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quinta-feira, 23 de setembro de 2021

Tempo seco e calor extremo no Estado: como evitar lesões nos lábios e na pele

Pele pode ressecar ainda mais com a combinação tempo seco e ar-condicionado


Com umidade muito baixa, Estado de São Paulo entra na nova estação com máximas entre 36°C e 41°C. Especialista alerta que combinação do clima com uso de ar-condicionado constante pode causar e agravar ressecamento da pele e dos lábios


Ficar sem ar-condicionado em qualquer ambiente fechado tem sido difícil, mas nos próximos dias pode ser ainda mais complicado. A onda de calor que chegou ao Estado de São Paulo no último fim de semana trouxe previsão de máximas de até 41°C e sensações térmicas ainda maiores com a umidade relativa do ar podendo ficar abaixo das encontradas em regiões desérticas. Além dos problemas respiratórios, a condição climática pode provocar muito depressa lesões dolorosas nos lábios e na pele por conta do ressecamento do ar e da desidratação. Esses efeitos podem ser amenizados e até evitados com cuidados simples, de acordo com a médica Flávia Villela, especialista em Dermatologia.

A médica alerta que nessa situação climática, o uso de aparelhos de ar-condicionado alivia a sensação térmica, mas pode agravar os riscos para saúde por desumidificar ainda mais o ar. A especialista explica ainda que, além da hidratação com água e muitos líquidos, é preciso aplicar os produtos corretos para evitar o desgaste de pele e rachaduras em locais sensíveis do corpo, como lábios, rosto, cotovelos, pés e mãos. “O protetor solar no rosto, braços e mãos diariamente protege contra a incidência solar forte do nosso país e ajuda também como barreira para desidratação”, afirma a especialista.

Para a boca, ela sugere os protetores solares específicos. “Pessoas mais sensíveis podem também passar ao longo do dia, como complemento, produtos labiais à base de manteiga ou de dexpantenol, que são hidratantes potentes”, diz a Dra. Flávia Villela.


Ar condicionado não é vilão

A médica Flávia Villela destaca que o ar-condicionado pode ser um aliado em dias quentes se integrado com a outras práticas que garantam o bem estar em caso de baixa umidade relativa do ar.

É essencial manter o aparelho de ar-condicionado sempre limpo. Se o clima estiver quente e seco e não for possível evitar longas horas sob o ar-condicionado, a pessoa pode umidificar o ambiente com toalhas molhadas ou aparelhos específicos. Essa rotina deve ser associada à hidratação da pele e do corpo pela ingestão de líquidos, segundo a médica.


Calor demais também é risco para pele

Em ambientes quentes, o corpo transpira mais para equilibrar a temperatura corporal. O excesso de suor causado por um clima aquecido, entretanto, pode gerar transtornos para a pele. A preocupação maior é com a velocidade da desidratação. As rachaduras nos lábios e regiões de pele sensível podem ser porta de entrada para bactérias nocivas, causando infecções além de dor. O suor no corpo pode ainda provocar assaduras e irritações.

Trocar de roupa ao longo do dia e tomar banhos curtos e em temperatura amena pode ajudar. A médica alerta, entretanto, que não se deve exagerar no uso do sabonete nesses banhos extras. “A pele tem uma proteção natural, o sabonete usado muitas vezes ao dia pode remover essa oleosidade que protege e aumentar o ressecamento”, afirma Dra. Flávia Villela.


Muda a estação, clima seco permanece

A Primavera começou no último dia 21, mas desde o fim de semana anterior o Estado de São Paulo vem tendo altas consideráveis de temperatura. A Defsa Civil estadual emitiu alerta laranja para os próximos dias.

No último domingo, 19, a umidade relativa do ar variou entre 12% e 20%, segundo dados do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET). No Deserto do Saara, maior deserto quente do mundo, a umidade do ar varia de 14% a 20%. O Centro de Previsão e Estudos Climáticos (CPTEC), do Instituto de Pesquisas Espaciais (INPE), indica que as temperaturas da próxima semana continuarão altas, ficando entre 20°C e 36°C. Não há previsão de chuva significativa nesse período.


Dicas para manter lábios e pele longe do ressecamento

- Usar protetor solar no rosto, braços, mãos e um específico para os lábios;

- Não lavar excessivamente a pele;

- Usar hidratante de manhã e de noite;

- Borrifar água na pele;

- Usar hidratantes potentes à base de manteiga ou de dexpantenol;

- Beber água (2 litros por dia para adultos em doses pequenas, de 250 ml a 300 ml por vez).

- Comer frutas e legumes;

- Beber sucos naturais, mas sem abusar dos cítricos como laranja e limão;

- Manter o ambiente umidificado na hora de dormir e depois de longos períodos com ar-condicionado ligado.

 

Sequelas neurológicas de amplo espectro são observadas em pacientes infectados por Covid-19

 O sistema nervoso pode ser comprometido de forma direta ou secundária, que vão de dores musculares a um AVC


Muito tempo passou desde que a pandemia da Covid-19 se tornou uma realidade, mudando hábitos individuais e coletivos em todo o mundo. O comportamento do coronavírus, entretanto, continua surpreendendo a comunidade científica. O que se sabe até o momento é que, além dos sintomas iniciais e do comprometimento dos pulmões, a infecção pelo coronavírus pode deixar sequelas neurológicas importantes, que variam de leves a graves. É o que explica o neurologista da BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo, Fernando Freua.

No início da pandemia, alguns sintomas chamaram atenção por serem inusitados, como a anosmia (perda do olfato), que foi rapidamente associada à infecção por coronavírus. Mas em algumas pessoas esse sintoma pode perdurar por meses. Segundo Freua, há algumas teorias, ainda em discussão, sobre o motivo pelo qual o coronavírus afeta a capacidade olfativa, mas algumas pessoas precisam de reabilitação – feita com treinamento olfatório - para recuperar a capacidade de sentir odores. 

