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quarta-feira, 19 de maio de 2021

Doação de leite humano: um ato que salva vidas

Um litro de leite materno pode atender até dez recém-nascidos que necessitem do alimento, afirma especialista do CEJAM; saiba como doar


A amamentação é, isoladamente, a estratégia que mais contribui para a diminuição da mortalidade infantil em todo o mundo, conforme a OMS (Organização Mundial da Saúde). Dados do Ministério da Saúde apontam que o leite materno pode reduzir até 13% a mortalidade por causas evitáveis em crianças menores de 5 anos. Além disso, os riscos de desenvolver um câncer de mama reduzem em 6% a cada ano que a mulher amamenta.

Para conscientizar a sociedade sobre a importância do aleitamento materno e da doação do leite humano, foi criado o Dia Mundial de Doação do Leite Humano, celebrado em 19 de maio. No Brasil, a data marca o início da Semana Nacional de Doação do Leite Humano, que visa promover o debate em todo o país acerca do assunto, sob o slogan: “A pandemia trouxe mudanças, a sua doação traz esperança”, além de divulgar os Bancos de Leite espalhados nos estados e municípios brasileiros.

De acordo com a enfermeira Maria Lúcia Ferreira Ramos Silva, coordenadora do Banco de Leite, gerenciado pelo CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim", do Hospital Municipal do Campo Limpo, conveniado ao Programa Parto Seguro à Mãe Paulistana, o leite materno pode evitar infecções respiratórias, intestinais e diminuir os riscos de alergias e diarreias.

Os benefícios podem ser vistos também ao longo da vida adulta, podendo evitar diabetes, colesterol alto, hipertensão e obesidade. O leite materno também ajuda a combater a fome e a desnutrição em todas as suas formas e a garantir a segurança alimentar de crianças por todo o mundo. Por esse motivo, o alimento é indicado pela OMS como exclusivo durante os primeiros seis meses de vida e contínuo – com a introdução de novos alimentos – até os dois anos de idade.

“Além dos benefícios à saúde e desenvolvimento da criança, a amamentação é um estabelecimento afetivo entre a mãe e o bebê. Por meio dela, são transmitidos segurança, proteção e amor”, destaca a enfermeira.



Doação que traz esperança

Apesar de conter, na medida certa, todos os nutrientes necessários para o desenvolvimento, existem contextos em que os bebês não conseguem mamar no peito, como casos de prematuros, recém-nascidos doentes ou com baixo peso, além de mulheres com dificuldades para amamentar.

É aí que entram os Bancos de Leite, que funcionam como centro de apoio, proteção e promoção ao aleitamento materno, garantindo o alimento a crianças por meio de um trabalho desenvolvido em conjunto com as UTIs neonatais.

Os profissionais dos Bancos de Leite oferecem todo o suporte para coleta, armazenamento, seleção, classificação, processamento, controle de qualidade, estocagem sob congelamento e distribuição sob prescrição do leite materno doado.

“A doação é essencial para ajudar a salvar vidas. Um litro de leite humano pode atender até dez recém-nascidos internados”, afirma Maria Lúcia.

A especialista ressalta que a pandemia, felizmente, não afetou o recebimento de doações no Banco de Leite do Hospital Municipal do Campo Limpo, que coletou, em 2020, cerca de 872 litros de leite materno, ante 616 litros em 2019. De janeiro a abril de 2021, já foram coletados mais de 298 litros.

“O aumento se dá pelo fato de as doadoras estarem em casa durante este período, o que aumenta a disponibilidade, além do trabalho de divulgação efetuado nas redes sociais do hospital, que tem sido importante para que os estoques permaneçam abastecidos”, explica.  


Qualquer mulher em fase de amamentação pode doar?

Qualquer mulher que esteja amamentando ou que produza leite em excesso pode doar. Para isso, no entanto, é necessário que a mãe esteja saudável, não faça uso de nenhum medicamento controlado, não tenha feito tatuagem e recebido transfusão sanguínea por, no mínimo, um ano e disponha de tempo para ordenhar e doar o leite excedente.

A especialista reitera que os Bancos de Leite Humano fazem uma pré-pesquisa do histórico da mãe e agendam uma visita, com todas as precauções exigidas pela pandemia, para coletar os exames necessários que comprovem que ela está apta para fazer a doação e orientar a respeito da retirada e armazenamento do leite. A coleta é realizada semanalmente.

Mulheres que estão com suspeita ou foram contaminadas pela Covid-19 devem suspender a doação por 14 dias. Porém, a amamentação de seus bebês deve permanecer sem interrupção, seguindo protocolos de higiene nas mãos e uso de máscara.

Confira a relação de Bancos de Leite Humano no Estado de São Paulo: https://www.prefeitura.sp.gov.br/cidade/secretarias/upload/arquivos/secretarias/saude/crianca/0011/Relacao_Banco_Leite_Humano.pdf




CEJAM - Centro de Estudos e Pesquisas “Dr. João Amorim”


Como o excesso de peso pode afetar os problemas de coluna

Especialista alerta sobre os impactos da obesidade para a coluna vertebral e informa possíveis tratamentos com procedimentos minimamente invasivos.


