A maioria dos players desta área não disponibilizavam um aplicativo que facilitasse o agendamento de serviços, raramente havia a opção de marcar múltiplos cuidados no mesmo dia. E essa praticidade aliada ao bom serviço que ajudam as empresas a se destacarem”, conta. 

Com a experiência no empreendedorismo, Calvo acompanha a expansão do mercado neste campo e por isso apostou na criação da Doggi. Baseando-se na  bagagem no ramo dos negócios que já tinha acumulado, ele compartilha três motivos para investir na área de pets no Brasil, confira: 

 

Crescimento do cuidado com os animais 

De acordo com União Internacional Protetora dos Animais (UIPA), a procura por adoção de pets aumentou 400% durante os primeiros meses da pandemia. “Essa nova demanda também gera a busca por diversos tipos de cuidados básicos com os animais, como banho, tosa - no caso dos cachorros -, hotéis para animais, cuidados médicos, recreativos e muitos outros serviços que podem ajudar na saúde e no bem-estar do bichinho. Assim, com essa necessidade, é importante pensar na ampliação de mais pontos de atendimento para eles”, destaca. 

 

Faturamento do setor nos últimos anos

O mercado pet no Brasil faturou, em 2020, R$ 40,8 bilhões, ocupando o 3º lugar de país que mais movimenta o setor no mundo. E como já afirmado pelo IPB, boa parte dessa movimentação acontece a partir dos pequenos e médios negócios, que atendem às necessidades dos animais espalhados pelo país. Com isso, investir em produtos e serviços para a comunidade pet se tornou um bom negócio para o empreendedor. 

 

Oportunidades para pequenos empreendedores

A alta demanda de cuidados e serviços não são supridas pelas grandes varejistas, desta forma, o pequeno empreendedor ganha destaque para atender o que o animal e o seu tutor precisam. De acordo com um levantamento do Sebrae em 2021, o número de microempreendedores individuais (MEIs) no mercado pet cresceu 46% no segundo semestre do ano passado. Só o setor de PMEs cresceu 39% no mesmo período, alcançando 80 mil empresas pelo país. “Para quem está começando, investir em franquias pode ser um diferencial para os empreendedores, porque começará a trabalhar em um modelo de negócio que já estrutura delimitadamente a forma de atuação de trabalho”, pontua.


ESG: quem se importa, vence!

Freepik

Atitudes disruptivas ainda não são bem compreendidas ou aceitas


Essas três letras tiveram um expressivo salto nas buscas do Google no começo de 2022. O maior em 16 anos e quatro vezes superior que a média do ano passado. Também foram um dos temas estrelados na National Retail Federation (NRF), realizada em janeiro, em Nova Iorque.

Afinal, o que significam e qual a sua importância? A sigla vem do Inglês Environmental (E), Social (S) e Corporate Governance (G). Resumidamente, significam as práticas ambientais, sociais e de governança corporativa de uma organização.

Podemos dizer que é a sustentabilidade empresarial. O termo surgiu em 2004, em uma publicação do Pacto Global da ONU em parceria com o Banco Mundial, chamada Who Cares Wins (algo tipo: quem se importa, vence). Desde então, vem ganhando relevância nas redes sociais, em publicações e nos planejamentos estratégicos.

Elas também estão ligadas a outras letras de importância para o mundo corporativo: como D&I. Ou seja, Diversidade e Inclusão. Tema presente em ações de muitas empresas brasileiras e fundamental na retenção de talentos e na inovação. De acordo com estudos da McKinsey Company, organizações com times plurais entregam resultados 25% melhores do que as que não consideram a diversidade no recrutamento.

No entanto, atitudes disruptivas ainda não são bem compreendidas ou aceitas. Vale lembrar as polêmicas em torno do programa de trainees com contratação apenas de pretos e pardos do Magazine Luiza. Ou seja, a empresa, ao buscar aumentar proporção desses profissionais em cargos de liderança, estava atuando na dimensão Social do ESG.

Mas para o varejo ainda há uma outra sigla a se considerar: GenZ. A geração Z é formada por pessoas nascidas entre 1996 e 2016 e já representam 30% da população brasileira. Esses novos consumidores estão preocupados em transformar o mundo, são disruptivos e engajados em causas sociais e ambientais. E o mais importante: esperam das marcas o mesmo engajamento.

Segundo pesquisa da McKinsey no Brasil, 81% desse público afirma que não compraria de uma empresa considerada machista, 79% se racista e 76% se homofóbica. Outra característica dessa tribo de nativos digitais é que vivem conectados o tempo todo e suas reações são instantâneas. Nesse sentido, não dá para ter discurso descolado da prática.

Definitivamente, diante dos anseios dos GenZ, quem não entender as regras do jogo e não incluir o ESG na pauta do dia, não ganha vida para a próxima fase. É game over!

