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domingo, 6 de setembro de 2020

Não espere: procure atendimento imediatamente aos primeiros sintomas de Covid-19

Ministério da Saúde lança campanha para reforçar a importância do tratamento precoce dos casos de coronavírus no Brasil

 

Sentiu febre, dor de cabeça, cansaço ou perda de olfato e de paladar? Procure atendimento assistência médica imediatamente. Essa é a orientação do Ministério da Saúde aos cidadãos no combate à Covid-19. A pasta tem realizado ações nas redes sociais para reforçar a importância do tratamento precoce da doença, com a hashtag #Não espere.

A procura pelas unidades de saúde deve acontecer assim que surgirem os sintomas, mesmo que sejam leves. Ao longo da pandemia, evidências médicas demonstraram que a demora pela busca de atendimento pode agravar os casos, que dificulta a reversão do estado clínico do paciente.

“É fundamental que a população saiba que nós só vamos ganhar essa guerra quando todos procurarem atendimento médico logo após os primeiros sintomas. Essa informação vai salvar muitas vidas”, afirmou o ministro interino da Saúde, Eduardo Pazuello.

O tratamento precoce comprovadamente aumenta as chances de recuperação e diminui a ocorrência de casos mais graves e, consequentemente, o número de internações. A nova diretriz busca adequar o atendimento às melhores evidências médicas e evitar as mortes relacionadas à doença.


Confira abaixo todos os sintomas de corovavírus:

·         Tosse

·         Febre

·         Coriza

·         Dor de garganta

·         Dificuldade para respirar

·         Perda de olfato

·         Alteração do paladar

·         Náuseas, vômitos e diarreia

·         Cansaço

·         Diminuição do apetite

·         Falta de ar

A transmissão acontece de uma pessoa doente para outra por meio de contato próximo, através de aperto de mão, gotículas de saliva, espirro, tosse, catarro e de objetivos ou superfícies contaminadas, como celulares, mesas, talheres, maçanetas, brinquedos e teclados de computador.

COMO SE PROTEGER

·         Lave as mãos com frequência com frequência com água e sabão ou higienize com álcool em gel 70%;

·         Ao tossir ou espirrar, cubra nariz e boca com lenço ou com a parte interna do cotovelo;

·         Não tocar olhos, nariz, boca ou a máscara de proteção fácil com as mãos não higienizadas;

·         Se tocar olhos, nariz, boca ou a máscara, higienize as mãos;

·         Mantenha distância mínima de um metro entre pessoas em lugares públicos e de convívio social;

·         Evite abraços, beijos e apertos de mãos.

·         Higienize com frequência o celular, brinquedos das crianças e outros objetos de uso frequente;

·         Não compartilhe objetos de uso pessoal como talheres, toalhas, pratos e copos;

·         Mantenha os ambientes limpos e bem ventilados;

·         Evite circulação desnecessária em lugares públicos;

·         Se estiver doente, evite contato próximo com outras pessoas;

·         Busque orientação pelos canais on-line disponibilizados pelo SUS ou atendimento nos serviços de saúde; e

·         Use máscara em todos os ambientes.

 

 


Ministério da Saúde


Testes genéticos podem ser fortes aliados contra os transtornos depressivos


No mês do “Setembro Amarelo”, campanha de prevenção ao suicídio, especialistas destacam a importância da farmacogenética, que pode salvar vidas

 

Setembro é conhecido mundialmente como o mês de prevenção ao suicídio, também chamado de “Setembro Amarelo”. No Brasil, a campanha teve início oficialmente no ano de 2015, com esforços do Centro de Valorização da Vida, do Conselho Federal de Medicina e da Associação Brasileira de Psiquiatria. A origem da cor amarela vem da história que inspirou a campanha: um jovem norte americano de apenas 17 anos que tirou a própria vida dirigindo seu Mustang 68, um carro que ele próprio restaurou e pintou de amarelo. No dia do funeral, os familiares e amigos distribuíram cartões com fitas amarelas presas a eles com a mensagem: se você precisar, peça ajuda!

No Brasil, o suicídio é considerado um problema de saúde pública e sua ocorrência tem aumentado assustadoramente entre jovens. Entre 2000 e 2016, as taxas de suicídio aumentaram 73%, passando de 6.780 para 11.736, segundo os últimos dados do Ministério da Saúde. Hoje, é de conhecimento de todos que os transtornos depressivos se devem a fatores genéticos, neuroquímicos e ambientais, sendo uma doença como outra doença qualquer, que merece atenção e deve ser tratada. Porém, durante muito tempo o assunto não era abordado devido ao preconceito e ao estigma. 