Com a pandemia da Covid-19 muitas pessoas optaram por trabalhar remotamente. Com isso, má alimentação, má postura, sedentarismo e outras alterações de rotina podem ocasionar dor e muitas vezes, problemas de coluna. Uma pesquisa recente do IBGE aponta que mais de 20% da população sofre com problemas crônicos na coluna vertebral.

A obesidade, considerada outra vilã, atinge boa parte da população brasileira, 61,7% das pessoas estão acima do peso, segundo dados do IBGE. O debate sobre os impactos que a obesidade causa no corpo humano é frequente. As consequências podem ser inúmeros outros problemas, como diabetes tipo 2, aumento de triglicérides, colesterol, pressão alta e o surgimento de doenças cardiovasculares.

O que também vem chamando atenção dos médicos são os problemas de coluna causados pelo excesso de peso. A neurocirurgiã, Danielle de Lara, destaca que os danos causados pela obesidade para coluna vertebral são graves, porém, pouco divulgados. “Estudos feitos atualmente nos Estados Unidos, país com maior índice de obesidade, apontam que o excesso de peso causa desalinhamento da coluna, não permitindo que a coluna distribua de forma equilibrada a massa corporal, causando desgaste e problemas graves”, explica.

A médica afirma que alguns desses problemas podem ser tratados com procedimentos minimamente invasivos. “Com o avanço das técnicas minimamente invasivas, diversos problemas de coluna podem ser tratados sem a necessidade de cirurgia aberta ou através de cirurgias menores e/ou menos agressivas. O bloqueio facetário é um destes procedimentos que pode contribuir para a melhora dos sintomas sem a necessidade de cortes ou mesmo de internação”, informa.

A neurocirurgiã ainda esclarece que procedimentos minimamente invasivos são geralmente realizados com o paciente sob sedação consciente e anestesia local. “É seguro e raramente observam-se efeitos colaterais”, afirma. A indicação do procedimento deve ser feita sempre por um especialista neurocirurgião ou cirurgião de coluna.

 


Danielle de Lara - dica Neurocirurgiã em atividade na cidade de Blumenau (SC). Atua principalmente na área de cirurgia endoscópica endonasal e cirurgia de hipófise. Dois anos de Research Fellowship no departamento de “Minimally Invasive Skull Base Surgery" em "The Ohio State University Medical Center", Ohio, EUA. Graduada em Medicina pela Universidade Regional de Blumenau. Possui formação em Neurocirurgia pelo serviço de Cirurgia Neurológica do Hospital Santa Isabel.


Campanha Maio Roxo na Estação Hospital São Paulo alerta sobre espondilite anquilosante e hipertensão arterial pulmonar

 Nos painéis da mostra, pacientes relatam como convivem com essas doenças sem cura, mas controláveis com acompanhamento médico


A ViaMobilidade, concessionária responsável pela operação e manutenção da Linha 5-Lilás, em parceria com a Associação Brasileira Superando o Lúpus, Doenças Reumáticas e Raras, apresenta, na Estação Hospital São Paulo, uma mostra para dar visibilidade às pessoas que enfrentam a hipertensão arterial pulmonar e a espondilite anquilosante.

A exposição integra a campanha Maio Roxo, que tem por objetivo levar ao público informações sobre doenças reumáticas e raras. Nos painéis da mostra, pessoas que convivem com esses problemas dão seu depoimento. São relatos de superação, que visam encorajar quem recebe um diagnóstico semelhante.

Entre esses, está o depoimento de Eni Maria da Silva, professora aposentada, há 22 anos com hipertensão pulmonar. Esperançosa num futuro melhor, afirma que a informação colabora para que ela enfrente melhor os desafios impostos pelo problema.

Segundo a associação Superando o Lúpus, a exposição quer chamar atenção para a importância do diagnóstico precoce dessas doenças, para que os pacientes possam receber atendimento adequado e ter melhor qualidade de vida.

"Além de proporcionar um transporte seguro e eficiente, a ViaMobilidade busca manter os passageiros bem informados sobre temas relevantes como a saúde", diz Juliana Alcides, Gerente de Comunicação e Sustentabilidade da concessionária.



Serviço:

Maio Roxo - Espondilite Anquilosante e Hipertensão Arterial Pulmonar

Estação Hospital São Paulo: até 31 de maio

 

Assembleia Legislativa proíbe queima, venda, armazenagem e transporte de fogos de artifício com barulho no Estado de SP

Regra não se aplica para produção, armazenagem e transporte destinado a outros Estados


Os deputados e deputadas da Assembleia Legislativa de São Paulo decidiram, nesta quarta-feira (19/5), pela proibição da queima, comercialização, armazenamento e transporte de fogos de artifício e demais artefatos pirotécnicos com estampido dentro do Estado.

