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quinta-feira, 7 de março de 2019

Mulheres e o Alcoolismo


Historicamente as mulheres exibem índices mais baixos de alcoolismo que os homens, mas isso está mudando rapidamente

O alcoolismo, ou dependência do álcool, é um problema crescente para as mulheres. Em geral, as mulheres são mais propensas ao alcoolismo em comparação aos homens, devido a sua composição corporal. Como as mulheres tendem a pesar menos que os homens e o álcool permanece na água do corpo, uma mulher comum pode consumir a mesma quantidade de álcool que um homem comum, mas sofrer um impacto maior. Como resultado, o público consumidor do sexo feminino tende a experimentar efeitos adversos e desenvolver adicção relacionada ao álcool mais rapidamente do que o público do sexo masculino. Além disso, a mudança dos costumes sociais está tornando mais aceitável e, em muitos casos, encorajando mulheres de todas as idades a beber. A combinação de mais mulheres bebendo com cada vez mais consumidoras sendo afetadas pelo álcool tem criado uma epidemia de saúde preocupante entre as mulheres.


Alcoolismo Feminino no cinema

A Garota No Trem (alcoolista interpretada por Emily Blunt)
Quando Um Homem Ama Uma Mulher  (alcoolista interpretada por Meg Ryan)
Smashed (alcoolista interpretada por Mary Elizabeth Winstead)
O Casamento de Rachel (alcoolista interpretada por Anne Hathaway)


Celebridades que declararam ter problema com álcool e pararam de beber

Kristin Davis
Eva Mendes
Lana Del Rey
Lucy Hale
Naomi Campbell
Bárbara Borges  



Mulheres e o "binge drinking"

"Binge drinking" é o consumo de uma grande quantidade de álcool em um curto período de tempo. Para as mulheres, o consumo excessivo de álcool é definido como quatro ou mais doses em menos de duas horas. O "binge drinking" é uma epidemia em bares e universidades e é um problema cada vez maior para as mulheres.

Alguns dos maiores riscos do "binge drinking" para mulheres:

- Maior risco de abuso do álcool e alcoolismo

- Desidratação

- Más decisões

- Suscetibilidade à agressão sexual e violência doméstica

- Comportamentos imprudentes e arriscados

- Danos hepáticos

- Náuseas

- Questões legais como beber e dirigir

- Más decisões financeiras

- Embriaguez e coma alcoólico

- Morte

Muitas mulheres que praticam o "binge drinking" não são alcoolistas, mas são consideravelmente mais propensas a se tornar, especialmente se o beber exagerado for mantido por um longo e contínuo período de tempo.


Síndrome Alcoólica Fetal (SAF)

Este é um problema grave que causa danos físicos e mentais a uma criança devido à exposição ao álcool enquanto ainda estava no útero da mãe. Algumas características notáveis nas crianças são: características faciais anormais, dificuldades de aprendizagem, deformidades ósseas e articulares, defeitos cardíacos e hiperatividade.



Outros riscos para a saúde das mulheres com alcoolismo

- Problemas de saúde mental como depressão e ansiedade

- Doenças cardíacas

- Várias formas de câncer (mulheres que ingerem cerca de uma dose de álcool por dia têm uma chance maior de desenvolver câncer de mama em comparação com as mulheres abstinentes)

- Danos cognitivos, comportamentais e fisiológicos

- Doenças cardíacas e hepáticas

- Sobrepeso e obesidade

Segundo o National Institute on Alcohol Abuse and Alcoholism (NIAAA), os limites de consumo de baixo risco entre as mulheres incluem as duas indicações a seguir, que são necessidades  complementares, não excludentes:

- Não consumir mais do que sete doses de álcool por semana

- Não consumir mais do que três doses em um único dia 


* Uma dose de bebida alcoólica equivale a aproximadamente 100ml de vinho, 30ml de destilado ou 330ml de cerveja


Ana Café - perguntas e respostas sobre Mulheres X Álcool


Álcool e mulheres: uma combinação devastadora? 

Sim, mulheres são bem mais vulneráveis do que os homens aos efeitos físicos e emocionais do álcool. O homem possui um índice metabólico maior do que o da mulher e em função disso geralmente o tempo para atingir o estado de embriaguez na mulher é bem menor que nos homens, fora as questões hormonais e emocionais que acabam predispondo a mulher a um desenvolvimento mais rápido de um quadro de alcoolismo. Num homem a doença em geral leva 10 anos de uso para se manifestar, já na mulher são necessários apenas 5 anos de uso abusivo.


"Mulher bebendo é feio? Feio é você quando estou sóbria!" - Esta frase de efeito está na boca da mulherada. É um mecanismo de defesa?

Acho que é uma forma de se defender, sim, de proteger seu direito, que é o mesmo dos homens. Homem bêbado também não é nada bonito nem adequado. Cada um na sua, mas com a consciência de que pior do que a exposição social é a ruína física e emocional que a doença leva. Não é uma doença de gênero, todos podemos desenvolver alcoolismo, o que muda é o tempo e a forma como a doença se manifesta nas mulheres.


Bebida alcoólica corta o efeito da pílula anticoncepcional?

Não tem nenhuma interferência, o que corta o efeito é que as meninas bebem e esquecem de tomar o comprimido. O problema com o uso do anticoncepcional e a bebida é que ambos são metabolizamos pelo fígado, causando assim uma sobrecarga para o mesmo.


