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terça-feira, 18 de maio de 2021

Estudo realizado em 13 países mostra que a cada cinco pacientes com Covid-19, quatro desenvolvem problemas neurológicos

Na última semana, foram publicadas novas descobertas sobre a Covid – 19 no JAMA Network Open. O estudo que envolveu mais de 3.700 adultos hospitalizados, de 28 centros médicos em todo o mundo, representando 13 países em quatro continentes, é o maior até o momento em problemas neurológicos associados ao coronavírus.

 

Pesquisadores relatam que cerca de quatro a cada cinco pacientes hospitalizados por Covid-19, desenvolvem algum tipo de problema neurológico, e quem possui uma condição pré-existente, tem duas vezes mais chances de ter seus sintomas agravados. Cerca de 17% de todos os pacientes entraram em coma e entre 3% e 6% sofreram acidente vascular cerebral (AVC).

 

O Sistema Nervoso é extremamente delicado e a sua recuperação na idade adulta é muito difícil. Mesmo que por uma bênção, o paciente que sofreu com sintomas neurológicos graves durante a internação sobreviva, pode-se esperar que as sequelas que esta pessoa carregará pela vida, terão impacto duradouro e prejudicial ao seu bem estar. Vale lembrar, que estes processos inflamatórios associados a infecções virais, também aumentam o risco de doenças neurodegenerativas, muitos anos depois que as contraíram. Doenças para as quais não há cura, e que constituem já hoje, um enorme desafio para a ciência e à saúde pública”, diz Nicolas Cesar, neurocientista.

 

Os sintomas mais comuns relatados pelos pacientes foram cefaleia (37%) e perda do olfato ou paladar (26%), e 50% dos hospitalizados foram diagnosticados com alguma encefalopatia - confusão mental, delírio ou muito agitadas.

 

Segundo Nicolas, o coronavírus pode infectar e matar os astrócitos, células que ajudam os neurônios a se manterem vivos, com isso a infecção pode atingir também os neurônios, causando ao paciente, ansiedade, depressão, dificuldade de raciocínio, perda de memória, falta de equilíbrio, problemas com compreensão, mudanças comportamentais e emocionais, dependendo da severidade e das regiões específicas do cérebro que forem acometidas. 

Em alguns casos, quando as perdas neuronais são leves há possibilidade dos traumas serem revertidos com o tempo, por outro lado em casos graves, quando há necessidade de internação, os sintomas neurológicos podem indicar uma maior dificuldade de recuperação

 


Nicolas Cesar - Formado em Ciência e Tecnologia, e Neurociência, palestrante, autor do livro “Neurociente - Por que algumas pessoas são mais felizes que outras”, professor dos cursos online “Neurociência no dia a dia” e “Neuroeducação”. Também do curso acadêmico de Pós-Graduação em Neurolearning. Atualmente participa de uma de linha de pesquisa em percepção de tempo no Laboratório de Cognição Humana da UFABC.

Instagram: @nicaolasneuro.


Combate à asma: Omint explica os principais cuidados a serem tomados

Dra. Laura Sandeville, pneumologista credenciada Omint, destaca os aspectos mais importantes que envolvem o diagnóstico e o tratamento da doença e orienta sobre algumas práticas essenciais de controle e prevenção

 

Maio é o mês de conscientização sobre a asma, doença que acomete aproximadamente 150 milhões de indivíduos em todo o mundo, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O Brasil tem 20 milhões de asmáticos, de acordo com dados do Ministério da Saúde, e ocupa o oitavo lugar no ranking mundial em número de indivíduos com a condição.

A doença crônica mais comum no país é decorrente de uma interação entre fatores hereditários e ambientais. Entre eles, destacam-se as infecções respiratórias, poluição, fumaça de cigarro, mudanças climáticas, uso de determinados medicamentos, aspectos emocionais e a exposição a alérgenos, como poeira doméstica, ácaros, mofo, pêlos de animais e alguns alimentos, que são responsáveis por reações alérgicas em pessoas sensíveis.

A pneumologista credenciada Omint, Dra. Laura Sandeville, explica que a conscientização sobre a asma é fundamental para garantir o controle da doença e uma qualidade de vida melhor. “O diagnóstico de asma ainda assusta muitas pessoas, principalmente os pais de crianças, que ficam preocupados com o risco de morte pela doença. Entretanto, se houver acompanhamento médico e tratamento adequado, essa patologia apresenta uma porcentagem muito baixa de mortalidade e dificilmente limita a vida do paciente”, explica a médica.


Diagnóstico


A asma é uma doença inflamatória crônica das vias aéreas caracterizada por episódios recorrentes de falta de ar (dispneia), chiado no peito (sibilos), sensação de aperto ou desconforto no tórax e tosse geralmente seca. O diagnóstico deve ser feito sempre por um médico especialista, visto que outras enfermidades podem se manifestar de forma similar. Embora os primeiros sinais costumem aparecer nos anos iniciais de vida, eles podem surgir em qualquer idade.

