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terça-feira, 4 de janeiro de 2022

Contribuição do MEI passa a ter novo valor a partir de fevereiro

Com o aumento do salário-mínimo, os microempreendedores individuais terão que pagar R$ 60,60 por mês


Com o aumento do salário-mínimo para R$ 1.212, em 2022, as contribuições mensais dos microempreendedores individuais (MEI) também serão reajustadas. A partir de fevereiro de 2022, o valor referente ao INSS do Documento de Arrecadação Simplificada do MEI (DAS-MEI) será de R$ 60,60, o que corresponde a 5% do salário-mínimo. Os MEI que exercem atividades ligadas ao Comércio e Indústria pagam R$ 1 a mais referente ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) e os ligados ao Serviço, R$ 5 referentes ao ISS (Imposto sobre Serviços).

O reajuste vale apenas para os boletos que vencerão a partir do dia 20 de fevereiro. O valor a ser pago até 20 de janeiro continua sendo o de R$ 55. O gerente de políticas públicas do Sebrae, Silas Santiago, destaca que o aumento de 10,18% no valor da contribuição ocorre pois o imposto mensal pago pelos MEI é atrelado ao salário-mínimo e que, por isso, o reajuste ocorre todos os anos. “Mesmo com o aumento na contribuição mensal, ser formalizado e estar com os impostos em dia é um grande benefício para os microempreendedores individuais”, ressalta.

Atualmente, existem cerca de 13 milhões de MEI no Brasil. Por meio da contribuição, os microempreendedores individuais têm direitos previdenciários, como aposentadoria por idade, auxílio-doença, salário-maternidade, auxílio-reclusão e pensão por morte. Além disso, ao se tornar MEI, os optantes passam a ter um CNPJ, emitir notas fiscais, ter acesso às linhas de crédito e financiamentos com condições especiais. Quem não estiver com pagamento em dia, pode perder o direito aos benefícios previdenciários, como aposentadoria e licença-maternidade, e ter o CNPJ cancelado pela Receita Federal.

No Portal do Empreendedor, é possível encontrar todas as informações sobre o MEI e aderir ao regime, de forma fácil e rápida pela internet. O endereço eletrônico é https://www.gov.br/empresas-e-negocios/pt-br/empreendedor. O Portal Sebrae também oferece informações, orientações e cursos online gratuitos direcionados especialmente aos MEI.


Pagamento DAS

O boleto mensal do Documento de Arrecadação Simplificada do MEI (DAS-MEI) vence todo dia 20 e pode ser gerado no Portal do Empreendedor. Para o pagamento mensal do DAS-MEI, os microempreendedores individuais também podem optar pelo débito automático e, para isso, basta acessar o Portal do Empreendedor e clicar no banner da solicitação de Débito Automático. O MEI que fizer essa opção deve possuir uma conta corrente em um dos bancos conveniados.

O Documento de Arrecadação Simplificada do MEI é o instrumento de pagamento mensal das obrigações tributárias do Microempreendedor Individual. O DAS tem custo fixo, que varia de acordo com o setor de atuação do empreendedor. O valor mensal é de 5% do salário-mínimo, referente a contribuições previdenciárias, e R$ 5 de ISS para o Município, se a atividade for serviço, ou R$ 1 de ICMS para o Estado, se for comércio ou indústria.


Advogado explica como impostos e tarifas dificultam a aquisição de bens de luxo no Brasil

 Especialista em direito internacional, Daniel Toledo, aponta os motivos que levam um carro simples tem valor elevado no Brasil quando comparado aos Estados Unidos


O poder de compra dos brasileiros tem diminuído drasticamente ao longo dos últimos anos. Além da inflação, também existem outros fatores que impactam na dificuldade de aquisição de bens de consumo no país, como as tarifas e impostos que acompanham diversos produtos.

Daniel Toledo, advogado que atua na área do Direito Internacional, fundador da Toledo e Associados e sócio do LeeToledo PLLC, escritório de advocacia internacional com unidades no Brasil e nos Estados Unidos, explica que o país está passando por um momento difícil, mas que não se trata de falta de poder de compra. “É possível perceber esse impacto na moeda também no mercado internacional, na forma com que a economia brasileira vem se mostrando e o dólar acaba flutuando de acordo com isso”, explica.

O advogado ilustrou a situação comparando o valor de compra de dois carros, sendo eles um Corolla e um Mercedes. No Brasil, o Corolla custa aproximadamente R$ 130 mil e é considerado um item de luxo, comum para executivos, assim como o Mercedes. No entanto, nos Estados Unidos é um carro muito simples, enquanto o Mercedes segue como um produto premium e em qualquer lugar do mundo.

Para efeito de comparação, Toledo solicitou o orçamento de dois financiamentos em 60 meses, do Corolla no Brasil e do Mercedes nos Estados Unidos.  A entrada foi equivalente a US$ 1000.00, sendo que no Brasil a taxa oferecida foi de 1.55% ao mês com as três primeiras parcelas isentas desses juros.  Já o Mercedes, iniciaria os pagamentos em R$ 4 mil, e o Corolla teria a parcela fixa de US$ 630.

Daniel ressalta que, se convertidas, as mensalidades seriam praticamente as mesmas. “Ainda que os valores sejam parecidos, nesse cenário uma pessoa vai adquirir um Mercedes e a outra um Corolla. Quanto cada um desses carros perde de valor após a compra? Caso o valor não seja antecipado, após os 60 meses, o Corolla terá o valor final de R$ 220 mil, mas para a venda ficará na casa dos R$ 70 mil, o que leva a uma grande perda de dinheiro”, explica.