O texto substitutivo do Projeto de Lei 369/2019, de autoria do deputado Bruno Ganem (Podemos) e coautoria da deputada Maria Lúcia Amary (PSDB), foi aprovado em Plenário com 52 voto favoráveis, 6 contrários e 2 abstenções, e exclui da regra os produtos com efeitos sonoros fabricados em São Paulo, mas comercializados em outros Estados.

O armazenamento e transporte desses artefatos também continuam permitidos, desde que façam parte do processo de logística e comercialização reservados a outras localidades. Já os fogos que produzem apenas efeitos visuais, sem ruído, permanecem legais.

Se o projeto for sancionado pelo Executivo, indivíduos que descumprirem a regra poderão ser multados em mais de R 4.300. O valor é ainda maior ao considerar as empresas. Pessoas jurídicas ficam sujeitas a um pagamento superior a R 11,6 mil pela infração. Essas quantias podem ser dobradas quando houver reincidência em menos de seis meses.

Além de destacar a importância do projeto para a causa animal, a deputada Marina Helou (Rede), que foi relatora da proposta nas comissões e autora do texto alternativo aprovado em Plenário, argumentou que "fogos de estampido hoje são um problema no relacionamento com pessoas idosas, com crianças, bebês e autistas".

A deputada Maria Lúcia Amary disse que o projeto tem alcance social, trata da saúde e também da causa animal. "Quando a gente fala sobre a questão dos autistas, pessoas que têm crianças especiais, têm problemas seríssimos com relação ao estampido dos fogos", disse.

Ela contou que na cidade de Santos, no litoral paulista, já foram autorizados os fogos de artifício que iluminam sem o estampido. "Por conta disso, não se perde a beleza da comemoração, apenas foi retirado o barulho. Além disso estamos falando das pessoas autistas, idosos, hospital onde as pessoas estão internadas", afirmou.

Já para o deputado Douglas Garcia (PTB), o projeto pode gerar desemprego. Em contrapartida, o deputado Arthur do Val (Patriotas) defendeu que "economicamente não vai haver prejuízo, uma vez que você pode produzir os fogos, mas sem barulho". O mesmo foi argumentado por Ganem. "É importante ressaltar que os fogos vão continuar existindo, mas não aqueles que causam sofrimento", afirmou.

A Redação final do projeto será elaborada e, em seguida, será encaminhada para sanção ou veto, total ou parcial, do governador João Doria. O chefe do Executivo tem 15 dias úteis para tomar a decisão. Do contrário, o Parlamento faz a promulgação da medida.

Se sancionado pelo Executivo, a proposta entra em vigor na data em que for publicado no Diário Oficial do Estado. A partir da publicação, o governo terá três meses para regulamentar a lei e apontar os órgãos que serão responsáveis pela fiscalização.

 


Barbara Moreira e Karina Freitas


Saiba quais são os erros mais comuns de empreendedores iniciantes

O especialista em negócios Diego Arruda pontua os quatro mais frequentes

 

Somos mais de 14 milhões de desempregados, isso segundo dados recentes do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mas para vencer a crise financeira e a falta de dinheiro, empreender se tornou uma válvula de escape para muitos brasileiros.

 

De acordo com o levantamento feito pelo Ministério da Economia, em 2020, o registro de novos microempreendedores individuais (MEIs) foi de 2,6 milhões, sendo assim um aumento de 8,4% em comparação ao ano de 2019.

 

Entretanto, não é fácil dar os primeiros passos para abrir um negócio e, geralmente, muitos empreendedores acabam apanhando no princípio até que aprendam como o negócio funciona. Para o empresário e especialista em negócios Diego Arruda, o primeiro erro mais comum que os principiantes cometem é a falta de conhecimento de mercado.

 

"Existem pessoas que acabam arriscando entrar em um negócio só porque alguém disse que tal segmento está dando muito lucro. Esse indivíduo entra no meio sem conhecer, investe o que tem e a consequência pode ser pior do que se pensava", disse o especialista, que ainda alerta: "Antes de se lançar no mercado e colocar em prática, é preciso muito estudo e preparo", acrescenta.

 

Outro ponto que Diego Arruda frisa é a falta de planejamento financeiro. "Não basta só calcular os valores para abrir sua empresa, é também necessário projetar as futuras despesas e ter um extra para eventuais gastos", disse o especialista.


 

Falta de gestão e de investimento em marketing

 

Com menos de um ano no mercado, muitas empresas acabam falindo e fechando as portas. Para o especialista, essa situação está ligada a má administração da companhia associada a falta de uma boa estratégia de comunicação de marketing.

 

"Aos poucos, os investidores vão perdendo seus clientes por não conseguirem mais se adaptar às exigências deles, mas é possível conquistar novos, em vez de desistir. Aconselho que eles estudem sobre gestão e conte com o auxílio de especialistas da área", finalizou.

