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quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Cuidados que os profissionais da saúde devem ter ao usar as redes sociai

As redes sociais já fazem parte do cotidiano das pessoas e a cada dia mais influência muitos aspectos da sociedade, especialmente a saúde. Facebook, Instagram, Twitter e YouTube agora até o Tik Tok, não são mais novidades. A inovação está no modo como as redes são utilizadas. É fácil perceber que o impacto da mídia social já atinge clínicas médicas, principalmente, porque muitos profissionais aderiram a esses canais como forma de divulgar seu trabalho e de consolidar sua marca.

Mas, o uso das mídias sociais na área da saúde apresenta desafios. De acordo com a especialista direito médico, Ana Lúcia Amorim, é necessário que os médicos - em virtude do código de ética -, tomem cuidado ao lidar com pacientes de maneira online. “O que publicamos nas nossas redes gera impactos diferentes nas pessoas e só nós podemos controlar se isso é negativo ou positivo, o que não podemos esquecer é que estes profissionais promovem saúde, segurança e vida e é isso que os pacientes precisam enxergar” – destaca.

Um exemplo que a especialista cita é que ocorre que muitos médicos têm sido chamados perante a CODAME de seus Conselhos recebendo orientações para não fazerem o famoso TIK TOK (rede social chinesa de vídeos curtos de dublagem), sob a alegação de que essa rede social não condiz com o comportamento que se espera de um médico.

“Porém, a não recomendação do uso do TIK TOK não está expressa. Apenas o CRM de Rondônia emitiu um alerta chegando a afirmar que constitui falta de ética anúncios em redes sociais onde médicos, utilizando-se da condição de médico, aparecem em situações indecorosas, apresentando danças ou simulações”. 

Ela conta que entende que tais vídeos podem encurtar a relação médico-paciente sendo bastante úteis para facilitar o entendimento de informações importantes à sociedade, principalmente a depender do público-alvo, como crianças e adolescentes. “Se a informação passada tem conteúdo educativo e informativo, não vejo motivos para não usarem essa ferramenta de comunicação. As redes sociais têm sido utilizadas de modo danoso à sociedade com a proliferação de FAKE NEWS, por exemplo, por que não utilizá-las para informações médicas de interesse geral?”. 

Ana Lúcia destaca ainda que o CFM tem adotado postura bastante conservadora, principalmente no assunto PUBLICIDADE MÉDICA. “Assim, não recomendo o uso do TIK TOK ou qualquer outra rede social para assuntos médicos, pois há risco de ser entendido como publicidade sensacionalista, prática vedada pelo Código de ética Médica e Resolução CFM nº 1.974/2011”, afirma

 


Ana   Lúcia  Amorim Boaventura - advogada especialista em Direito Médico e da Saúde, professora da faculdade de Medicina da PUC-GOIÁS.

 

Enquanto o delivery cresce no Brasil, e-commerce ainda enfrenta desconfiança do consumidor

Estudo Consumer Insights, feito pela Kantar, aponta crescimento de entrega de refeições principalmente durante a semana

 

Depois de reduzido o foco nas compras de abastecimento durante o início do confinamento, em março, um dos primeiros impactos da pandemia no comportamento de compras no Brasil foi o aumento do delivery de refeições. A nova maneira de consumo virou tendência logo em abril e, desde então, vem ganhando cada vez mais espaço e coloca o Brasil ao lado dos mercados asiáticos quanto à popularidade. Por aqui, o serviço tem mais de 80% de penetração nas zonas urbanas entre os consumidores de até 50 anos e demonstra ainda mais oportunidade de crescimento. É o que aponta o levantamento Consumer Insights da Kantar, líder global em dados, insights e consultoria.

A combinação de novas ocasiões de compra e novos usuários é o que faz o serviço continuar expandindo, especialmente durante os dias da semana. O segundo trimestre de 2020 registrou aumento de 27% nos pedidos de entregas em domicílio de segunda a sexta-feira em relação ao primeiro trimestre. Já no terceiro, a alta foi de mais 15% em relação ao anterior. Ainda no curto prazo, os pedidos de fim de semana tiveram incremento de 20% entre abril e junho versus janeiro a março, e outros 6% de resultado positivo entre o terceiro e o segundo trimestres.

De acordo com o estudo, o grupo que mais usa o serviço é composto de pessoas que já eram compradoras frequentes de refeições fora do lar antes da pandemia. Outra característica é que são homens em sua maioria, com idades entre 25 e 34 anos, que vivem em zonas urbanas e de classes altas.

Além disso, na América Latina, o prazer de aproveitar uma refeição em família ou de experimentar algo novo e o sentimento de merecer este “presente” são as principais motivações. Este 'enjoyment' foi o motivo para 86% dos mexicanos e 75% dos brasileiros. Globalmente, esse número cai para 59% e os outros 41% elegem a conveniência como razão. Olhando apenas para o Brasil, vontade de algo diferente e prazer são os principais motivadores em São Paulo e nos estados do Nordeste, enquanto o hábito é o que impulsiona os moradores da região Sul e do Rio de Janeiro a acionarem o serviço de entrega.

Um pouco na contramão dessa imensa popularização do delivery, o e-commerce para compras de FMCG (bens de consumo massivo) ainda enfrenta restrições entre brasileiros, mesmo tendo melhoria lenta. Por aqui, apesar de 350 mil novos lares terem escolhido o canal no terceiro trimestre do ano em relação ao segundo, 51% dos consumidores disseram preferir fazer compras em lojas físicas mesmo durante a pandemia. Entre setembro de 2019 e o mesmo mês de 2020, o canal ganhou apenas 9,4% em penetração e é o WhatsApp a plataforma com maior nível de aceitação, enquanto mídias sociais e sites têm o pior desempenho.