Tudo isso é uma reflexão sobre a taxa de juros brasileira, que no momento está atrapalhando a economia e a prospecção de negócios, transformada em inflação. Para o especialista esse é o momento de investir na entrada de tecnologia no Brasil, visando diminuir os impostos de importação para permitir que novas montadoras cheguem ao país.

Através do exemplo é possível perceber que o brasileiro possui os meios financeiros para obter itens que são considerados de luxo, mas devido a taxas e impostos optam por modelos mais simples.

Daniel atribui esses problemas também às políticas brasileiras, como a cobrança de impostos de cidadãos para contribuir com o assistencialismo. “Todos pagam a conta de um sistema que não é eficaz, e promove indiretamente a compra de votos. Tudo sempre sai muito caro, além de não termos um retorno positivo”, ele finaliza.



Daniel Toledo é- advogado da Toledo e Advogados Associados especializado em Direito Internacional, consultor de negócios internacionais, palestrante e sócio da LeeToledo PLLC. Para mais informações, acesse: http://www.toledoeassociados.com.br. Toledo também possui um canal no YouTube com quase 150 mil seguidores https://www.youtube.com/danieltoledoeassociados com dicas para quem deseja morar, trabalhar ou empreender internacionalmente. Ele também é membro efetivo da Comissão de Relações Internacionais da OAB São Paulo e Membro da Comissão de Direito Internacional da OAB Santos.

 

Toledo e Advogados Associados

http://www.toledoeassociados.com.br ou entre em contato por e-mail contato@toledoeassociados.com.br.

 

LeeToledo PLLC.

https://leetoledolaw.com/

 

Programa de Residência Multiprofissional em Saúde tem inscrições prorrogadas

São quatro áreas: Saúde da Crianças; Saúde da Mulher; Urgência e Trauma, e Intensivismo

 

O Programa de Residência Multiprofissional em Saúde da PUC-Campinas prorrogou as inscrições para o dia 05 de dezembro. Os candidatos podem escolher entre quatro modalidades: Saúde da Criança, Saúde da Mulher, Urgência e Trauma, e Intensivismo. Com regime de dedicação exclusiva e duração de dois anos, os profissionais selecionados para participar do Programa recebem uma bolsa de estudo do Ministério da Saúde em parceria com Ministério da Educação. Podem se inscrever profissionais graduados em curso de graduação em Ciências Farmacêuticas, Enfermagem, Fisioterapia, Fonoaudiologia, Nutrição, Odontologia, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional.

O grande diferencial do Programa é a possibilidade de desenvolver atividades práticas no Hospital Universitário PUC-Campinas e Unidades Básicas de Saúde da Secretaria Municipal de Saúde de Campinas. “São projetos de linha de cuidado que contribuem para qualidade de assistência a comunidade de Campinas e região”, afirma a coordenadora geral do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde, Gabriela Marchiori Carmo Azzolin.

Cada modalidade do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde tem um coordenador responsável pelo direcionamento, organização e planejamento dos projetos. A professora do curso de Enfermagem, Gabriela Azzolin, coordena o Programa de Saúde da Criança. A professora do curso de Psicologia da PUC-Campinas, Karina de Carvalho Magalhães está à frente do Programa de Saúde da Mulher. O Programa Urgência e Trauma é coordenado pelo professor do curso de fisioterapia da PUC-Campinas, Airton José Martins, e o Programa de Intensivismo, pela professora do curso de enfermagem da PUC, Monica Costa Ricarte.

Todos os coordenadores ressaltam o impacto das atividades práticas dos residentes no Hospital PUC-Campinas e nas Unidades Básicas de Saúde. Um dos projetos desenvolvidos no âmbito do Programa de Saúde da Criança é o “Saúde na Escola”. De acordo com a professora Gabriela Azzolin, outro diferencial do Programa é a clínica ampliada, uma abordagem multiprofissional dos atendimentos. “No caso das visitas aos recém-nascidos já em casa, realizadas com apoio logístico da PUC-Campinas, as equipes são compostas por enfermeira, fonoaudióloga, nutricionista, fisioterapeuta, dentista, terapeuta ocupacional, nutricionista, farmacêutico, psicólogo e assistente social”, explicou.

Os profissionais que optam pelo Programa de Saúde da Mulher participam de ações na Unidade Básica de Saúde Satélite Iris II, com foco na assistência a mulher e gestante. No Programa de Urgência e Trauma há uma atividade de treinamento de agentes de saúde da rede municipal de Campinas para atendimentos de urgência, como infarto do miocárdio e acidente vascular cerebral (AVC). Já no Programa de Intensivismo, direcionado à quatro áreas específicas - Enfermagem, Nutrição Fisioterapia e Farmácia - as atividades práticas são idealizadas a partir de demandas que chegam do Hospital. “Todas estas atividades e projetos têm um impacto muito grande na formação dos alunos. Eles se sentem inseridos no processo do trabalho como um todo, percebem a importância que têm na recuperação dos pacientes e na vida da comunidade”, destacou a coordenadora geral do Programa de Residência, Gabriela Azzolin. 

Para se inscrever e para mais informações clique aqui. (www.puc-campinas.edu.br/residencia-em-saude/ )


Tradicional Tour Guiado pelo Centro Histórico de SP volta como opção de lazer e conhecimento nas férias

 

Divulgação/Pátio Metrô São Bento

Os passeios são gratuitos e duram aproximadamente duas horas

 

O que a Ladeira Porto Geral, a Praça da Sé e o Largo São Francisco têm em comum? Qual a importância deles na história de São Paulo? Quais as curiosidades de cada um? Além de uma grande opção de passeio nas férias, essas e outras questões serão respondidas e esclarecidas a partir do próximo dia 8, com a retomada do Tour Guiado no Centro Histórico, uma iniciativa do Pátio Metrô São Bento, que acontecerá em todos os sábados do mês de janeiro sempre 11 horas da manhã.