A avaliação dos sintomas é realizada pelo questionário ACQ (Questionário de Controle da Asma), que apresenta sete questões e é recomendado pelo GINA 2020 (Global Initiative for Asthma). Outra alternativa é o ACT (Teste de Controle da Asma), que pode ser aplicado em crianças e adultos.


Tratamento


A asma não tem cura, mas possui tratamento e pode ser muito bem controlada. Por ser uma doença crônica do sistema respiratório, pacientes asmáticos estão no grupo de risco para Covid-19. “O tratamento tem como objetivo controlar a inflamação das vias aéreas com o mínimo de medicação possível,permitindo que o paciente não tenha limitações pela doença. Apesar de ser considerada uma doença crônica, a asma pode se tornar assintomática por longos períodos, se o paciente adotar todas as medidas de controle e prevenção adequadas”, destaca Sandeville.

Os corticóides inalatórios são indicados para o controle da asma por sua potente ação anti-inflamatória e ação local direta na árvore respiratória. Já os broncodilatadores atuam sobre a musculatura lisa do brônquio, relaxando-o e, assim, aliviando o espasmo. A associação de corticóides inalatórios a broncodilatadores de longa duração é muito eficaz no tratamento.

Por vezes, o corticóide por via oral também pode ser necessário em casos de crises, mas deve ser administrados sempre sob orientação médica, em virtude da grande quantidade de efeitos colaterais gerais. Além disso, outras medicações mais novas, como os imunobiológicos, costumam ser utilizadas para desinflamar as vias aéreas e controlar a asma grave.


Orientações de prevenção e controle


O tratamento medicamentoso é fundamental para garantir uma qualidade de vida melhor ao paciente, mas deve ser acompanhado de outras medidas de prevenção e controle. “Alguns fatores desencadeantes do quadro asmático também demandam mudança de hábitos alimentares, controle de estresse e outros distúrbios emocionais. Assim, deve-se considerar acompanhamento psicológico, fisioterapia com profissional especializado, exercícios de meditação, acupuntura e prática saudável de esportes”, afirma Sandeville.

Exercícios físicos apresentam benefícios, desde que a asmaesteja controlada. Além disso, é muito importante evitar o consumo de tabaco, cigarro e narguilé e a exposição passiva a qualquer tipo de fumaça. Outras orientações importantes para o controle e a prevenção da doença incluem:

  • Encapar colchões e travesseiros com produtos de lojas especializadas em produtos antiácaro;
  • Nunca usar travesseiros, edredons e casacos de pluma de ganso;
  • Não usar cobertores, e sim edredons;
  • Tirar o pó com pano úmido;
  • Não usar produtos de limpeza com odores fortes;
  • Lavar semanalmente as roupas de cama;
  • Retirar cortinas, tapetes e carpetes;
  • Evitar contato com animais domésticos;
  • Promover a ventilação do ambiente;
  • Manter armários sem mofo.

 

Quando uma gravidez é considerada de alto risco

É rápido e acessível encontrar informações para gestantes e mulheres que buscam ter um bebê: nas redes sociais, nos livros, na mídia e, é claro, na internet. A lista é extensa, mas nada substitui a experiência de engravidar. Esse momento, único e especial, pode levar a uma série de dúvidas e, em tempos de pandemia, é possível observar a crescente preocupação das mulheres com uma gestação de alto risco.

Uma dúvida frequente no consultório é sobre o que de fato é uma gravidez de alto risco. Esse é um termo muito amplo, que engloba qualquer aspecto que saia do curso de uma gravidez típica, em uma mulher que não apresente nenhum problema prévio de saúde. Geralmente indica a possibilidade de que o parto seja prematuro, a gestação interrompida ou ocorram complicações para a mãe e para o bebê.

As principais causas que levam a paciente a ter esse tipo de gestação são hipertensão e diabetes. Portanto, é preciso ressaltar que existem hábitos que diminuem e hábitos que aumentam o risco de desenvolver uma gestação assim. Para evitar, recomendo à gestante fazer o que todas as pessoas deveriam: ter uma alimentação saudável, realizar atividade física regularmente, evitar tabagismo e consumo de álcool e controlar o peso - no caso das futuras mamães, esse controle deve ser executado antes da gestação. Não é recomendada a perda de peso durante a gestação, mas sim o controle de ganho.

É importante frisar que durante toda a gestação podem ocorrer complicações que tornam uma gravidez normal em gestação de alto risco. Por isso, logo no início do pré-natal, e durante toda a gestação, deve-se proceder uma "avaliação de risco" das gestantes para identificar e mapear os riscos a que estão expostas.