Os principais desafios para o crescimento do canal estão relacionados com segurança e a figura do vendedor. Para 44% dos brasileiros, não ter um funcionário para tirar dúvidas é uma barreira, 33% dizem não confiar em fornecer dados para compras online, 19% não encontram o sortimento esperado e 16% se preocupam com o atraso nas entregas e não têm esperanças de que esse aspecto irá melhorar rapidamente.

 


Kantar

www.kantar.com/worldpanel


Dentistas têm direito a aposentadoria especial


Os dentistas por estarem expostos a insalubridade possuem direito a aposentadoria especial ou a conversão de período especial em comum. Trata-se de um direito garantido aos profissionais que, diariamente, estão expostos a agentes biológicos. E essa exposição ficou mais perigosa nesse momento de pandemia. Pesquisas apontam que estes estão entre os profissionais com maior risco de contágio do Covid-19.

Importante esclarecer que a aposentadoria especial garante o direito de aposentar-se sem idade mínima e sem a aplicação do fator previdenciário, com apenas 25 anos de trabalho. Porém, é necessário que este profissional da saúde tenha cumprido o tempo até 13 de novembro de 2019, mesmo que ainda não tenha pedido o benefício.

Também é muito comum o dentista que não trabalhou durante toda a carreira na área convertesse parte deste tempo especial em comum. Isso não é mais possível para períodos trabalhados após 13 de novembro de 2019, pois a reforma da Previdência (EC 103) vetou tal possibilidade. Entretanto, para os períodos trabalhados anteriormente é válido.

Cito como exemplo a Dra. Ana Carolina, que buscou sua aposentadoria em julho de 2020 e trabalhou nos últimos 10 anos e 8 meses como médica e possui o PPP (documento necessário para comprovar ao INSS que esteve exposta a agente insalubre, com habitualidade e permanência). A Dra. poderá converter por 1,2 o período trabalhado de forma insalubre até 13/11/2019, e o restante entrará como comum, sem qualquer acréscimo de tempo. Neste caso ganhará mais 2 anos, chegando em um total de 14 anos e 8 meses.

Outra dúvida constante: "e se a Dra. Carol já havia trabalhado como dentista por 25 anos antes de 13/11/2019 e buscou apenas agora a aposentadoria? Entra na nova regra?". Neste caso, como o direito já era adquirido, mesmo pedindo agora a aposentadoria, ela poderá se aposentar de forma especial pela regra antiga. Não haverá incidência do fator previdenciário e serão excluídas as 20% menores contribuições que ela fez.

Portanto, todos os direitos dos dentistas foram preservados, seja o direito a aposentar-se de forma especial se cumpriu os requisitos até 13 de novembro de 2019, como a conversão do tempo especial trabalhado até esta data.

A reforma da Previdência tornou mais difícil obter o benefício. Isso porque passou a ser obrigatória a idade mínima e também não é mais possível converter o período trabalhado após 13 de novembro de 2019 de especial em comum. A reforma trouxe também regras de transição que tornam menos rígidas as regras permanentes para a concessão da aposentadoria especial. Regras de transição então, são um "meio termo", nem o melhor dos mundos como a regra anterior, nem tão dura como as regras estabelecidas pela reforma.

Se o dentista já estava filiado no Regime Geral da Previdência Social até a entrada em vigor da Reforma, porém não havia completado os requisitos até 13/11/2019, pode requerer a aposentadoria especial quando preencher as seguintes condições previstas no artigo 21:

 

"I – 66 (sessenta e seis) pontos e 15 (quinze) anos de efetiva exposição;

II – 76 (setenta e seis) pontos e 20 (vinte) anos de efetiva exposição; e

III – 86 (oitenta e seis) pontos e 25 (vinte e cinco) anos de efetiva exposição."

 

Portanto, são três as regras de transição:

 

1. 66 pontos nos casos de trabalho em minas subterrâneas;

 

2. 76 pontos nos casos de trabalho em contato com amianto ou trabalho em minas;

 

3. 86 pontos (somatória da idade, com o tempo laborado na atividade especial) para atividade especial de 25 anos de tempo de contribuição – nos demais casos de trabalho com agentes prejudiciais à saúde. Nesta 3a regra se enquadram os dentistas, devendo atingir 86 pontos.

Já com relação a regra permanente, antes da reforma não era necessário ter uma idade mínima para aposentar-se, bastando o tempo de serviço exposto a agente nocivo à saúde. Porém,m a reforma trouxe este agravante, passando a estipular no parágrafo 1º do artigo 19:

 

"I – aos segurados que comprovem o exercício de atividades com efetiva exposição a agentes químicos, físicos e biológicos prejudiciais à saúde, ou associação desses agentes, vedada a caracterização por categoria profissional ou ocupação, durante, no mínimo, 15 (quinze), 20 (vinte) ou 25 (vinte e cinco) anos, nos termos do disposto nos arts. 57 e 58 da Lei nº 8.213, de 24 de julho de 1991, quando cumpridos:

a) 55 (cinquenta e cinco) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 15 (quinze) anos de contribuição;

b) 58 (cinquenta e oito) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 20 (vinte) anos de contribuição; ou

c) 60 (sessenta) anos de idade, quando se tratar de atividade especial de 25 (vinte e cinco) anos de contribuição;"

 

Portanto, a regra permanente prevê que será concedida a aposentadoria especial (para quem não atingiu os requisitos das regras antigas e nem as regras de transição):

 

1. 55 anos de idade para atividade especial de 15 anos de tempo de contribuição - nos casos de trabalho em minas subterrâneas;

 

2. 58 anos de idade para atividade especial de 20 anos de tempo de contribuição - nos casos de trabalho em contato com amianto ou trabalho em minas ;

 

3. 60 anos de idade para atividade especial de 25 anos de tempo de contribuição - nos demais casos de trabalho com agentes prejudiciais à saúde. Nesta 3a regra se enquadram os enfermeiros, médicos e dentistas, devendo cumprir a idade mínima de 60 anos e 25 de contribuição.