 

 


Diego Arruda - um especialista em ajudar pessoas a empreender e a descobrir oportunidades de negócios. Através de consultorias e treinamentos, ajuda a revelar nichos de mercado para parceiros e clientes. Com a chegada da pandemia, conseguiu o registro de teste rápido para a Covid19, o que gerou uma grande colaboração para a sociedade e um forte faturamento indo na contramão da crise. A meta agora para o próximos anos é continuar empreendendo e expandindo os negócios buscando novas oportunidades.


Divulgação / MF Press Global 


A Recente Decisão do STJ que traz Importantes Impactos nos Planos de Saúde Coletivos Empresariais

 

Recentemente, o STJ decidiu a respeito de um tema sensível e bastante relevante para as empresas em geral: custeio de planos de saúde coletivos empresariais oferecidos a inativos. Trata-se do Recurso Especial 1818487/SP, declarado como representativo de controvérsia sobre “condições assistenciais e de custeio do plano de saúde a serem mantidas a beneficiários inativos, nos termos do art. 31 da Lei n. 9.656/1998”. 

Os artigos 30 e 31 da Lei 9.656/98 (Lei do Plano de Saúde) conferem direitos aos ex-empregados e aposentados, demitidos, relativos à continuidade dos benefícios de plano de saúde coletivo empresarial.  Tais direitos constam regulamentados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) em suas resoluções, especialmente a Resolução Normativa nº 279/2011. Segundo tais regras, o ex-colaborador tem direito de permanecer no plano de saúde coletivo empresarial, desde que não ingresse em um novo emprego. 

Depois de desligado, o ex-colaborador não aposentado pode permanecer por período equivalente a 1/3 calculado sobre o período total do vínculo (mínimo de permanência será de 6 meses, e o máximo de 24 meses). Para o ex-colaborador aposentado que contribuir por menos de 10 anos, o período de permanência será equivalente a 1 ano para cada ano contribuído. E o ex-colaborador aposentado que contribuir no plano de saúde por período superior a 10 anos poderá permanecer por período indeterminado.  

Para que possam usufruir desse direito de permanência pós desligamento, os beneficiários têm que que assumir o pagamento integral da mensalidade. E é justamente em relação à valoração da mensalidade desses ex-colaboradores que nos últimos anos emergiram entendimentos jurídicos diferentes.

Em observação à Resolução Normativa nº 279/2011 da ANS, muitos dos planos coletivos empresariais atuais são constituídos por duas categorias: “ativos” (no qual estavam agrupados os empregados) e “inativos” (ex-colaboradores e aposentados). Cada categoria conta com gestão específica de cada grupo de beneficiários, e as gestões diferentes implicam em custos diferentes, resultando em mensalidades distintas.   

Na categoria de “ativos”, os custos geralmente são diluídos e equalizados entre o universo de beneficiários, que, naturalmente, é maior e com faixa etária inferior se comparado em relação aos inativos. Já na categoria de “inativos”, a equalização dos custos observa plataforma reduzida de beneficiários, com idades superiores e maiores demandas por serviços/coberturas de saúde. Como resultado, os valores das mensalidades se mostravam diferentes (elevados) dos valores que eram praticados quando o beneficiário estava na empresa, e também diferentes dos funcionários ativos. 

Diante dessas peculiaridades, o Poder Judiciário recebeu nos últimos anos muitas ações discutindo a legalidade deste tipo de plano de saúde. E, por incrível que pareça, dois entendimentos divergentes surgiram nos tribunais estaduais e dentro do próprio STJ: (a) legalidade da distinção de categorias e de custos (cada categoria com valor específico, mas obedecendo razoabilidade); e (b) paridade de custos (inativos = ativos). 

No final de 2019, ao processar o Recurso Especial 1818487/SP, a 2ª Seção do STJ constatou a existência dos entendimentos divergentes dentro da Corte, e identificou a necessidade de um posicionamento único e definitivo sobre o tema. Declarou o recurso como representativo de controvérsia. O recurso foi julgado no final de 2020, e o acórdão foi publicado em fevereiro de 2021. E dentre as teses fixadas no julgamento, está a seguinte: 

"O art. 31 da lei n. 9.656/1998 impõe que ativos e inativos sejam inseridos em plano de saúde coletivo único, contendo as mesmas condições de cobertura assistencial e de prestação de serviço, o que inclui, para todo o universo de beneficiários, a igualdade de modelo de pagamento e de valor de contribuição, admitindo-se a diferenciação por faixa etária se for contratada para todos, cabendo ao inativo o custeio integral, cujo valor pode ser obtido com a soma de sua cota-parte com a parcela que, quanto aos ativos, é proporcionalmente suportada pelo empregador." 

No julgamento, além de decidirem a respeito da unificação de beneficiários e de valores de mensalidades, os Ministros definiram entendimento no sentido de que as disposições da Resolução 279/2011 da ANS são contrárias aos princípios normativos dos artigos 30 e 31 da Lei 9.656/98, e que não podem ser observadas/aplicadas. Isso significa que o Judiciário passou a não aceitar os modelos de plano de saúde coletivo empresariais concebidos com base na Resolução. 