Dentre os transtornos psiquiátricos, ansiedade, depressão, psicose e epilepsia destacam-se por possuírem elevada incidência na população, além de causarem grande impacto na qualidade de vida dos indivíduos afetados por estes problemas. Apesar da variedade de terapias medicamentosas disponíveis, muitos pacientes apresentam falta de efetividade do fármaco ou efeitos adversos graves, que podem fazer com que o paciente pare o tratamento sem a recomendação médica. “Falhas na adesão ao tratamento dos transtornos depressivos são cada vez mais preocupantes. Eles podem ocorrer devido ao aparecimento de efeitos adversos ou devido à ausência de resposta à medicação. Os antidepressivos são substratos do sistema enzimático Citocromo P450 em que existem várias isoformas enzimáticas codificadas por diferentes genes. Assim, variantes desses genes podem determinar enorme variabilidade na maneira como cada indivíduo irá metabolizar o medicamento ou, ainda, variabilidade na dose de medicamento adequada para uma resposta terapêutica eficiente. O estudo dessas variantes é chamado de farmacogenética”, comenta Nelson Gaburo, gerente geral do DB Molecular, do laboratório Diagnósticos do Brasil. 

Os “Painéis Farmacogenéticos Psicotrópicos” representam um avanço importante no tratamento personalizado dos transtornos psiquiátricos, proporcionando informações importantes sobre a metabolização dos medicamentos utilizados ou que possam ser prescritos no futuro. A farmacogenética estuda como as variações presentes no genoma dos indivíduos podem influenciar na resposta aos medicamentos, tendo como objetivo personalizar o tratamento de acordo com as características genéticas de cada pessoa. “O teste de farmacogenética é um grande aliado no tratamento dos transtornos depressivos. O conhecimento da presença ou ausência de mutações nos genes envolvidos no metabolismo dos antidepressivos fornece subsídios para auxiliar na personalização da escolha da medicação e no manejo de dosagens”, detalha Nelson.

 

Segundo o especialista, os fármacos passam por cinco etapas desde sua ingestão até eliminação: absorção, distribuição, interação com os alvos, metabolização e excreção. Há dois grupos de genes que atuam na resposta aos medicamentos. “O primeiro grupo é constituído pelos genes que influenciam como o organismo modifica o fármaco, estes genes codificam enzimas que o metabolizam assim como seus transportadores e, portanto, determinam em grande parte a sua toxicidade. Já o segundo grupo, consiste nos genes que influenciam como o medicamento modifica nosso organismo, estes genes codificam enzimas, receptores, canais iônicos e suas rotas associadas e que determinam em grande parte, a eficácia do medicamento”, explica.

 

A deficiência na atividade de uma enzima metabolizadora pode resultar na eliminação insuficiente do fármaco, aumentando à probabilidade de que ocorram reações adversas. No caso de pró-fármacos, este mesmo déficit pode resultar em uma menor taxa de conversão do pró-fármaco em um fármaco ativo e, portanto, em uma redução substancial da resposta terapêutica. “Portanto, o teste farmacogenético pode ser utilizado para que o médico tenha informações suficientes para prescrever um tratamento personalizado, escolhendo o medicamento mais eficaz com menor toxicidade, respeitando a individualidade de cada pessoa. A farmacogenética pode ainda ajudar na escolha da dosagem mais adequada para cada paciente”, completa Nelson.



Dia do Sexo reforça importância do debate sobre prevenção sexual feminina

Em homenagem à data, médicos abordam o tema sem estigmas e tabus


Em comemoração ao Dia do Sexo, celebrado em 06 de setembro, no próximo domingo o infectologista Dr. Álvaro Furtado e a ginecologista Dra. Aparecida Ikegiri, que também é influenciadora, conhecida como @Cidinha nas redes sociais, promovem um debate sobre saúde sexual feminina e prevenção de infecções sexualmente transmissíveis (ISTs).

Em um contexto em que a mulher ainda é julgada por falar de sexo abertamente, a ação tem a proposta de ampliar o conhecimento da população sobre esse assunto, tirando o debate do âmbito privado para oportunizar uma conversa mais aberta com foco na sexualidade feminina.

Para @Cidinha, falar de sexo é falar de corpo: “Quanto mais as pessoas são abertas para falar sobre isso, mais elas podem se conhecer sexualmente e mais alternativas de proteção elas encontram à sua disposição, porque nós temos diversas formas de prevenção, temos sites e informativos interessantes, mas antes é preciso abrir o diálogo e quebrar o estigma”, defende a médica.

A preocupação com a prevenção não é à toa. De acordo com a UNAIDS, todas as semanas, cerca de 6 mil mulheres entre 15 e 24 anos são infectadas pelo HIV. O site Eu Previvo <https://www.euprevivo.com.br/> disponibiliza informações sobre a PrEP (Profilaxia Pré-Exposição ao vírus), medida de prevenção ao HIV/AIDS.


“A falta da conversa deixa as pessoas vulneráveis às ISTs, e por essa razão pretendemos reforçar que é possível ter vida sexual ativa e saudável com a prevenção adequada. Para isso, a principal recomendação é que as pacientes  realizem consultas periódicas com ginecologistas e infectologistas, tomem as vacinas propostas e façam exames regulares”, defende o Dr. Furtado. 

O debate será gravado com Dr. Álvaro Furtado no canal da ginecologista @Cidinha e deve estar disponível ao público no domingo, dia 06.