As manifestações neurológicas resultantes da Covid-19 são as mais prevalentes, depois das respiratórias. Elas podem ser o surgimento ou agravamento de enxaquecas, dores musculares persistentes, crises convulsivas, perda de memória recente, dificuldade de concentração e confusão mental. “A confusão mental pode ser provocada por uma resposta inflamatória do organismo à infecção ou pela encefalopatia provocada pelo vírus. Um estudo francês, realizado com imagem funcional, que avalia o metabolismo cerebral, verificou certo declínio cognitivo em pacientes pós-Covid. Mas há relatos inclusive de pacientes que desenvolveram síndrome parkinsoniana também e isso é, provavelmente, por ação direta do vírus no Sistema Nervoso Central. Então, o espectro das sequelas neurológicas do paciente infectado por Covid-19 é muito amplo”, afirma o médico. 

Outra complicação que pode ocorrer é a síndrome de Guillain-Barré, que é a inflamação das raízes nervosas, que pode gerar perda de sensibilidade, perda de força e, se não tratado da maneira correta, pode levar o paciente à deficiência respiratória grave. Existem alguns casos de Guillain-Barré Atípico, também, que afeta o Sistema Nervoso Autônomo e pode levar a oscilações da frequência cardíaca e da pressão arterial. 

O quadro conhecido como “despertar difícil”, segundo Freua, se tornou frequente em pacientes com quadro mais grave da doença e que ficaram internados e sedados por muito tempo. “Nesses casos, quando se retira a sedação, o paciente demora um pouco mais do que o normal para acordar ou voltar a um sistema neurológico de alerta”, comenta.


Oclusão vascular 

Mas o neurologista acredita que a complicação neurológica mais preocupante da infecção por Covid-19 está ligada a obstruções vasculares. “Para mim o sintoma mais preocupante da doença ocorre por uma ação indireta do vírus em pacientes que têm o que a gente chama de tempestade citotóxica, uma resposta inflamatória muito exacerbada à infecção. Esses pacientes ficam com sangue pró-coagulante, o sangue fica com uma facilidade maior de coagular. Nesse caso, veias ou artérias cerebrais podem ser ocluídas e o dano pode ser fatal.”

As oclusões vasculares provocadas pela resposta infecções por Covid-19 constituem outro espectro amplo de desdobramentos perigosos da doença, conforme explica Freua: “No começo da pandemia nós vimos pacientes jovens, na terceira ou quarta década de vida, com Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemisférico, perdendo metade de um hemisfério cerebral por conta de uma oclusão de vasos cerebrais. Houve relatos de pacientes que tiveram oclusão na chamada artéria espinal anterior, que resultou em infarto na medula e ficaram paraplégicos por conta dessas complicações vasculares”.

O neurologista explica que ainda é difícil predizer qual paciente infectado por Covid-19 está mais propenso a desenvolver esses incidentes secundários ou ficar com sequelas. ”Cada caso deve ser observado atentamente, sob diversos aspectos, já que, com exceção dos casos em que o paciente já tem um histórico tromboembólico, a infecção pode tomar rumos muito diferentes”, explica Freua.

 


BP – A Beneficência Portuguesa de São Paulo 

 

Setembro Vermelho: dificuldades com ereção podem indicar problemas cardiovasculares

Homens com disfunção erétil têm aproximadamente duas vezes mais chances de sofrer um ataque cardíaco

 

Setembro Vermelho é um movimento que chama a atenção para as doenças do coração. E o que pouca gente sabe é que a disfunção erétil, que atinge cerca de metade dos homens com mais de 40 anos no Brasil, segundo a Sociedade Brasileira de Urologia, pode ser um indicativo de problemas cardiovasculares. A estimativa é que homens com problemas de ereção têm cerca de duas vezes mais chances de terem um ataque cardíaco, segundo a American Heart Association.

"Os homens precisam entender que, mais do que afetar a atividade sexual, a disfunção erétil pode ser um alerta para outras doenças. A partir do momento que o pênis não consegue sustentar uma ereção, significa que pode haver algum problema de circulação e isso pode desencadear algo mais grave", alerta o Dr. Carlos Bautzer, urologista que atua no núcleo de Medicina Sexual do Hospital Sírio-Libanês e é médico-assistente da disciplina de Urologia da Faculdade de Medicina do ABC (FMABC).

O médico reforça que isso aumenta ainda mais a importância do acompanhamento da saúde do homem. "É importante que, ao menor sinal da disfunção, o homem procure ajuda de um urologista para decidir qual o melhor tratamento a seguir, inclusive em conjunto com um cardiologista, garantindo com isso prevenção e tratamento no tempo certo, antes que algo mais grave aconteça".

Caracterizada pela incapacidade permanente de se obter uma ereção peniana de qualidade suficiente para a prática sexual, a disfunção erétil pode ser desencadeada por diversos fatores: psicológicos, vasculares, farmacológicos, neurológicos, hormonais, anatômicos e até mesmo traumáticos, quando há uma lesão peniana.

E apesar de se manifestar em uma parcela tão significativa da população, ainda é tratada como um tabu. "Isso faz com que muitos pacientes acabem se automedicando e não buscando orientação profissional. O que é uma pena, pois a disfunção erétil afeta diversos aspectos da vida do homem e existem tratamentos bastante eficazes, que inclusive solucionam essa condição de maneira definitiva", esclarece Bautzer.

 

Pesquisa do Datafolha revela: brasileiros desconhecem e têm preconceito com relação à dermatite atópica, doença que afeta milhões de pessoas

 Dados são divulgados pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD) no dia 23 de setembro, data dedicada à conscientização sobre esse problema de saúde da pele


Três em cada dez brasileiros acreditam que a dermatite atópica, uma doença caracterizada por pele seca, lesões avermelhadas e coceira intensa, é um problema de saúde contagioso, ou seja, que pode ser transmitido pelo contato direto. Essa visão equivocada indica o preconceito com respeito a esse quadro que afeta de 15% a 25% das crianças e cerca de 7% dos adultos. A conclusão aparece em pesquisa, divulgada nesta quinta-feira (23) pela Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). O trabalho foi realizado pelo Instituto Datafolha, com apoio institucional da biofarmacêutica AbbVie.