De acordo com regras processuais vigentes, a decisão do STJ se tornou paradigma para todas as demandas envolvendo os assuntos nela decididos. Portanto, é oportuno e importante que estipulantes e operadoras de planos de saúde busquem entendimentos para a implementação de planos que observem as recentes diretrizes jurídicas sobre o tema.


Pandemia x educação financeira para crianças - 3 dicas sobre o assunto

 

O impacto econômico na sociedade com a pandemia do novo coronavírus é enorme. Se o cenário já estava ruim agora que as cidades fecharam praticamente todo o comércio e indústria mais pessoas estão perdendo seus empregos e empreendedores fechando seus negócios. Neste cenário muitas famílias fazem o mesmo questionamento: é o momento certo de ensinar educação financeira para as crianças? Afinal, está difícil manter o mesmo padrão de vida que elas tinham.

 

Para Gabriel Macegosso – um dos mais jovens empreendedores que já participou do Shark Tank Brasil e co-fundador da escola de empreendedorismo para crianças e adolescentes MBA Kids – a resposta é sim. Ele explica que não existe um manual único a ser seguido por toda as pessoas. “Cada família é única assim como cada criança tem um entendimento diferente”. Ao abordar o assunto é fundamental explicar que conquistar a educação financeira é muito mais do que apenas atingir uma independência financeira. “O objetivo principal deve ser ajudar a criança a fazer boas escolhas quanto a sua vida financeira”, finaliza.

 

Com a visão empreendedora que desenvolveu desde criança – hoje ele tem 15 anos -, Gabriel compartilha 3 dicas importantes para falar sobre educação financeira para crianças. São elas:

 

1- A diferença entre querer e precisar ensinar sobre economia

Todos os pais têm muito receio de levar crianças ao supermercado para não gastar além do planejado, mas esse pode ser um bom momento para ensinar sobre o querer e o precisar. Por exemplo, a criança pode pedir para comprar o chocolate mais caro e os responsáveis ensinarem que ela pode ter um chocolate da mesma qualidade pagando menos e assim guardar dinheiro para comprar o videogame que tanto sonha.

No caso de crianças menores a abordagem pode ser em relação à quantidade para facilitar seu entendimento. Ou seja, mostrar que se ela escolher um chocolate mais barato pode comprar mais chocolate e até um pacote de bala.

 

2- Valorizar o tempo ensina sobre planejamento

Temos muitas tarefas a cumprir e pouco tempo para executá-las, principalmente com adultos trabalhando em home office e crianças no homeschooling. Como conseguir trabalhar, ajudar os pequenos nas tarefas escolares, cuidar da casa e ainda brincar? A resposta é planejamento. Um tema tão importante na educação financeira. Para isso, envolva as crianças na rotina dos adultos, nas tarefas de casa e esteja presente também na vida escolar e de entretenimento dos pequenos.

 

“Eu sei que todos estão atolados com muitas coisas, mas sabemos que sem planejamento não se alcança o sonho de realizar uma viagem em família, por exemplo. Aproveite essa fase em que estão mais juntos para mostrar como você se organiza para cuidar de tudo e do quanto precisa que as crianças se envolvam nessa rotina”, comenta Gabriel.

 

3- Sonhar ensina sobre a importância de traçar metas

Adultos têm sonhos e as crianças também, incluindo as menores que hoje já têm acesso a celulares de última geração e desejam ter um para si também. Mas para alcançar esses sonhos elas precisam entender que a educação financeira é fundamental nesse processo e envolve meta e planejamento.

 

Os responsáveis precisam estimular esses sonhos e mostrar que eles são possíveis de serem alcançados se elas souberem administrar bem o dinheiro. Nesse contexto introduzir a mesada pode ajudar muito nesse entendimento.

 



Gabriel Macegosso - é um jovem de 15 anos que tem uma visão totalmente disruptiva sobre empreendedorismo para crianças e jovens. O garoto prodígio desenvolve seu lado empreendedor desde cedo, por volta dos oito anos, e com o apoio de seus pais. Já vendeu bala na escola e criou infoprodutos com o objetivo de ganhar dinheiro para investir nele e nas atividades que gosta. Gabriel já atua como embaixador da MBA Kids, uma escola de empreendedorismo para crianças e adolescentes, e também como estagiário de uma fintech.

 


MBA Kids Brasil

https://mbakids.com.br


‘Ondas de calor estão se tornando mais letais’, alerta pesquisador


Pico de mortes causadas por extremo de calor na França em 2003 foi superior ao registrado na primeira onda da COVID-19 no país europeu, apontou climatologista em palestra apresentada durante o 9º Diálogo Brasil-Alemanha sobre Ciência, Pesquisa e Inovação (mapa ilustra a anomalia climática durante a onda de calor que atingiu a França em 2003; imagem: NASA)

 

Devido ao aquecimento global, as ondas de calor recordes aumentaram cinco vezes nas últimas décadas e se tornaram um dos desastres naturais mais mortais, com letalidade comparável à de pandemias.