 


Roseli Garcia 

Vice-presidente e coordenadora do Conselho do Varejo da ACSP

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/opiniao/esg-quem-se-importa-vence


Cinco filmes para entender as relações internacionais pelo mundo

Especialista recomenda obras cinematográficas para compreender melhor as relações internacionais e a geopolítica entre as nações


Em um mundo interconectado e globalizado, determinadas situações que ocorrem dentro de um país acabam afetando não apenas a própria política doméstica, mas todo o sistema global. Por conta disso, as relações internacionais e a geopolítica são áreas muito dinâmicas, que mudam constantemente a partir de pronunciamentos políticos, oscilações econômicas e ações individuais das nações mais ou menos poderosas. 

Uma das formas mais fáceis e divertidas de entender mais sobre relações internacionais e geopolítica é por meio do cinema, com obras audiovisuais que abordam o tema contando histórias reais e fictícias que têm esses movimentos políticos como pano de fundo. O coordenador do curso de Comércio Exterior e professor de Relações Internacionais da Universidade Positivo (UP), João Alfredo Lopes Nyegray, indica cinco filmes para entender melhor essas relações pelo mundo.


  • A Soma de Todos os Medos (2002)

Divulgação

Com atuações de Morgan Freeman e Ben Affleck, o filme mostra um grupo terrorista que encontrou uma bomba nuclear e planeja usá-la no Super Bowl, final da liga de futebol americano dos Estados Unidos, iniciando a 3.ª Guerra Mundial, com intenção de colocar os EUA e a Rússia em rota de colisão. “Nesse momento em que a Rússia invade a Ucrânia e tantas outras nações seguem contrárias às pretensões de Putin, e cresce o medo de que o conflito se torne nuclear, o filme de 20 anos atrás acaba sendo atual”, pontua Nyegray.

Onde assistir: Amazon Prime Video e YouTube.

 


  • O Jardineiro Fiel (2005)

                                                                          Divulgação

A obra é baseada em um romance no qual um diplomata investiga, por conta própria, o assassinato de sua esposa, e acaba descobrindo o que há por trás da rede de relações entre o governo britânico e as companhias farmacêuticas. “Podemos relacioná-lo em como a Rússia foi feroz ao defender a vacinação contra a covid-19 com o uso da Sputnik, criada em seu país. O filme também nos leva a cogitar se medicamentos não são testados em populações vulneráveis”, alerta o professor.

Onde assistir: Amazon Prime Video e YouTube.

 


  • Senhor das Armas (2005)

Divulgação

Com Nicolas Cage de protagonista, o longa-metragem conta a história de um traficante de armas que vende os itens de um arsenal desprotegido da ex-União Soviética após seu desmembramento, aproveitando para tornar-se milionário com o fim da Guerra Fria. “Atualmente, o tráfico de armas e drogas estão entre os negócios internacionais mais rentáveis, movimentando bilhões anualmente. É também o setor armamentista e sua importância para algumas economias que explica a necessidade que algumas nações têm de estar sempre em guerra”, explica o especialista.

Onde assistir: Amazon Prime Video.

 


  • Capitão Phillips (2013)

Divulgação

Baseado em fatos reais, o filme exibe o sequestro de um navio petrolífero na costa da Somália, na África, organizado por piratas somalis. “Há alguns anos, a pirataria era bastante frequente nessa região, onde circulam inúmeros navios carregados de óleo. Essa obra permite compreender a razão pela qual tantas empresas de transporte abandonam nações instáveis”, destaca Nyegray.

Onde assistir: Amazon Prime Video, Netflix, Star+ e YouTube.

 


  • A Grande Aposta (2015)

Divulgação

O especialista ressalta que essa obra retrata a crise econômica de 2008, explicando, de forma clara, como o mundo todo foi arrastado para um turbilhão financeiro que se iniciou nos EUA. “A interconectividade é uma característica importantíssima das relações internacionais atuais. Não são apenas produtos, serviços e informações que cruzam rapidamente o mundo, mas também as crises econômicas, que se tornaram muito mais contagiosas”, esclarece.

Onde assistir: Amazon Prime Video, Globoplay, HBO Max, Netflix e YouTube.

 


Universidade Positivo

up.edu.br/


Como o Instagram pode ser o principal aliado do seu novo negócio

IStock
Rede social é a quarta mais usada no Brasil, de acordo com pesquisa

 

Os números não mentem: quem opta por investir em algum negócio em redes sociais, certamente, terá sucesso. Isso porque o Brasil é o segundo país do mundo que mais gasta tempo na internet; os brasileiros têm uma média de 10 horas por dia conectados, sendo a maior parte via smartphone. 

 

Além disso, uma pesquisa da We Are Social e Hootsuit avaliou que o país é o terceiro que mais usa redes sociais no mundo todo, tendo o Instagram na quarta posição de preferência entre os usuários. O Brasil já soma cerca de 110 milhões de contas na plataforma.  

 

Pensando nisso, montamos um passo a passo do sucesso na rede social, uma maneira para colocar a sua marca no topo e lucrar por meio da internet. Confira as dicas.

 

Crie um bom perfil 


É importante que o seu negócio seja facilmente identificado entre tantos usuários. Por isso, tenha uma conta com um nome simples e fácil de se memorizar, crie uma biografia que explique de maneira prática o propósito da empresa, e que represente com clareza o foco do seu negócio.  