O primeiro passo é ter uma consulta pré-concepcional. É neste momento que é possível identificar se a paciente possui algum fator de risco, histórico familiar ou alguma tendência. Caso ela esteja com sobrepeso ou obesa, já é viável orientar a perda de peso antes da gravidez. Se ela possuir algum hábito alimentar inadequado, é possível ajustar. Para prevenir a gravidez de alto risco é necessário ter essa avaliação antes da gestação para identificar alterações e, assim, orientar a paciente a engravidar em condições melhores.

Após a concepção, são realizados exames pré-natal para identificar possíveis tendências como riscos de diabetes, de hipertensão, além de alterações relacionadas ao bebê, como colo uterino curto, alteração no desenvolvimento, modificação no fornecimento de nutriente para o bebê, entre outros. E tudo isso só é viável de avaliar ao longo da gestação. Por isso, para prevenir uma gravidez de alto risco, é preciso ter um pré-natal adequado.

Hoje, com a crescente tendência da postergação da maternidade, temos um número expressivo de mulheres deixando a gravidez para depois. Mas até quando uma gravidez adiada pode se tornar de risco? A resposta é: acima dos 35. É nessa faixa etária que certos riscos se tornam mais prováveis e, portanto, mais dignos de discussão. Diversos estudos já revelaram que as mulheres que engravidam após 35 enfrentam grandes riscos de complicações, tanto relativas ao parto, quanto ao bebê. Mas isso não significa que todas elas terão problemas na gestação.

Algumas pacientes podem ter dificuldades de concepção também por conta ovulação. Contudo, a boa gestação vai depender muito do estilo de vida e, consequentemente, saúde da paciente. Há, inclusive, casos de mães "idosas" mais saudáveis do que gestantes adolescentes, por exemplo. Antes de qualquer coisa, ressalto novamente a importância da consulta para um check-up pré-concepção. Um obstetra poderá ajudar a encontrar vitaminas pré-natais e elaborar uma dieta específica para cada caso, além de alertar sobre quaisquer fatores ambientais que devem ser evitados nos próximos nove meses.

A gestação é um momento de grandes mudanças para a mulher, tanto físicas quanto internas. A informação é essencial e nos ajuda a entender o que está acontecendo, por isso acredito muito na troca com minhas pacientes. A tranquilidade e o acompanhamento são fundamentais para que a mulher possa realizar o sonho de ser mãe de um bebê saudável. Não aceite que alguém nunca te diga o contrário. Vejo isso diariamente. Muitas batalhas são vencidas pelo amor.

 

 

Karina Belickas - ginecologista, obstetra e mastologista, formada pela Faculdade de Medicina da USP. Especializada no atendimento a mulheres jovens e em gravidez de alto risco, a médica atua no Hospital Santa Joana, no setor de gestação de alto risco intra-hospitalar, de gestantes e puérperas internadas por alguma complicação durante a gravidez, além do ambulatório de pré-natal de alto risco. Coordena também o ambulatório de ginecologia geral do Hospital Santa Virgínia e atende em consultório.

Instagram: @drakarinabelickas

http://www.drakbelickas.com.br


 

 

7 dicas para prevenir resfriados na escola

Protocolo contra Covid-19 evita também outras doenças virais no ensino presencial

As temporadas mais frias do ano trazem também preocupação com relação aos resfriados e gripes. Antes da pandemia, essa seria a época em que as crianças em idade escolar mais sofrem com doenças respiratórias em virtude da grande socialização. No entanto, profissionais da Saúde alertam que o protocolo usado agora para prevenir a Covid-19 também previne o contágio de outras doenças. “É preciso salientar que o protocolo contra o coronavírus veio para intensificar as medidas preventivas contra as doenças infectocontagiosas”, explica a enfermeira do Colégio Marista Santa Maria, Meira Marques.

As aulas presenciais foram retomadas na rede particular de quase todo o Brasil após quase um ano longe das salas de aula. O retorno, que pode trazer alegria para crianças e adolescentes, também é marcado por cuidados com a saúde, higiene e distanciamento social.

As maneiras de manter a comunidade escolar segura no retorno às aulas já são bem conhecidas do público. Viviane Hessel, infectologista do Hospital Marcelino Champagnat orienta: “é preciso usar máscara, manter distanciamento, cuidar com a higiene das mãos, evitar aglomerações e manter os ambientes arejados com ventilação natural”, conclui a médica.

Para Hessel, as medidas de prevenção não podem relaxar. “A Covid-19, assim como os resfriados, são transmissíveis por via respiratória ou mãos contaminadas em contato com as mucosas. Porém, como estamos em pandemia, estes sinais poderão também podem significar covid-19 e terão que ser investigados para confirmar”, afirma.