Por que a maioria das mulheres prefere bebidas doces?

Acredito que o paladar das mulheres é mais adepto ao doce do que os homens. Geralmente mulheres que não gostam tanto da bebida e sim do efeito acabam aderindo mais as bebidas mais adocicadas, da mesma maneira que os adolescentes. As bebidas doces são uma estratégia da indústria de bebidas para atingir este público. E o pior é que funciona!


Álcool melhora o desempenho sexual e aumenta a libido: verdade ou mito?

Mito. O efeito do álcool reduz a censura, deixando as pessoas mais desinibidas, parecendo estarem mais dispostas e sexualizadas, mas o efeito é transitório. Esta crença baseada num efeito "fake" acaba sendo um verdadeiro problema porquê muitas mulheres quando deixam o álcool têm dificuldade em manter uma vida sexual normal, mas uma boa terapia resolve. 


Questionário para mulheres auto-avaliarem sua relação com o álcool (fonte: A.A. Online - http://aaonline.com.br/ver.php?id=17&secao=5)


1. Você compra bebidas alcoólicas em lugares diferentes, para que ninguém saiba o quanto você está comprando?

2. Você esconde as garrafas vazias e as joga fora às escondidas?

3. Você planeja com antecedência os "prêmios" que dará a si mesma, bebendo um pouco numa "esticadinha" depois de ter cumprido as árduas tarefas domésticas?

4. Você é freqüentemente permissiva com seus filhos, por se sentir culpada pela maneira como se comportou enquanto estivera bebendo?

5.Você tem "apagamentos" periódicos a respeito dos quais não se lembra de nada?

6. De vez em quando, no dia seguinte a uma festa, você telefona à anfitriã e pergunta se magoou alguém, ou se fez um papel ridículo?

7. Você toma um trago ou dois, por via das dúvidas, antes de ir a uma festa onde sabe que serão servidas bebidas alcoólicas?

8. Você se sente mais espirituosa ou mais encantadora quando bebe?

9. Você entra em pânico quando se aproxima um dia em que terá que passar sem beber, como por ocasião de uma visita que fará a parentes?

10. Você inventa ocasiões sociais para beber, tais como convidar amigos para um almoço, um coquetel, um jantar?

11. Quando outras pessoas estão presentes, você evita ler artigos ou assistir filmes ou programas de TV sobre mulheres alcoólicas, porém é isso que faz quando ninguém está por perto?

12. Constantemente você leva alguma bebida alcoólica em sua bolsa quando sai?

13. Você se coloca na defensiva quando alguém menciona seu modo de beber?

14. Você bebe quando está pressionada de alguma forma, ou depois de uma discussão?

15. Você dirige um automóvel, mesmo depois de ter bebido, porém convencida de que tem completo domínio sobre si mesma?



Enfrente seus desafios


Ao comprometer-se com a busca da melhor solução, você estará também transformando paradigmas antigos e não adaptados em uma força propulsora para a Expansão da sua Consciência.

 
Problemas e dificuldades aparecem a todo momento, mas alguns possuem a capacidade de nos tirar do sério. Pode parecer estranho, mas caso esteja passando por alguma turbulência desse tipo e decidiu enfrentá-la, tenha a certeza de que este será um dos momentos mais importantes de sua vida. Ao comprometer-se com a busca da melhor solução, você estará também transformando paradigmas antigos e não adaptados em uma força propulsora para a Expansão da sua Consciência.

Isso acontece por que, ao assumir um compromisso com o desconhecido, automaticamente, surgem condições para que novos grupos neurais sejam criados e, em consequência, um novo olhar, novas habilidades e novas competências aparecerão para que você seja o grande responsável pelas mudanças em sua vida.

Ao reconhecer que suas atuais estratégias são infrutíferas, terá forças para identificar e enfrentar agentes sabotadoras muito perigosas, são elas:  a Acomodação e a Ingenuidade. Elas podem, por anos, ficar ocultas ou passarem por grandes amigas.  Convivendo na surdina, vestidas de calmaria, de estresse ou, ainda, criando um “clima” de alienação onde acreditamos que é a vida ou alguém que “deve nos levar”. Enquanto isso, seus problemas ou dificuldades nos negócios e nos relacionamentos só aumentam e engordam.

Ao sair de seu ponto cego, você passa a promover uma profunda  transformação de si mesmo, realizando as mudanças necessárias para retomar o poder de “Capitão do Navio”. Detalhe, diferentemente do que acontece no mundo externo, é a serenidade e a coragem presente na inteligência consciente do capitão que leva serenidade ao mar, antes revolto e turbulento.

Por isso, não perca tempo, abandone e velha percepção de que o mundo tem poder sobre Você. Enfrente suas dificuldades como um bisturi nas mãos de um neurocirurgião. Vá, com rapidez e determinação, direto ao ponto e faça o que tem que ser feito. Sem alarde retire o tumor ou corpo estranho do seu eu e faça com que a funcionalidade relacional, dos processos e dos sistemas voltem a fluir e pronto!

É muito importante ter o entendimento de que toda essa dinâmica precisa acontecer alicerçada na integridade, na intensidade e na intenção evolutiva. Dessa maneira criamos uma força, cuja magnitude é tão poderosa que promove o que chamamos de Expansão da Consciência. Em outras palavras, a mente que mente perde o poder e abandona a dinâmica do controle compulsivo, medo, ansiedade, raiva, etc. A mente ditadora dá espaço para a Consciência que tudo assiste, compreende, realinha e potencializa a evolução.