Nesta data (23/09), quando se comemora o Dia da Conscientização da Dermatite Atópica, a SBD revela que na percepção de 47% da população, essa enfermidade é causada por maus hábitos de higiene; 46% acreditam, erroneamente, que o paciente não poderia ter contato com crianças; e 36% entendem que pessoas com manifestações visíveis não deveriam sair de casa, ir à escola ou ao trabalho. No entendimento de 33%, elas não poderiam até mesmo usar o transporte público.

"É preciso combater o preconceito contra pessoas que apresentam a dermatite atópica. Trata-se de um problema de saúde que causa desconforto, mas pode ser tratado com a ajuda de médicos dermatologistas, com o apoio de outros profissionais da saúde. Neste processo, os pacientes devem ser respeitados em sua individualidade, evitando-se posturas agressivas ou restritivas contra eles", ressaltou Mauro Enokihara, presidente da SBD, que neste mês promove uma campanha de conscientização sobre o tema.


Percepção - O preconceito é mais um sintoma visível da dermatite atópica, conforme demonstra o estudo que ajuda a compreender um pouco sobre a percepção que cerca esse problema de saúde. Os dados demonstram que, apesar de relativamente comum em diferentes faixas etárias, a dermatite atópica (DA) ainda é desconhecida por boa parte dos brasileiros. A pesquisa mostra que menos da metade da população (37%) a reconhece, e mesmo entre este público o conhecimento ainda é parcial.

A falta de informação leva apenas 4% dos entrevistados que conhecem a doença a afirmarem corretamente que dermatite atópica e eczema atópico são sinônimos. Para 21% deles, trata-se de uma reação alérgica e outros 21% a veem apenas como uma doença de pele. No entanto, entre os que ouviram falar sobre eczema atópico, 58% não sabem o que é a enfermidade.

Embora 59% dos brasileiros tenham apresentado pelo menos um dos sintomas característicos da dermatite atópica, o diagnóstico para esta doença ocorreu em apenas 1% dos casos. Outros 2% foram diagnosticados como alergia. Para o vice-presidente da SBD, Heitor de Sá Gonçalves, esse resultado revela duas situações.

"Em primeiro lugar, muitas pessoas não procuram a ajuda dos médicos para tratarem o desconforto causado pelas lesões e coceiras. Além disso, sabemos que há dificuldade de os próprios médicos reconhecerem os quadros que indicam a presença deste problema de saúde na população, o que impede o diagnóstico correto", disse.


Sintomas - Os dados confirmam este entendimento. A pesquisa revelou que cerca de metade dos adultos que apresentaram três ou mais sintomas de dermatite atópica não procurou um médico (53%). Entre os que procuraram ajuda especializada, 33% dos pacientes e 67% dos cuidadores (ou responsáveis por crianças até 15 anos) precisaram ir em dois ou mais médicos diferentes em busca do tratamento adequado.

Tanto entre os adultos (32%) quanto entre as crianças (46%), o principal diagnóstico foi "alergia". Por fim, ainda que apresentassem vários sinais, 34% dos adultos e 23% das crianças saíram das consultas sem diagnóstico, ainda que 44% dos pacientes e 54% dos cuidadores tenham alegado que a intensidade dos sinais e sintomas é moderada ou grave.

De acordo com o relato dos entrevistados, entre os pacientes adultos, 50% apresentam pelo menos quatro dos cinco sintomas da enfermidade como coceira (87%), pele seca (86%), pele irritada com vermelhidão (73%), descamação (55%) e ‘pequenas bolhas que se rompem e minam água’ (37%). Dentre eles, embora 28% relatem a presença de sintomas desde a infância, apenas 36% foram diagnosticados.

Entre os entrevistados com até dois sintomas, sete em cada dez não procuraram um médico (69%). Dos que buscaram, 26% dos adultos e 56% das crianças foram diagnosticados como alergia e 40% dos adultos e 52% das crianças não receberam nenhum diagnóstico, apenas recomendações e medicamentos.


Dermatologia - Com relação à especialidade da medicina indicada para tratar a dermatite atópica, os entrevistados reconhecem na dermatologia a mais preparada. Entre os brasileiros sem sinais da doença, 69% disseram que procurariam um dermatologista, 13% buscariam um clínico geral e 2% um alergista/imunologista.

"A percepção dos entrevistados sobre a dermatologia como sendo a área mais preparada para diagnosticar e tratar a dermatite atópica serve de estimulo aos nossos especialistas para que continuem a se qualificar para o oferecer aos pacientes e seus familiares o melhor atendimento", finalizou o presidente da SBD.

A pesquisa do Datafolha ouviu 1.001 pessoas de todas as regiões do país, por telefone, entre 9 e 23 de outubro de 2020. A margem de erro máxima para o total da amostra é de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, com um nível de confiança de 95%. Com idade média de 43 anos, esse grupo foi composto por 52% de mulheres, com idade média de 43 anos e 49% com renda familiar de até dois salários mínimos. Deste universo, 67% são economicamente ativos, sendo 19% assalariados registrados e 12%, trabalhadores temporários.



360° Comunicação Integrada


Sanofi apoia projeto nacional que alerta sobre prevenção da saúde do coração dos brasileiros

Promovido pela Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) e pela Secretaria da Cultura, e com realização cultural da Malagueta Brand Live, o “Movidos pelo Coração” traz iniciativas que destacam a importância da prevenção de doenças cardiovasculares

 

Educação em prol da saúde é um dos pilares sociais da Sanofi e, pelo quinto ano consecutivo, a farmacêutica apoia o maior evento nacional com o propósito de conscientizar a população sobre a importância da prevenção de doenças cardiovasculares. Junto com o Ministério do Turismo e a Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), realizado pela Malagueta Live Brand por meio da Lei Federa de Incentivo à Cultura, o projeto Movidos pelo Coração (www.movidospelocoracao.com) foi iniciado no último dia quatro e segue por todo o mês de setembro.

Totalmente on-line nesta edição, com transmissão em canal do YouTube (https://www.youtube.com/channel/UCuDAnCJWecPWgS8d0LtxivA), a programação cultural interativa contará com a realização de oficinas para crianças e apresentações artísticas.