 

Uma questão corriqueira é a seguinte: "Doutor, se eu me aposentar de forma especial, vou ter que parar de trabalhar?"

Para essa pergunta o Supremo Tribunal Federal trouxe a resposta, no julgamento do Tema 709 no ano de 2020: "i) É constitucional a vedação de continuidade da percepção de aposentadoria especial se o beneficiário permanece laborando em atividade especial ou a ela retorna, seja essa atividade especial aquela que ensejou a aposentação precoce ou não. ii) Nas hipóteses em que o segurado solicitar a aposentadoria e continuar a exercer o labor especial, a data de início do benefício será a data de entrada do requerimento, remontando a esse marco, inclusive, os efeitos financeiros. Efetivada, contudo, seja na via administrativa, seja na judicial a implantação do benefício, uma vez verificado o retorno ao labor nocivo ou sua continuidade, cessará o benefício previdenciário em questão."

Então, o segurado que se aposentar de forma especial não poderá continuar trabalhando em função que exponha sua saúde a risco. E aí surgem algumas situações:

 

1- poderá continuar trabalhando, desde que não seja mais como enfermeiro, médico ou dentista (e se exponha de forma habitual e permanente ao risco) ou em outra atividade que garanta uma aposentadoria especial.

Aqui vale um adendo: se este profissional se aposentar de forma especial e quiser continuar trabalhando na área odontológicam em atividade que não o exponha sempre ao risco, poderá continuar. Em muitos casos o dentista continua administrando seu consultório, atende esporadicamente, presta consultoria em empresas, entre outras atividades.

 

2- se a aposentadoria é por tempo de contribuição ou idade, e teve conversão de uma parte do período especial em comum, poderá normalmente continuar, inclusive como enfermeiro, por exemplo. Esta também é uma alternativa para quem ainda não se aposentou, pretende se aposentar, e quer continuar trabalhando em sua mesma função.

O dentista também poderá somar par ao tempo de trabalho as atividades concomitantes. Importante destacar que a maior parte dos dentistas trabalham em mais de um local no mesmo período, onde obrigatoriamente contribuem em todos os locais e, assim, possuem o direito de somar as contribuições realizadas.

Nas aposentadorias já concedidas é interessante que busquem um profissional para realização de análise da revisão na aposentadoria, pois na maioria dos casos não foram somadas as contribuições, podendo o benefício ser aumentado judicialmente.

 



João Badari - advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados 

 

Como começar 2021 empreendendo

 Divulgação
Especialista dá dicas de como iniciar um negócio na pandemia 


Diante da pandemia da Covid-19, muita gente ficou desempregada e precisou enxergar novas oportunidades em meio a crise no mercado de trabalho como o empreendedorismo, tendo em vista que 2020 não foi um ano muito favorável para a economia. No ano passado, por exemplo, a GEM (Global Entrepreneurship Monitor), maior estudo de atividade empreendedora no mundo, apontou que 25% das pessoas estariam envolvidas na abertura de um negócio com mais de três anos de atividade.

 

Para ajudar nas dicas sobre empreendedorismo e conquista de metas na pandemia, Flávio Mikami, sócio-fundador do Espaço 365 Coworking e empreendedor por natureza, destaca alguns itens para conquistar a façanha, principalmente nesse momento da pandemia da Covid-19. Para ele, o primeiro passo é ter ideias e investir em algo que realmente se gosta. “É importante ressaltar também que, antes de tudo, é necessário fazer um planejamento financeiro.

“Saiba quais são os custos do negócio que você quer abrir, porque dessa forma você terá em mente o valor exato que deve ser investido e também se precisa fazer um empréstimo bancário”, explica Mikami. 

Outros itens que merecem destaques para empreender são:

·       Testar a ideia com amigos ou família, ver como ela funciona e prestar bastante atenção no feedback do produto;

·       Logo depois, faça uma triagem das pessoas que terão interesse no serviço oferecido, porque é isso que vai direcionar seu produto ao público-alvo;

·       Estude a forma como você chegará ao cliente e, consequentemente, busque melhorar o seu atendimento;

·       Faça uma boa comunicação e a amplie para mais pessoas o seu empreendimento;

·       Foque na parte administrativa e formalize seu negócio com atenção na parte burocrática;

·       Manter a calma é um item fundamental no momento de abrir um negócio. Cuidado para não “meter os pés pelas mãos”. 

·       Sempre que possível, busque pessoas relacionadas ao seu negócio e firme uma parceria;

·       Atente-se à segurança e alerte as pessoas para terem cuidado ao acessar algum conteúdo. Exemplo típico é receber aquela famosa mensagem “você acaba de ganhar um prêmio, para recebê-lo, acesse o link”. Isso é furada. Por isso, aja com cautela;

·       Inove, pois a mudança é constante;

·       Faça reuniões (não muito longas) com seus colaboradores e busque ouvi-los, mesmo que sejam os pontos negativos. Isso é muito importante para o desenvolvimento do seu negócio;

·       Faça orçamentos e cuide do seu caixa e lute, mesmo que as coisas estejam difíceis;

·       Mude de estratégia caso a atual não dê certo. Não fiquei imbuído na mesmice;

·       Por último, o equilíbrio físico e mental são importantes para a produtividade.