É vital que cada um assuma total responsabilidade sobre tudo o que acontece em suas vidas. Somos autores e protagonistas de cada personagem que existe dentro de nós. Que a excelência esteja presente no nosso sentir, pensar, falar, agir e isso em cada segundo de nossas vidas.

Viva os 
desafios!                                                                                                                                  
 



Professor Francisco Cirilo - foi gerente de Treinamento no Hilton e na Tortuga Cia. Zoot. Agrária onde conduziu treinamentos comerciais por todo Brasil. Na Índia, especializou-se na visão holística e fundou a Dhignity, consultoria especializada em gestão de mudanças. Atuou como professor de pós-graduação no curso de Psico-Oncologia na PUC-RS cadeira de “Cuidando do Cuidador” – família e equipe médica. Licenciado em Pedagogia, pós-graduado em Docência do Ensino Superior e em Psicopedagogia Institucional. É professor de MBA. Responsável pelos módulos Tomada de Decisão, Negociação, Gestão de Clima e Gestão de Carreira e Desenvolvimento. Coordenador do curso de Psicologia Aplicada à Educação na Campos Salles. Prof. de Neurociências e Filosofia da Mente na Pós de Psicopedagogia. Por mais de 20 anos atua como terapeuta, coaching, mentor, consultor em processos de mudança. Conduz workshops com foco em liderança, inteligência coletiva e em alta performance.


Terapia de EMDR é solução para Traumas de Violência contra Mulher


Reconhecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS), a técnica a partir da estimulação do cérebro trata sequelas provocadas por transtorno pós-traumático de violência e abusos


Não é fácil sair de um relacionamento abusivo, tampouco superá-lo. Em 2018, a cada 60 minutos, 536 mulheres sofreram algum tipo de violência, física ou verbal. Os dados revelados pelo Forúm Brasileiro de Segurança Pública com o Instituto Datafolha, mostram como a mulher vive sob risco de violência no país.
Ainda de acordo com o levantamento do Fórum de Segurança Pública, 37,1% das brasileiras com 16 anos ou mais relataram algum tipo de assédio que sofreram nos últimos 12 meses. Isso equivale a 22 milhões de mulheres.

"Alguma vez você se viu dentro de um abuso físico ou psicológico? Você já se sentiu a pior das pessoas ou aquela que não tem capacidade de fazer nada porque o outro te convence disto? Se a resposta for positiva, significa que você está dentro de um relacionamento abusivo", questiona e esclarece Ana Lúcia Castello, psicóloga presidente da Associação Brasileira de EMDR, técnica que promete mudar o rumo de uma pessoa abusada dentro de uma relação. "A técnica possibilita a dessensibilização dos sentimentos, das sensações corporais que temos em relação a todos os abusos que por vezes nos damos conta de estar passando", explica.

A terapia de EMDR (EyeMovementDesensitizationandReprocessing - Dessensibilização Reprocessamento por meio dos Movimentos Oculares) vem mostrando resultados eficazes para pacientes que vivenciaram situações de abusos, violência psicológica e física, através da estimulação das lembranças.
O método do tratamento atua na origem dos sintomas ansiosos e depressivos de um ou mais acontecimentos na vida da paciente que são registrados por meio de imagens, crenças, emoções e sensações corporais.

"A paciente é incentivada a se lembrar da situação ou sensação traumática, e lhe ajudamos a movimentar seus olhos de determinada maneira, que o cérebro recebe a ajuda necessária para processar o fato e arquivá-lo de uma forma funcional." diz Ana Lúcia. Desta forma, perde-se a carga negativa associada ao evento. "Muitas mulheres relatam que a sensação da lembrança foi de fato colocada no passado, e que já não se incomodam mais em lembrar dela." explica Ana Castello.


Estimulação do Cérebro

No tratamento com EMDR, utiliza-se um protocolo de oito fases que deve ser seguido à risca para que o paciente tenha acesso a todos os pilares da memória que são necessários para reprocessar os traumas (imagens, crenças negativas, emoções e sensações corporais). Ao se aplicar o estímulo visual, auditivo e/ou tátil no tratamento de EMDR, que promove a dessensibilização e reprocessamento das experiências negativas, se instiga à rede onde ficou presa a lembrança. Dessa forma, se dá um "arranque" necessário ao mecanismo que restaura a capacidade de processamento do sistema, permitindo a busca de informações em outras redes neurológicas onde a vítima pode encontrar o que precisa para compreender o que aconteceu naquele momento traumático.

"Cada série de movimentos continua soltando a informação perturbadora e acelera essa informação através de um caminho adaptativo até que os pensamentos, sentimentos, imagens e emoções tenham se dissipado e são espontaneamente substituídos por uma atitude positiva." diz Ana Castello.

Quando a pessoa passa pelo processo terapêutico, adquire uma consciência emocional que permite o acesso consciente de todo o abuso que viveu neste relacionamento, conseguindo direcionar sua vida para resgates significativos de suas características potenciais de vida. "A terapia pode ajudar na avaliação do que promoveu este encontro com alguém com características abusadoras e os porquês de ter continuado nesta situação; e consequentemente empoderar a paciente a enxergar estas características potenciais em outros abusadores que estão por vir e livrar-se deles para não sofrer os resquícios de outro relacionamento abusivo" conclui Ana.