O número de 70 mil mortes na França causadas pela onda de calor que assolou a Europa no verão de 2003, por exemplo, só foi superado no ano passado pelo gerado pela pandemia de COVID-19, que vitimou quase 130 mil franceses entre o início de março e o final de abril de 2020. O pico de óbitos causados pelo calor extremo na França naquele ano, contudo, foi superior ao registrado na primeira onda de infecção pelo SARS-CoV-2.

Entre março e abril de 2020, o número de mortes diárias causadas pela doença chegou a 2.691 no país europeu. Já em agosto de 2003, mais de 3 mil franceses morreram em um único dia em razão da onda de calor recorde, cuja duração, porém, foi menor que a da pandemia de COVID-19, de pouco mais de três semanas, comparou Stefan Rahmstorf, pesquisador do Instituto Potsdam de Pesquisa dos Impactos do Clima, durante palestra no primeiro dia do 9º Diálogo Brasil-Alemanha sobre Ciência, Pesquisa e Inovação, “Cities and Climate – The Multi-level Governance Challenge”, que a FAPESP e o Centro Alemão de Ciência e Inovação (DWIH) São Paulo realizam de forma virtual até amanhã (20/05).

“À medida que o planeta aquece, mais teremos extremos de calor”, afirmou Rahmstorf, considerado um dos cientistas do clima mais influentes do mundo.

Estudo feito pela equipe do instituto de pesquisa alemão, em colaboração com colegas da Espanha, já apontava, em 2013, que os extremos mensais de temperatura tornaram-se muito mais frequentes em todo o mundo. Em média, há agora cinco vezes mais meses quentes recordes em todo o mundo do que se poderia esperar sem o aquecimento global de longo prazo.

Em partes da Europa, África e no sul da Ásia, o número de registros mensais aumentou por um fator de até dez, e 80% não teriam ocorrido sem a influência humana no clima, apontaram os pesquisadores em artigo publicado na revista Climatic Change.

“Os recordes de calor têm sido quebrados constantemente. Os verões mais quentes na Europa desde 1500 foram, na ordem decrescente, em 2018, 2010, 2003, 2016 e 2002”, afirmou Rahmstorf.

Já na região central da América Central, o último recorde de temperatura foi registrado em outubro de 2020, indicou estudo feito por pesquisadores do Centro Nacional de Monitoramento e Alerta de Desastres (Cemaden), cujos resultados foram submetidos para publicação.

“A onda de calor afetou tanto pequenas como grandes cidades nessa região”, afirmou José Marengo, pesquisador do Cemaden e coordenador do projeto.

Segundo Rahmstorf, atualmente, o número de dias de calor nas áreas urbanas das cidades é duas vezes maior do que nas áreas rurais próximas.

No futuro, entre 2081 e 2100, no cenário mais pessimista de emissões de gases de efeito estufa esboçado no quinto relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), a quantidade de dias muito quentes pode aumentar em até dez vezes também nas cidades, causando maior número de mortes em diversos países, incluindo o Brasil.

Ainda de acordo com o IPCC, duas vezes mais megacidades apresentam probabilidade de sofrer estresse térmico com um aumento de 1,5 ºC na temperatura do planeta, o que exporia mais de 350 milhões de pessoas ao risco de morte por calor excessivo até 2050.

“Para conseguir limitar o aumento da temperatura média global abaixo de 2 ºC e perseguir a meta de mantê-la em 1,5 ºC acima dos níveis pré-industriais, como estabelecido no Acordo de Paris, será preciso promover transições rápidas e de longo alcance em setores de infraestrutura urbana, o que inclui transporte, construção e também sistemas industriais. Isso exigirá ações no contexto das cidades”, avaliou Thelma Krug, pesquisadora do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e vice-presidente do IPCC.

Essas ações no nível das cidades não poderão ser apenas ajustes ou melhorias em alguns setores porque o tipo de mudanças que têm sido imposto pela ameaça climática precisa ser encarado como transformação, ponderou Marc Wolfram, pesquisador do Leibniz Institute of Ecological Urban and Regional Development.

“A mudança deve ser realmente holística e abranger não só dimensões sociais, mas também culturais, econômicas e ecológicas. Isso significa que devemos nos perguntar o que isso implica em termos de estratégias que planejamos, se podemos responder de maneira semelhante a outros problemas no passado ou se precisamos de novas abordagens e como seria uma mudança urbana radical”, afirmou Wolfram.


Cooperação Brasil-Alemanha

Um dos objetivos do 9º Diálogo Brasil-Alemanha é fomentar a cooperação em pesquisa entre Brasil e Alemanha na área de cidades e clima, bem como na busca de soluções.

“Se por um lado as cidades estão implicadas na geração das mudanças climáticas, por outro também sofrem as consequências das alterações no clima. Por isso, é preciso torná-las mais resilientes”, avaliou Marco Zago, presidente da FAPESP, durante a abertura do evento.