 “Valorizamos como missão gerar impacto positivo na sociedade por meio de iniciativas de educação em prol da saúde, conscientizando e empoderando a população. Uma das ambições que temos na Sanofi é reverter o curso da epidemia de doenças crônicas até 2030, transformando inovação científica em soluções de cuidados com a saúde”, afirma Luciana Miranda, diretora de Comunicação e Responsabilidade Corporativa da Sanofi.

A iniciativa da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC) tem o objetivo de valorizar as ações dedicadas à saúde do coração e contribuir para a diminuição dos casos de infartos, derrames e outras complicações cardiovasculares, que ainda são uma das maiores causas de morte no Brasil e no mundo (1,2,3). Em quatro anos, a iniciativa já percorreu diferentes cidades do país, como Fortaleza (CE), Belo Horizonte (MG), Rio de Janeiro (RJ), São Paulo (SP) e Campinas (SP), levando informação e conscientização por meio de cultura a diferentes públicos.


As doenças cardiovasculares no Brasil

O “Movidos pelo Coração” é motivado pela alta prevalência das doenças cardiovasculares no Brasil. Até o final deste ano, o Cardiômetro (www.cardiometro.com.br), indicador da SBC que contabiliza o número de mortes causadas pelas doenças do coração no país, deve registrar mais de 400 mil óbitos¹. As mortes causadas por doenças cardiovasculares representam o dobro das causadas por todos os tipos de câncer juntos, são 2,3 vezes mais que as por causas externas (acidentes e violência), 3 vezes mais que as mortes por doenças respiratórias e 6,5 vezes mais que todas as causadas por infecções, incluindo a AIDS¹. Segundo o Ministério da Saúde, 34 pessoas morrem por hora em decorrência de doenças cardiovasculares no país, que são a principal causa de mortalidade no Brasil e no mundo1.

 

Sanofi

 


Referências:

  1. Cardiômetro. Disponível em:  https://www.cardiometro.com.br/. Acesso em: 17 Ago.2021
  2. WHO Global Health Observatory (GHO) data. The top 10 causes of death. Disponível em: https://www.who.int/news-room/fact-sheets/detail/the-top-10-causes-of-death; Acesso em: 17Ago.2021
  3. Roth GA, Mensah GA, Johnson COet al. Global Burden of Cardiovascular Diseases and Risk Factors, 1990-2019: Update From the GBD 2019 Study. J Am Coll Cardiol. 2020 Dec 22;76(25):2982-3021. doi: 10.1016/j.jacc.2020.11.010. PMID: 33309175; PMCID: PMC7755038.

 

Dia Mundial do Pulmão: ECMO é um tratamento aliado na cura de doenças respiratórias graves

Vera Cruz Hospital oferece a intervenção, em evidência pela pandemia de Covid-19

 

Os reflexos da pandemia de Covid-19, além de sentidos diariamente pela população, também já fazem parte das estatísticas. No ano passado, segundo levantamento feito pela Associação Nacional dos Registradores de Pessoas Naturais (Arpen), com dados do Portal da Transparência, as mortes causadas por doenças respiratórias cresceram 27,5% em relação a 2019, passando de 3.353 para 4.275 no país. A Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) está entre as enfermidades que mais registraram aumento: 522%.

Dentre as patologias que causam a SRAG, estão as decorrentes de agressões agudas por vírus ou bactérias, entre elas o novo coronavírus. Há também as patologias pulmonares crônicas, tais como enfisema, bronquite, doenças imunomediadas, neoplasia e cardiopatias graves, que também podem comprometer o pulmão.

Os dados chamam a atenção para o Dia Mundial do Pulmão, no próximo sábado (25), data cujo propósito é promover a conscientização sobre o combate e a prevenção das doenças que afetam os órgãos. No olhar do médico Maurício Marson, um dos responsáveis pelo serviço de ECMO (Oxigenação por Membrana Extracorpórea) do Vera Cruz Hospital, a terapia, em evidência atualmente após inúmeras internações decorrentes de casos graves de Covid, tem sido uma grande aliada para recuperar pacientes com quadros graves.

O especialista explica que há critérios clínicos rigorosos que envolvem as características da doença e da pessoa, o tempo de acometimento e sua chance de reversibilidade, para se aprovar este tipo de intervenção. "Usamos parâmetros do respirador artificial, gasometrias - que são análises dos gases no sangue -, imagens de radiologia, tomografia e ecocardiograma. São feitos cálculos fisiológicos e utilizamos alguns escores para tomar a decisão", pontua.

A ECMO drena o sangue venoso por uma cânula inserida em uma veia, e a passagem do sangue através de uma membrana faz a função do pulmão, devolvendo oxigênio ao paciente com baixos níveis de gás carbônico. Uma bomba impulsiona o sangue nesse processo e o uso de anticoagulante é necessário. "Não há um tempo fixo para a recuperação do órgão e duração do suporte. O que sabemos é que algumas patologias demandam mais tempo e isso ditará o período necessário de suporte", destaca o médico.

O analista de logística Paulo Sérgio Smizmaul, de 53 anos, por exemplo, foi uma das 23 pessoas tratadas pelo Vera Cruz Hospital com a ECMO, sendo o segundo em razão do novo coronavírus. Foram necessários 73 dias de internação, dos quais 43 foram conectados ao pulmão artificial para vencer a batalha. "Eu precisava descansar, me sentia muito mal, com falta de ar", relata. Em julho, outro paciente ficou ligado ao aparelho por dois meses e, após 99 dias, teve alta.

Marson esclarece que o pulmão artificial já era usado para restabelecer outras pessoas, de outras enfermidades, antes da pandemia. "Nosso grupo foi o primeiro centro do ELSO ["Extracorporeal Life Support Organization" traduzido do inglês como Organização Extracorpórea de Suporte à Vida] do Brasil, sociedade que regulamenta a prática da ECMO no mundo, e nossos cirurgiões ocupam cargos de destaque na sessão latino-americana da entidade. Atuamos com suporte circulatório e pulmonar desde o final dos anos 90 e fomos aprimorando a técnica com maior conhecimento e disponibilidade de materiais adequados. No Vera Cruz Hospital, utilizamos o método há vários anos e, apenas nos últimos cinco anos, 23 pacientes foram beneficiados. A taxa de sucesso é superior a 60% de alta hospitalar. São números comparáveis aos principais centros do mundo", orgulha-se.