 

Empreender requer muita dedicação. Mikami lembra que o lucro nem sempre aparece nos primeiros anos e que, no início, o retorno financeiro é pouco significativo. “Só depois disso é que você consegue começar a ter lucro, pode ser que isso aconteça antes, mas não é uma regra. O importante é persistir”, afirma o especialista em empreendedorismo. 


Novas tecnologias para ajudar sua saúde em 2021

Shutterstock
Chegada da rede 5G no Brasil vai ser peça central nessa expansão


Inovações tecnológicas ocorrem em alta velocidade no mundo digital, impactando todos os setores da sociedade. Sem sombra de dúvidas uma das áreas que mais evolui com novidades é a da saúde, com inúmeras melhorias tecnológicas que irão beneficiar aos usuários dos serviços médicos, laboratoriais e hospitalares.

A telemedicina já é uma realidade e consolida-se cada vez mais como uma das formas de atender pacientes e auxiliar a eliminar filas de consultas e acompanhamento de tratamentos. E com a melhoria de qualidade de transmissão de dados com a implementação de redes 5G novas funcionalidades serão adotadas, em escala muito maior que a atua. Cada vez mais, consultas serão remotas, pacientes serão monitorados à distância e exames poderão ser efetuados da própria residência.

Outra novidade que irá revolucionar a área de saúde será a utilização da impressão 3D, que será capaz de produzir órgãos artificiais com as características similares a do paciente analisado. Também poderão ser criadas próteses e implantes sob medida, e os exames serão visualizados em três dimensões, o que facilitará a identificação precoce de tumores e o planejamento detalhado e simulado de cirurgias complexas por exemplo.

Com a tecnologia avançada, os dados do paciente estarão agrupados em uma "big data", uma completa base de dados que permitirá melhor precisão individual de diagnósticos e a informação pregressa sobre cada paciente se transformará em um conhecimento completo sobre cada indivíduo.

Acompanhar a evolução clínica dos exames de cada pessoa ajudará a apontar tendências e prever possíveis enfermidades, iniciando precocemente o tratamento, beneficiando diretamente o paciente e todo o sistema de saúde que seria onerado futuramente pelo custo que a doença, internação e tratamento gerariam.

A inteligência artificial, através de equipamentos robotizados, irá interagir com o corpo clínico e permitirá através de sua memória armazenada e algoritmos, simulações de decisões possíveis em cada caso, estabelecendo os melhores tratamentos e atuando como assistentes em cirurgias, com grande precisão.

Como se vê, a tecnologia chegou para ficar e ajudará cada vez mais a cuidar da sua saúde. Com o passar do tempo, há uma tendência de massificação dos serviços tecnológicos, ou seja, a tecnologia deverá chegar a todos, usuários de serviços públicos e privados. No estágio atual, o uso da tecnologia ainda é um diferencial oferecido por empresas que investem para oferecer essas soluções a seus usuários.

 



Francisco Gomes Junior - advogado sócio da OGF Advogados, formado pela PUC-SP, pós-graduado em Direito de Telecomunicações pela UNB e Processo Civil pela GV Law – Fundação Getúlio Vargas. Foi Presidente da Comissão de Ética Empresarial e da Comissão de Direito Empresarial na OAB. 


Fechamento de 2020 com IGP-M em 23,13% faz com que inquilinos temam reajuste nos imóveis

Os contratos de locação possuem, regra geral, correção anual da locação vinculada a um índice, que comumente é o Índice Geral de Preços Mercado (IGP-M). Diante de um ano atípico, como o de 2020, que impactou também diretamente no próprio IGP-M, locatários estão preocupados com a correção de seus aluguéis. E não é pra menos, já que o acumulado de 2020 do IGP-M chegou a 23,14%, maior percentual registrado desde 2002.

O presidente da Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH), Vinícius Costa, destaca que correção monetária não implica ganho, como muitos podem pensar. “A função de um índice de correção é dar ao capital a valorização necessária para manter o poder aquisitivo frente à inflação. Essa situação é completamente diferente, por exemplo, dos juros remuneratórios ou compensatórios. Esses têm o intuito de remunerar ou compensar o capital emprestado, ou seja, visam gerar lucro a alguém”, esclarece.

Relativo aos aluguéis de imóveis, considerando à lei 8.245/1991 ter a previsão de revisão da locação, esta revisão se limita exclusivamente aos contratos comerciais, não cabendo demanda judicial de revisão para contratos residenciais. “Mas isso não é um impeditivo de um novo acordo entre locador e locatório, porque estes contratos de locação permitem aditivos feitos por negociação das partes”, conforme Vinícius Costa.

Segundo ele, aos inquilinos que possuem seus contratos vinculados ao IGP-M, é altamente recomendado que procurem a imobiliária ou o proprietário do imóvel para uma negociação antes mesmo de completar o aniversário do contrato. “Essa negociação deve ser feita entre as partes e ajustada por termo aditivo ao contrato de locação”, pontua o presidente da ABMH.

De acordo com Vinícius Costa, a concessão de algum desconto nessa correção vai passar muito pela aprovação do locador, que por contrato tem direito de cobrar o percentual integral do índice. “Porém, uma não aceitação da negociação pode implicar na rescisão de contratos de locação, a perda daquela renda mensal e o prejuízo do pagamento do IPTU e condomínio da unidade”, completa.