No dia a dia, essas medidas precisam ser reforçadas. A enfermeira Meira Marques preparou uma lista para ajudar os pais na orientação das crianças e adolescentes

Confira as dicas:

  • Proteger a boca e o nariz ao tossir e espirrar, utilizando preferencialmente lenços descartáveis. Quando não houver lenços disponíveis, recomenda-se utilizar a dobra do cotovelo;
  • Realizar sempre a higienização das mãos, principalmente após tossir ou espirrar e antes de se alimentar;
  • Não tocar nos olhos, nariz e boca sem que as mãos estejam devidamente higienizadas;
  • Não compartilhar alimentos e objetos de uso pessoal, como copos e garrafinhas;
  • Usar agasalhos adequados ao clima, principalmente quando a temperatura estiver mais baixa;
  • Investir na alimentação saudável e na hidratação com líquidos (água e sucos naturais, por exemplo), que ajudam na manutenção da saúde;
  • Estimular a prática de exercícios e atividades físicas.

 

Hospital Marcelino Champagnat

Especialista explica como ansiedade e medo provocam dores pelo corp

PhD fala sobre os impactos das emoções no organismo

 

Pesquisa feita pelo instituto Ipsos comprovou o que muita gente vem sentindo na pele: a pandemia afetou a saúde mental dos brasileiros. 53% das pessoas entrevistadas no Brasil relataram piora no bem-estar emocional no último ano. E isso, revela o PhD em neuroanatomia e anatomia humana pela Unicamp, Mario Sabha Jr., está contribuindo para o surgimento de doenças psicossomáticas, processo também conhecido como somatização. “As células do nosso corpo são inteligentes e o que mais interfere nessa inteligência, além de nutrição e exercício físico, são as nossas emoções. Se a pessoa está pensando e emitindo impulsos de medo, raiva, culpa e sentimentos de autoflagelação isso interfere negativamente no corpo e pode até causar alterações genéticas, na imunidade e em toda a parte endócrina e metabólica provocando doenças”, explica.

Emoções e sentimentos podem refletir inclusive na saúde física. “Os sintomas são diversos desde os de ordem psicológica como medo, ansiedade, rejeição e culpa, até dores, fibromialgia e Lesões por Esforço Repetitivo (LER), também conhecidas como Distúrbios Osteomusculares Relacionados ao Trabalho (DORT)”, afirma o PhD. O especialista pontua que grande parte das dores tem origem emocional. “Quase 100% dos problemas têm componentes emocionais mais do que gostaríamos. Em um caso mais clássico, a pessoa sente dores que caminham pelo corpo e relata que elas pioram quando fica nervosa ou ansiosa, podemos dizer que é emocional com toda certeza”, completa.

Cuidar da saúde mental é tão importante quanto manter
o bem-estar físico, afirma o especialista


Sabha conta que observou aumento desses sintomas durante o último ano. “Na pandemia teve um aumento brutal de sintomas da somatização, não só relacionado ao trabalho, mas também à família. Isso é proporcional ao aumento de divórcios, suicídios, dores ocupacionais e relacionais. Muitas pessoas não conseguem lidar com as adversidades da vida e com as diferenças do outro, e isso causa dores físicas e emocionais”, diz.

O especialista, que também é terapeuta integrativo, ressalta que em momentos como este que estamos vivendo, cuidar da saúde mental é tão importante quanto manter o bem-estar físico para evitar o desenvolvimento e agravamento de doenças. “Além dos tratamentos convencionais, aqueles que utilizam técnicas de programação neurolinguística, mentorias individuais, terapias metafísicas não só eliminam as dores como também fazem com que a pessoa explore o que tem de melhor de dentro para fora”, diz. “Existem também pessoas que não conseguem expor os sentimentos e, por isso, é necessário fazer o tratamento fluir através do corpo utilizando a osteopatia, quiropraxia e acupuntura para depois trabalhar as emoções”, completa.

 


Mario Sabha Jr. - terapeuta integrativo e PhD em neuroanatomia e anatomia humana


Você sabia que adolescentes também pode ter varizes?

Laser/Divulgação

 Conversamos com o Dr. Gustavo Marcatto, médico vascular, para saber mais sobre esse problema que afeta muitos jovens e ainda é pouco comentado


Ao se pensar em varizes, normalmente não associamos essa doença com adolescentes, porém ela pode estar presente principalmente em garotas após a primeira menstruação. “As varizes aparecem normalmente mais nas meninas devido a alguns hormônios como estrógeno e progesterona, e deve-se buscar tratamento ao perceber as primeiras varizes ou vasinhos”, conta explica Dr. Gustavo Marcatto, médico vascular e referência na área.


O que são varizes? 