Os tours guiados são gratuitos e percorrem o triângulo histórico do Centro de São Paulo. Os passeios têm aproximadamente duas horas de duração e saem sempre da Praça da Colmeia, que fica dentro do Pátio Metrô São Bento, bem aos pés do Mosteiro de São Bento, com retorno ao mesmo local.

O grego Heródoto, considerado o pai da história, no século V antes de Cristo, dizia que “pensar o passado para compreender o presente e idealizar o futuro". O passeio é uma grande oportunidade de se obter detalhes e adquirir conhecimento de tudo o que aconteceu de mais importante na maior cidade do País nos séculos passados.

Os passeios pelo Centro são uma parceria entre o Pátio Metrô São Bento e o Caminhos do Triângulo. Acolhido e apoiado pela Associação Viva o Centro, o projeto Caminhos do Triângulo existe desde 2013 e é composto por guias turísticos registrados no Cadastur, com formações em cursos como História, Física, Letras, Filosofia, Marketing e Turismo.

 

Divulgação/Pátio Metrô São Bento

Locais históricos

A Ladeira Porto Geral é genuinamente um endereço de comércio na cidade de São Paulo. O entorno da rua 25 de Março, composto por aproximadamente 5 mil lojas, constituiu-se a partir de uma região de porto. De acordo com o livro “Mascates e Sacoleiros”, as mercadorias eram transportadas pelos rios Tamanduateí e Anhangabaú já no século XIX. Dados históricos relatam a existência de muitos alagamentos e enchentes no local, o que ocasionava perdas constantes de mercadorias pelos imigrantes e negociantes que atuavam ali. Para evitar prejuízos a região tornou-se centro comercial de artigos de baixo preço, ofertas e promoções.

A Praça da Sé era conhecida como o "Largo da Sé". A praça desenvolveu-se a partir da construção, durante o período colonial, da Igreja Matriz do município e de vários ao seu redor. O local é endereço do Memorial das Baianas, Palácio da Sé (antiga sede da Arquidiocese de São Salvador da Bahia), do Museu de Energia, do Cine Excelsior, dos edifícios Ranulfo Oliveira e Themis, como também abriga monumentos como os dedicados a Zumbi dos Palmares e Pero Fernandes Sardinha, a Cruz Caída, além de uma fonte.

O Largo São Francisco foi o local onde instalou-se na década de 1640 o Convento de São Francisco, dando origem a um dos mais antigos conjuntos da arquitetura barroca da cidade de São Paulo.


Pátio Metrô São Bento

Localizado aos pés do Mosteiro, dentro da Estação São Bento do Metrô, o Pátio Metrô São Bento é um centro comercial, cultural e gastronômico a céu aberto. Com opções de alimentação, serviços e varejo, o Pátio Metrô São Bento busca simplificar o dia a dia das pessoas que frequentam o Centro de São Paulo. Desenvolvido pelo consórcio Scopus Ita Shopping, o empreendimento de 5,7 mil metros quadrados, é composto por praça de alimentação, deck a céu aberto e praça de eventos, que recebe atrações culturais regularmente. O Pátio atende as mais de 4 milhões de pessoas que circulam pela região, como uma opção agradável, prática e segura de aproveitar o melhor do Centro.

https://patiosaobento.com.br/
facebook.com/patiometrosaobento/
instagram.com/patiometrosaobento/


Saída

O ponto de encontro para a saída do tour é a Praça da Colmeia, que fica dentro do Pátio Metrô São Bento, bem aos pés do Mosteiro de São Bento. É necessário retirar a senha para o passeio com 20 minutos de antecedência. O número máximo de participantes é de 20 pessoas.


Trajeto:

- Ponto de encontro: Pátio Metrô São Bento
- Rua Boa Vista (Associação Comercial de S. Paulo, Ladeira Porto Geral, Antigo escritório Ramos de Azevedo)
- Patteo do Collegio
- Casa 1, Beco do Pinto, Solar da Marquesa de Santos
- Praça da Sé
- Largo São Francisco
- Rua São Bento ( Largo do Café, Praça Antônio Prado, Edifício Martinelli)
- Largo São Bento / Mosteiro de São Bento
- Pátio Metrô São Bento


Serviço:

Ponto de encontro: Praça da Colmeia, dentro da Estação São Bento do metrô
Grátis
*sujeito a lotação, retirada de senha 20 minutos antes do início da atividade
Saídas a partir de 8 de janeiro
Sábados às 11h
DATAS
dias 8, 15, 22 e 29 de janeiro


Mercado financeiro estima que economia deve crescer 0,36% em 2022

FOTO: Thinkstock
Essa é a estimativa do primeiro Boletim Focus do Banco Central para o ano, que também projeta inflação de 5,03%

 

O mercado financeiro diminuiu novamente a previsão para o crescimento da economia brasileira em 2022. As projeções constam do primeiro boletim Focus de 2022, divulgado nesta segunda-feira (03/01), pelo Banco Central.

O documento, que reúne a projeção para os principais indicadores econômicos do país, agora aponta para um Produto Interno Bruto (PIB) de 0,36% ante 0,42% estimado na semana passada.

O mercado também reduziu a previsão do PIB de 2021, para 4,50%. Na semana anterior, a estimativa era de que o PIB ficasse em 4,51%. Há quatro semanas, o boletim estimou um crescimento de 4,71% em 2021.