 


Gilead Sciences


Mitos e verdades sobre o Direito do Consumidor na pandemia

A pandemia do covid-19 mudou as relações dos consumidores com os fornecedores e, para falar sobre isso, o Dr. Denner Pires Vieira, advogado e especialista em Direito do Consumidor da RGL Advogados lista alguns mitos e verdades sobre o tema


 

Diversos setores foram impactados durante o isolamento social causado pela pandemia do novo coronavírus. Um dos mais falados neste período foi o Direito do Consumidor, já que a pandemia impactou diretamente no funcionamento de diversos tipos de estabelecimentos, em que foi possível observar uma alta fora do comum no preço de alguns produtos, como, por exemplo, o álcool em gel e máscaras descartáveis.

Para se ter uma ideia, uma pesquisa realizada pela Secretaria de Estado da Fazenda (Sefaz) apontou que o preço médio do álcool em gel foi cinco vezes maior na primeira quinzena de abril deste ano comparado ao mesmo período de 2019. O Dr. Denner Pires Vieira, advogado e especialista em Direito do Consumidor da RGL Advogados, entende que em meio às desvantagens sofridas pelos consumidores, alguns direitos foram alcançados pela população durante a pandemia.

“Um exemplo pode ser a Lei n.º 14.034/2020 que dispôs sobre as medidas emergenciais para aviação civil brasileira em razão da pandemia, garantindo o reembolso ao consumidor por cancelamento de voo no período de 19 de março de 2020 e 31 de dezembro de 2020, dentro do prazo de 12 meses, contados da data do voo cancelado ou, a opção do consumidor receber crédito de valor maior ou igual ao da passagem aérea, em até 18 (dezoito meses)”, explica.

É importante sempre manter-se atento há algumas informações falsas que circulam sobre o Direito do Consumidor nesta pandemia. Confira abaixo quatro exemplos:

 

1 - O Consumidor sempre tem razão: MITO. 

É preciso começar a desmistificar o fato de que, independente da situação, o consumidor sempre está certo. “Apesar do Código de Defesa do Consumidor ser voltado para garantia dos direitos dos consumidores, ele não é uma ferramenta para abusos e arbitrariedade do consumidor, devendo sempre ser analisado o caso concreto para averiguar se há ou não abusividade do fornecedor”, defende o especialista. 

 

2 -  Os direitos do consumidor mudaram após a pandemia: VERDADE

A relação entre consumidor e fornecedor precisou se transformar durante a pandemia, por conta disso as mudanças nos Direitos dos Consumidores foram essenciais. “Houveram várias alterações, tendo em vista a necessidade de adaptação dos fornecedores na prestação de serviço, como prazo e forma de acesso aos bens, bem como restrição de horários, de acordo com as normas editadas pelo Governo em todas as suas esferas, seja federal, estadual ou municipal”, complementa.

 

3 - O Consumidor saiu prejudicado da Pandemia. MITO

Por mais que a pandemia tenha causado complicações para os consumidores, é importante ressaltar que eles também conquistaram seus direitos em diversas situações. “Uma vantagem tem sido a atuação do PROCON-SP que está fiscalizando fornecedores de serviço e produtos, a fim de se evitar práticas abusivas, como a venda de álcool em gel e máscaras com valores acima do recomendado. De qualquer forma, independente de todas as mudanças que estão ocorrendo, o Código de Defesa do Consumidor ainda possui um rol de direitos e princípios, que defendem o consumidor de qualquer abuso - seja ele em tempo normais ou atípicos, como o que estamos vivenciando”, explica.

 

4 - Os golpes aumentaram com a pandemia: VERDADE

Durante a pandemia, as vendas online aumentaram significativamente e, junto com elas, vieram os golpes. “É necessário que os consumidores mantenham-se atentos aos golpes em relação a venda de produtos pela internet, a fim de evitar prejuízos. Além do mais, é importante buscar informações junto ao fornecedor de serviço para regularizar eventual pendência, usando sempre do bom senso e da prudência neste momento, para não exigir dos fornecedores eventuais garantias que são absurdas ou que levem a um desequilíbrio exagerado na relação de consumo”, finaliza o Dr. Denner.



Dia do Sexo: Glauber Britto, criador do canal Champagne com dendê, ensina receita afrodisíaca para aguçar o paladar e os sentidos


O Youtuber prepara uma Carne com molho de ostra para apimentar a comemoração da data, que cai no domingo, dia 06 : “A ideia é que os casais se deliciem com essa receita e depois aproveitem todos os efeitos que serão provocados”

 

Dia 06 de Setembro se comemora o Dia do Sexo e nada melhor do que uma data comemorativa para sairmos da rotina. Para ajudar você a se arriscar na cozinha e convidar o namorado(a), affair, crush, maridão, esposa, para uma ocasião especial, o influenciador de gastronomia e viagem, Glauber Britto, criador do canal Champagne com Dendê no Youtube, ensina uma receita de carne com molho afrodisíaco que vai aguçar o paladar e os sentidos.