Segundo o médico, doenças irreversíveis e crônicas graves, com acometimento multiorgânico, não são boas candidatas ao suporte. Ele salienta que o tratamento serve para dar tempo necessário ao pulmão para se recuperar da agressão e voltar a assumir suas funções. "Indicamos para enfermidades que decorrem de alterações pulmonares reversíveis: agudas, com grande chance de serem tratadas, ou crônicas agravadas e não-terminais. Neste cenário, as infecções virais, bacterianas, as doenças imunomediadas controladas, pós-operatórias, que se manifestam com a SRAG, são as principais", conclui.

 


Vera Cruz Hospital


Infiltração de coluna traz redução da dor e melhora da função

O procedimento identifica a causa e o exato local da dor, diminui o processo inflamatório, é simples e rápido, podendo ser realizado em Hospital Dia

 

Dores na coluna, que insistem permanecer, mesmo quando o paciente segue o plano terapêutico, podem ser aliviadas com as infiltrações. Em muitos casos, esse procedimento pode trazer melhora definitiva da movimentação da coluna. Além disso, ajuda o médico a identificar a estrutura exata responsável pela dor, quando o exame clínico e as imagens deixam dúvidas. “Desta forma, cirurgias mais agressivas podem ser evitadas e, com a identificação da estrutura causadora da dor, novos bloqueios podem ser direcionados para esta região, ou outros procedimentos minimamente invasivos podem ser indicados”, explica o médico neurocirurgião Dr. Marcelo Amato.

Outro benefício é a possibilidade de reduzir ou mesmo suspender os medicamentos ingeridos, que muitas vezes causam desconforto, além de efeitos colaterais gástricos, renais, entre outros. Além disso, as infiltrações superficiais podem ser realizadas em consultório médico. “Geralmente estão indicadas quando há dor muscular ou miofascial e a infiltração é realizada em um ou mais pontos específicos, geralmente, denominados pontos de gatilho”, relata Dr. Amato.

Já as infiltrações mais profundas são realizadas no centro cirúrgico ambulatorial, com auxílio da fluoroscopia (aparelho que mostra imagem da coluna em tempo real), para localizar pontos específicos profundos na coluna. Dr. Amato explica que deve ser discutido com o médico o melhor momento para fazer esse procedimento, pois o bloqueio de forma isolada terá efeito temporário caso os tratamentos clínico e físico não forem corretamente instituídos.

O paciente que se submeter à infiltração pode ficar tranquilo: é bem segura e raramente observam-se efeitos colaterais. Não existe corte, dura cerca de 30 minutos e a maioria já consegue trabalhar no dia seguinte. “Alguns ainda persistem com algum desconforto e dor na região da infiltração, então será recomendado repouso por 1 ou 2 dias. O sucesso do procedimento varia de acordo com a causa da dor e com características individuais”, relata Dr. Amato.

A infiltração pode ser realizada em quase todas as pessoas, existindo apenas algumas contraindicações: problemas de coagulação, diabetes sem controle, doenças cardíacas descompensadas, gravidez e glaucoma. Pacientes que apresentam, além da dor, comprometimento neurológico, como perda de força ou perda grave de sensibilidade, precisam ter indicação de um neurocirurgião ou cirurgião de coluna.




Dr. Marcelo Amato - Graduado pela USP Ribeirão Preto e doutor pela USP São Paulo, o médico neurocirurgião Marcelo Amato é especialista em endoscopia de coluna e cirurgia minimamente invasiva de crânio e coluna. Doutor em neurocirurgia pela Universidade de São Paulo (FMRP-USP). Especialista em neurocirurgia pela Sociedade Brasileira de Neurocirurgia (SBN) e pela Associação Médica Brasileira (AMB). Neurocirurgião referência do Hospital de Força Aérea de São Paulo (HFASP) desde 2010. Possui publicações nacionais e internacionais sobre endoscopia de coluna, neurocirurgia pediátrica, tumores cerebrais, cavernomas, cistos cerebrais, técnicas minimamente invasivas, entre outros. É diretor do Centro Cirúrgico do Amato – Hospital Dia.

www.neurocirurgia.com

https://www.instagram.com/dr.marceloamato/

http://bit.ly/MarceloAmato

Entenda o que é a Trombose Venosa Profunda

O Dr. Matheus Mozini, Médico Vascular e Endovascular do Consulta Aqui, fala sobre essa doença que, além de perigosa, muitas vezes é assintomática

 

Trombose Venosa Profunda (TVP) é uma doença potencialmente grave causada pela formação de coágulos (trombos) no interior das veias profundas. Esse coágulo pode bloquear o fluxo de sangue e causar inchaço e dor na região. Quando ele se desprende e se movimenta na corrente sanguínea, em um processo chamado de embolia, pode ficar preso no cérebro, nos pulmões, no coração ou em outras áreas, levando a problemas graves.

“As causas são multifatoriais, porém, de maneira geral a trombose ocorre pela imobilização ou repouso prolongado do membro, seja por trauma local ou por alterações no mecanismo de coagulação do paciente”, explica o Dr. Matheus Mozini, médico vascular e endovascular do Consulta Aqui (Grupo HAS).

Outros fatores de risco para o desenvolvimento da doença são:

  • Uso de anticoncepcionais ou tratamento hormonal;
  • Tabagismo;
  • Hereditariedade;
  • Gravidez;
  • Presença de varizes;
  • Idade avançada;
  • Pacientes com insuficiência cardíaca;
  • Tumores malignos.

O problema, pelo uso de anticoncepcionais e gestações, afeta mais as mulheres. Contudo, homens também são acometidos. Segundo dados da Sociedade Internacional de Trombose e Hemostasia, uma em cada quatro pessoas no mundo morre por condições causadas pela doença. No Brasil, estima-se que 180 mil casos surjam anualmente.

A boa notícia é que a trombose tem cura. “Quando diagnosticada e iniciado tratamento precoce, os resultados são altamente eficazes”, esclarece o Dr. Matheus.