Mesmo que os contratos obriguem os contratantes, fatores externos como o aumento exorbitante do índice de correção podem ser sim utilizados como forma de negociar uma situação mais justa e equânime para as partes, visando a manutenção daquela relação contratual. “Contudo, como destacado, tudo deve ser conversado e acordado no papel para que funcione”, orienta o presidente da ABMH.

 


Associação Brasileira dos Mutuários da Habitação (ABMH)


Como usar o melhor das inteligências?

Com o avanço da tecnologia, a velocidade das informações e da conectividade, ficou ainda mais evidente a necessidade de transformação nas empresas. Mesmo aquelas mais tradicionais, foram conduzidas a quebrarem paradigmas e pensarem em novas soluções, culturas, formatos de trabalhos e ferramentas. A chamada quarta revolução industrial está transformando a produção, comunicação, mobilidade, análise de dados, negociação e saúde, além da própria gestão de pessoas. 


Muitas empresas e atividades deixarão de existir nos próximos anos. Novas habilidades vão se impor sobre as habilidades tradicionais e grande parte do uso da inteligência tradicional será transferida para máquinas e softwares

Entretanto, a quantidade de empresas que fecham as portas por problemas de gestão, o aumento de casos de estresse e ansiedade em todo mundo abre espaço para uma discussão: a da relação da Inteligência Artificial (IA), que move esta quarta revolução industrial, com a Inteligência Emocional (IE). Mas e agora, como utilizar o melhor delas?

Ao lado dos algoritmos e das máquinas, a IA é capaz de simular a capacidade humana de raciocinar, tomar decisões e resolver problemas. E ela vai além, ao reduzir jornadas, indicar botões preferidos e aumentar a produtividade e agilidade de um trabalho ou atividade. Os maiores avanços dentro dessa inteligência acontecem na percepção e cognição dos sistemas. Junto disso, o reconhecimento por voz e análise de sentimentos também vêm se desenvolvendo a passos largos. Exemplos disso são a Siri, Alexa, Google Assistant, alguns controles de TV ou tecnologias mais "industriais", como os serviços de machine learning das chamadas big techs (IBM, AWS, Huawei, etc). Um estudo realizado por James Landay, cientista de computação de Stanford, concluiu que o reconhecimento de voz já é cerca de três vezes mais rápido do que digitar em um celular.

Já a IE é a capacidade de identificar, racionalizar e organizar as emoções, avaliar os próprios sentimentos e os dos outros e, mais do que isso, lidar com eles com sabedoria. Segundo um levantamento realizado pela ONU, sobre 10 habilidades do futuro, a Inteligência Emocional aparece na 5ª posição e, segundo alguns pesquisadores, a IE está de braços dados com o sucesso pessoal e profissional, já que ela também virou uma característica competitiva no mercado de trabalho. Pessoas emocionalmente inteligentes têm características em comum, são mais confiantes, empáticas, motivadas, possuem consciência de atitudes, relacionam-se e se comunicam de modo mais equilibrado e encaram situações difíceis com mais assertividade.

A grande questão que se coloca então é como encontrar o equilíbrio adequado entre estas duas maneiras de se relacionar com os problemas reais da vida: a tomada de decisão, o uso do nosso tempo, a realização de atividades, a produção e o relacionamento com as pessoas e a gestão/RHs.

Evidentemente, não temos espaço aqui para discutir cada um desses campos. Por isso, minha intenção é trazer alguns insights apenas para uma das atividades essenciais da Administração de Recursos Humanos nas empresas, a do recrutamento e seleção de pessoas, campo que vem sendo invadido por tecnologias ligadas à IA.

Sistemas e ferramentas que utilizam Inteligência Artificial ajudam a, não apenas encontrar as melhores pessoas para as diversas atividades, mas permitem também construir trajetórias mais adequadas para encontrar os melhores colaboradores. O aprendizado da máquina pode ser utilizado não apenas para escolher os candidatos com as habilidades técnicas mais adequadas, mas também para evitar vieses de qualquer natureza, frequentes nos algoritmos tradicionais. Além disso, algoritmos também ajudam a analisar sentimentos a partir da interação com os indivíduos e alertar para eventuais dificuldades da empresa ou do candidato vindas do âmbito das emoções (IE).

A importância de combinar IA com IE no mundo da gestão deve considerar dois dos fatores mais importantes para o mundo dos negócios: o do desempenho e o da inovação. Frequentemente, o desempenho está associado à excelência na execução, à disciplina nos processos, que são frutos da repetição, do aperfeiçoamento e do que estudiosos denominam melhoria contínua. Este é, sem dúvida, o grande e principal campo da Inteligência Artificial. Por isso, medimos grande parte dos efeitos da IA em termos de redução de tempo para execução de tarefas, desde as mais simples de uma linha de produção até atividades mais complexas, como a da redação de uma peça jurídica ou análise de uma tomografia computadorizada.

Também avaliamos a IA por sua capacidade de acertar mais ou errar menos, independente do campo de aplicação. Por sua vez, a inovação está associada a outras competências, a maioria delas ainda muito próprias dos humanos, apesar das investidas da IA neste campo também. Trata-se de competências ligadas à capacidade de reagir ao imprevisto, capacidade de criar e pensar diferente, bom senso e capacidade de abstrair. Este é o campo da Inteligência Emocional e ela está relacionada à tomada de decisão em momentos difíceis, à resolução de problemas muito complexos e que exigem olhar para o futuro com quase nenhuma base do passado e, em última análise, em como melhor aproveitar-se da própria Inteligência Artificial.

