Pessoas com EM têm
agora mais uma opção para se tratar, a molécula Ofatumumabe
Fadiga intensa, depressão, fraqueza muscular, dores
articulares e disfunções intestinais e da bexiga são sintomas que podem,
facilmente, ser confundidos com diversas enfermidades. No entanto, quando se
apresentam de forma combinada, podem indicar Esclerose Múltipla, doença crônica
e autoimune do sistema nervoso central (SNC) que pode provocar lesões nas
células do cérebro e da medula.3
“Considerando a evolução natural da doença, a
pessoa com Esclerose Múltipla, quando não tratada adequadamente, pode vir a
precisar do auxílio de cadeira de rodas por conta do fator degenerativo da
doença. Esse cenário a gente só muda com diagnóstico precoce e tratamento
individualizado”, explica Gustavo San Martin, fundador da AME
(Amigos Múltiplos pela Esclerose).
Pacientes graves da doença contam agora com uma
nova opção de tratamento, a molécula Ofatumumabe, que obteve aprovação
regulatória da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) em 17 de maio.
Agora, o medicamento aguarda sua definição de preço pela CMED (Câmara de
Regulação do Mercado de Medicamentos), quando poderá ser comercializado.
A prevalência média da Esclerose Múltipla no Brasil
é de 8,69 para cada 100 mil habitantes. No mundo, estima-se que entre 2 milhões
e 2,5 milhões de pessoas convivam com a Esclerose Múltipla1, que
afeta mais adultos jovens, na faixa de 18 a 55 anos de idade2.
O diagnóstico da doença é feito através de exame de
ressonância magnética, exame de líquor e exames laboratoriais, como anti-HIV e
VDRL e dosagem sérica de vitamina B12, que descartam outras doenças com
sintomas semelhantes à EM.
“Identificar a doença em seu estágio inicial e
fazer o encaminhamento ágil e adequado para o atendimento especializado são
fundamentais para um melhor resultado terapêutico e prognóstico dos casos de
Esclerose Múltipla”, destaca Luis Boechat, Diretor Médico da
Divisão Farma da Novartis Brasil. “Os chamados tratamentos de alta eficácia
promovem efeitos significativos na remissão e na progressão da doença e geram
grande oportunidade de não ter evidência de atividade da doença”, completa.
Novartis
Referências:
- Saúde
atualiza protocolo clínico para tratamento da Esclerose Múltipla após
recomendação da Conitec. Ministério da Saúde. Disponível em: https://www.gov.br/saude/pt-br/assuntos/noticias/saude-atualiza-protocolo-clinico-para-tratamento-da-esclerose-multipla-apos-recomendacao-da-conitec.
Acesso em 6 de maio de 2021
- PCDT
Esclerose Múltipla. Ministério da Saúde. Disponível em: https://antigo.saude.gov.br/images/pdf/2019/outubro/10/PCDT-Esclerose-M--ltipla.pdf.
Acesso em 6 de maio de 2021.
- Esclerose
Múltipla sem dúvidas. Disponível em: https://saude.novartis.com.br/esclerose-multipla/esclerose-multipla/
. Acesso em 6 de maio de 2021.
Nenhum comentário:
Postar um comentário