Escolhi uma receita especial que envolve um dos elementos da culinária que mais desperta e aumenta o desejo sexual: a ostra. O ingrediente principal será o molho de ostra. Devido ao alto teor de zinco, os frutos do mar aumentam a testosterona, prologando a ereção nos homens e multiplicando a libido nas mulheres. Outra vantagem ainda deste prato, é que se trata de uma comida leve, o que contribui para um clima mais sensual já que ninguém vai ficar com aquela sensação de estômago cheio”, explica o também jornalista e arquiteto. Com passagem por 35 países e com mais de 127 mil seguidores no Instagram, o baiano ficou conhecido através do seu conteúdo nas redes sociais, onde compartilha dicas de gastronomia, viagens, além de entrevistas com personalidades

O passo a passo da Carne com molho Afrodisíaco, está disponível no canal de Glauber, Champagne com Dendê e o tempo médio de preparo é de apenas 10 minutos "A ideia é que os casais façam um almoço ou um jantar super-romântico, se deliciem com essa receita maravilhosa e depois aproveitem todos os efeitos espetaculares que serão provocados. O dia do sexo vai cair em um domingo. É uma ótima pedida para acabar com o tédio que assola o domingo."

 

Para acompanhar esta delícia, o influenciador e youtuber indica um belo prosecco ou champagne, que cai bem o com molho de ostras.

 

Ingredientes da Carne com sabor Afrodisíaco 

 

400gr de acém em tiras

200ml de molho de ostra

1/2 cebola em tiras

1/2 pimentão amarelo

Sal a gosto

Pimenta preta a gosto

2 colheres de sopa de cebolinha

2 colheres de sopa de coentro

10ml de óleo vegetal

5 ml de óleo de gergelim

 

Glauber Britto - baiano – jornalista e arquiteto - consegue conquistar diferentes públicos com sua linguagem simples e com temas relevantes que vão do luxo ao popular. Nascido em Vitória da Conquista (BA), Glauber Já visitou mais de 35 países, algo que o motivou a fazer um diário de bordo com todas as suas experiências e imagens de todos os cantos por onde passou. Em 2019, começou a compartilhar suas experiências escrevendo e relatando as histórias em colunas assinadas nos portais "Farol da Bahia" e "Viagem e Gastronomia". Atualmente, além de influenciador digital, comanda também o canal "Champagne com Dendê" no Youtube, onde leva conteúdo por meio de entrevistas e dicas de gastronomia, viagem e lifestyle. "O nome do canal tem dois significados que se ligam. Primeiro champagne por ser minha bebida predileta, e dendê porque sou baiano. Segundo porque quero realmente mostrar tudo do luxo ao popular. Então champagne simboliza o luxo e o dendê o popular", explica Glauber sobre a escolha do nome para o canal.

 

 

https://www.youtube.com/channel/UCMBVmv3PnpG-XV8ZUJPk-NA

https://www.instagram.com/glauberbrittoo/

PIX: Uma Oportunidade para as Fintechs Acessarem o Sistema de Pagamentos Brasileiro. Mas a que Custo?

  O PIX e o Diretório de Identificadores de Contas Transacionais, o DICT 


Outro tema relevante envolvendo o PIX diz respeito ao Diretório de Identificadores de Contas Transacionais (DICT) criado pelo Banco Central, que possibilita à instituição participante obter informações sobre o usuário recebedor de transferências via PIX e sobre sua correspondente conta transacional. O DICT tem por finalidade a facilitação do processo de iniciação de transações de pagamento pelos usuários pagadores e a possibilidade de mitigar o risco de fraude nos pagamentos instantâneos, sendo este o principal desafio dos Bancos Centrais e entidades reguladoras ao redor do mundo ao implementar pagamentos instantâneos.

 O DICT viabiliza o funcionamento das chaves de acesso ao PIX, que serão uma das duas formas de iniciação de um pagamento instantâneo por meio do arranjo de pagamento PIX. As chaves de acesso PIX são umas das principais novidades dessa forma de pagamento devido à grande praticidade que oferece às instituições e aos usuários. Como o DICT conterá todas as informações dos usuários finais, não haverá a necessidade de preencher múltiplas informações sobre o usuário que irá receber a transação. Bastará informar o número da chave PIX à instituição que está oferecendo o serviço de pagamento instantâneo e todas as informações necessárias sobre a conta do usuário final irão ser preenchidas automaticamente. As chaves PIX poderão ser números de telefone, endereço de e-mail, número do Cadastro Pessoa Física (CPF/ME), número do Cadastro Nacional de Pessoas Jurídicas (CNPJ/ME) ou outras chaves aleatórias, como QR Code. Tais chaves de acesso começarão a ser cadastras no DICT por pessoas físicas e jurídicas a partir do dia 05/10/2020.

A solicitação para acessar o DICT ocorre no mesmo momento em que se deve solicitar autorização ao Banco Central para aderir ao PIX. No momento do requerimento é necessário informar se a instituição deseja acessar o DICT diretamente ou indiretamente, sendo que haverá um processo de aderência e de testes para as instituições que requereram ao Banco Central o acesso direto ao DICT e para atuar como participante indireto do PIX. Após o período de testes e aderência, o Banco Central determinará se a instituição requerente possui capacidade para operar como participante indireto do PIX e com acesso direto ou indireto ao DICT. Cumpre ressaltar que para acessar o DICT basta que a instituição possua acesso à Rede do Sistema Financeiro Nacional (RSFN), seja por meio de Provedores de Serviços de Tecnologia da Informação (PSTI) ou via contratação de circuitos das operadoras de telecomunicação independentes.        