As varizes geralmente comprometem mais os membros inferiores, que podem causar dor e inchaço nas pernas, além de mexer com a autoestima. “A maioria dos casos de varizes podem ser causados por histórico familiar, uso de hormônios, gravidez ou ficar muito tempo em pé ou sentado”, complementa Dr. Gustavo Marcatto.

Os principais sintomas são: aparecimento de veias azuladas e muito visíveis, agrupamento de pequenos vasos avermelhados, sensação de peso nas pernas; câimbras, inchaço nas pernas, em especial ao final do dia, sensação de pernas ardendo, “Além de afetar a aparência, a doença causa inchaço, dor, cansaço e pode levar a feridas e até trombose”, explica Dr. Gustavo.


Como tratar varizes em adolescentes?

“Começamos a tratar após a puberdade, onde tem o maior estímulo hormonal. Cada caso deve ser avaliado individualmente, em geral, antes desse período as condutas são mais conservadoras de acompanhamento apenas”, descreve Dr. Gustavo.

Muitas pessoas não sabem, mas é possível tratar varizes sem ter que recorrer à cirurgia, repousos ou pós-operatórios longos. Dr. Gustavo explica que as técnicas de tratamento para as varizes de varizes em adolescentes são praticamente as mesmas que ele utiliza em adultos: As técnicas de tratamento são as mesmas para os adultos com a vantagem de hoje podermos realizar os tratamentos no próprio consultório sem precisar de cirurgia ou de repouso.

Um tratamento indicado é o CLaCS (Cryo Laser & Cryo Sclerotherapy) criada pelo Dr Kasuo Miyake que, guiada pela realidade aumentada, identifica os vasos e utiliza a sinergia entre o laser e a escleroterapia. “É um método seguro que evita em 85% os casos de cirurgia eliminando as varizes e os vasinhos que não leva à internação ou ao repouso, deixando as pernas bonitas e saudáveis no mesmo procedimento”, explica Dr. Marcatto.

 


 

Dr. Gustavo Marcatto - membro titular da Sociedade Brasileira de Laser em Medicina e Cirurgia (SBLMC). O vascular atende pacientes de todo o Brasil e de alguns outros países como, por exemplo, Paraguai, México, Colômbia, Venezuela, Estados Unidos, Portugal, Suíça, em São José do Rio Preto, no interior de São Paulo. Nesse mês, o Dr. Gustavo Marcatto começa a atender também na Human Clinic, na zona Sul de São Paulo.


Doenças aumentam durante a pandemia em decorrência do desequilíbrio da saúde mental

Psicoterapeuta somática explica como as patologias evoluíram durante a pandemia e como as doenças físicas têm como componente principal o distúrbio psicológico e emocional


Com o prolongamento da pandemia, os dados de atendimentos em consultórios de pessoas afetadas mentalmente pelos efeitos do isolamento, do medo, da tristeza, da situação econômicas são alarmantes. Além do aumento de tentativas de suicídios, de casos de depressão, ansiedade e ataques de pânicos, houve também uma alta nos registros de doenças orgânicas associadas.

Um dos maiores fatores vistos por psicoterapeutas são pessoas com doenças graves que se entregam ao negacionismo e ao excesso de medicamentos. “Há uma tendência da população em tratar apenas a doença do corpo físico e ignorar a importância do cuidado com a mente.

Na maioria dos casos, os remédios sozinhos não são capazes de curar, principalmente quando a cabeça está adoecendo também. Integrar com seriedade o tratamento, unindo corpo e mente, tem efeitos fantásticos na recuperação da saúde física”, explica Maria del Mar, psicóloga, psicoterapeuta, formadora internacional e escritora.

De acordo com o criador da psicologia analítica, Carl Jung, a doença nasceu para curar o homem. A partir dessa premissa, a psicoterapia somática explica que o corpo é um campo informacional, capaz de nos alertar sobre os desequilíbrios internos por meio de doenças. A maioria das patologias são frutos de circunstâncias integradas, tanto físicas, quanto mentais e genéticas.

“O corpo adoece para nos dizer que há coisas que fazemos, comemos, tomamos e como nos relacionamos, que nos fazem mal. Então o corpo entra em desequilíbrio. Em grande parte dos casos, a doença não chega para matar-nos, ela chega para nos proteger, para que algo seja alterado. Isso é o que chamamos de conversão orgânica que estudamos na psicossomática Humanista”, explica a Maria del Mar.

O conceito de psicossomática humanista é muito amplo e dentro dele, a psicoterapia tem papel importante na maioria dos tratamentos. Sem alterar o ato médico e o uso dos medicamentos, o profissional realiza o diagnóstico somático e auxilia o paciente a ter mais consciência de seu estado, já que o estresse pode modificar o comportamento genético e resposta imunológica do corpo humano. O tratamento tem o intuito de ajudar os pacientes a serem coautores do seu processo de cuidado, ao ajudar na autorregulação, que contribuiu com os processos curativos naturais do corpo ao estar em contato com uma melhor versão de si próprios, com menos estresse e, por tanto, uma maior imunidade.