 

Use e abuse das ferramentas de um Instagram Comercial 

Apesar de o Instagram funcionar em tablets e computadores, seu uso é majoritariamente em smartphones. Trata-se de um aplicativo que funciona bem em diferentes aparelhos de celulares, como um Moto G10, por exemplo. 

 

Pelo aplicativo instalado no celular, é possível criar uma conta comercial. Ou seja, uma experiência que permite o acesso exclusivo de publicações, estatísticas e anúncios. 

 

O Instagram Comercial fornece informações sobre alcance de publicações, gráficos de seguidores e até uma análise de horários de maior desempenho, tudo sobre o comportamento do seu público e do seu negócio na rede. 

 

Faça uma vitrine online dos produtos 


Conhece aquele ditado de que a primeira impressão é a que fica? Pois bem, é importante ter em mente que o Instagram é uma ferramenta de imagem. Fotos criativas e de boa qualidade fazem toda a diferença quando falamos de venda. Além disso, se for o caso, não deixe de anunciar o valor do produto na publicação, pois isso faz toda a diferença para os seguidores de uma marca, facilitando o primeiro contato com a imagem da empresa. 

 

Identifique seu público 


Outra ferramenta do Instagram Comercial é a facilidade para identificar seus principais seguidores, com base em idade, local e gênero. Com isso, é possível criar um conteúdo exclusivo para atrair novos interessados. Não foque apenas na venda: use e abuse de todos os recursos oferecidos na rede social. 

 

Mantenha uma frequência 


O Instagram trabalha com um algoritmo que tem como objeto fazer com que o usuário encontre o que mais deseja em primeiro lugar. Dessa forma, quando acessamos a rede social com alguma frequência, temos acesso a uma ordem cronológica de publicação. A rede leva em consideração que o ideal é que todo mundo tenha acesso ao conteúdo mais recente. 

 

Contas mais engajadas, com publicações com mais comentários e curtidas, tendem a aparecer para um maior número de pessoas, além de ganhar destaque na aba “Explorar”. 

 

Interaja com quem te segue


Seus seguidores são os seus compradores, e fazer com que essas pessoas sintam-se incluídas faz toda a diferença para uma marca. Entenda a rede social como um canal de comunicação. Responda aos comentários; faça pesquisas de interesse em stories; crie reels divulgando o trabalho; curta e comente em fotos de usuários que divulgam seu produto; faça ofertas exclusivas para seguidores; e utilize hashtags para alcançar novos públicos, mas que ainda se interessem pela sua área de atuação.

 

A diferença entre um bom negócio e um que falhou é simples: clientes satisfeitos. Quando existe uma comunicação direta com uma empresa, os resultados são mais evidentes. Prepare sua equipe para que comentários negativos sejam solucionados o quanto antes, e para que o bom relacionamento seja a principal característica da sua marca. 


Brasil é o 2º país do mundo que mais tributa empresas

Empresas brasileiras estão no topo do ranking mundial ao levar em consideração o total de tributos pagos

 

Dentre 111 países, o Brasil está em 2º posição do ranking, sendo um dos países que mais tributam as empresas. Somente Malta fica na frente do Brasil.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma CupomValido.com.br com dados da OCDE sobre a tributação das empresas.

Ao considerar todos os impostos, as empresas brasileiras pagam na média uma alíquota de imposto de 34%. Este valor é 70% maior que a média mundial, e somente 1% menor que Malta - que está no topo do ranking com 35%.

 


Brasil tributa mais que países desenvolvidos

Somente 18 países tributam as empresas com uma alíquota acima de 30%, sendo o Brasil um destes países.

No Brasil é cobrado 2 impostos sobre as empresas, o Imposto de Renda de Pessoa Jurídica (25%) e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (9%), totalizando 34%.

Este valor é maior até que países desenvolvidos, como: Reino Unido (19%), Estados Unidos (25%), Canada (27%) e Japão (30%).

Ao levar em consideração todos os 111 países que disponibilizam dados na OCDE, o valor médio de todos os países está em 20,0%.

 


Tendência de queda nas tributações de empresas

Ao comparar a tributação sobre as empresas de 2000 até 2021, a grande maioria dos países diminuíram a alíquota de tributos sobre as empresas. Na média, o valor da alíquota caiu 8,3% - saindo de 28,3% em 2000 para 20,0% em 2021.

Neste período, 94 países abaixaram a tributação, enquanto 13 países mantiveram as mesmas taxas, e somente 4 países aumentaram (Andorra, Hong Kong, China, Maldivas e Omã).

Segundo o estudo, 12 países tinham um regime de não tributar as empresas - países considerados paraíso fiscal.

Os países que mais aumentaram as taxas foram a Andorra (+10%) e Malvidas (+15%). Estes países tiveram um grande aumento, pois não tributavam as empresas e passaram a tributar.

Na ponta oposta, os países que mais diminuíram as taxas foram a Angola e França, com uma queda de -5% e -3,6%, respectivamente.

 

Fonte: OCDE, CupomValido.com.br


Posts mais acessados