Para 2022, a estimativa de inflação ficou em 5,03%, a mesma da semana passada. Para 2021, a previsão para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a inflação oficial do país, também variou para baixo, de 10,02% para 10,01%. É a quarta redução depois de 35 semanas consecutivas de alta da projeção.

Para 2023 e 2024, as previsões são de 3,41% e 3%, respectivamente.


JUROS E CÂMBIO

A previsão para a taxa básica de juros, a Selic, ao final de 2022, ficou em 11,50% no ano, a mesma da semana anterior. Atualmente, a taxa definida pelo Comitê de Política Monetária (Copom) está em 9,25% ao ano.

Para a próxima reunião do órgão, em fevereiro, o Copom já sinalizou que deve elevar a Selic em mais 1,5 ponto percentual. Para o fim de 2023, a estimativa é de que a taxa básica caia para 8% ao ano. E para 2024, a previsão é de Selic em 7% ao ano.

A expectativa do mercado para a cotação do dólar em 2022 é R$ 5,60, a mesma da semana anterior. Para 2023, a previsão é de que o dólar fique em R$ 5,40 e, em 2024, em R$ 5,30. 

 


 Agência Brasil  - Agência de notícias da Empresa Brasileira de Comunicação.

Fonte: https://dcomercio.com.br/categoria/economia/mercado-financeiro-estima-que-economia-deve-crescer-0-36-em-2022


Valor do IPVA 2022 dispara: parcelar ou pagar à vista?

Péssima notícia para o planejamento financeiro: o Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) deve ficar entre 20% e 30% mais caro este ano de 2022, o que deve bagunçar as contas do brasileiro. Lembrando que ainda no início do ano temos o Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU). Mas como fazer para pagar essa triste ‘surpresa’.

Principalmente para o IPVA é preciso organização, por mais que os descontos possam ser diferentes de uma cidade para outra, eles sempre são interessantes e, neste ano, com a alta, muitas vezes os descontos também estão sendo maiores para quem paga à vista.

Infelizmente a maior parte não utiliza esses descontos, pior, a história se repete com muitas dificuldades financeiras. Mas, não precisa ser assim, é possível pagar esses valores sem dívidas.

O grande erro está em não programar seu pagamento com antecedência, está certo que 2021 foi um ano difícil, mas isso é necessário planejamento para 2022 para que a situação não piore. Como a maioria das pessoas não traçam um planejamento anual, acabam começando um ano novo com dificuldades financeiras, já que no período há também gastos com matrícula e material escolar, entre outros.

Uma dúvida muito comum em relação ao IPTU e ao IPVA é sobre a condição de pagamento: é melhor à vista ou parcelado? Antes de ter essa resposta, é preciso saber em que situação financeira você se encontra: endividado, equilibrado financeiramente ou investidor.

Se for a primeira ou segunda opção, dificilmente conseguirá fazer o pagamento à vista, restando o caminho do parcelamento. Lembrando que se deve evitar ao máximo recorrer a empréstimos, limites do cheque especial ou qualquer outra maneira de crédito do mercado financeiro, pois isso apenas se tornaria uma bola de neve, devido aos juros altíssimos cobrados.

Caso a situação financeira esteja mais confortável, tendo uma reserva financeira, recomendo, sem dúvida nenhuma, que o pagamento seja feito à vista. Cada estado pratica o próprio desconto, mas, em média, o contribuinte obterá 3% de desconto no IPVA e 4% no IPTU. Contudo, existem casos que podem chegar a 10%.

É importante lembrar dos compromissos futuros; muitas pessoas se deixam levar pelo bom desconto e acabam esquecendo que haverá outras contas a serem pagas naquele mesmo mês ou nos próximos. Portanto fique atento: não adianta pagar à vista e conseguir desconto em uma despesa e não ter dinheiro suficiente para quitar as outras.

Isso nos leva a outro importante aspecto da educação financeira: ter uma reserva financeira. Isso evita problemas como esse e nos deixa mais seguros, em caso de imprevistos. Enfim, com planejamento, é possível terminar e começar o ano com segurança de uma vida financeira saudável e muitas realizações.


 

Reinaldo Domingos - Está à frente do canal Dinheiro à Vista. É PhD em Educação Financeira, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin) e da DSOP Educação Financeira. Autor de diversos livros sobre o tema, como o best-seller Terapia Financeira.

 

Ranking dos 10 países com os maiores salários mínimos do mundo

Pesquisa revela ranking de salário mínimo dos países

 

O Brasil é o segundo país com o menor salário mínimo na lista de países da OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), ficando somente à frente do México.

É o que revela um estudo divulgado pela plataforma de descontos CupomValido.com.br que reuniu dados da OCDE e World Bank sobre a remuneração dos trabalhados no mundo.

As legislações referentes aos salários mínimos são relativamente novas em todos os países do globo. Em sua grande maioria foram lançadas somente no século 20.

A Nova Zelândia foi o primeiro país do mundo a implementar a lei de salário mínimo, em 1894. Enquanto os Estados Unidos aprovaram a lei somente em 1938. Atualmente os Estados Unidos não estão nem entre os dez países com os maiores salários mínimos do mundo. 


Salário mínimo do Brasil e no mundo


A pesquisa utilizou o dólar como moeda base, e os salários foram ajustados pela paridade do poder de compra.

O salário mínimo médio no Brasil, foi de U$2,2 por hora. Ao considerar somente os países da América Latina, o Brasil fica atrás do Chile (U$3,3/hora) e Colômbia (U$2,9/hora).

Na ponta oposta, a Austrália é o país com o maior salário mínimo do mundo, com o valor de U$12,9 por hora, quase 6x a mais que no Brasil.