“Sem dúvida o desequilíbrio da saúde mental tem sido agora uns dos efeitos mais terríveis que estamos enfrentando. Deixo um alerta importante, temos que ter maior atenção não só com a saúde física, com a imunidade do corpo, mas com tudo o que acontecendo colateralmente, a forma como olhamos para o mundo, a segurança dentro e fora das pessoas está em causa.”, alerta a psicóloga.

 



Maria del Mar Cegarra Cervantes - Psicóloga, Psicoterapeuta, formadora internacional e escritora. É pioneira e visionária na área de saúde integral do ser humano. Psicóloga Clínica, doutoranda em Psicossomática e Biologia Neural, Psicoterapeuta Somática, diretora do CPSB – Centro de Psicoterapia Somática, para Portugal e Espanha, Psicoterapeuta conjugal, naturopata, homeopata. Ex-presidente da Associação Portuguesa de Psicoterapia Corporal (APPC).


Desequilíbrio na rotina nutricional das crianças, por conta da pandemia, pode colocar o sistema imunológico em risco

Com mais atividades on-line e uma permanência mais longa nos lares, público infantil tem aumentado consumo de alimentos com excesso de sódio e açúcar e reduzido as porções de frutas e verduras; para manter a imunidade dos pequenos, pais devem monitorar regularmente se há déficit de vitaminas e minerais


A pandemia mudou a rotina das famílias brasileiras, impondo limitações de deslocamentos e impulsionando cada vez mais atividades on-line. Quando olhamos para o público infantil, a permanência mais longa nos lares somada a falta de atividades esportivas tem implicado em um desequilíbrio nas refeições e um consumo excessivo de alimentos industrializados, com excesso de sódio, açúcar e gordura saturada.

"Este desequilíbrio nutricional prejudica o sistema imunológico. Devemos estimular uma alimentação mais próxima do saudável, com o consumo de três a cinco porções diárias de produtos do reino vegetal como frutas, legumes e verduras para suprir a necessidade de vitaminas, principalmente as do complexo B, C, D e E, além de minerais como zinco e selênio, que são fundamentais para a boa saúde e fortalecimento da imunidade das crianças", orienta o cardiologista Dr. Daniel Magnoni, chefe de nutrologia do Instituto Dante Pazzanese, em São Paulo.

Uma alimentação saudável pode fornecer os nutrientes diários necessários, porém, nem sempre é possível manter uma rotina equilibrada, principalmente em tempos de pandemia em que as atividades em casa favorecem o consumo em excesso de doces e snacks nos intervalos das refeições principais.

"No grupo das crianças temos observado em nossa rotina clínica uma deficiência crescente de vitaminas decorrente da má alimentação. Nestes casos, indicamos mudanças na alimentação e, quando necessário, a suplementação de vitaminas e minerais sob orientação médica. Houve uma enorme evolução nutricional neste setor, além dos formatos tradicionais em líquido e comprimidos já contamos com uma nova geração de suplementos vitamínicos em gomas, que acaba favorecendo a adesão das crianças. Dessa maneira conseguimos manter o equilíbrio diário de vitaminas e minerais que favorecem a imunidade, atuando preventivamente em muitas doenças", comenta Dr. Magnoni, responsável pela área de nutrologia de 13 hospitais de São Paulo.


Vitaminas e minerais aliados da imunidade infantil

Complexo B - Auxiliam com a absorção e ativação de nutrientes, atuam na proteção e desenvolvimento de neurônios e formação de células vermelhas do sangue. (1)

Vitamina C - Muito importante na função dos leucócitos, que formam as defesas do organismo, por isso tem o papel de auxiliar com a imunidade e disposição. (2)

Vitamina D - Importante regulador do sistema imune e auxilia com a absorção de minerais como o cálcio. (2)

Vitamina E - É uma das vitaminas em que a suplementação em concentração acima da recomendada contribui positivamente com a função imune. (2)

Selênio - Essencial para o sistema imune, tanto inato quanto adquirido, com papel fundamental no equilíbrio de oxidação-redução e proteção do DNA. (3)

Zinco - Auxilia no funcionamento do sistema imunológico, cicatrização de ferimentos, além de fortalecimento de unhas e cabelo. (4)

 


Dr. Good

 


Referências

• Vitaminas do complexo B; Helio Vannucchi, Selma Freire de Carvalho da Cunha, Paula Lumy Takeuchi

• Nutrição e imunidade no homem; Sandra Gredel

• Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Selênio / ILSI Brasil; Cristiane Cominetti, Graziela Biude Silva Duarte e Silvia Maria Franciscato Cozzolino

• Funções Plenamente Reconhecidas de Nutrientes - Zinco / ILSI Brasil; Cristiane Cominetti, Bruna Zavarize Reis e Silvia Maria Franciscato Cozzolino


Pacientes reumáticos entram na lista de comorbidades

Vacinação está liberada em pacientes reumáticos em uso de corticoides com idade entre 50 e 59 anos


O Ministério da Saúde, recentemente incluiu 22 doenças entre as prioridades para tomar a vacina contra a Covid-19. Entre elas, estão os pacientes que sofrem de problemas imunossuprimidos entre 50 e 59 anos, como por exemplo, pacientes reumáticos que usam corticoides.