Até onde a Inteligência Artificial vai substituir funções hoje humanas? Até onde a Inteligência Emocional pode contribuir para um melhor uso da IA? A este ponto, já assistimos a IA criar emoções, portanto, agora temos que equilibrar as vantagens das ferramentas e saber como extrair o melhor de cada inteligência em nosso negócio. O grande desafio do século não seja talvez apenas investir em inovação, em tecnologia ou apenas em pessoas, mas sim, em equilibrar e aperfeiçoar tantas possibilidades que já temos diante de nós.



Celson Hupfer - fundador e CEO da Connekt, plataforma inteligente de recrutamento digital. Com mais de 30 anos de experiência como executivo no segmento financeiro, planejamento estratégico, análise de riscos e área comercial, já passou por cargos de diretoria no antigo BankBoston e no Itaú. Também foi consultor autônomo em um empreendimento próprio. Doutor em Psicologia Social pela Universidade de São Paulo (USP) e membro do conselho do mestrado profissional da Fundação Dom Cabral, é especialista em liderança, tendo liderado equipes de mais de 1.500 colaboradores e implantado programas de expansão. Formado em Economia pela USP, com curso em Psicanálise no Instituto Sedes Sapientiae.


Férias alteram rotina nos condomínios e exigem cuidados redobrados

Período de descanso aumenta movimentação nas áreas comuns como playgrounds, piscinas e salões de festas


As férias de verão estimulam o lazer e o descanso, mas nos condomínios representam um dos períodos de maiores cuidados para que a diversão e o relaxamento continuem, sem ocorrências desagradáveis.

A segurança e o acompanhamento das crianças, que possuem mais tempo livre para brincar, são dois dos principais fatores de atenção. Assim, o trabalho de quem administra o local é redobrado para que moradores e inquilinos tenham tranquilidade nos momentos de folga.

O alerta vale para os condomínios da cidade ou da praia. E para completar a lista de cuidados, não é possível esquecer os reflexos da pandemia da Covid-19 em relação às regras de distanciamento social.

“As recomendações de segurança que vieram ao longo do ano devem permanecer e ser levadas a sério. As pessoas tendem a relaxar nas férias. Esse ponto deve servir de alerta até que a vacina esteja disponível”, esclarece Luiz Fernando Martins Alves, presidente da Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP) – entidade que representa mais de mil condomínios em todas as regiões do Estado.

Férias em condomínios exigem atenção e cumprimento de regras para manter a boa convivência


Acompanhamento de adultos

Os adultos devem acompanhar as crianças em determinadas atividades. “Parece que não há perigo, pois se está no condomínio tem aquela sensação de segurança, mas é necessário alertar para os cuidados em relação às crianças em piscinas e playgrounds. É necessário que elas estejam acompanhadas de um responsável para evitar acidentes”, diz Martins Alves.

Vale ressaltar que os empregados do condomínio não podem ser acionados para ‘cuidar’ dos filhos dos moradores. "O funcionário não tem responsabilidade para cuidar dos filhos de ninguém. Ele não tem técnica para isso”, explica o dirigente da AACEP. Martins Alves dá como exemplo uma ocorrência na piscina. Caso o empregado não saiba nadar, ele não poderá intervir em nenhuma situação crítica envolvendo crianças naquele local.

Até dez anos, as crianças devem ter a companhia dos pais nas áreas comuns como playgrounds, quadras e piscinas. Se for percebido algum conflito ou excesso por parte dos menores, o responsável pode ser imediatamente acionado pelos funcionários ou síndico.

Áreas com grandes espaços nos condomínios, onde crianças e adolescentes podem correr algum risco, devem ter sistemas de monitoramento. “Principalmente à noite. Observar é fundamental para manter um ambiente seguro e confiável”, argumenta o presidente da AACEP.

Piscina em condomínios do litoral também possuem regras de uso


Condutas

Devido à pandemia e às consequentes regras de distanciamento, as atividades nos condomínios provocam mudanças de comportamento. A tensão nos relacionamentos é uma delas, principalmente em eventos organizados nas áreas sociais e salões de festas.

“Temos percebido a ocorrência de pequenas confusões em virtude das restrições. Numa confraternização, piscina ou quadra, sempre surge alguém querendo extravasar, mas há regras que devem ser seguidas e a segurança coletiva é prioridade”, observa Martins Alves.

O respeito às normas do condomínio é fundamental, especialmente a Lei do Silêncio a partir das 22h, que também impõe boa conduta. “São leis que não devem ser chatas nem desmotivadoras. O que muda é justamente a atenção que se deve dar a elas”, lembra o presidente da AACEP.


Litoral

No litoral, as regras dos condomínios também devem ser observadas e seguidas por todos os moradores e visitantes. Dessa forma, o descanso e a boa convivência de quem está no local será preservada.

Outro desafio é o consumo de álcool, que pode causar acidentes como casos de afogamento nas praias e áreas comuns dos edifícios. Se a pessoa ingerir bebida alcoólica, pode perder a consciência daquilo que é norma e oportuno fazer dentro do condomínio ou mesmo os cuidados antes de entrar no mar ou na piscina.


Checar regras antes de alugar

Para os locatários de imóveis na praia, a melhor orientação é sempre checar com o dono ou a imobiliária o que pode ou é proibido no condomínio em que o imóvel foi alugado. “Quem vai alugar deve se inteirar das regras, que podem ser diferentes para os donos dos imóveis e os locatários. O melhor é ter acesso às normas antes de fechar a locação para evitar restrições e surpresas”, alerta Martins Alves.