Apesar de um salário maior, a quantidade de horas trabalhadas é menor que no Brasil. Na média, os australianos trabalham 38 horas por semana. Um outro benefício, é que os trabalhadores recebem a contribuição chamada de superannuation, que soma um valor adicional de 9,5% para aposentadoria de cada trabalhador. 



 

Quantidade de horas trabalhadas

Apesar de ter um dos menores salários mínimos, o México é o país em que o trabalhador tem a maior carga horária. No ano, são totalizadas 2.124 horas trabalhadas. Em 28,7% dos casos, os trabalhadores mexicanos ficam mais de 50 horas por semana nos escritórios.

Para efeito de comparação, no Brasil a média é de 39,5 horas trabalhadas por semana. Porém, esta menor carga horária semanal, não se resume em maior tempo livre. O tempo gasto no transporte ao trabalho, afeta a quantidade de horas livres do brasileiro. Na média, o brasileiro passa menos tempo fora do trabalho do que a maioria dos países - 14,6 horas são reservadas para comer, dormir e se socializar, em comparação com a média dos países da OCDE de 15 horas.

No caso da China, um fato curioso é que apesar de oficialmente o país adotar uma jornada de 40 horas semanais, existe o chamado "sistema 996". Praticado por algumas empresas, especialmente na área de tecnologia, o sistema possui este nome pois o trabalhador inicia às 9 da manhã e finaliza somente às 9 da noite, numa rotina que dura 6 dias na semana. No total são trabalhadas 72 horas por semana, mais de 80% em comparação com as 39,5 horas semanais no Brasil.

 

Fonte: OCDECupomValido.com.brWorld Bank

 

Dia Mundial do Braille: Empresas perdem bilhões de reais por não terem aplicativos acessíveis a PCDs

 Além da exclusão digital, organizações perdem receitas por não incluírem milhões de pessoas com deficiência em suas bases de usuários


Hoje, 04 de janeiro, é celebrado o Dia Mundial do Braille. Data que tem o objetivo de chamar a atenção da sociedade sobre a importância  de inclusão de deficientes visuais na escrita e no acesso a livros.

 


Importante ressaltar que atualmente, são mais de 17 milhões de brasileiros com dois ou mais anos de idade têm algum tipo de deficiência com níveis mais altos de acometimento, segundo a Pesquisa Nacional de Saúde, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), divulgada em agosto. Além disso, mais de 40 milhões de brasileiros declaram ter algum grau de dificuldade em alguma habilidade, de acordo com o Censo 2010. Ainda assim, muitas empresas ignoram a importância da acessibilidade no desenvolvimento de seus aplicativos móveis. Com isso, deixam de ser inclusivas e ainda perdem receitas.

“A maior parte das empresas encara a acessibilidade apenas como regulação, uma obrigação legal. Se levarmos em consideração os dados do recorte feito no público PCD a partir de 2019, as empresas estão perdendo um mercado em potencial, estimado em 80 bilhões por ano, quando deixam de desenvolver aplicativos acessíveis a esse público”, comenta Marcelo Mazzini Coelho Teixeira, Head de Design da keeggo, parceira de empresas e startups na transformação digital das organizações.

Além de fazer sua parte pela acessibilidade, Mazzini ressalta que as empresas podem expandir sua base de usuários sendo mais inclusivas. “Do ponto de vista dos negócios, faz todo o sentido tentar alcançar esses milhões de usuários adicionais. Além disso, as instituições governamentais estão sendo mais rígidas com a aplicação das leis e regulamentos que exigem acesso igual para todos. É um caminho sem volta e isso é muito positivo para a sociedade”.



Maior funcionalidade na navegação e nas relações

Os aplicativos móveis desempenham um papel importante no cotidiano das pessoas e também na relação das empresas com seus públicos. Por isso, ao desenvolver um app, é necessário levar em consideração que aproximadamente 1 em cada 4 usuários brasileiros podem não ter o mesmo grau de acessibilidade.

“Dentro do nosso time, chamamos a atenção dos desenvolvedores para a necessidade de criar aplicativos mais funcionais para usuários com deficiência e melhorar os já existentes no mercado em função de necessidades específicas. Nosso time conta com designers e QAs que vivem esses problemas no dia a dia por serem pessoas com deficiência. Isso nos ajuda a ter uma perspectiva diferente sobre o tema”, relata Mazzini.

Jefté de Assumpção, pesquisador de UX da keeggo, lembra que os conceitos básicos de acessibilidade se aplicam a todas as plataformas móveis. “A interface do usuário e as opções de design devem tornar o produto final acessível a todos. Os recursos para atender essa demanda são abundantes e evoluíram muito nos últimos anos. Com a acessibilidade em mente, é possível melhorar drasticamente a experiência do usuário, além de maximizar a receita das empresas que investem para atender esse público”.

O pesquisador aponta que ainda há um longo caminho a ser percorrido para que a acessibilidade seja uma realidade mais concreta, quando se trata de tecnologia móvel. “A keeggo está desempenhando um papel de liderança no processamento de grandes mudanças na maneira como as pessoas percebem a acessibilidade e incorporou recursos de assistência para que as pessoas com deficiência possam se beneficiar da tecnologia moderna em todo o seu potencial. Como uma empresa de consultoria tecnológica, já conseguimos muitos avanços na transformação digital das organizações, mas ainda temos um longo caminho a percorrer”.




keeggo

Prova de aptidão do Vestibulinho das Etecs será nesta terça-feira


Fase específica para selecionar classificados nos cursos de Canto,
Dança, Regência e Teatro será online; divulgação do resultado estará
na internet no dia 10

 

Os exames da fase específica do processo seletivo das Escolas Técnicas Estaduais (Etecs) para os cursos de Canto, Dança, Regência e Teatro serão realizados hoje (4), pela internet. A relação de convocados está disponível no site vestibulinhoetec.com.br e na unidade onde o candidato pretende estudar. 