Imunodeprimidos são aqueles pacientes cujos mecanismos normais de defesa contra infecções estão comprometidos. Sendo assim, mais afetados por doenças infecciosas que são inofensivas em pessoas saudáveis, tendo a prevenção como a melhor estratégia para evitar que isso ocorra. Já os corticoides ou corticosteroides são medicamentos que reduzem a inflamação e são utilizados no tratamento de diversas doenças reumáticas, podendo variar em cada caso. “Em pacientes que sofrem de artrite reumatoide, polimialgia reumática, artrite psoriática, entre outros, utilizam baixa quantidade de corticoides, já lúpus, vasculites, miosites utilizam maiores quantidades. Lembrando que a decisão do uso desse medicamento deve ser compartilhada entre o médico e o paciente”, ressalta a médica reumatologista Cláudia Goldestein Schainberg.

Para poder tomar a primeira dose da vacina, os pacientes precisam comprovar que fazem parte da lista de comorbidades, como um laudo médico, exames, receitas e prescrição médica e diagnósticos ou documentos semelhantes que comprovem as doenças ou condições que se encaixam na comorbidades.

O Ministério da Saúde alerta as pessoas para se cadastrarem no Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI), ou em unidades de saúde do Sistema Único de Saúde (SUS).

A especialista em reumatologia também explica: “A vacina salva-vidas e é sim essencial toma-la, mas é importante também consultar o médico antes de qualquer tomada de decisão”.

 


Dra. Cláudia Goldenstein Schainberg - especialista em Reumatologia e Reumatologia Pediátrica. Possui graduação em Medicina pela Universidade Federal da Bahia, mestrado e doutorado em Medicina (Reumatologia) pela Universidade de São Paulo, especialização nos EUA e Canadá. Atualmente é professora e mentora de novos profissionais na Universidade de São Paulo.


Tratamento para Esclerose Múltipla é aprovado pela ANVISA

Pessoas com EM têm agora mais uma opção para se tratar, a molécula Ofatumumabe

 

Fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, dores articulares e disfunções intestinais e da bexiga são sintomas que podem, facilmente, ser confundidos com diversas enfermidades. No entanto, quando se apresentam de forma combinada, podem indicar Esclerose Múltipla, doença crônica e autoimune do sistema nervoso central (SNC) que pode provocar lesões nas células do cérebro e da medula.3

“Considerando a evolução natural da doença, a pessoa com Esclerose Múltipla, quando não tratada adequadamente, pode vir a precisar do auxílio de cadeira de rodas por conta do fator degenerativo da doença. Esse cenário a gente só muda com diagnóstico precoce e tratamento individualizado”, explica Gustavo San Martin, fundador da AME (Amigos Múltiplos pela Esclerose).

Pacientes graves da doença contam agora com uma nova opção de tratamento, a molécula Ofatumumabe, que obteve aprovação regulatória da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 17 de maio. Agora, o medicamento aguarda sua definição de preço pela CMED (Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos), quando poderá ser comercializado.

A prevalência média da Esclerose Múltipla no Brasil é de 8,69 para cada 100 mil habitantes. No mundo, estima-se que entre 2 milhões e 2,5 milhões de pessoas convivam com a Esclerose Múltipla1, que afeta mais adultos jovens, na faixa de 18 a 55 anos de idade2.

O diagnóstico da doença é feito através de exame de ressonância magnética, exame de líquor e exames laboratoriais, como anti-HIV e VDRL e dosagem sérica de vitamina B12, que descartam outras doenças com sintomas semelhantes à EM.

“Identificar a doença em seu estágio inicial e fazer o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado são fundamentais para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos de Esclerose Múltipla”, destaca Luis Boechat, Diretor Médico da Divisão Farma da Novartis Brasil. “Os chamados tratamentos de alta eficácia promovem efeitos significativos na remissão e na progressão da doença e geram grande oportunidade de não ter evidência de atividade da doença”, completa.