Associação Brasileira de EMDR
Procure um profissional www.emdr.org.br

Como mulheres podem chegar ao sucesso


Estudamos a carreira de Cristina Boner e identificamos traços marcantes que todas mulheres podem seguir


Como você aprende se pode ser um empreendedora de sucesso? Estudamos a carreira de Cristina Boner para explorar seu potencial de liderança e três qualidades de uma empresária forte que você pode desenvolver.
Mente

Ninguém é otimista o tempo todo e ser excessivamente otimista na hora errada pode realmente levar a decisões de negócios ruins. Uma mulher de negócios bem-sucedida geralmente precisa ser um membro da equipe - ou servir de inspiração - e não insistir em estar sempre na liderança. Ter uma mente aberta é muito mais importante do que ser uma pessoa “criativa” e, em vez de reivindicar ser uma pessoa do povo, é muito mais útil ter uma boa compreensão das pessoas com as quais você estará trabalhando.

Por exemplo, trabalhar com membros da família é uma coisa muito diferente de trabalhar com funcionários não relacionados, e quase todo mundo pode se dar bem com pessoas despreocupadas. Então, a questão não deveria ser “você pode trabalhar com pessoas difíceis, irritantes e choronas?”, Porque esses são os clientes e funcionários dos quais você provavelmente ouvirá - aqueles que têm preocupações, reclamações e demandas.

Todas as pessoas não podem ser agrupadas em uma categoria, portanto, ser uma “pessoa do povo” não é uma exigência nos negócios. Mais importante é a capacidade de deixar de lado seus sentimentos pessoais para tomar decisões de negócios lógicas baseadas em fatos - e não decisões emocionais para agradar outras pessoas.

Três qualidades para desenvolver

Há três qualidades muito simples que os empreendedores devem ter - ou estar dispostos a desenvolver - que são ativos significativos para iniciar e administrar um negócio com sucesso. Observe que a palavra chave aqui é "desenvolver", não "já ter" - o desejo, a disposição e a capacidade de aprender novas habilidades e hábitos podem contribuir para o sucesso de qualquer empresária.
Uma dessas qualidades é uma atitude que você pode adotar, uma é uma habilidade que pode ser facilmente aprendida e a terceira é um traço de personalidade que poucos de nós vêm naturalmente, mas que pode ser dominada com um pouco de prática.

Melhor atitude comercial: Uma recusa a desistir quando as coisas ficam difíceis.
Habilidade Mais Valiosa: Networking. Networking. Networking.
Traço de Personalidade Mais Forte: Ter pele grossa (ser objetivo).
Atitude Empresarial

Um otimista pode olhar para o lado positivo das coisas e servir de inspiração para continuar avançando, mas um pessimista pode avaliar as coisas de maneira mais realista e tomar decisões menos arriscadas. De qualquer forma, não é necessariamente como você vê uma situação, mas como você responde a uma situação que irá dificultar ou facilitar seu sucesso nos negócios. Uma verdadeira atitude empreendedora exige recusar-se a desistir quando as coisas ficam difíceis.

Até mesmo os empreendedores de maior sucesso têm que fazer coisas que não lhes agradam no curto prazo, mas ficam contentes em fazê-lo a longo prazo. De fato, algumas pessoas que vêem uma conquista como menos que ideal podem trabalhar mais para alcançar resultados ainda melhores. Recusar-se a desistir de algo não deve ser confundido apenas com ser teimoso - a principal diferença entre ser teimoso e ser tenaz é que a teimosia é negar um problema recusando-se a aceitar uma necessidade de mudança, enquanto uma atitude “pode fazer” funciona problemas, considerando uma variedade de soluções.
Habilidade de Negócios

Poucas coisas ajudarão você a estabelecer e expandir seus negócios mais rapidamente do que a criar uma rede forte. Ninguém sabe tudo ou pode fazer tudo isso, então, se você isolar a si mesmo e seus pensamentos, você também isolará o seu negócio. Ter acesso a uma variedade de recursos pode aumentar sua eficiência e conhecimento, a publicidade de sua empresa e suas chances de sucesso.

Se você não tiver muito contato face a face com outras pessoas em seu campo, ainda poderá trabalhar na construção de uma rede comercial de outras maneiras. Comece juntando grupos profissionais on-line, desenvolvendo press releases, folhetos e outras comunicações escritas.

Outra ótima maneira de construir redes é simplesmente participar de fóruns, listas de discussão por e-mail e salas de bate-papo que, de alguma forma, se relacionam ao seu negócio ou ao tipo de cliente que você deseja atrair. Use oportunidades pessoais e outras oportunidades sociais para se relacionar com você e sua empresa e sempre ter um cartão de visita à mão quando uma oportunidade de fazer conexões comerciais se apresentar.
Traço de personalidade

Se você levar tudo para o lado pessoal, terá muito mais dificuldade em aceitar ideias e mudanças, e nunca obterá o máximo do seu negócio ou de seus funcionários. Ter uma pele grossa é crucial para o sucesso, pois você precisará estar disposto a ouvir novas idéias e solicitar ativamente as opiniões dos outros. Sempre valorize novas idéias e opiniões opostas, não as repreenda.

A capacidade de aceitar críticas construtivas ajudará sua empresa a permanecer na vanguarda e evitar possíveis problemas que talvez você não consiga ver por conta própria. Ao mostrar que você valoriza as opiniões e conselhos dos outros, você parecerá mais acessível aos seus colegas, funcionários e clientes.