As provas de aptidão para Canto, Dança e Regência incluem etapa teórica com questões dissertativas e parte prática por meio do envio de um ou dois vídeos, de acordo com o curso escolhido. Já quem concorre a uma vaga no curso técnico de Teatro, terá exclusivamente a parte prática, com envio de vídeo. As orientações e conteúdos abordados estão detalhados na Portaria do Vestibulinho e no Manual do Candidato. 

O resultado do exame de aptidão, a divulgação da classificação geral dos demais cursos e a convocação para envio dos documentos de matrícula da primeira chamada serão divulgados na próxima segunda-feira (10), pela internet. 

É importante ressaltar que o acompanhamento das etapas do processo seletivo, a verificação das listas de convocação e demais divulgações são de inteira responsabilidade do candidato ou de seu representante legal.

 

Próximas datas do calendário do Vestibulinho para o primeiro semestre de 2022: 

10 de janeiro, a partir das 15 horas – Divulgação da classificação da prova de aptidão online e dos demais cursos; convocação para envio dos documentos de matrícula da primeira chamada pela página www.vestibulinhoetec.com.br; 

11 a 13 de janeiro – Matrícula dos convocados na primeira lista e envio de documentação de matrícula por meio digital; 

20 de janeiro, a partir das 15 horas – Divulgação do deferimento e indeferimento das matrículas – primeira lista de convocação, pelo site do Vestibulinho; 

21 a 24 de janeiro – Recurso da matrícula para correção da documentação e/ou envio da documentação para os candidatos que perderam o prazo inicial da matrícula – primeira lista de convocação, pelo site www.vestibulinhoetec.com.br; 

28 de janeiro, a partir das 15 horas – Divulgação do resultado correção/análise de documentação - 1ª lista de convocação, pela internet; 

Outras informações pelos telefones (11) 3471-4071 (Capital e Grande São Paulo) e 0800-772 2829 (demais localidades) e no site vestibulinhoetec.com.br.

 

Centro Paula SouzaAutarquia do Governo do Estado de São Paulo vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Econômico, o Centro Paula Souza (CPS) administra as Faculdades de Tecnologia (Fatecs) e as Escolas Técnicas (Etecs) estaduais, além das classes descentralizadas – unidades que funcionam com um ou mais cursos, sob a supervisão de uma Etec –, em cerca de 360 municípios paulistas. As Etecs atendem mais de 228 mil estudantes nos Ensinos Técnico, Integrado e Médio. Nas Fatecs, o número de matriculados nos cursos de graduação tecnológica supera 94 mil alunos.


segunda-feira, 3 de janeiro de 2022

Busca incansável por felicidade pode ser prejudicial

A felicidade também pode ter uma função tóxica para o ser humano quando se trata de uma emoção forjada. Na verdade, a prática dessa busca incansável por felicidade e positividade pode ser prejudicial. A ditadura da felicidade nega a natureza humana, que é composta por altos e baixos. A pessoa passa a se culpar por não ser sempre otimista e estar sempre feliz, o que gera mais negatividade.

Nosso corpo e nossa mente respondem pior ao estresse quando negamos o que estamos sentindo. É impossível estarmos bem quando estamos em guerra com nós mesmos. Todos sentimos dor, tristeza, raiva, inveja, ciúme. Essas são emoções transitórias que fazem parte da natureza humana. Mas a pressão para estar sempre bem, invalida a grande gama de emoções que experimentamos. Logo, quando sentimos qualquer tipo de desconforto emocional — como a raiva e a tristeza — está subentendido que fracassamos e que somos inadequados ou fracos.

A felicidade também pode ser nociva se estiver relacionada à chamada ‘positividade tóxica’. Positividade tóxica é a crença que um estado feliz e otimista é desejável, possível e apropriado em todas as situações. Ela resulta na negação, minimização e invalidação da experiência emocional humana autêntica, deslegitimando a existência de certas emoções e sentimentos, que fazem parte da nossa experiência genuína. Isso já existia antes das redes sociais.

O pensamento positivo é um bem de consumo que alimenta um mercado multimilionário de filmes, livros, treinamentos e palestras há muitas décadas. Mas, certamente, a positividade tóxica encontrou um aliado nas redes sociais. Porque quando o ser humano se expõe socialmente, é natural que exista um esforço para que o outro o veja com bons olhos. Fica mais claro se lembrarmos que, em termos evolutivos, a sobrevivência do indivíduo humano depende do suporte do seu grupo. Por isso, nosso cérebro desenvolveu um mecanismo, conhecido pelos pesquisadores como sociômetro, cuja função é julgar ou imaginar qual será a percepção dos outros ao nosso respeito. As pesquisas mostram que fazemos isso o tempo todo, inclusive sem termos consciência. Quando percebemos que somos admirados, a nossa autoestima aumenta, reforçando a atitude que gerou admiração. Quando percebemos que somos ou podemos ser mal vistos, nossa autoestima diminui.

E mais. Nós desejamos status, reconhecimento e aprovação social. As pessoas passam horas trabalhando em seus perfis sociais, construindo uma imagem que não condiz com quem realmente são. Já que a felicidade é reconhecida na nossa sociedade como um troféu, elas passam a divulgar apenas os momentos felizes. As redes sociais popularizam a ideia de que é possível ter uma vida livre de sofrimento. Raramente as pessoas publicam suas falhas ou destacam seus erros. Seguimos vidas artificialmente fabricadas e, como resultado, ficamos com a impressão de que todos estão lidando com tempos difíceis ‘melhor do que nós’, e isso promove uma sensação de solidão, vergonha e constrangimento. Quando o perfeito se torna normal, o bom se torna descartável.