A primeira janela para requerer acesso ao PIX ocorreu entre 09/04/2020 e 01/06/2020, durante a qual deveria ser enviado, pelas instituições não autorizadas a funcionar, um requerimento ao Banco Central por meio de e-mail, informando as formas de acesso ao DICT e modalidade de participação do PIX. Tais instituições que requereram autorização para atuar como participante indireto do PIX receberão resposta do Banco Central até o dia 16/10/2020. Tais instituições poderão oferecer o PIX com exclusividade aos seus clientes e acessar o DICT durante o período de operação restrito, entre os dias 03/11/2020 e 15/11/2020 no caso do PIX e entre 05/10/2020 até o dia 15/11/2020 no caso do DICT. Para as instituições que não solicitaram ao Banco Central a adesão ao PIX e ao DICT no prazo estipulado acima, o Banco Central já informou que a próxima data para solicitar autorização para aderir ao PIX ou ao DICT será a partir do dia 01/12/2020.




João Fernando Nascimento - sócio do CSMV Advogados responsável pela área de Direito Bancário e FinTechs. O advogado assessora diversas entidades em temas regulatórios relevantes envolvendo meios de pagamento e produtos financeiros. Com ampla experiência no setor bancário, foi novamente reconhecido pelo Who's Who Legal, dessa vez como um dos maiores especialistas em FinTechs da América Latina, ocupando posição de destaque no seleto grupo de Global Elite Thought Leaders (2020). Também atuou como international associate no escritório Hughes Hubbard & Reed LLP em Miami e possui o título de LL.M. pela Universidade da Califórnia - Berkeley.

 

Gabriel Benevenuto Libanori - integra a equipe de Direito Bancário e Direito Empresarial do CSMV Advogados. É estudante de Direito da PUC-SP.

sábado, 5 de setembro de 2020

Medos




O seu pet está protegido contra a raiva?

A vacinação é a única forma de manter os cães protegidos contra a doença,  que evolui rapidamente e não tem cura

 

 Muito se fala sobre os perigos da raiva canina. Mas, você sabe como essa doença afeta os animais?  A raiva é uma zoonose infecciosa aguda que atinge os mamíferos comprometendo o sistema nervoso central.

Os principais transmissores da doença são morcegos, guaxinins, gambás e macacos, que contaminam os cães de forma acidental.  “O contágio ocorre por meio da troca de secreções, contato sanguíneo ou mordida. Como a doença causa agressividade, a mordida é a principal forma dos animais infectados, passarem o vírus adiante. Porém, se o pet tiver um ferimento na pele e entrar em contato com secreções contaminadas ele também pode se infectar”, explica o médico-veterinário e gerente técnico da Unidade de Pets da Ceva Saúde Animal, Claudio Rossi.

O vírus age primeiro no sistema periférico do cão, ou seja, no local da mordida. Depois, ele se replica pelo organismo até atingir o cérebro, causando uma série de reações neurológicas.

A salivação excessiva, comumente associada a raiva canina é apenas um dos sinais apresentados pelo pet. Os primeiros sintomas da doença aparecem cerca de 3 a 6 semanas após o contágio. A evolução do quadro clínico se divide em dois estágios, popularmente conhecidos, como raiva furiosa e raiva paralítica.

“Na primeira fase, os animais apresentam alterações comportamentais, como medo, excitação, depressão, e principalmente agressividade que é um dos sintomas mais comuns da patologia. Essa fase dura em média quatro dias. Após esse período, os sintomas neurológicos se acentuam. O cão pode apresentar dificuldade de engolir, salivação excessiva, falta de coordenação nos membros e paralisa. Os sintomas da doença apresentam-se lenta e progressivamente, mas são inevitavelmente fatais”, detalha Claudio.

A raiva canina não tem cura, apenas há tratamento para a enfermidade em humanos e as chances de cura são mínimas com muitas sequelas neurológicas. Por isso, a vacinação é a única forma de manter os animais protegidos. No caso dos filhotes, é indicada a vacinação contra a raiva a partir do quarto mês de vida. Depois, será necessário imunizar o animal anualmente, junto com as demais vacinas indicadas pelo médico-veterinário. Quem adotou um pet adulto e não sabe seu histórico de imunização também deve procurar orientação de um profissional para deixá-lo protegido.

“É importante reforçar que a revacinação anual deve ser realizada dentro do prazo indicado pelo médico-veterinário. Atrasar ou não realizar a imunização do pet o deixará vulnerável para o contágio pelo vírus da raiva” finaliza Claudio.

 


Ceva Saúde Animal

www.ceva.com.br


Atenção, tutores: produtos de limpeza podem intoxicar os animais

Alergias e intoxicação são os principais problemas. Especialista lista 5 dicas para evitar essas complicações


Em tempos de crise sanitária, é compreensível que as pessoas queiram deixar a casa o mais limpa possível. Porém, quem possui bichinhos de estimação precisa ter atenção redobrada na hora de comprar produtos de limpeza. Algumas substâncias podem fazer muito mal aos pets, inclusive provocando o óbito do animalzinho. A veterinária Graziella Galo, especialista em dermatologia da AmahVet, dá dicas para desinfetar a casa sem afetar a saúde dos nossos amigos de pelos, penas e patas.