Devido ao repouso prolongado, principalmente das pernas, Indivíduos que se submetem a longas viagens devem ficar atentos. Os sintomas mais comuns são dor, edema, vermelhidão e calor local. O exame diagnóstico mais utilizado para detectar a trombose é o Ultrassom Doppler. “Além das meias elásticas, quando indicadas, atividade física regular e alimentação saudável são formas de contribuir com a boa circulação do sangue nas pernas, evitando assim essa temida doença”, aconselha o médico do Grupo HAS.

 


Consulta Aqui (Grupo HAS):

Rua Barão de Jundiaí, 485 – Lapa - São Paulo – SP

Central de atendimento:  (11) 3838 4669

http://www.consultaaqui.com.br/

 

         Esquecimento e falta de memória da Covid-19 não querem dizer que seja Alzheimer


Recentemente, uma pesquisa divulgada pelo Jornal Alzheimer's Association trouxe a informação de que a infecção pelo coronavírus Sars-Cov-2 pode aumentar o risco de problemas neurológicos a longo prazo. Com isso, os pesquisadores acreditam que a Covid-19 pode causar declínio cognitivo e demência, além de um efeito prolongado no cérebro.

 

Segundo o PhD, neurocientista, psicanalista e biólogo Fabiano de Abreu, “a Covid-19, assim como outras doenças pulmonares, afetam o sistema nervoso e causam danos que podem resultar em sintomas como falta e dificuldade de memorização. Alguns pacientes que foram infectados me procuraram preocupados com a doença de Alzheimer. A falta de memória está relacionada ao Covid-19 e não ao Alzheimer, mas se a pessoa tiver fenótipos da doença, isso pode adiantar o processo da doença”.

 

Já a neuropsicóloga Leninha Wagner lembra que a morte de células cerebrais é o maior fator de prevalência para o Alzheimer, trazendo como principais sintomas: perda de funções cognitivas como, memória, orientação, atenção e linguagem. Além disso, ela observa: “É um equívoco pensar que Demência e Doença de Alzheimer são a mesma coisa. A primeira é uma Síndrome, e seus sintomas são caracterizados por disfunções do sistema cognitivo”. Para entender os efeitos do coronavírus sobre o cérebro, a comunidade científica atualmente tem estudado os efeitos colaterais e sequelas de pessoas que foram infectadas pelo Covid 19, “principalmente aqueles que tiveram perda do paladar e olfato, com queixa frequente de falta de atenção e memória, confusão mental, dificuldade de concentração e localização espacial prejudicada”, acrescenta Leninha.

 

“São sintomas que apesar de guardarem semelhanças com Alzheimer e Demência, não caracterizam essas enfermidades. Por isso, busque por especialistas neurologistas e neuropsicólogos, afinal, um diagnóstico correto e precoce traz um prognóstico positivo”, completa Leninha.

 

Já o neurocientista Fabiano de Abreu recomenda que se a pessoa estiver com dificuldade de memorização, “procure um profissional da saúde para uma terapia cognitiva. E se puder, faça testes genéticos para analisar as probabilidades do Alzheimer. Sou a favor de todas as pessoas analisarem essas possibilidades independente de terem contraído a Covid-19”, finaliza.




MF Press Global 




Especialista alerta sobre os perigos das doenças que afetam a retina

Manchas escuras flutuando na visão, vista embaçada e visão noturna prejudicada podem indicar que algo está errado; confira os principais cuidados com os olhos para evitar a perda da visão

 

No Dia Mundial da Retina, 29 de setembro, a comunidade oftalmológica chama a atenção para as principais doenças que afetam a região. A retina é a camada de tecido nervoso responsável por captar as imagens que vemos e enviá-las para o cérebro. Se este tecido não for bem cuidado, pode haver perda da visão.

De acordo com a oftalmologista e fundadora da rede de clínicas Olhar Certo, dra. Priscilla Drudi, a degeneração macular relacionada à idade (DMRI) e as retinopatias são duas das principais doenças que levam à cegueira e devem receber a devida atenção.

A retinopatia diabética afeta em torno de 40% dos pacientes diabéticos. "Para que o risco dessa doença diminua os pacientes devem consultar-se anualmente com um oftalmologista e controlar as taxas de glicose no sangue. A cegueira é irreversível para quem não controlar a glicose. Por isso, é importante prestar atenção aos sinais iniciais da doença que são pontos e manchas escuras flutuando na visão, vista embaçada e visão noturna prejudicada. "Atualmente, fazemos uma cirurgia com laser que impede o avanço da doença, mas o controle da glicose é a principal forma de frear o desenvolvimento precoce da cegueira", alerta a especialista".

Diferente da retinopatia, a DMRI não costuma apresentar sintomas e é a principal causa da perda de visão em pessoas com mais de 50 anos. "A maioria dos pacientes só percebe que há algo de errado com a vista em estágios muito avançados", explica Priscilla. O acompanhamento adequado, por meio de consultas regulares com o oftalmologista, é a melhor forma de prevenção já que ainda não se sabe o que causa a DMRI, mas existem alguns fatores que merecem atenção como a idade, predisposição genética, exposição solar demasiada, hipertensão, obesidade e tabagismo.

Segundo a dra. Priscilla, cuidados pessoais para a saúde ocular e consultas anuais são o ideal para evitar que algum problema receba um diagnóstico tardio. "Consumir alimentos com vitamina A e luteína, praticar exercícios e evitar a exposição solar também ajudam a prevenir doenças na retina".

 


Olhar Certo


Câncer de mama também é assunto a se tratar na hora de fazer implante ou explante de silicone

Medo de desenvolver câncer é uma das três principais razões que levam paciente a pedir a cirurgia de retirada de silicone das mamas, afirma cirurgiã plástica Tatiana Moura


Segundo a Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética (Isaps), a cirurgia para colocar próteses de silicone nos seios representa 15,8% de todos os procedimentos cirúrgicos estéticos. No entanto, nota-se uma redução no interesse de 3,6%, no período entre os anos 2018 e 2019. Nesse mesmo tempo, houve também um crescimento de 10,7% na retirada do silicone. Além disso, entre 2015 e este ano, o número de mulheres que procuram o explante de silicone aumentou em 50%, aproximadamente.