Mesmo que você não siga as sugestões dos outros, quanto mais você perguntar o que eles pensam, mais valorizados eles sentirão e mais lealdade eles terão para com você e sua empresa. Em outras palavras, simplesmente solicitando informações de outras pessoas, você cria uma rede positiva de relações públicas mínimas . As pessoas vão falar sobre você e como o seu negócio é executado, então você deve ajudá-los a encontrar coisas positivas para falar.
Começando

Construindo sua rede:
Pergunte aos outros sobre seus desafios, sucessos e se eles têm algum conselho sobre suas próprias idéias de negócios. Este é o primeiro passo para começar a construir sua rede.

Não desista:

Quando eles dizem que você é louco, ouça as preocupações deles, mas não desista da sua ideia. Em vez disso, reavalie seu valor de outros pontos de vista.

Para avaliar se você tem o que é preciso para fazer negócios, não precisa responder a perguntas em questionários de autoavaliação; em vez disso, você deveria estar fazendo suas próprias perguntas. Converse com outras mulheres de negócios, colegas, colegas, familiares e amigos - com quem você pode aprender. Só não se esqueça de ouvir as respostas com mais do que apenas os seus ouvidos e lembre-se, isso ajuda a ter uma pele grossa. Cristina Boner é a lider do grupo TBA, conhecida como a mulher que conquistou Bill Gates e desenvolveu a Microsoft no Brasil.

4 conselhos para ter coragem de ser imperfeita



Brene Brown é uma pesquisadora americana que fala sobre tudo o que queremos esconder: imperfeição, vergonha, vulnerabilidade, sensação de não pertencimento. Justamente por ter essa abordagem tão honesta sobre o que, afinal de contas, é ser humano, ela é referência constante em meus grupos e atendimentos, e estou sempre seguindo as descobertas de seus estudos e as teorias que defende em seus livros.

Em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, quis trazer 4 temas que a autora defende no livro “A coragem de ser imperfeito” (Ed. Sextante):


1- Não tema o julgamento alheio

A autenticidade requer coragem, pois exige de nós aceitar nossa personalidade, nossas falhas e vulnerabilidade. É ter a força para abraçar quem realmente somos, desapegar das comparações e dos paradigmas de quem achamos que devemos ser. Nada vale mais a pena do que trazer ao mundo o que realmente temos para dar. Ser coerente com nossa verdade nos proporciona liberdade, verdade e plenitude.


2- Reserve um tempo para o descanso e para si mesma

No modelo de vida atual, a quantidade de coisas que a mulher exige dela mesma vai além do que se pode aguentar. E quando ela não dá conta de tudo, se sente frustrada. Acorda no dia seguinte já se programando para fazer ainda mais e melhor. E a simples ideia de uma pausa se torna cada vez mais impensável.

Como seria se a mulher se permitisse fazer menos e incluir momentos de descanso em sua jornada? Períodos de desconexão são essenciais para o bem-estar. Esquecer um pouco o check-list, olhar para si mesma e fazer algo que não esteja vinculado a responsabilidades, mas ao prazer, ao conforto que tanto lhe falta. Sua mente ficará mais descansada e até mais produtiva.


3- Desenvolva resiliência

Resiliência passa por fortalecer nossas qualidades pessoais e agir diante das adversidades com foco em nosso poder de atuação. É preciso cultivar um modelo mental com espaço para uma visão positiva da vida, entrar em contato com as emoções e avaliar se suas escolhas alimentam os problemas ou agem de forma coerente à solução que se busca.


4- Tenha autocompaixão

O perfeccionismo e a autocrítica geram um círculo vicioso. Passamos a viver na ansiedade de uma vida e atos perfeitos, tentando nos proteger das situações capazes de expor nossos defeitos ao mundo. Quando entendemos que a perfeição não existe e nos acolhemos exatamente como somos, com o pacote completo, conseguimos nos perdoar, atuar com autocompaixão e pedir ajuda quando precisamos.

Neste contexto, além de a mulher construir uma relação mais saudável com ela mesma, passa a enxergar o outro dessa mesma forma, atuando com maior empatia e gerando maior conexão ao seu redor.

Se você sente que talvez esteja presa no piloto automático da rotina e com sintomas da síndrome da Mulher Maravilha - aquela que tem que ser poderosa, linda, magra e exemplar como esposa, mãe, filha, amiga e etc – está na hora de avaliar como está lidando com cada um dos pontos acima. Quem sabe, com pequenos ajustes, você consiga ser uma mulher mais ponderada, equilibrada, serena e, consequentemente, mais feliz?  





Vivian Wolff - Coach de Vida e Carreira pelo Integrated Coaching Institute (ICI); formada em Mindfulness pela Georgetown University Institute for Transformational Leadership, Washington DC; com MBA em Marketing Estratégico pela University de Catalunya, Barcelona

Como as mulheres podem aprender com os erros no mundo corporativo?


As mulheres vêm impulsionando um novo modelo social e conquistando, assim, novos patamares de liderança nas organizações. No entanto, ainda hoje o público feminino ocupa um espaço pequeno nos cargos mais altos. Uma pesquisa da Fortune 500, por exemplo, mostra que apenas 6%, ou seja, 32 dos 500 CEOs entrevistados eram mulheres em 2017. Já a previsão para 2025 é que 100 desses CEOs sejam mulheres. Esse é um aumento considerável, mas que ainda assim representa somente 20%.