 

 


Novartis 

 http://www.novartis.com.br

 


Referências:

  1. Saúde atualiza protocolo clínico para tratamento da Esclerose Múltipla após recomendação da Conitec. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/saude-atualiza-protocolo-clinico-para-tratamento-da-esclerose-multipla-apos-recomendacao-da-conitec. Acesso em 6 de maio de 2021
  2. PCDT Esclerose Múltipla. Ministério da Saúde. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2019/outubro/10/PCDT-Esclerose-M--ltipla.pdf. Acesso em 6 de maio de 2021.
  3. Esclerose Múltipla sem dúvidas. Disponível em: https://saude.novartis.com.br/esclerose-multipla/esclerose-multipla/ . Acesso em 6 de maio de 2021.

Doenças intestinais precisam de diagnóstico correto e tratamento contínuo

 Pesquisa da Pfizer aponta o impacto na saúde e na qualidade de vida das pessoas que têm retocolite ulcerativa, como queda no rendimento do trabalho 

 

As doenças intestinais atingem cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo, segundo a Federação Europeia de Associações de Crohn e Colite Ulcerativa (EFCCA). Para alertar a população sobre isso, é celebrado em 19 de maio o Dia Mundial da Doença Inflamatória Intestinal (DII). No Brasil, um levantamento feito pela Pfizer aponta o impacto na saúde e na qualidade de vida das pessoas, como queda no rendimento do trabalho e perda de eventos, diante do desconforto intestinal. A relevância das doenças expandiu o tema às campanhas de conscientização para todo o mês, que passou a se chamar Maio Roxo.

 

A pesquisa de pacientes da UC Narrative, iniciativa global criada pela Pfizer, que foi realizada online pela The Harris Poll, entre junho de 2020 e 31 de março de 2021, com 85 pessoas que vivem com retocolite ulcerativa, apontou que 9% afirmou ir entre 15 e 19 vezes ao banheiro em dias de crise; 6% têm urgência em ir ao banheiro; e 28% não foram a eventos com seus filhos pelos efeitos da doença. Na área profissional 28% faltaram ao trabalho entre quatro e nove vezes devido à sua doença e sintomas, e 55 % relataram que sentem muita dor ou se distraem com as necessidades diárias e não conseguem se concentrar no trabalho. O risco potencial e o medo de desenvolver câncer foi citado por 59%; e da necessidade de uma colectomia, procedimento cirúrgico para remover a totalidade ou parte do cólon, foi apontada por 44% dos entrevistados.

 

Resultado de uma defesa exagerada do organismo, que acaba causando lesões no próprio intestino que provocam uma inflamação crônica do aparelho digestivo, as duas principais doenças inflamatórias intestinais são: a retocolite ulcerativa e a doença de Crohn.

 

“Essas enfermidades são consideradas autoimunes e atingem, preferencialmente, homens e mulheres com idades entre 15 e 40 anos. As causas são desconhecidas, mas diante do que já sabemos como predisposição genética (sem hereditariedade), fatores ambientais e alterações na flora intestinal, trabalhamos com duas frentes: identificação e controle”, explica o Dr. Flavio Steinwurz, gastroenterologista e presidente da Organização Panamericana de Crohn e Colite (Pancco).

 

O especialista reforça ainda que a aderência ao tratamento é fundamental para se restabelecer a saúde e dar sequência nas atividades diárias. “O Brasil possui medicamentos que podem ser adquiridos nas farmácias de alto custo do Sistema Único de Saúde (SUS), mas muitos pensam que quando os sintomas diminuem ou desaparecem podem deixar de tomar o medicamento, o que é engano. São doenças que precisam ser acompanhadas durante toda a vida”, esclarece.

 

Parecidas, mas diferentes

 

Os sintomas similares fazem com que o diagnóstico da doença intestinal possa levar mais de um ano. Foi o que apontou a pesquisa Jornada do Paciente com Doença Inflamatória Intestinal[1]. No entanto as diferenças existem, no que se refere as áreas afetadas e formas. A retocolite ulcerativa atinge a mucosa do cólon e do reto. Já a doença de Crohn pode ocorrer em qualquer parte do tubo digestivo, da boca ao ânus, com predileção pelas regiões ileal (responsável pela digestão e absorção de alimentos) e ileocecal (que controle o fluxo de líquidos nos intestinos). Já os sintomas da doença de Crohn podem ser parecidos com os da que retocolite ulcerativa que são: diarreia, sangue e muco nas fezes, cólica abdominal e urgência evacuatória. No entanto, na doença de Crohn são mais frequentes os sintomas de dor abdominal, emagrecimento e febre.

 

 



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Referências

 

[1] Associação Brasileira de Colite Ulcerativa e Doença de Crohn (ABCD). Pesquisa Jornada do Paciente com Doença Inflamatória Intestinal. Disponível em : https://abcd.org.br/wp-content/uploads/2018/01/JORNADA_DO_PACIENTE_COMPLETA.pdf?utm_source=jornada&utm_medium=site&utm_campaign=completo Acesso em maio de 2021


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