- De forma geral as substâncias que mais causam alergia ou intoxicação nos animais domésticos são: cloro, amônia e ácidos. Leia o rótulo e procure produtos que não contenham esses químicos na composição. Se, por acaso tiver algum desses produtos para uso próprio, não os deixe ao alcance do seu bichinho. 

- Prefira sempre produtos elaborados para o uso veterinário ou indicados para casas com pets. Atualmente existem várias empresas que fabricam desinfetantes específicos para este uso e, se for ingerido por acaso, as chances de salvá-lo é muito maior. 

- Na falta de produtos específicos para quem tem pet em casa, use água com detergente ou sabão neutro, que são menos agressivos e bastante eficientes para a eliminar vírus e bactérias, inclusive o coronavírus.
Fique atento aos sintomas! O sinal mais comum de intoxicação é o vômito, que pode levar a desidratação do animal. A intensidade dos sintomas sempre varia conforme a quantidade de produto ingerido e o tamanho do pet. 

- Quanto mais rápido o animal intoxicado for tratado, melhores as chances de cura e menos complicado é o tratamento. Nesses casos, leve-o imediatamente ao veterinário.



AmahVet

www.amah.vet

 

Saiba quais os cuidados necessários para que pacientes oncológicos possam ter animais de estimação durante tratamento

Convivência com bichinhos diminui o estresse e é recomendada por especialistas


Há mais animais de estimação no Brasil do que crianças: são cerca de 140 milhões deles, incluindo cachorros, gatos, aves, répteis e peixes, segundo dados do IBGE. E, em plena pandemia causada pela Covid-19, a presença deles tem aplacado o distanciamento social. Além de fazer companhia e trazer alegria para muitas casas, animais de estimação também oferecem um importante suporte psicológico para quem passa por momentos difíceis ao longo da vida.

Para os pacientes em tratamento oncológico, conviver com os bichinhos não só é seguro, mas também altamente recomendável, explica Regina Chamon, hematologista e especialista em medicina integrativa do Centro Paulista de Oncologia (CPO)/ Oncoclínicas. "Além deste apoio emocional, os pets são ótimas companhias para os momentos de isolamento social, reduzindo os riscos de solidão e depressão. Ter um bichinho de estimação faz com que a gente invista tempo cuidando dele, e isto pode nos manter ocupados, evitando uma atenção excessiva a informações alarmantes e que não são produtivas", afirma a médica.

Segundo Regina, pesquisa científicas já confirmam que o contato com os bichinhos ajuda a liberar os chamados "hormônios do bem", aumentando a produção de endorfina (considerada um analgésico natural) e serotonina (que atua no cérebro regulando humor, sono e apetite) e reduzindo as taxas de cortisol (relacionado ao estresse).

Ainda sim, algumas espécies oferecem mais riscos e devem ser evitados. E mesmo cães e gatos precisam de cuidados especiais para quem está em tratamento oncológico. "Nada que impeça os pacientes de terem os bichinhos e aproveitarem da companhia". Saiba quais os cuidados e tire suas dúvidas de como conviver com o seu pet de forma segura: 



Quais são os riscos e cuidados que o paciente deve ter?

Leve seu bichinho ao veterinário para garantir que a saúde dele está em dia. Mantenha-o sempre limpo, com as unhas bem aparadas e vacinação e vermifugação atualizadas. Evite lambidas principalmente em área que estejam com alguma ferida ou machucado, ou ainda próximo a cateter ou outros dispositivos. Evita também lambidas na região do rosto. Evite também mordidas e arranhões. Isso pode levar a uma ferida que expõe a um maior risco de infecção, principalmente para as pessoas que estão com a imunidade alterada devido a tratamentos como a quimioterapia. Se isso acontecer, lave bem a área afetada com água e sabão e fique de olho em qualquer sinal de infecção como vermelhidão, aumento da temperatura no local ou sinais de pus. Ao cuidar da higiene e limpeza do seu bichinho utilize luvas para evitar contato com urina e fezes, e lave bem as mãos assim que terminar a limpeza. Se alguém puder ter este cuidado por você, ainda melhor. 



Quais são os benefícios que o pet/ pode trazer para o paciente oncológico principalmente neste momento de pandemia?

Os pets são importantes companheiros durante o tratamento do câncer, principalmente quando pensamos no suporte emocional que eles trazem à pessoa que está em tratamento. 



Quais são os animais que devem ser evitados?

Alguns animais trazem maior risco de infecção e por isso devem ser evitados. São eles répteis (cobras, iguanas, tartarugas), roedores (hamster, porquinho-da-índia) e aves como galinha e pato. Estes animais com maior frequência podem transmitir um tipo de bactéria chamada Salmonela, que pode levar a infecções graves em quem tem o sistema imunológico comprometido. Outros animais exóticos, como macaco e chinchila, também devem ser evitados devido ao risco maior de mordidas e infecções. Também não é recomendado que um novo animal venha para casa ao longo do tratamento. 



Todo paciente oncológico pode ter um animal de estimação?