Alguns hábitos não colaboram para que as mulheres cresçam nas empresas, porém é possível evitar cair na armadilha da estagnação. Com base na minha trajetória pessoal e como coach especializada em desenvolvimento de alta performance para liderança, indico algumas dicas que podem ajudar a transformar esse panorama:


1) Construa uma referência de liderança

Quando iniciei minha carreira, acreditava que uma boa executiva deveria ser forte, baseada no imaginário masculino que eu tinha. Utilizando a referência austera da Dama de Ferro, tinha uma ideia de que a mulher deveria ser direta e sem emoção para obter eficiência e sucesso. No entanto, durante meus 17 anos de experiência corporativa, entendi que, ao contrário, ser líder - seja você homem ou mulher – é justamente saber lidar com suas emoções em cada ambiente que transita.

Por isso, diante dos desafios que as mulheres enfrentam no mercado de trabalho, é importante escolher uma referência de liderança, tanto masculina quanto feminina e, a partir daí, agregar outras habilidades lendo livros, assistindo vídeos e palestras e convivendo com outros líderes. Cada interação é uma oportunidade de aprendizagem sobre uma nova forma de fazer algo.


2) Evite fugir do foco principal

Nós mulheres, muitas vezes, queremos reforçar nosso ponto de vista, pois costumamos ter a necessidade de compartilhar nossos sentimentos sobre uma situação. Porém, abordar detalhes superficiais não ajuda e pode criar um ambiente hostil dentro da empresa, principalmente em um cenário dominado por homens. Por exemplo, vivi uma situação na qual uma colega estava se apresentando e sua comunicação era, de fato, prolixa. Ela sentiu a necessidade de explicar todo o contexto do projeto para justificar algumas escolhas. 
Contudo, ao fim da apresentação, outros colegas a criticaram e a apontaram com uma pessoa "sem objetividade".

Nesse contexto, aprendi uma lição que cabe para as duas situações, como ouvinte e como apresentadora, e que hoje também levo aos meus clientes. Quando apresentamos, se atentar aos fatos e reter esses pensamentos ligados a insegurança é importante para evitarmos cair em um monólogo, isto é, criar uma separação do lixo mental. Pensamentos destrutivos, ou seja, resíduos mentais perigosos, devem ser eliminados. Já resíduos mentais que podem agregar valor ao serem compartilhados, devem ser reciclados em pensamentos positivos de impacto sustentável.


3) Pratique a mudança de comportamento

Um dos maiores desafios que enfrentei durante a minha carreira foi a importância que eu dava para a aceitação de outras mulheres e, aos poucos, dividindo esse pensamento com outras mulheres, percebi que muitas tinham o mesmo sentimento. Ao longo da história e ainda hoje, as mulheres sempre tiveram que lutar para conquistar seu espaço e, por isso, se acostumaram a competir.

No entanto, em grande parte das vezes, essa competição não se dá com outras mulheres, mas sim de forma individual, é a necessidade de provar para nós mesmas que somos capazes. Para mudar essa rotina, é preciso buscar melhorar os comportamentos e habilidades a fim de obter melhores resultados, e não para provar ser melhor do que ninguém. Esteja aberta tanto para receber, quanto para dar feedback.


4) Aprenda a virar a página

Diante da sociedade patriarcal em que vivemos, as mulheres desenvolveram uma maior tendência a se sentirem mal por cometerem erros do que os homens. Nós ficamos horas, dias ou até semanas nos martirizando, e criamos um longo diálogo interno: "Será que serei vista como incompetente?"; "E agora, ainda irão confiar em mim?"; "Será que serei demitida?"; "Não acredito que errei com algo assim!". Fazemos uma análise minuciosa dos fatos, apuramos todas as possíveis consequências e discutimos horas com pessoas próximas o ocorrido, ou seja, diminuímos a nossa habilidade de virar a página e seguir em frente.

Esse comportamento suga a nossa energia e, na maioria das vezes, diminui ainda mais a autoconfiança. Acabamos focando no passado e perdendo um tempo precioso. Por isso, a minha dica é: não se sabote! Busque desenvolver a habilidade de transformar rapidamente a palavra "culpa" em "aprendizado", construindo uma visão de futuro focada na solução.




Luciana Carreteiro - coach especialista em desenvolvimento de alta performance para liderança e fundadora da Kyma Coaching, empresa que apoia executivos e empresas a potencializarem suas competências.

Yoctoo realiza pesquisa exclusiva para entender quais os desafios nas carreiras das mulheres em tecnologia




Preconceito de gênero é percebido por 82,8% das entrevistadas


O mercado de trabalho, pouco a pouco, está se transformando para alcançar a igualdade de gênero. No entanto, ainda estamos muito longe de encontrar a equidade, principalmente na área de tecnologia. A fim de entender os principais desafios enfrentados pelas mulheres que atuam na área, a Yoctoo, consultoria de recrutamento especializada na seleção de profissionais de TI e digital, realizou uma pesquisa qualitativa em sua base de candidatas. O levantamento feito pela empresa ouviu as dificuldades e os anseios enfrentados por elas.