Dra.Tatiana Moura, graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP) e membro especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica, explica que modismo, a síndrome ÁSIA (síndrome autoimune induzida por adjuvante) e o linfoma anaplásico de células gigantes são as principais razões que levam as mulheres a pedir o explante.

Esse tipo de câncer é um subtipo bastante raro de linfoma de células T. "Uma em 500 mil mulheres com próteses o desenvolvem e os índices de cura são superiores a 90% só com o explante da prótese e da cápsula, sem necessidade de outra terapia", explica a cirurgiã plástica.

Segundo alerta da Sociedade Brasileira de Mastologia, "não há nenhum dado até o momento que justifique qualquer mudança de postura ou intranquilidade por parte das pacientes portadoras de implantes mamários, sejam elas oriundas de cirurgias estéticas ou reparadoras. Devem essas pacientes apenas de seguir com a realização de exame clínico mamário e exames de imagem regulares, e serem alertadas de que esta é uma condição muito rara, sobre a qual seu cirurgião a monitorará".

Dra. Tatiana tem recebido pacientes que a procuram para saber como é a vida com próteses e quais os riscos de desenvolver a "doença do silicone". Ela recorda que pode existir, sim, uma relação direta entre o uso da prótese e o desenvolvimento desse tipo de linfoma de células T. No entanto, não existe modelo experimental que possa comprovar cientificamente essa relação. "Então, trabalhamos com um efeito de causalidade, baseado em evidências clínicas apenas", indica.

As outras duas principais razões para o explante mamário (moda e síndrome ÁSIA), de acordo com a cirurgiã, se explicam por mulheres, que em idade mais madura, não querem mais manter o colo muito marcado, inspirado em corpos malhados. "Muitas pacientes com próteses maiores passaram a trocar por próteses menores ou até a optar por ficar sem. Ocorre que alguém que colocou prótese aos 25 anos não chegue aos 50 anos com o mesmo desejo de volume e formato, por exemplo. Soma-se a isso o enaltecimento da autoaceitação e a fuga de padrões de beleza, muito divulgados por celebridades", justifica.

A terceira razão, a síndrome Ásia, de origem autoimune, é induzida por estímulos ambientais. "Os sintomas são fadiga, dor muscular e articular, boca seca, comuns a muitas síndromes. O que há em comum é o fato de acometer pessoas geneticamente predispostas e seus estímulos servirem de gatilho para o aumento da inflamação causadora dos sintomas. E a faixa etária que apresenta tais sintomas coincide com a que mais procura próteses", explica Tatiana.

No entanto, apesar da relação entre o uso de silicone e essas doenças ser estudada há 40 anos, não há evidências dessa relação causal também. Acredita-se que o aumento da síndrome ÁSIA em pacientes com próteses se deva à popularização do uso de próteses mamárias e por ocorrer em pessoas que desenvolveram doença autoimune. "Vale lembrar que é muito rara, sendo o risco de desenvolver doenças do tecido conjuntivo, após implantes, em apenas 0,8%, número muito próximo ao da população em geral", indica a médica.

Importante - Dra. Tatiana alerta que antes de realizar um implante de silicone mamário ou explante, é interessante que a paciente saiba que:

• Doenças relacionadas a implantes de silicone são extremamente raras, mas existem;

• Ter prótese de mama é uma escolha, portanto pode-se voltar atrás;

• A realização do explante resulta em redução do volume mamário e na retirada de pele, por consequência;

• Sintomas da síndrome ÁSIA podem não sumir após o explante, se tiverem outras origens;

• Não há consenso sobre a volta de linfoma em pacientes que recolocaram prótese após o tratamento, sendo essa uma decisão da paciente e de seu médico.



Dra. Tatiana Moura • Graduada pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (USP). • Título de Especialista em Cirurgia Plástica pela Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. • Membro Especialista da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica. • Residência Médica em Cirurgia Geral no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. • Residência Médica em Cirurgia Plástica no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP. • Mestrado em Cirurgia Plástica pela Faculdade de Medicina da USP. • Médica Colaboradora voluntária na equipe de Cirurgia Plástica Infantil no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP.


As pessoas ainda irão para o escritório com febre ou tosse depois da pandemia da Covid-19?

Especialista aponta uma mudança de comportamento e propõe  caminhos para solução entre empresas e trabalhadores


O que já foi chamado de “novo normal” deu lugar às curiosidades e mudanças de comportamentos no Brasil que devem permanecer mesmo depois da pandemia da Covid-19. Um desses aspectos é como será a relação das empresas com colaboradores que estejam com sintomas potencialmente causados por vírus, como tosse, febre e diarreia. Será que eles serão naturalmente aceitos nos escritórios? “É bem provável que após a experiência com a Covid-19 não seja mais natural ver um funcionário que esteja se sentindo mal ir ao trabalho, mesmo que com sintomas leves. Além da preocupação com a saúde e segurança de todos, pode influenciar ainda nas relações de trabalho e na produtividade”, analisa Maitê Dahdal, médica especialista especialista em medicina de Família e Comunidade pela Unicamp e coordenadora de pós-graduação na Sanar/UniAmérica.

 

A mudança de hábito deve impactar diretamente a relação entre médicos e pacientes, fundamentalmente quando falamos da emissão do atestado. “A pandemia gerou um aumento expressivo na solicitação e a emissão de atestados médicos, além de uma maior flexibilidade na emissão, já que pessoas com sintomas respiratórios poderiam portar Covid-19 e não seria correto colocar outras pessoas em risco”, explica Dahdal. O afastamento preventivo nestes casos é uma forma de cuidar inclusive dos pacientes, que podem ser estigmatizados ou culpabilizados caso algo futuro ocorra no local de trabalho. “O home-office é uma solução neste processo, já que permite que a pessoa trabalhe de casa se tiver sintomas leves e sem colocar a equipe em risco”, completa a médica.

 

Como as empresas vão lidar com isso?