Não tem nada de errado em vermos o lado positivo. Pelo contrário, é saudável entendermos a natureza multifacetada dos eventos e das pessoas. A positividade saudável reconhece emoções autênticas e rejeita o entendimento de que uma situação é necessariamente só boa ou só ruim. Emoções opostas podem acontecer simultaneamente. Ou seja, você pode ficar triste por perder seu emprego e ter esperança de encontrar um novo emprego no futuro. Algumas décadas de pesquisa mostram que a capacidade de ressignificar eventos é um dos principais fatores que suportam a resiliência humana. Ou seja, quando construímos sentido a partir das adversidades, tirando lições proveitosas do que nos acontece, conseguimos crescer a partir dos nossos desafios em vez de ficarmos piores por causa deles.

 

Adriana Drulla - Mestre em Psicologia Positiva, pela Universidade da Pennsylvania, é especialista em Compaixão e Autocompaixão. Estudou com Martin Seligman, psicólogo fundador da psicologia positiva, e outros pesquisadores referência neste campo nos Estados Unidos e no mundo.  Formada em Conscious Parenting por Shefali Tsabary, psicóloga referência em parentalidade e autora do método que une psicologia, parentalidade e espiritualidade, é também especialista em Mindfulness e Autocompaixão pela Universidade da Califórnia, em San Diego (EUA) e pela USP.


Como não ser cancelado no BBB? Psicóloga dá dicas para os futuros participantes


As pessoas que aceitam entrar do Big Brother Brasil costumam demonstrar um medo constante do cancelamento. O sentimento de rejeição aumenta ainda mais quando esses participantes fazem parte do "camarote". Para eles, a oportunidade de alavancar carreira, ganhar seguidores e o receio de perder contratos pesam tanto quanto o prêmio de R$ 1,5 milhão na hora de guiar comportamentos e atitudes dentro do reality. A psicóloga Maria Rafart disse que existem estratégias para driblar a dor da rejeição e deu dicas para os futuros brothers e sisters não sofrerem com a cultura do cancelamento.

 

"O sentimento de rejeição ativa nossos circuitos cerebrais responsáveis por processar a dor. Portanto, nada pode evitar a dor inicial de se sentir rejeitado ou cancelado. No entanto, há estratégias que podem ajudar a processar essa dor: uma autoestima em dia, por exemplo, de certa forma pode amenizar o que os outros pensam de negativo sobre nós. Um trabalho nesse sentido antes de entrar na casa é fundamental para garantir saúde psíquica lá dentro e no pós-reality", explicou a especialista, que completou:

 

"Algumas pessoas possuem maturidade para absorver impactos e mesmo assim seguir adiante, é o que chamamos de pessoas resilientes. Trabalhar a própria capacidade de absorver impactos sem muitos danos seria a primeira coisa a ser trabalhada. Assim como a fama é transitória, os cancelamentos também são. A pessoa psiquicamente madura sabe dessa transitoriedade".

 

Segundo Maria Rafart, saber seu próprio lugar de fala, suas falhas e seus próprios valores é o que tornou muitos candidatos vencedores. "O público gosta de quem se conhece, quem sabe os próprios limites e os desafia. Além disso, a autoestima em dia pode ajudar muito nos momentos difíceis de conflitos de convivência na casa".

 

No BBB 21, por exemplo, o que os participantes mais fizeram na primeira semana foi sentir medo de falar demais e desagradar o telespectador. A psicóloga disse que esse receio é muito comum, por que hoje em dia o público está muito atento às falas que sejam ofensivas, não só às ditas minorias, mas ao politicamente incorreto em geral. 

 

"Uma boa repassada nos temas sensíveis pode ajudar. No mais, falar sobre os próprios erros e ‘podres’ pode ser até benéfico, como aconteceu com Rico na edição de A Fazenda", indicou Maria Rafart.


 

Cancelamento x crime

 

O BBB completou 20 anos. Ao longo desse período, houve situações que extrapolaram o cancelamento. Casos de assédio, intolerância religiosa e agressões já foram motivos para a polícia visitar a casa mais vigiada do Brasil. Para o advogado José Estevam Macedo Lima, especialista em direito do entretenimento, o fato do público não aprovar o comportamento de um ou outro participante, não dá o direito deles usarem as redes sociais para atacá-los. 

 

"A internet não é uma terra sem lei. É importante ter responsabilidade e cautela ao se manifestar nas redes. A liberdade de expressão não serve de escudo para a prática de atos ilegais e moralmente vedados. Nem tudo é liberdade de expressão, há um limite que ultrapassado implica em violação. As condutas que se enquadram nos tipos penais descritos nos crimes contra a honra e também na injúria racial devem ser levadas à análise do Poder Judiciário e não devem ser justificadas pela liberdade de expressão".

 

Dr. Estevam, que também é presidente da Comissão de Defesa ao Direito de Liberdade de Expressão da Anacrim-RJ, ainda disse que as pessoas que se sentirem atingidas por comentários que tenham um cunho difamatório e inverídico devem denunciar.


Ano começa com o desafio de preservação da saúde mental

Seconci-SP preconiza reflexão sobre a qualidade dos relacionamentos, hábitos saudáveis e lazer prazeroso

 

A campanha Janeiro Branco, que objetiva a promoção da saúde mental, acontece neste terceiro ano da pandemia justamente quando novos fatos contribuem para o aumento do estresse: a chegada da variante ômicron da Covid-19 e o surto da variante Darwin do vírus da gripe H3N2. 