De acordo com a pesquisa, 82,8% das mulheres entrevistadas relata já ter vivido, ou ainda vivenciar, preconceito de gênero dentro do seu ambiente de trabalho. Já no ambiente escolar, seja universidade ou cursos de tecnologia, 61,8% das respondentes afirmam ter vivido ou vivenciar preconceito de gênero. “É um cenário preocupante, que mostra o quanto ainda estamos longe de tornar a área de tecnologia um ambiente igualitário, afirma Paulo Exel, diretor da Yoctoo.

Entre as entrevistadas, 91% afirma que ainda existe preconceito dentro das empresas e que elas ainda estão engatinhando no quesito implementação de políticas de diversidade e inclusão dentro de suas estruturas. Outras 72%, afirmam que o ambiente familiar não costuma incentivar meninas a gostarem de brincadeiras ou mesmo carreiras ligadas à tecnologia. “Isso ajuda a explicar o motivo de ainda vermos poucas mulheres em cursos relacionados à tecnologia ou interessadas em seguir carreira na área”, comenta. Cerca de 64% das entrevistadas acreditam que ainda é muito baixo o número de mulheres ligadas à tecnologia que servem de inspiração e espelho para as novas gerações.

Quando perguntadas sobre as dificuldades que enfrentam enquanto mulheres atuantes na área, 42% das participantes afirmam que o maior desafio é ter de provar a todo o tempo que são competentes tecnicamente. Em seguida, contabilizando 40% das respostas, aparece o fato de não serem respeitadas e reconhecida por pares, superiores e subordinados do gênero masculino e até por outras mulheres. Felizmente, essa pesquisa também sinalizou que 71% das entrevistadas acreditam que os ambientes empresarias estão amadurecendo e se transformando para tornar a área de tecnologia mais inclusiva para as mulheres. No entanto, elas ainda enxergam essa mudança como algo lento e gradual.

Questionadas sobre o que é mais urgente ser feito para que mais mulheres atuem na área de tecnologia, as opiniões são diversas. Mais de 36% acredita que precisamos incentivar desde a infância o interesse das meninas pela tecnologia, 18% defende a equiparação salarial em todos os níveis, 13% aposta na transformação do machismo estrutural na sociedade, 12% gostaria que fossem promovidos mais debates nas escolas/universidades sobre esse tema. Já 8% argumenta que é urgente a criação de políticas empresariais de diversidade e apenas 3% concordam que deveriam ser criadas políticas de cota para mulheres em cursos de tecnologia. As demais divergem sobre as abordagens e os próximos passos.

A diversidade e inclusão de mulheres, para a Yoctoo, vai muito além do combate ao machismo na sociedade. Trata-se de trazer visões diferentes e abrangentes para o desenvolvimento do mercado de TI. “Cada vez mais, vemos executivos com olhares atentos para suas equipes de TI, que são majoritariamente masculinas. A diversidade de gênero é benéfica para o ambiente, não só por agregar em termos de pontos de vistas diferentes, mas também pelos frutos que se têm ao poder contar com novas abordagens e experiências”, acredita.

De acordo com Exel, quanto maior a diversidade de uma equipe, melhores são as discussões e a assertividade das entregas. “Nunca se colocou tanto em evidência a importância da ‘experiência do usuário’ e isso, consequentemente, ressalta a importância de termos cada vez mais equipes diversas, uma vez que é função dos criadores/implementadores das tecnologias compreender como é estar na pele de seus usuários, que na maior parte das vezes, transitam em ambos os gêneros (homem e mulher)”. A questão da diversidade de gênero e, de tantos outros aspectos, como idade, etnia, formações, não só é uma questão competitiva, mas também necessária para a sustentabilidade das marcas num novo contexto de mundo.






Yoctoo

5 dicas para conciliar a maternidade e a vida empresarial


Nesse mês de Março ,em que se reflete ainda mais sobre o papel das mulheres na sociedade, esse tema precisa também ser debatido

Divulgação


Com o advento da tecnologia no dia a dia, as profissões e as formas de trabalho vem mudando muito. Carreiras antes inexistentes como BI (Bussiness Inteligence), Gerente de SEO, Gamers profissionais, entre outras surgiram. Aumentou o número de pessoas que conseguem fazer home office , compartilhar coworkings e/ou trabalhar da cidade em que for melhor. Assim, a maneira da troca de forças de trabalho vêm mudando e de se acumular capital também.

Todavia, não são todas as áreas que conseguem implantar essas inovações. Ainda há ofícios em que é preciso a presença dos funcionários diariamente em um local, outros exigem uma vestimenta padrão, e por aí vai!
Diante dessas constatações, algumas empresas, principalmente as que ainda precisam seguir horários fixos, vêm implantando melhorias para os seus colaboradores. A fim de mantê-los e aperfeiçoá-los. Afinal é mais fácil treinar um funcionário do que contratar. Essa notícia é muito boa para nós, mulheres, e mães.

O Brasil é conhecido por não apoiar a conciliação entre maternidade e a vida profissional. "Enfrentei muito resistência por ser mulher, mãe de dois filhos, e querer entrar em 2007 no mundo do franchising. Um mercado em que as cadeiras de

CEO`s são majoritariamente ocupadas por homens. Mesmo com todas as dificuldades após esses 10 anos consegui consolidar a Minds Idiomas nas 5 regiões do país. Hoje a minha rede de franquias fatura mais de 70 milhões de reais e já são 70 escolas", comemora Leiza Oliveira, CEO da rede Minds English School.