Uma dúvida comum nesta nova realidade é se surge uma “nova categoria” de atestado médico, aquele que solicita o afastamento das atividades  na sede da empresa, mas permite dentro de casa. Ainda não há um protocolo oficial do Ministério da Saúde em relação ao afastamento parcial, possibilitando o trabalho domiciliar, e esse será um desafio, tendo em vista as condições de trabalho bem heterogêneas no Brasil. “No momento essa recomendação é individualizada, de acordo com empresa, condições de saúde do trabalhador e também de condições de executar sua tarefa de forma remota. Algumas instituições optaram até pela troca de funções para que haja essa possibilidade em casos de gravidez ou doenças crônicas, por exemplo, de oferecer um trabalho mais seguro já que ainda estamos vivendo uma pandemia”, explica Maitê.

 

Um artigo publicado na Revista Brasileira de Saúde Ocupacional analisou números ligados ao absenteísmo no Corpo de Bombeiros de Minas Gerais e apontou um crescimento de licenças-saúde de 312% por infecção respiratória aguda, ao tempo que constatou também uma queda de 16% na taxa de dias não trabalhados por outros diagnósticos. “A mudança nos cenários durante a pandemia devem impactar novas perspectivas, mas ainda não podemos cravar  exatamente como será. O que se espera, por parte de trabalhadores e empregadores, é um avanço em relação ao  senso coletivo e ao respeito pelo bem-estar do próximo”, finaliza a médica e coordenadora da pós-graduação em Medicina de Família e Comunidade da Sanar/UniAmérica.

 

 


Maitê  Dahdal - Médica pela Universidade Cidade de São Paulo; especialista em Medicina de Família e Comunidade pela Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP); professora e coordenadora da pós-graduação em Medicina de Família e Comunidade da Sanar/UniAmérica; pós-graduanda em cuidados paliativos pela UnyLeya. Médica assistente do programa de atenção domiciliar e atenção primária da Unimed Amparo.


Artroplastia parcial do joelho pode ser alternativa menos invasiva para 20% dos casos cirúrgicos de artrose

 Aliada à alta precisão de próteses ortopédicas, técnica possibilita recuperação mais rápida, menos complicações e mais qualidade de vida aos pacientes

 

Decorrente de um processo degenerativo da cartilagem, a artrose é considerada uma das doenças mais incapacitantes ao ser humano, principalmente, quando afeta as articulações dos joelhos. Atividades simples como caminhar, subir e descer escadas tornam-se um grande desafio em função das dores, rigidez e dificuldades nos movimentos. E, embora a artrose seja uma doença relacionada ao avanço da idade, o fator obesidade e o excesso de exercícios físicos de alto impacto e repetitivos têm levado ao diagnóstico de casos cada vez mais precoces.

Sua incidência de forma leve e em pessoas jovens permite o uso de medidas paliativas, como a administração de medicamentos (anti-inflamatórios, analgésicos, pomadas e infiltrações), a realização de fisioterapia (com recursos térmicos, aparelhos e exercícios), o repouso e a perda de peso, que podem auxiliar no alívio dos sintomas.

Com o avanço do quadro a níveis críticos e incapacitantes, a única alternativa para restabelecer os movimentos é por meio da artroplastia do joelho, com a colocação de próteses ortopédicas. Entretanto, as medidas cirúrgicas dependem da extensão da cartilagem acometida pela artrose. Em aproximadamente 20% dos casos, não é necessária a substituição total da articulação, o que resulta em um procedimento menos invasivo e possibilita uma recuperação mais rápida ao paciente, assim como o retorno às suas atividades diárias.

Entre as soluções disponíveis e que garantem alto nível de sucesso às artroplastias parciais está a Oxford® Partial Knee. Desenvolvida há 45 anos pela multinacional americana Zimmer Biomet, essa prótese parcial de joelho é a mais utilizada e clinicamente comprovada em todo o mundo, responsável pela reabilitação de mais de um milhão de pessoas.

De acordo com especialistas, a Oxford® Partial Knee é uma solução inovadora e essencial para a medicina ortopédica. "Antes de sua chegada ao Brasil, fui até a cidade de Oxford para conhecer a tecnologia, o modelo e desenvolvimento dessa prótese. Fiquei muito impressionado com a precisão dos instrumentais e a reprodutibilidade. Utilizo a Oxford® há cinco anos, tempo em que ela está presente no país, e é uma prótese que traz um retorno satisfatório tanto para o médico quanto para o paciente, que volta a ter qualidade de vida, sem dor. Ela restabelece a função do joelho, permitindo a retomada de sua rotina e até realizar algumas atividades esportivas. A artroplastia parcial é muito menos invasiva, comparada à artroplastia total, em que a incisão, sangramento, chances de infecção, problemas e complicações são maiores. Havia uma certa resistência por parte dos médicos, em relação à utilização de prótese unicompartimental, devido a questões técnicas, mas isso foi superado com a chegada da solução ao Brasil", destaca o Dr. Wagner Castropil, ortopedista e sócio-fundador do Instituto Vita Ortopedia.

Dr. André Kruel, ortopedista e membro titular da SBOT (Sociedade Brasileira de Ortopedia e Traumatologia) destaca que a Oxford®️ Partial Knee é indicada para casos de artrose anteromedial, quando há desgaste da parte interna do joelho - problema que acomete 50% dos pacientes com artrose de joelho. "Essa prótese também é recomendada para lesões no menisco medial que evoluem para um tipo de artrose, onde não há necessidade da troca total do joelho. Estou muito satisfeito com os resultados e indico esse tipo de implante, pois o tempo de recuperação do paciente é menor em relação à artroplastia total, que tem um tempo médio de quatro a seis meses. Além disso, essa prótese apresenta longevidade muito semelhante à de um implante total, com duração de pelo menos 20 anos, podendo chegar a 30, segundo dados da literatura."

Para a Zimmer Biomet, as soluções oferecidas pela empresa devem cumprir sua missão com os médicos e pacientes no Brasil. "Nossos produtos são oferecidos para proporcionar mais qualidade de vida ao paciente e a Oxford® Partial Knee, com seus 45 anos no mercado mundial, confirma esse sucesso e a satisfação também da classe médica. Temos uma boa perspectiva de expansão no Brasil, para os próximos anos", declara Thais Carneiro Martins, gerente de produtos da Zimmer Biomet Brasil.

Para mais informações, acesse: www.oxfordpartialknee.com .

 



Zimmer Biomet

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