Sim, com os devidos cuidados de higiene. Os pacientes submetidos a transplante de medula óssea devem ter cuidado redobrado devido ao sistema imune muito fragilizado no período logo após o transplante. Os cuidados também devem ser intensificados com as crianças em tratamento, sendo ideal ter sempre a supervisão de um adulto durante o contato com os pets.


Adoção responsável: cães e gatos exigem cuidados essenciais com a saúde ao ganharem um novo lar

Veterinária dá dicas das primeiras medidas a serem tomadas para garantir o bem estar do pet que será levado para casa

Optar por adotar um animal é uma das atitudes mais importantes para diminuir o número exorbitante de cães e gatos abandonados e sujeitos a mal tratos em todo o país. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), existem mais de 30 milhões de animais abandonados vivendo nas ruas do Brasil. Destes, mais de 20 milhões são cachorros. Porém, é crucial que a adoção seja responsável e ofereça os cuidados básicos e fundamentais para assegurar o bem estar do animal e também dos membros da família.

De acordo com a médica veterinária da Esalpet em Curitiba(PR), Leocádia Chalita de Lima, o primeiro passo para quem acabou de adotar um pet é providenciar o controle de pulgas e carrapatos e a vermifugação dos animais. “São medidas fundamentais para garantir o conforto do pet e prevenir diversos tipos de zoonoses, doenças que podem ser transmitidas dos animais para os seres humanos”, explica a especialista. Para garantir a saúde de cães e gatos adotados, é fundamental também que o dono certifique que o animal recebeu todas as vacinas necessárias. “Somente o esquema vacinal completo confere a imunização do animal deixando-os livres de doenças infectocontagiosas e com boa qualidade de vida”, esclarece.

Outro cuidado primordial que contribui com o aumento da expectativa de vida dos animais é a castração. Segundo a profissional, o procedimento cirúrgico colabora não só com o controle de reprodução animal mas também protege de futuras doenças no aparelho reprodutivo como tumores e infecções. “A castração é recomendada tanto para fêmeas quanto para machos a partir dos 6 meses de idade, lembrando que nas fêmeas o procedimento deve ser realizado antes do primeiro cio”, detalha a especialista.

Para completar, a médica veterinária lembra que outros cuidados básicos podem fazer toda a diferença para a saúde e bem estar dos pets. “Garantir uma alimentação regrada e balanceada, procurar um veterinário a qualquer sinal ou mudança de comportamento e manter a higiene em dia sem dúvida vão garantir uma adaptação muito mais sadia e tranquila para o cão ou gato em um novo lar”, completa Leocádia Chalita de Lima.


Controles sanitários rígidos mantêm avicultura em alta mesmo com coronavírus

Profissionais do CRMV-SP analisam segmento e colocam bem-estar como próximo desafio para o seu crescimento


Segundo maior produtor, com cerca de 13 milhões de toneladas, e maior exportador mundial de frango, com quase 4 milhões de toneladas, o Brasil deve, ainda, alcançar um crescimento de 5% nas exportações em 2020, de acordo com a Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA). Portanto, a avicultura brasileira tem motivo para celebrar no dia 28 de agosto.

Diante desse cenário de enfrentamento a pandemia do novo coronavírus, o vice-presidente do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo, Odemilson Donizete Mossero, acredita que a avicultura foi capaz de se recuperar e tende a crescer por ser, assim como a suinocultura, altamente tecnificada e com controles sanitários rígidos.

“Essa expectativa vem em função de vários fatores, como a necessidade crescente do consumo de alimentos de qualidade, tanto no mercado interno como no exterior, e em razão do conjunto de estratégias seguidas firmemente pelas autoridades oficiais e pelas entidades representativas do segmento”, analisa.

A zootecnista Paola Rueda, da Comissão Técnica de Bem-estar Animal do CRMV-SP, explica que o setor se desestabilizou, no início, devido ao adoecimento de funcionários de granjas e abatedouros. “A avicultura precisou de estratégias para não paralisar os abates. O setor passou por muitas mudanças em pouco tempo para minimizar os efeitos da pandemia.”


Adaptações na cadeia

Paola afirma que muitos frigoríficos tinham estruturas antigas, ampliadas ao longo do tempo, portanto, foi necessário reduzir a velocidade de abate até uma reestruturação que permitisse o distanciamento entre os colaboradores. “Os animais precisaram ser remanejados para outras unidades. Caso as aves tivessem que ser abatidas nas granjas, ocorreriam problemas ambientais e de bem-estar graves”, analisa.

Por conta da pandemia, ressalta Mossero, o próprio Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), juntamente com o Ministério da Saúde e Ministério da Economia, entre tantas medidas legais e orientativas, publicou a Portaria Conjunta nº 19/20. “Seguindo fielmente as regras, todo o segmento conseguiu se fortalecer na medida em que contribuiu para com a redução do risco de propagação do vírus em toda a cadeia produtiva.”

Os protocolos da Portaria incluem: higienização constante dos ambientes de trabalho; afastamento precoce de trabalhadores com sintomas de Covid-19; higiene das mãos e etiqueta respiratória; uso de máscara; adoção de divisórias nos postos de trabalho; distanciamento social; turnos e escalas de trabalho diferenciadas; limpeza e desinfecção dos ambientes entre os turnos; e uso de Equipamentos de Proteção Individual – EPI’s, entre outros.