Situações como limitação do número de pessoas que vão ocupar o imóvel ou vão visitar o locatário no seu período de aluguel são comuns em condomínios do litoral. “Se não limitar no próprio contrato de locação, corre-se o risco de perder o controle de quem está no condomínio”, observa o dirigente da AACEP.

Há condomínios, por exemplo, que adotam a pulseira de identificação para saber quem é quem, já que o fluxo de visitantes aumenta nos imóveis do litoral, no período de férias.


Animais de estimação

A companhia do animal de estimação durante o período de férias também precisa ser observada.

As regras envolvem desde a proibição de circulação em áreas comuns - dependendo do tamanho do animal - até andar com ele no colo ou restringir a movimentação com os pets em áreas específicas, projetadas dentro do condomínio para esse fim.

Mais uma vez, a observação às regras antes de assinar o contrato é o melhor caminho.


Uso de áreas comuns

Martins Alves orienta que em relação ao uso de áreas comuns, pode haver critérios. Um deles, mais comum, é o pagamento de taxa extra, por exemplo, para uso do salão de festas ou churrasqueiras.

Com o uso da piscina, o locatário também deve ficar atento. Embora seja uma área aberta dentro do condomínio, que aparenta uma confraternização geral, a estrutura pode ser de utilização restrita. Nas regras de uso, é preciso que quem aluga o imóvel preste atenção se existe alguma determinação para apresentação de exame médico e haja autorização para se convidar terceiros.

Outro ponto importante é o respeito à higiene e uso de objetos na piscina. Se o usuário vier da praia, a boa etiqueta determina que ele se lave antes para remover excesso de areia e água do mar. Com relação ao uso de objetos, a orientação é evitar copos e garrafas de vidro na área para que não haja quedas, acidentes e ferimentos.

Salões de festas em condomínios do litoral também possuem regras de uso
 

Racionamento

Com a volta do rodízio de água em Curitiba e Região Metropolitana feito pela Sanepar, quem curte o período de folga deve continuar atento ao uso racional. “Temos que adotar a linha de evitar exageros, sem desperdícios”, destaca Martins Alves. 


Profissionalização

A Associação das Administradoras de Condomínios do Estado do Paraná (AACEP) iniciou os trabalhos em Curitiba, em maio de 2016.

A entidade representa mais de mil condomínios em todas as regiões do Estado, surgiu para aprimorar as atividades de administração e gestão condominial, prestar serviços que desenvolvem e profissionalizam o segmento, traz mais segurança e tranquilidade a quem administra ou reside em condomínios.

Entre os assuntos que mais geram debates na AACEP, destaque para os direitos e deveres de moradores e síndicos, obrigações legais, regras de boa convivência, assuntos trabalhistas e tributários, mudanças nas leis, economia de água, uso de energias renováveis, coleta e separação do lixo, contratação de prestadores de serviços, transparência na gestão, regulamentação, tendências e profissionalização do mercado.


Fotos - Divulgação


Onde chegará o Bitcoin em 2021?

Especialistas comentam boom da criptomoeda neste ano e as perspectivas de valorização para o próximo


Nos últimos dias, o Bitcoin, principal criptoativo, vem subindo de preço a cada dia. A moeda chegou a bater a Ibovespa e valer mais de U$23 mil. Por conta dessa alta e da grande visibilidade que o ativo teve, novos investidores e curiosos estão entrando nesse universo das criptomoedas.

A tendência é que para o próximo ano, o Bitcoin continue a crescer, se tornando um dos principais investimentos para 2021. Pensando nisso, quatro especialistas do mercado falaram sobre suas perspectivas para o Bitcoin em 2021.

Para Vinicius Frias, CEO do Alter o mercado brasileiro vai entrar em ponto de inflexão interessante, por alguns motivos: Players estrangeiros de relevância entrando na competição do mercado local; Amadurecimento das empresas brasileiras onde algumas estão bem capitalizadas e com ótimos profissionais e Venture capital olhando para as empresas blockchain e cripto e entendendo que há um grande mercado a ser construído.E para 2021 aconteça mais adesão/exposição de players institucionais ao mercado cripto, elevando seu valor de mercado a patamares ainda não testados desde 2017, em um ambiente muito mais maduro do que era aquela época.


Para João Canhada, CEO da Foxbit

A perspectiva para 2021, são a de novos gigantes como alguns bilionarios e grandes empresas fizeram esse ano devem ceder e anunciar que estão trabalhando com bitcoin, ou adquirindo bitcoin, posicionando ainda mais esse ativo como reserva de valor, isso definitivamente vai trazer impactos no preço, nos últimos halvings  (quando a oferta é cortada pela metade) sempre no ano seguinte bitcoin teve alta histórica de preços superando em até 10x os topos anteriores, se isso se prover veremos bitcoin a 200 mil usd ainda em 2021. 


Para Bernardo Schucman, CEO da FastBlock

Será o ano mais importante para o mercado em toda sua história. “Acredito que o bitcoin chegue aos U$50 mil e que a rede do bitcoin chegue a processar cerca de 400 hexa rash por segundo, outro fator importante vai ser a entrada de novos usuários através do PayPal", destaca.

Já em relação à mineração, Bernardo acredita que com a nova entrada de empresas americanas listadas na bolsa, vai gerar uma institucionalização da mineração nos Estados Unidos “Além da implementação de infraestruturas em países da América do Sul, gerando um aumento exponencial, mesmo que tímido, em relação aos outros países”, finaliza.