“Nunca houve um tema dessa série de eventos com maior impacto na vida de todos nós, que habitamos cidades pequenas, médias ou grandes, como o clima”, disse Jochen Hellmann, diretor do DWIH São Paulo.

Para participar do evento, o público pode se inscrever pelo canal do DWIH São Paulo no Youtube. A íntegra do primeiro dia de discussões pode ser conferida em https://youtu.be/mKA5elf9zik.
 


Elton Alisson

Agência FAPESP 

 https://agencia.fapesp.br/ondas-de-calor-estao-se-tornando-mais-letais-alerta-pesquisador/35900/


Relação entre a despesa assistencial de jovens e idosos poderá passar de 6 vezes até 2031

Envelhecimento e crescimento da economia irão impactar o mutualismo nos planos de saúde médico-hospitalares

 

O envelhecimento da população brasileira sozinho irá gerar um crescimento de 11% da despesa assistencial per capita nos próximos dez anos. É o que mostra o estudo "Impacto do envelhecimento sobre as despesas assistenciais da Saúde Suplementar", realizado pelo Instituto de Estudos de Saúde Suplementar (IESS). A publicação traz três diferentes cenários para estimar as implicações da mudança demográfica e do crescimento da economia na saúde suplementar.

No primeiro, foi avaliado o impacto isolado do envelhecimento, mantendo-se constantes as taxas de cobertura na população projetada pelo IBGE para cada ano. Nesse cenário, o crescimento estimado do número de beneficiários foi de 8,6% até 2031, chegando a 50,9 milhões. No total, a faixa etária de 60 anos ou mais crescerá 47,1%.

Esse cenário mostra que apenas o envelhecimento populacional é responsável por um crescimento de 20,5% das despesas assistenciais da saúde suplementar até 2031. "Mesmo considerando a despesa per capita há um crescimento relevante", aponta José Cechin, superintendente executivo do IESS. "Nessa projeção, a despesa per capita do total de beneficiários passa de R$ 3.721 em 2020 para R$ 4.137 em 2031, crescimento de 11,2%", reforça.

Nos demais cenários, mais realistas, além do envelhecimento, é levado em consideração o crescimento do PIB per capita. "Vale lembrar que o número de beneficiários de planos de saúde tem relação estreita com o desempenho da economia, o que se reflete na taxa de cobertura em todo o país. A forma como a economia evolui influencia o mercado de trabalho e a renda da população, que são fatores importantes na determinação da demanda por planos de saúde", complementa o especialista.

No cenário 2, o PIB per capita cresce a 1,6% a.a. e o número de beneficiários projetado é de 62,0 milhões em 2031; no Cenário 3, a taxa do PIB per capita é 2,9% a.a. e o número de beneficiários vai a 67,6 milhões em 2031. As taxas para o PIB per capita são provenientes da Estratégia Federal de Desenvolvimento para o Brasil no período de 2020 a 2031, estabelecida por decreto em 2020.

Nos cenários 2 e 3, o crescimento da economia implica os efeitos positivos do mercado de trabalho e da renda sobre o número de beneficiários projetado. Na perspectiva do cenário 2, com crescimento do PIB per capita de 1,6% a.a., as despesas assistenciais aumentam em 50,0%. Já no cenário 3, a economia cresce 2,9% a.a. até 2031 e o número de beneficiários evolui em 42,1%, atingindo 67,6 milhões. Com isso, as despesas assistenciais crescerão 55,1%.

No cenário 3, o maior crescimento econômico aumenta a cobertura de pessoas em idade de trabalhar mais do que em pessoas com 59 anos ou mais, que em geral possuem um custo médio superior aos primeiros. Dessa forma o crescimento das despesas assistenciais do Cenário 3 ficou inferior ao do Cenário 2. Isso se refletiu na despesa per capita das projeções.

Em todos os cenários há aumento da participação da faixa etária de 60 anos ou mais nos gastos assistenciais. Em 2020, as despesas assistenciais dos beneficiários com 60 anos ou mais representavam 36,5% do total. No cenário demográfico puro elas passam a representar 45,2%, enquanto no cenário 2, passam a representar 49,1%. Já no cenário 3, a representatividade das despesas assistenciais da faixa de 60 anos ou mais foi de 45%. "Isso porque com maior crescimento econômico há ampliação da cobertura de faixas etárias mais jovens, que passam a ter maior representatividade nas despesas assistenciais", explica o superintendente executivo do IESS.


Despesa assistencial de jovens e idosos

Em 2020, a relação entre a despesa per capita da faixa de 60 anos ou mais e da faixa dos jovens de 0 a 19 anos era de 5,9. No cenário 1, que considera apenas o efeito demográfico, essa relação passa a ser de 6,1 e nos cenários que consideram o crescimento econômico, a relação passa a ser de 6,3. Embora haja normas que regulem a diferença das mensalidades de planos de saúde entre as faixas etárias, o distanciamento da despesa dos mais idosos em relação aos mais jovens é um desafio para a sustentabilidade do setor no longo prazo.