“Janeiro foi escolhido para esta campanha por inaugurar um novo ano a ser vivido e as pessoas costumam fazer um levantamento das metas alcançadas no ano anterior e as não cumpridas. Somente essa reflexão pode causar um excesso de estresse. Neste momento, todo esse planejamento deixou de ser realizado. A pandemia nos trouxe um desvio da normalidade doméstica, social e profissional”, comenta a dra. Amara Alice Darros, psiquiatra do Seconci-SP (Serviço Social da Construção). 

Neste contexto, conscientizar-se sobre o estado da saúde mental de cada um torna-se uma meta prioritária. “As decisões e atitudes tomadas em todas as áreas de nossa vida são baseadas no nosso estado emocional”, comenta. 

Para preservar a saúde mental, a dra. Amara destaca a importância de hábitos saudáveis, como uma alimentação equilibrada, ter momentos de lazer prazeroso, refletir sobre a vida e a qualidade dos relacionamentos pessoais e profissionais, entre outros. “Tudo isso faz parte do bem-estar físico e emocional, a saúde mental. Se a pessoa tiver dificuldades em lidar com seus problemas, não precisa ter vergonha e deve procurar uma ajuda especializada”.

 

Escutar o outro 

De acordo com a dra. Amara, um passo relevante é conversar sobre o tema. “No trabalho, a chefia imediata precisa ter um olhar e/ou uma escuta em relação a seu funcionário. Deve observar se ele começa a apresentar um comportamento diferente do habitual, a ter dificuldade de se relacionar com os colegas; se está irritadiço, evitando realizar uma tarefa para a qual sempre teve habilidade. Todos esses são sinais de que ele pode estar em desequilíbrio”. 

O mesmo cuidado deve ser tomado em casa, prossegue a psiquiatra. “Os pais devem dialogar com os filhos, procurando avaliar os sinais apresentados no dia a dia. O diálogo precisa ter como fundamento querer entender os interesses dos filhos, buscando uma harmonização nas relações familiares. Isso facilitará a promoção do bem-estar emocional dos filhos”. 

A dra. Amara informa que o Seconci-SP, por meio de consultas individuais e rodas de conversa num encontro mensal em grupo, oferece psicoeducação, orientação, reflexão e informação. 

“Estamos sempre à disposição a fim de suprimir as dúvidas e incentivar as pessoas a pensarem a respeito da saúde mental e de sua importância na promoção real da qualidade de vida. Nossa preocupação maior é colaborar, prevenindo a ausência na atividade laborativa. Acreditamos que o equilíbrio emocional está relacionado a uma maior produtividade no exercício laboral”.


Ser avó não nos envelhece, pelo contrário!

 

Ser avó muda nossa perspectiva de mundo e de nós mesmas. Passamos a visualizar o tempo com mais atenção torcendo para ele não se apressar. Queremos aproveitar todos os segundos. Ser avó, ao contrário do que muitos pensam, não nos envelhece, pelo contrário, rejuvenesce!

O sentimento de acolhimento e a ternura presente nos olhares das crianças nos faz sentir uma força esquecida em meio ao cotidiano. Este estado mágico é algo que nunca havia vivido até ser avó e hoje sei que apenas as vovós sabem do que estou falando.

Ser avó, nem sempre é fácil, há de se ter sabedoria e cautela. Nossos netos não são nossos filhos. As responsabilidades e todas as decisões sobre as crianças são dos pais. Este precisa ser um exercício diário das avós.

Aconselho, às vovós mais ansiosas, não sufocarem a nova família com conselhos exagerados na tentativa de suprir todas as necessidades. Não é isso que as novas mamães e papais precisam. Menos ainda os netos.

Algumas dicas são sempre válidas. Algumas já sabia, outras aprendi na prática. O momento do nascimento da criança é deles, esteja presente se solicitada. A vontade é de ficar grudadinha, mas tente se segurar.

A família necessita de uma rede de apoio, isto é certo, mas cuidado com as invasões. Não tire da mãe ou do pai o prazer de dar o primeiro banho, por exemplo. Caso eles estejam inseguros, apoie e transmita segurança, mas não os substitua.

Uma mãozinha na organização da casa e na alimentação pode ser bem-vinda quando solicitada. Nada de sair invadindo o espaço alheio. Ofereça ajuda para cuidar do bebê entre as mamadas permitindo que a nova mamãe possa dormir.

Pergunte sempre como proceder com as crianças. Quase tudo que você aprendeu e fez quando foi mãe está ultrapassado. As condutas médicas e relativas à introdução alimentar mudaram totalmente.

Nunca dê chupeta, mamadeira, chuquinha ou qualquer outra coisa escondida da mãe. Importante frisar também que NÃO EXISTE LEITE FRACO, não atormente a nova mamãe com crendices.

Não tenha vergonha de nada. Sente-se no chão, cante cantigas, bata palmas, sorria e gargalhe com todas as forças. Compre livros, leia ou invente histórias para os pequenos. Dê cambalhotas se conseguir. Seja criança outra vez!

Entre amadurecer e virar avó, descobri uma nova mulher dentro de mim, cheia de energia e planos. Renasci e fiz da escrita uma nova profissão. Sonho com o dia em que, adultos, meus netos conhecerão a mulher que fui. Estarei eternizada nos versos e textos que escrevi.

Ah, uma última dica... Deixe a mulher que existe em você fluir com todas as suas nuances. Não é porque você se tornou avó que virou um ser assexuado e sem vida pessoal. Empodere-se e viva com plenitude e alegria!

  

Thelma Miguel - médica, escritora e poetisa carioca e acaba de lançar a coletânea de poemas O Silêncio e o Grito. 


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