Para Lucas Schoch, CEO da Bitfy, 2021 será um ano de ainda mais crescimento para o mercado de criptomoedas. Não somente no valor do Bitcoin, mas das tecnologias utilizando moedas estáveis (stable coins) para melhorias de serviços como remessas internacionais e projetos relacionados ao impacto social e doações. “Há muitas melhorias a serem implementadas e todas vão mostrar que os cripto ativos são um caminho sem volta e cada vez mais aderente à nossa sociedade. Será a vitória daqueles que sempre acreditaram no potencial destas moedas”, destacou.


Transformação Digital: comércio eletrônico deve continuar crescendo em 2021, apontam dados da Criteo

Pesquisa mostra as principais mudanças no estilo de vida do consumidor e o que podemos esperar para 2021

Da descoberta de um novo vírus letal ao impacto nas compras online, o

 início da pandemia no Brasil trouxe novas experiências. Diante do isolamento social, os brasileiros foram obrigados a encontrar diferentes formas para manter seus hábitos e atender às novas necessidades que surgiam com esse momento atípico do mundo e o e-commerce se destacou.   

De acordo com pesquisa realizada pela Criteo, empresa global de tecnologia que fornece publicidade confiável e impactante a profissionais de marketing, 56% dos consumidores brasileiros pesquisados afirmaram que compraram em canais de e-commerce pela primeira vez durante o pico do COVID-19; além disso, 94% pretendem continuar comprando nas lojas online que descobriram nesse período. No Brasil, podemos esperar uma transformação digital acelerada.   

Por necessidade, o hábito de comprar online ganhou destaque entre os consumidores brasileiros. A tendência, que antes da pandemia esperava-se que iria levar anos para acontecer no país, foi alcançada em meses. De acordo com outro estudo da Criteo, 67% descobriram pelo menos uma nova forma de consumo que pretendem continuar usando na fase pós-coronavírus. Comprar produtos pela internet, pedir comida por delivery e fazer compras por apps estão entre os principais comportamentos adotados pelos consumidores.  

Com a digitalização, a Black Friday deste ano também marcou forte presença no e-commerce. Mundialmente, de acordo com os dados mais recentes da empresa de tecnologia, houve um crescimento de 139% nas compras online em relação a outubro de 2020.   

“Depois de 2020, as marcas não conseguirão sobreviver se não estiverem online para contato. Se o consumidor precisar, ele deve conseguir contatar a empresa de qualquer maneira, seja de formas simples como por e-mail ou WhatsApp. Mas a presença online é essencial. E não é necessário que o comerciante venda por meio de um site tradicional, mas pode explorar outras formas - por exemplo, o social commerce”, afirma Tiago Cardoso, diretor geral para a América Latina da Criteo. 

  

O QUE ESPERAR DE 2021


Formas de pagamento “sem toque” 

De acordo com estudo do Plano CDE realizado pelo Banco Pan no início de 2020, cerca de ¾ dos brasileiros com renda familiar mensal de até R$ 10.000 usam suas contas bancárias menos de uma vez por mês. Ainda assim, existe um percentual de pessoas que não têm conta em banco – mais representativo entre a população com renda mensal de até R$ 4.999,00.   

Apesar dessa desigualdade, que pode excluir alguns consumidores do ambiente exclusivamente online fortalecido pela pandemia, novidades como o pagamento pelo WhatsApp e opções de pagamento pelas carteiras digitais facilitarão essas transações. No início da pandemia, muitas marcas brasileiras - grandes e pequenas - viabilizaram a opção de compra com um consultor pelo WhatsApp. Novas “experiências sem toque”, como os QR codes, também forçarão os varejistas a se adaptarem a esse novo comportamento de consumo, já que facilitam a experiência de compra do consumidor.  

De maneira geral, o crescimento exponencial do e-commerce continuará - e a digitalização constante possibilitará uma maior participação da população brasileira neste modelo de compra online. 

  

Novos eventos com descontos  

Diante das boas experiências nas compras virtuais, com a facilidade e praticidade do comércio online, os novos consumidores digitais continuarão ativos em 2021. Ao mesmo tempo, o consumo nas lojas físicas não vai acabar, mas ficará mais focado em experiências relevantes. Segundo participantes de um estudo da Criteo, 69% dos brasileiros sentem falta de fazer compras fisicamente e o ideal para o varejo neste ano é saber trabalhar cada vez mais com estratégias de vendas omnichannel.  

Os insights da Criteo também mostram que mais varejistas vão querer criar seus próprios eventos de compras para impulsionar as vendas em 2021 - seja online ou offline - como uma forma de alcançar o sucesso em vendas e envolvimento do consumidor. 

 

Setor de viagem em recuperação 

Além disso, as viagens tendem a voltar gradualmente ao normal. Dados da empresa mostram que a procura por viagens aumentou 32% na semana anterior ao último Dia das Crianças, graças à redução das medidas de isolamento em algumas cidades. O aumento na semana de 4 a 11 de outubro foi superior aos 21% registrados no mesmo período de 2019. Além disso, na Black Friday de 2020, as companhias aéreas no Brasil tiveram um aumento de 504% no tráfego do site e 217% nas reservas de voos em comparação com as duas primeiras semanas de agosto.  

“Os voos domésticos começaram a dobrar nos últimos meses e semanas. E esperamos que essa tendência continue aqui no Brasil. Com o tempo, teremos que viajar de avião, não só de carro, e certamente as pessoas vão preferir ficar por perto em vez de viajar para o exterior”, completa Tiago Cardoso. 

 


Criteo

www.criteo.com/br


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