Expectativas pós pandemia

Para a zootecnista Paola Rueda, o bem-estar dos animais é chave para os próximos anos, ainda mais com as novas gerações. “Podemos perder mercados mais exigentes em termos de bem-estar se as adequações não forem feitas. Por exemplo, a Tailândia mudou boa parte do seu sistema de criação para atender países europeus que antes eram nossos compradores”, avalia.

“Para a avicultura se manter no mercado nos próximos 20 anos, precisa melhorar o bem-estar no abate e na granja. Com a melhoria nos níveis de bem-estar, os animais têm uma imunidade melhor, menor mortalidade, o uso de antibióticos e medicamentos, consequentemente, é menor. Ou seja, melhorando o bem-estar, a cadeia se tornará mais sustentável e se manterá no futuro com uma atividade lucrativa”, almeja Paola.


Números da Avicultura no Brasil

- Produção: 13 milhões toneladas

- Consumo per capita – 42,84 kg

- A produção é destinada 68% ao mercado interno e 32% à exportação

- Estados exportadores: Paraná (39,13%), Santa Catarina (30,53%) e Rio Grande do Sul (14,07%)

Fonte: Anuário 2020 ABPA




Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 39 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

 

Mito ou verdade? O que você precisa saber sobre alimentação do seu pet

O mercado pet é um dos que mais cresce ano a ano. De acordo com o Instituto Pet Brasil, existem cerca de 132 milhões de pets em lares brasileiros. Mesmo com a atual situação de pandemia e com muitos animais sendo abandonados por conta deste cenário, muitas pessoas decidiram adotar cães e gatos para terem companhia durante a quarentena. 

Os tutores de primeira viagem (e também os que já tem um pet em casa) costumam ter muitas dúvidas com relação à alimentação. Acreditar que a alimentação de cães e gatos deve seguir as mesmas regras da humana é um dos erros mais comuns. Para te ajudar com a alimentação dos pets, listamos alguns pontos de maior dúvida.

 - É super saudável dar frutas e legumes para cães e gatos: mito! Já comentamos por aqui, é importante ter cuidado na hora de oferecer alimentos inseridos no dia a dia dos humanos para os pets. Isso porque existem vários alimentos   considerados tóxicos que podem, em casos extremos, provocar a morte do animal. Aqui, alguns deles: uva, abacate e cebola. 


- É preciso cozinhar porções de carne vermelha, frango e peixe se forem fornecidos aos animais: verdade! É sempre recomendado cozinhar qualquer tipo de carne oferecida aos cães e gatos. A carne crua pode transmitir diversas doenças como, por exemplo, a Salmonelose - doença responsável por provocar alterações digestivas. Agora, aqui fica uma observação importante: se o animal já consome uma ração completa e balanceada de boa qualidade não precisa suplementar ou complementar com nenhum tipo de ingrediente. A alimentação do cão e do gato é diferente da nossa e, inclusive, incluir algo na refeição do pet pode desbalancear a quantidade de nutrientes necessários para que ele se mantenha saudável.


- Dar ração para o pet não é saudável: mito! Rações de boa qualidade contam com todos os nutrientes que os cães e gatos precisam, tudo de acordo com a espécie e estágio de vida. E são vários fatores que influenciam na qualidade da ração, desde a seleção dos ingredientes da composição e a qualidade das matérias primas até um processo seguro de produção. Por isso é importante sempre consultar um médico-veterinário sobre a ração mais adequada para o estágio de vida do seu pet.

- Transgênicos na ração fazem mal para os pets: Mito! Quando ouvimos falar a palavra transgênicos já pensamos em algo ruim, mas não. Existem muitas discussões sobre o tema e nenhum indício da comunidade científica de que alimentos com transgênicos, tanto para humanos como para pets, prejudicam a saúde dos cães e gatos. Muito pelo contrário, a Organização das Nações Unidas para Alimentação enfatiza que os alimentos transgênicos não apresentam riscos. Para ter uma ideia, em 2017, a previsão era de que mais de 90% da produção de grãos brasileira fosse transgênica, de acordo com a consultoria Céleres, especializada em agronegócio. Os cereais e grãos de milho, soja, trigo e arroz, geralmente presente nas rações e que são transgênicos, são também fontes de fibras e contribuem para o fluxo intestinal do animal e na formação do bolo fecal dos pets.

- Antioxidantes sintéticos na ração prejudicam o pet: mito. Quando falamos em antioxidantes sintéticos, logo pensamos que são prejudiciais à saúde. Utilizar BHA e BHT, antioxidantes comuns em rações para cães e gatos, ajuda na preservação do alimento e evita a oxidação, que levaria à deterioração, rancificação e/ ou descoloração do alimento. Se o alimento estiver deteriorado, há formação de compostos indesejados e perda de sabor. O uso de BHA e BHT é regulado pela Food and Drug Administration (FDA) que determina, por sua vez, que eles são seguros e eficazes quando utilizados nas quantidades recomendadas. Então, não se assuste quando encontrar esses componentes mencionados nas embalagens.

 

 

 

Brana Bonder - médica veterinária e supervisora de Assuntos Veterinários da Hill's Pet Nutrition


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