Para José Cechin, o setor precisa estar atento para o desafio a que a saúde suplementar estará submetida nos próximos anos frente à mudança trazida pelo envelhecimento populacional no Brasil. "Será preciso um esforço grande de investimentos e desenvolvimentos para manter esse equilíbrio assistencial", analisa. "É fundamental olharmos essa projeção com atenção e repensarmos o sistema de saúde suplementar atual", pontua.

Ele ainda reforça que a publicação é bastante conservadora, sem levar em conta outros fatores que também pesam no aumento das despesas, questões como o avanço tecnológico ou pioras na situação de saúde da população. Parece um contrassenso considerar possíveis pioras na saúde, mas pode ser uma tendência em função de diferentes hábitos atuais: padrão alimentar baseado em produtos ultraprocessados, aumento do sedentarismo e outros.

Os cenários apontados no estudo não consideram a incorporação de novas tecnologias, a necessidade de cuidados inéditos ou ainda períodos de pandemia como da Covid-19, por exemplo. Por outro lado, igualmente não são projetadas alterações que possam reduzir os custos, como ganhos de escala ou eficiência
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De todo modo, o estudo reforça a necessidade de buscar mecanismos de aprimoramento da cadeia da saúde como um todo, modernização de modelos de pagamento de prestadores de serviços e outros aspectos. "Focar em ações de promoção da saúde é uma mudança necessária não só do ponto de vista da sustentabilidade do setor, mas principalmente para possibilitar melhor qualidade de vida para cada brasileiro e para toda a população idosa", conclui Cechin.


Especialista apresenta estratégias para uma carreira de sucesso no mercado de trabalho

 Éber Feltrim, da SIS Consultoria , relata que é importante ter planejamento para entrar no mercado ou mudar de carreira


A cada ano que passa as escolhas profissionais ficam mais difíceis. Com o aprimoramento tecnológico e constantes inovações, antigas profissões dão lugar a novos negócios e atividades. No entanto, independente da área escolhida, é fundamental ter um bom planejamento para começar a carreira com as ideias organizadas e uma boa posição no mercado de trabalho.

O especialista em marketing e fundador da SIS Consultoria, Éber Feltrim, relata a importância de escolher um trabalho pensando também nas oportunidades que ele oferece. "Embora a pandemia tenha causado diversos problemas e infortúnios, também nos ensinou que é importante pensar no futuro e observar as circunstâncias com maior cuidado, isto é, as oportunidades que o momento traz. Nos últimos meses, por exemplo, pudemos ver como empresários passaram a adotar os meios digitais, que fazem a diferença para os consumidores", ele comenta.

Para os jovens que estão começando a carreira, o especialista recomenda traçar uma estratégia eficiente dentro da profissão escolhida. Segundo Éber, atualmente as empresas buscam por colaboradores que possuem diferentes aptidões, como inteligência emocional e boas relações interpessoais, qualidades apreciadas tanto pelos gestores de um negócio como também pelos clientes. "A competência para executar o trabalho é essencial, mas muitos recrutadores entendem que o comportamento do funcionário no ambiente de trabalho e a forma como ele se relaciona também impactam nos negócios", conta.

Hoje em dia muitas pessoas também optam pela mudança de carreira, processo que também pode ser facilitado com uma boa estratégia. O especialista, que também passou pela transição, ressalta que para entrar em um novo setor é ideal conhecer as vantagens e desvantagens da nova profissão, alinhando os objetivos profissionais com os objetivos pessoais.

Ainda assim, se preparar faz parte do processo. Éber explica que, uma vez que a decisão de mudar de carreira aconteça, é preciso se adaptar às exigências do setor e do mercado de trabalho, seja ao falar um novo idioma, se aprofundar em temas como tecnologia ou a realização de novos cursos. Com a internet, a atualização de atividades e novas capacitações são acessíveis e podem ser encontradas de forma gratuita.

No momento há alguns segmentos que estão em alta como o da tecnologia, marketing e consultoria, e muitas pessoas buscam migrar para esses mercados. Mas segundo o especialista, é importante se atentar para os gostos e desejos pessoais.  "Apenas gostar de uma área não torna o indivíduo apto para o trabalho, é necessário conhecer a fundo a atividade que deseja seguir, pois nenhuma é feita apenas de coisas positivas. Conversar com pessoas que já atuam no setor faz toda a diferença, além do apoio de pessoas próximas e disposição para estudar a nova profissão", finaliza.

 


Dr. Éber Feltrim - Especialista em gestão de negócios para a área da saúde começou a sua carreira em Assis. Após alguns anos, notou a abertura de um nicho em que as pessoas eram pouco conscientes a respeito, a consultoria de negócios e o marketing para a área da saúde. Com o interesse no assunto, abdicou do trabalho de dentista, sua formação inicial, e fundou a SIS Consultoria, especializada em desenvolvimento e gestão de clínicas. Ele também é autor do livro “Marketing Hospitalar” e professor de marketing da FGV

 


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