Para ajudar você, mãe, e mulher, a conciliar a sua vida profissional\empreendedora com a criação dos seus filhos, veja 5 dicas para colocar em prática hoje elaborada pela Leiza Oliveira, CEO da Minds Idiomas:

  1. Pesquise sobre a empresa em que deseja trabalhar
Estando você, empregada ou não, leia sobre as companhias que valorizam as mulheres. Seja para cargos de chefia, benefícios para os filhos, e a possibilidade de fazer home office. Lembre-se que a sua qualidade de vida depende também do local em que pretende trabalhar.

  1. Se for começar um negócio: atente-se a quantidade de horas necessárias para operá-lo
Há muitas franquias\negócios que possibilitam uma renda extra, entretanto cuidado em "abraçar" muitas obrigações. Os seus filhos vão se tornar cidadãos melhores não pelo conforto que você oferece para eles e sim pelos ensinamentos\atenção diários. Se decidir empreender opte por um negócio estruturado e que valorize a maternidade. Na Minds temos condições adaptadas para franqueadas mães.

  1. Divida bem o seu tempo
Sei que esse conselho é um dos mais difíceis de seguir. Afinal, imprevistos acontecem e as crianças têm o seu ritmo. Porém, é possível incluir alguns hábitos. Como: acordar e dormir no mesmo horário, comer de forma saudável, e distribuir o tempo de lazer com as crianças. Faça uma planilha, pode ser em excel mesmo, para ter um norte de como está indo com essa mudança.

  1. Converse com o seu sócio e\ou gestor
O ideal é ter esse diálogo uma vez por semana. Fale sobre os seus objetivos profissionais, estabeleça as suas prioridades da semana, e se organize. Quando criamos uma direção e a enxergamos fica mais fácil cumprir com o combinado.

  1. Aprenda com os seus filhos
Precisamos desmistificar essa ideia de que as crianças prejudicam a vida profissional. Filhos nos ensinam a ter foco, resiliência e alegria. E seja qual for o seu negócio e\ou carreira todos precisam desses três itens para ter sucesso no dia a dia.




Leiza Oliveira - mãe de dois filhos, empreendedora, e faz a gestão de mais de 70 escolas de inglês da Minds Idiomas

Dia Internacional da Mulher: advogado tira dúvidas sobre aposentadoria para mulheres no Brasil



No dia 8 de março, é celebrado o Dia Internacional da Mulher como forma de reforçar a luta das mulheres por igualdade de direitos (em relação aos homens) e, portanto, melhores condições de vida e trabalho. No art. 5º da Constituição consta que: “homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações”, porém, na prática, existem diferenciações de gênero em diversas leis, entre elas a da concessão de benefícios da Previdência Social.

De acordo com Átila Abella, especialista em Direito Previdenciário e co-fundador do site Previdenciarista (https://previdenciarista.com/) – plataforma de conteúdo que auxilia a atualização do advogado previdenciário, a legislação atual oferece direitos como forma de compensação. “A regra atual entende que mulheres se aposentam mais cedo, pois ao longo da vida trabalham mais que os homens, se considerarmos as jornadas duplas e até triplas as quais são submetidas, como emprego remunerado, trabalhos domésticos e o cuidado com os filhos”, destaca.


Desigualdade de gênero

De acordo com a Síntese de Indicações Sociais – análise das condições de vida da população brasileira, divulgada pelo IBGE, as mulheres trabalham cerca de 5 horas a mais que os homens por semana. O estudo aponta ainda que homens ganham 30% a mais, uma vez que elas trabalham cerca de seis horas a menos por semana que  eles em sua ocupação remunerada.

Segundo dados do IBGE, em 2016 o rendimento médio de cada brasileiro foi de R$ 2.149. Quando é feito o recorte por gênero, o IBGE identifica que as mulheres receberam, na média, R$ 1.836. Já os homens tiveram rendimento de R$ 2.380. De acordo com a OIT (Organização Internacional do Trabalho), a participação dos homens na força de trabalho chega a 75%, enquanto que entre as mulheres a proporção é de 48,5%.

“Estes dados já são um grande indicativo de que mulheres sofrem mais com o fenômeno do desemprego e que também recebem ordenados menores. Diante deste quadro, a diferenciação nas regras previdenciárias ainda é uma medida necessária em um país em que mulheres não estão em pé de igualdade com os homens”, completa Abella.  


Reforma da Previdência para as mulheres

O recente projeto da Reforma da Previdência enviado pelo governo visa alterar as regras para obtenção da aposentadoria para as mulheres. A proposta prevê 62 anos de idade e mais de 20 anos de contribuição para concessão do benefício.

Para as trabalhadoras rurais a idade mínima da proposta é de 60 anos, mais 20 de contribuição. “O curioso é que a proposta iguala a idade mínima das mulheres com a dos homens nas aposentadorias rurais e também na aposentadoria de professora, mesmo ainda existindo diversas desigualdades de gênero”, ressalta o especialista.

“Além de conviver em um cenário de salários menores, mais dificuldade para encontrar emprego e a possibilidade de ter menos acesso à aposentadoria com a Reforma, as mulheres ainda convivem com o preconceito, assédios moral e sexual, que de tão comum atingem todas as classes sociais. Neste Dia Internacional da Mulher, vamos pensar menos em entregar flores e refletir sobre todos estes e outros problemas que elas enfrentam diariamente”, finaliza.


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